CRIATIVIDADE NO AR!!!
25/07/2007 -
TURMAS DO FM
CRIATIVIDADE NO CAOS AĂREO
Ă preciso muita criatividade para conseguir voar pelo Brasil.
Confira a charge!
Fonte: Folha de S.Paulo - 26/07/2007.
"O Homem instruĂdo tem sempre riqueza em si mesmo." (Fedro)
DESPEDIDA DOS FORMANDOS - 1° SEMESTRE - BARREIRO 2007
Confira as fotos em
http://www.faculdademental.com.br/fotosEventos3.php?fea_id=70.
Boa sorte galera!
101 MANEIRAS DE TER UM ĂTIMO DIA NO TRABALHO
Livro ensina como garantir o bom humor com pequenas mudanças.
Qual é a fórmula para passar o dia todo de bom humor? Pequenas mudanças na forma de lidar com as situaçÔes é tudo que precisamos.
O livro "101 Maneiras de Ter um Ătimo Dia no Trabalho", da Publifolha, traz dicas para que os sete dias da semana sejam agradĂĄveis e ajuda na solução de problemas comuns no dia-a-dia da empresa.
InformaçÔes como aprender a dividir seu tempo, priorizar as tarefas mais importantes, motivar-se, relacionar-se com colegas de trabalho e cuidar da saĂșde estĂŁo separadas, por tĂłpicos, nas 101 pĂĄginas da publicação.
A autora, Stephanie Goddard Davidson, é mestre de programas de gestão empresarial e especialista em treinamento de comunicação e relaçÔes interpessoais. Presidente da Workforce Management Solutions e da Call Center Solutions, promove cursos de gestão empresarial e formação de funcionårios para empresas norte-americanas famosas, como MCI, BellSouth, Nextel e Rollins Protective Services. à também professora da American Management Association.
"101 Maneiras de Ter um Ătimo Dia no Trabalho"
Autor: Stephanie Goddard Davidson
Editora: Publifolha
PĂĄginas: 112
Quanto: R$ 14,90
Veja algumas sugestÔes para solucionar conflitos no trabalho:
Pense nos relacionamentos, nĂŁo nos horĂĄrios
Planeje o dia de hoje de acordo com seus relacionamento que sĂŁo mais importantes pra vocĂȘ, em vez de se prender a horĂĄrios e prazos. Tudo que se faz Ă© apenas um reflexo dos relacionamentos com os outros ou consigo mesmo. Seja capaz de reservar um tempo para desfrutar a companhia dos bons amigos.
Respire
Tome consciĂȘncia da sua respiração o dia inteiro. Quando perceber que se esqueceu disso, faça trĂȘs respiraçÔes lentas, profundas, suaves e retome o trabalho.
Inspire-se
Encontre uma frase que lhe dĂȘ inspiração e coloque-a em um lugar visĂvel em seu trabalho. Melhor ainda, escolha uma pessoa que seja um exemplo na sua ĂĄrea e procure saber como ela tem sucesso.
Supere os obstĂĄculos
Se vocĂȘ tem algum problema com um funcionĂĄrio, colega ou chefe, dĂȘ o primeiro passo para resolvĂȘ-lo. Ser bem-sucedido Ă© ter boas relaçÔes. O resultado do trabalho tem relação direta com esse princĂpio. Qualquer esforço que vocĂȘ fizer para melhorar a relação serĂĄ lembrado, mesmo que nĂŁo pareça Ă primeira vista.
Pergunte antes
Quando vocĂȘ achar que deve fazer uma crĂtica construtiva a alguĂ©m (e isso acontecerĂĄ mesmo que vocĂȘ nĂŁo seja chefe), lembre-se de, em primeiro lugar, pedir a opiniĂŁo da pessoa sobre o assunto. O passo seguinte Ă© mostrar em que a opiniĂŁo de ambos coincide. SĂł depois dĂȘ uma ou duas sugestĂ”es (se tiver) que nĂŁo foram mencionadas pela outra pessoa. E lembre-se de compensar as crĂticas construtivas com elogios.
Nada de coincidĂȘncia
Na prĂłxima vez que vocĂȘ se sentir sem motivação, abra este livro em qualquer pĂĄgina. Ă bem provĂĄvel que vocĂȘ se veja lendo as palavras certas para o momento.
Fonte: Folha Online - 25/07/2007.
