ESTĂTUAS PELO MUNDO...PARA PENSAR E REFLETIR
02/11/2007 -
PENSE!
UMA DAS MANEIRAS DE PARAR COM A VIOLĂNCIA NO MUNDO
Estocolmo, Salzburg - Suécia.
(Colaboração: Viana)
A IDADE DA RAZĂO
As crianças atingem aos 7 anos a idade da razĂŁo. Depois disso, começam a praticar toda espĂ©cie de loucuras, atĂ© o juĂzo final.
ORIGEM DA EXPRESSĂO - Pensar na morte da bezerra
EstĂĄ na BĂblia. Os hebreus sacrificavam bezerros em nome de Deus. Quando AbsalĂŁo, filho do rei David, sacrificou a Ășltima bezerra do rebanho, seu filho menor entristeceu. O garoto gostava tanto dela, que morreu de tristeza, pensando na morte da bezerra. A expressĂŁo passou a designar quem estĂĄ desnorteado, distraĂdo.
Fonte: O Guia dos Curiosos â LĂngua Portuguesa, de Marcelo Duarte (Cia. das Letras, 2003).
(Fonte: Almanaque Brasil - Edição 102)
SEGURANĂA PREOCUPA MUITO O PAĂS, DIZ ESTUDO
A segurança Ă© uma questĂŁo central no Brasil, e o brasileiro Ă© um dos povos que mais se preocupam com ela em comparação a populaçÔes de outros paĂses emergentes. A segurança nacional, a pessoal e a financeira sĂŁo questĂ”es que ocupam papel importante nas agendas pessoais no paĂs.
As informaçÔes sĂŁo resultado de pesquisa da consultoria ICR encomendada pela Unisys. O estudo foi realizado durante o mĂȘs de agosto, com mais de 13 mil pessoas em 14 paĂses, com o objetivo de ajudar empresas e instituiçÔes governamentais a compreender atitudes da população em relação a problemas ligados Ă segurança.
No Brasil, foram ouvidas 1.500 pessoas, com idade entre 18 e 60 anos, moradores das regiÔes metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza.
Segundo o estudo, em uma escala de 0 a 300, em que 0 representa "nenhuma preocupação", e 300, "preocupaçÔes extremas", o Brasil acumula 188 pontos. A Malåsia tem 174 pontos, e Cingapura, 172, por exemplo.
Cerca de 79% dos brasileiros se dizem "extremamente" ou "muito preocupados" com a segurança nacional. Outros 70% estĂŁo "muito preocupados" com o risco de ocorrĂȘncia de uma grave epidemia no paĂs; e 39% afirmam que tĂȘm preocupação extrema com sua segurança para caminhar ou dirigir nas grandes cidades.
QuestĂ”es ligadas Ă contemporaneidade tambĂ©m tĂȘm destaque na pesquisa. A começar pelo mundo digital -51% estĂŁo "extremamente" ou "muito preocupados" em fazer transaçÔes bancĂĄrias na internet. Roubo de identidade e o uso indevido de informaçÔes de cartĂ”es de crĂ©dito e dĂ©bito sĂŁo outros destaques na lista de inquietaçÔes nacionais.
AlĂ©m da ĂĄrea digital, a aviação civil Ă© um setor que aparece com destaque nas respostas. As companhias aĂ©reas e a infra-estrutura nacional sĂŁo alvo de preocupação no paĂs. As mulheres, particularmente, se preocupam mais que os homens. Cerca de 37% delas estĂŁo "extremamente preocupadas" com a segurança das viagens aĂ©reas, contra 29% dos homens.
Mercado Aberto - Guilherme Barros. Fonte: Folha de S.Paulo - 28/10/07.
CIĂNCIA E CONSCIĂNCIA
A declaração de Watson nos leva a ponderar que mesmo os mais brilhantes cientistas nem sempre conseguem escapar aos preconceitos.
O cientista James Watson, co-descobridor da estrutura do DNA e ganhador do Nobel de Medicina, afirmou recentemente ser "inerentemente pessimista em relação ao futuro da Ăfrica" porque "todas as nossas polĂticas sociais sĂŁo baseadas no fato de que a inteligĂȘncia deles Ă© igual Ă nossa, quando todos os testes dizem que nĂŁo Ă© bem assim".
Ainda que James Watson tenha procurado desmentir suas declaraçÔes, ele nĂŁo foi o primeiro cientista de renome a se equivocar sobre o carĂĄter hereditĂĄrio da inteligĂȘncia. O biologista austrĂaco Konrad Lorenz, Nobel de Medicina em 1973, havia aderido ao nazismo durante a
Segunda Guerra Mundial. O fĂsico americano William Shockley, laureado com o Nobel em 1956, usou sua notoriedade para sustentar teses sobre a desigualdade das raças, chegando a propor a criação de um banco de espermas de cientistas com vistas a fecundar mulheres dotadas com alto quociente intelectual (QI).
