CRIATIVIDADE NO MARKETING CIV
15/01/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES CIV (TĂXI COLETIVO)
English: http://www.taxi.to/
Vai para Nova York ou Londres nas fĂ©rias? Passe antes no site http://www.taxi.to/. Nele vocĂȘ tem acesso a um serviço de compartilhamento de tĂĄxi, criado pela companhia aĂ©rea american Virgin. Tudo o que vocĂȘ precisa fazer Ă© informar os dados do seu voo e o local para onde pretende ir com o tĂĄxi - e a Virgin se encarrega de encontrar alguĂ©m que farĂĄ um itinerĂĄrio parecido no mesmo horĂĄrio. O serviço faz a conexĂŁo e envia os dados aos possĂveis companheiros de tĂĄxi. Se ambos toparem a dupla, Ă© sĂł se encontrar em um local marcado no aeroporto. Dessa forma, a corrida sai mais barata - e o ambiente agradece.
Fonte: Super Interessante - Edição 274.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
MARKETING PESSOAL = SUCESSO PROFISSIONAL
Por Adm. Marizete Furbino
"Aparentar ter competĂȘncia Ă© tĂŁo importante quanto a prĂłpria competĂȘncia".
(Chuck Lieppe-PublicitĂĄrio)
Importante perceber que quando se faz o marketing pessoal, obtĂȘm-se como resultado o sucesso profissional. Pensando assim, sua imagem pessoal deve ser tratada com muito cuidado, pois a mesma vale ouro.
Releva notar que as pessoas deixam as suas marcas onde quer que estejam e sĂŁo lembradas de forma positiva e/ou negativa conforme a vivĂȘncia deixada. Podemos dizer que, de forma negativa, sĂŁo lembradas pelo seu pessimismo diante da vida, atitudes de promiscuidade, mediocridade, maldade, fingimento, egoĂsmo e individualidade, pela visĂvel inveja, pela maneira rude de tratar com as pessoas, pela miserĂĄvel desonestidade e pelas famosas âfofocasâ destacando-se por ser um âĂĄsâ nessa triste âhabilidadeâ, etc.
Por outro lado, sĂŁo lembradas de forma positiva quando assumem uma postura diferenciada da vida, tais como a maneira otimista de encarar a vida, de se relacionar com os demais, por sua simpatia, educação e gentileza ao tratar com as pessoas, por preocupar e cuidar da aparĂȘncia, por ser um bom ouvinte, pelo seu equilĂbrio emocional, por estar sempre atencioso, solidĂĄrio, companheiro, receptivo e aberto Ă s pessoas, por gostar de fato do que se faz e entregar-se de corpo e alma ao trabalho, pela sua honestidade, sinceridade e transparĂȘncia, etc.
Por essa razĂŁo, torna-se importante ressaltar que as caracterĂsticas acima citadas estĂŁo atreladas ao seu carĂĄter e que ninguĂ©m consegue atuar como um ator por muito tempo; um dia a mĂĄscara irĂĄ cair, e quando cair, sua reputação profissional jĂĄ terĂĄ ido para o ralo, comprometendo assim toda sua imagem profissional perante o mercado. Em contrapartida, a boa notĂcia Ă© que podemos mudar, bastando apenas o querer. ConvĂ©m ressaltar que psicopatas nĂŁo mudam, mas tĂŁo somente se adaptam temporariamente a uma situação adversa para posteriormente voltarem Ă s suas caracterĂsticas habituais. Estima-se que 4% da população Ă© de pessoas com as caracterĂsticas de personalidade anti-social (popularmente chamados de psicopatas). Felizmente apenas uma pequena parcela deles se transforma nos assassinos em sĂ©rie (os serial killers). As pessoas com perfil de psicopata estĂŁo espalhadas em todos os nĂveis e esferas da sociedade, tais como no trabalho, na famĂlia, nas relaçÔes sociais, etc.