SOCIEDADE ITERATIVA
Ao subir o Corcovado para fotografar o Rio de Janeiro, Marc Ferrez levava uma cĂąmera de 35 quilos e, como filme, pesadĂssimas chapas de vidro. Assim era a fotografia no fim do sĂ©culo XIX. Para nĂŁo cansar o lombo, era preciso acertar da primeira vez. George Eastman inventou o filme de rolo. Mas, para trocar o filme, a cĂąmera tinha de voltar para a fĂĄbrica. Com o filme de 35 milĂmetros, para obter um bom retrato, um fotĂłgrafo profissional tira 100 ou 200 fotos. Na digital, o custo de apertar o obturador caiu a zero. Ferrez tinha de pensar muito antes de bater uma foto. Hoje, fotografa-se com furor, na esperança de que alguma foto preste. No cinema se deu algo parecido. A filmagem era uma operação cara. Mas o vĂdeo Ă© regravĂĄvel e no digital Ă© grande a tentação de gravar horas a fio, para aproveitar minutos.
No teatro, sĂŁo necessĂĄrios muito ensaio e forte rigor para a representação sair fluida todas as noites. No cinema, filma-se a cena vĂĄrias vezes, atĂ© que ela fique boa. Por tentativa e erro, acerta-se. Por isso, hĂĄ cada vez mais cinema, em comparação com o teatro. A mĂșsica ao vivo perde espaço para as gravaçÔes, nas quais a peça Ă© tocada no estĂșdio repetidas vezes. A melhor versĂŁo serĂĄ para sempre congelada no disco (se preciso, a eletrĂŽnica conserta a desafinação). SubstituĂmos pela iteração (ou seja, pela ação reiterada de tentativa e erro) uma busca rigorosa e reflexiva da solução tĂ©cnica ou estĂ©tica. Tentamos atĂ© acertar. NĂŁo pensamos muito, vamos fazendo profusamente, na esperança de topar com alguma coisa boa. Ă a "arte lotĂ©rica".
A prova de escolha mĂșltipla, um avanço precioso, contrabandeia um elemento de tentativa e erro no processo de resposta. Se a alternativa B nĂŁo pode ser correta, Ă© eliminada. Abandonando as respostas claramente erradas, tenta-se a sorte nas outras. NĂŁo bastasse isso, hĂĄ computadores que corrigem provas de redação quase tĂŁo bem quanto humanos. O que Ă© mais incrĂvel: dĂŁo notas sem entender o texto!
A sociĂłloga Sherry Turkle mostra como os jovens transformam um jogo de computador em um processo de tentativa e erro que ignora completamente o conteĂșdo educativo. O jovem nĂŁo lĂȘ as instruçÔes, nĂŁo sabe e nĂŁo quer saber do princĂpio que estĂĄ sendo ensinado. Ele Ă© um perito em experimentar soluçÔes em alta velocidade, atĂ© que chegue Ă resposta certa (pouco importa o que significa). Das liçÔes que eram para ser aprendidas com o jogo, ele passou longe. No fundo, ele imita o computador na forma como este resolve muitos problemas: por tentativa e erro, sem entender nada. De fato, Ă© assim que o computador lida com algumas equaçÔes complicadas: tenta soluçÔes em alta velocidade, atĂ© acertar. O emprego do computador na pesquisa mudou a maneira de explorar o mundo. Em vez de quebrarem a cabeça teorizando, alguns cientistas enfiam nele uma montanha de dados, buscando correlaçÔes entre as variĂĄveis. Partem do nada. NĂŁo tĂȘm teorias nem hipĂłteses. As correlaçÔes encontradas no processamento daqueles dados serĂŁo interpretadas mais adiante. Ă a ciĂȘncia iterativa.
A propaganda convencional dirige seu apelo aos pĂșblicos mais apropriados. A internet permite o spam sem destinatĂĄrio certo, que vale a pena por ser quase grĂĄtis. A medicina clĂĄssica valorizava o "olho clĂnico" e a apalpação pelos mĂ©dicos, que sĂŁo capazes de examinar o paciente e dar o diagnĂłstico certeiro. Hoje, muitos mĂ©dicos começam encomendando ao paciente dezenas de exames, para ver o que aparece. AtĂ© os casamentos sĂŁo iterativos. Casa-se para experimentar. Se nĂŁo der certo, tenta-se novamente. Sempre houve busca iterativa e nem tudo hoje em nossa sociedade Ă© feito por esse mĂ©todo (e bendito seja o computador em que escrevo!). Mas os avanços tecnolĂłgicos e o espĂrito dos tempos tiveram como efeito aumentar a busca de soluçÔes por esse caminho, substituindo-se o foco, o raciocĂnio, a concentração e a elaboração intelectual.
Avanço ou retrocesso? DifĂcil dizer. Cresceu imensamente o nĂșmero de problemas com que nos defrontamos. Por que nĂŁo proceder por tentativa e erro, usando o apoio da tecnologia? Ă mais mecĂąnico e tem exigĂȘncias intelectuais muito menores. SobrarĂĄ mais tempo para lidar com os problemas rombudos? SobreviverĂĄ a beleza do intelecto compondo suas fascinantes partituras? Quem sou eu para responder.
Clåudio de Moura Castro. Fonte: Veja - Edição 2.018.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php