Tais evidĂȘncias nos levam a ponderar que mesmo os mais brilhantes cientistas nem sempre conseguem escapar aos preconceitos e outras crenças irracionais. NinguĂ©m pode viver enclausurado em seu laboratĂłrio, criando ao redor de si um mundo Ă parte. Sejamos cientistas, polĂticos, religiosos ou pessoas ordinĂĄrias, refletimos a sociedade em que vivemos e manifestamos, por vezes abertamente, os nossos preconceitos. ContribuĂmos dessa maneira para alimentar estereĂłtipos de toda sorte: os paulistas pensam somente no trabalho; os cariocas vivem na praia; os baianos sĂŁo lerdos e preguiçosos.
AfirmaçÔes racistas e tendenciosas, quando veiculadas por eminentes cientistas, se revestem de maior importùncia, mesmo que desprovidas de comprovação. Numa primeira instùncia, podem influenciar outros cientistas, condicionando opiniÔes e influenciando linhas de pesquisa.
Adicionalmente, por partirem de um meio em que se espera responsabilidade na formulação de hipĂłteses e rigor na comprovação de teses, acabam por ter um forte impacto na opiniĂŁo pĂșblica, criando a ilusĂŁo de que constituem verdades absolutas.
O incidente relatado pela Folha mostra a necessidade de dar maior espaço Ă formação cientĂfica humanista, em que a pesquisa multidisciplinar permite alargar o horizonte do conhecimento. Watson aprenderia assim que a pesquisa jamais Ă© neutra, pois nunca se realiza em uma torre de marfim, livre de qualquer determinação. Compreenderia que o trabalho cientĂfico Ă© conduzido por homens e mulheres que nĂŁo tĂȘm como fazer abstração de suas bagagens afetivas, sociais, histĂłricas e culturais.
NĂŁo se trata de negar que os genes estĂŁo ligados Ă nossa capacidade intelectual. O que se deve observar Ă© que nĂŁo existe um gene Ășnico, isoladamente relacionado Ă inteligĂȘncia, mas um grande nĂșmero de genes que interagem, de forma estreita e constante, com o meio socioeducativo e cultural. Trabalhando com o mĂ©todo cientĂfico de comprovação empĂrica dos fatos, Ă© possĂvel verificar que a inteligĂȘncia nĂŁo se restringe Ă capacidade especĂfica de um indivĂduo para resolver testes de QI, em geral inadequados para pessoas ou grupos vivendo fora do mundo ocidental.
Se relacionarmos o conceito de inteligĂȘncia Ă capacidade de adaptação a um meio ambiente inĂłspito, como o deserto do Saara, poderemos constatar que os ocidentais terĂŁo dificuldades, enquanto os tuaregues do deserto estarĂŁo em melhor situação, tendo em vista sua capacidade em se adaptar ao calor, assim como os inuits, que exibem grande maestria em buscar soluçÔes criativas para garantir sua sobrevivĂȘncia sob temperaturas extremamente baixas.
A ciĂȘncia sem consciĂȘncia foi a principal responsĂĄvel pela elaboração das teorias racistas durante cerca de trĂȘs sĂ©culos, durante os quais se justificou as açÔes do colonialismo, escravidĂŁo, apartheid e holocausto.
Felizmente, ciĂȘncia e racismo nĂŁo estĂŁo hoje inelutavelmente entrelaçados. A anĂĄlise do genoma humano confirma, ao mesmo tempo, a unicidade e diversidade da espĂ©cie humana. Os 6 bilhĂ”es de indivĂduos que povoam o planeta possuem o mesmo patrimĂŽnio genĂ©tico, com algumas Ănfimas variaçÔes quantitativas, tĂȘnues e extremamente complexas.
Do ponto de vista cultural, os grupos raciais resultam de uma idĂ©ia construĂda a partir de elementos que podem ser os traços fĂsicos, mas tambĂ©m os costumes sociais. O aspecto mais ou menos escuro da pele depende de um pigmento, sempre presente, mas em quantidade variĂĄvel no corpo humano. Do ponto de vista da genĂ©tica, seria ilusĂłrio pretender estabelecer limites ou fronteiras entre as raças. O cientista com consciĂȘncia sabe perfeitamente que somos todos humanos, demasiado humanos.
Jacques Edgard François D'Adesky, 58, graduado em ciĂȘncias econĂŽmicas pela Universidade CatĂłlica de Louvain (BĂ©lgica), doutor em antropologia social pela USP, Ă© pesquisador do Centro de Estudos das AmĂ©ricas da Universidade CĂąndido Mendes e coordenador do Programa Sul-Sul do Conselho Latino-Americano de CiĂȘncias Sociais. Ă natural de Ruanda (Ăfrica).
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/10/07.
A CONSCIĂNCIA DE SUA MISSĂO...
FreqĂŒentemente, eu me pergunto: "O que cada um de nĂłs estĂĄ fazendo neste planeta?"
Se a vida for somente tentar aproveitar o mĂĄximo possĂvel as horas e os minutos, esse filme Ă© bobo.
Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos.
Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem, basicamente, dois motivos: evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.
Todos os nossos bens, na verdade, nĂŁo sĂŁo nossos. Somos apenas as nossas almas. E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dĂĄ para nos aprimorarmos como pessoas.
Portanto, lembre-se sempre que os seus fracassos sĂŁo sempre os melhores professores e que Ă© nos momentos difĂceis que as pessoas precisam encontrar uma razĂŁo maior para continuar em frente. As nossas açÔes, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nĂłs pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentaçÔes, aos desùnimos, para continuar o caminho, é que nos torna pessoas especiais.
Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se bem fazem parte da vida, mas, não podem ser a razão de viver. Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutå, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anÎnimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro. O que move, então, essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, sem jamais desistir?
A resposta Ă© uma sĂł: a consciĂȘncia de sua missĂŁo nesta vida.
Quando vocĂȘ tem a consciĂȘncia de que, atravĂ©s do seu trabalho, estĂĄ realizando sua missĂŁo, vocĂȘ desenvolve uma força extra, capaz de levĂĄ-lo ao cume da montanha mais alta do planeta. Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existĂȘncia, pensando que acumular bens materiais Ă© o objetivo da vida.E quando chega no final do caminho percebe que o caixĂŁo nĂŁo tem gavetas e que sĂł vai poder levar daqui o bem que fez Ă s pessoas.
Se vocĂȘ tem estado angustiado sem motivo aparente, estĂĄ aĂ um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.
Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir. Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.
Roberto Shinyashiki (Colaboração: Cleide)
DOMINE SEUS APETITES
Em uma de suas famosas EpĂstolas aos CorĂntios, Paulo de Tarso afirmou que subjugava seu corpo, a fim de nĂŁo se tornar um rĂ©probo.
Essa lição é muito oportuna nos tempos atuais em que o corpo se converte na ocupação principal dos homens.
Não apenas exagerados cuidados com o corpo estão em voga, mas também uma ampla valorização de tudo o que é material.
NinguĂ©m em sĂŁ consciĂȘncia advogarĂĄ o descuido com a saĂșde e a sobrevivĂȘncia. O corpo fĂsico Ă© o instrumento do EspĂrito e deve ser bem tratado.
Como todo homem necessita comer, vestir-se e abrigar-se, Ă© natural e louvĂĄvel que com isso se ocupe.
CondenĂĄvel Ă© antes se tornar em um fardo para os semelhantes e viver de caridade, quando pode trabalhar.
Ademais, os cuidados materiais tĂȘm o condĂŁo de desenvolver e abrilhantar a inteligĂȘncia.
O mercado de trabalho apresenta constantes desafios, que testam o talento, a disciplina e a criatividade dos profissionais.
à bom e justo que um homem se dedique com disposição e vigor a providenciar boas condiçÔes de vida para si e para os seus.
à excelente que cuide de seu corpo, mantendo-o em boas condiçÔes e mesmo bonito.
Contudo, hĂĄ um limite que separa o cuidado da idolatria.
A finalidade da vida nĂŁo consiste em angariar coisas ou em ser belo.
Os bens materiais sĂŁo Ășteis, mas inevitavelmente perecerĂŁo.
Por mais formoso que seja um corpo, ele fatalmente fenecerĂĄ, com o passar dos anos.
Para alcançar o equilĂbrio, convĂ©m refletir sobre as palavras de Paulo de Tarso.
O ApĂłstolo dos Gentios afirmou ser necessĂĄrio subjugar o corpo, a fim de nĂŁo cair em erro.
Subjugar o corpo nĂŁo significa impor-lhe flagelos e sevĂcias.
Significa apenas mantĂȘ-lo em seu lugar, como simples instrumento de trabalho, e nĂŁo como senhor.
O mesmo pode ser afirmado de todos os recursos materiais, que, embora valiosos, sĂŁo apenas meios de atuação do EspĂrito.
O EspĂrito deve governar a matĂ©ria, ao invĂ©s de ser por ela governado.
Os prazeres materiais trazem encanto Ă vida terrena e nada tĂȘm de condenĂĄveis.
Mas nĂŁo constituem a razĂŁo do viver.
Os apetites materiais, porque nĂŁo trazem plenitude ao EspĂrito, tendem a sempre crescer de intensidade.
Quem se dedica a saciå-los sempre avança um pouco mais no terreno das sensaçÔes.
Entretanto, a decepção que aguarda o hedonista é coisa certa, quando de seu retorno à påtria espiritual.
Todo EspĂrito renasce para conquistar a redenção.
Aporta no plano terreno para amealhar virtudes e reparar antigos equĂvocos.
Deve utilizar os recursos que lhe vĂȘm Ă s mĂŁos para auxiliar o progresso.
Ao se entregar a todos os desfrutes, age com insensatez.
Sua conduta Ă© comparĂĄvel Ă de um faminto que, em vez de pĂŁo, comprasse perfume.
A fome de paz e redenção impulsiona o projeto reencarnatório.
O desperdĂcio dessa santa oportunidade faz o EspĂrito voltar desolado e arrependido ao seu ambiente de origem.
Conscientize-se dessa verdade e domine seus apetites materiais.
Desenvolva disciplina e torne-se o senhor de sua vida e de sua vontade.
Com esse agir, evitarå cruéis decepçÔes, quando de seu retorno à påtria espiritual.
Pense nisso.
Redação Momento Em Casa.
(Colaboração: Valéria)
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