Frisa-se que, em meio Ă era selvagem da competição, o profissional deve ficar sempre atento Ă construção de sua marca, razĂŁo pela qual deve ficar âantenadoâ e vigilante quanto Ă s suas atitudes e comportamentos, bem como quanto ao seu visual; portanto, o profissional deve nĂŁo somente preocupar-se com sua entonação de voz, sua maneira de falar, sua forma de agir e conduzir os fatos, de andar e de se assentar, reeducando sempre que possĂvel em prol da melhoria contĂnua, mas deverĂĄ tambĂ©m ter bom senso e sabedoria de adequar seu traje ao conteĂșdo do cargo. Igualmente deve ter particular esmero quanto ao ambiente em que se encontra, tendo o cuidado para nĂŁo descuidar de sua aparĂȘncia, mas tendo cautela para nĂŁo cometer exageros, pois em se tratando de marketing pessoal sua aparĂȘncia conta e muito.
Assim sendo, todo e qualquer profissional deve fazer uma auto-anålise quanto aos seus comportamentos, atitudes e conhecimentos, procurando transformar seus pontos negativos em positivos, fazendo das ameaças oportunidades e, assim, melhorando, desenvolvendo e crescendo cada vez mais, alcançando desta forma um novo posicionamento no mercado através do marketing.
Em adição, Ă© importante lembrar que devemos cuidar de nosso networking, pois, nossa rede de relacionamentos Ă© de suma importĂąncia em nossa vida profissional. Devemos nos esforçar para manter o interesse em conquistar mais e mais pessoas, sendo que isso deve fazer parte de nossa rotina. Por conseqĂŒĂȘncia, o profissional deve sempre dar um jeito de ser lembrado, enviando e-mails, telefonando, freqĂŒentando feiras, congressos, coquetĂ©is e outros eventos, de forma a nĂŁo somente manter, mas a ampliar sua rede de relacionamentos.
Desta forma, assim como as empresas se preocupam em destacar-se no mercado através do marketing, torna-se de fundamental importùncia que o profissional tenha uma incessante preocupação relacionada ao seu marketing pessoal. Considera-se decisivo que ele tenha toda sabedoria e cautela ao se expor no mercado, estando sempre atento ao seu estilo, elaborando um bom plano e traçando estratégias para se tornar conhecido neste mercado global. Com essa prudente estratégia ele permite que o mercado conheça suas habilidades, conhecimentos e talentos, para assim destacar-se e fazer o diferencial em sua carreira, e desta forma alcançar o seu tão sonhado alvo.
Ante o exposto, Ă© de suma importĂąncia perceber que hoje temos uma grande aliada â a internet â que Ă© nossa grande parceira, Ă medida que permite que o profissional divulgue o seu trabalho e torne nĂŁo somente conhecido em todo o mundo, mas amplie seu networking utilizando seus contatos para fazer grandes negĂłcios, mostrando suas qualidades. A internet permite ainda mostrar o que vocĂȘ sabe fazer de melhor, contribuindo desta forma para que se faça nĂŁo somente a divulgação de sua imagem, mas a consolidação de sua marca, neste mercado altamente competitivo e globalizado.
Finalmente concluĂmos que, em meio Ă era globalizada onde impera tamanha competitividade, nĂŁo Ă© suficiente saber fazer, Ă© preciso aparecer, sobretudo com estilo.
02/08/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
"PENSE NO HAITI, REZE PELO HAITI..."
JĂĄ lĂĄ se vĂŁo quase 17 anos que Caetano Veloso e Gilberto Gil comemoraram, com um belĂssimo disco ("TropicĂĄlia 2"), os 25 anos da TropicĂĄlia, movimento artĂstico integrado por eles e por gente do calibre de RogĂ©rio Duprat, Torquato Neto, Os Mutantes, JosĂ© Carlos Capinan e o grande Tom ZĂ©.
O CD "TropicĂĄlia 2" Ă© aberto pela antolĂłgica "Haiti", melodia de Caetano Veloso e Gilberto Gil, com letra (sĂł) de Caetano Veloso, em cujos versos, quase premonitĂłrios, hĂĄ esta passagem: "Pense no Haiti / Reze pelo Haiti". A sequĂȘncia Ă© bem conhecida: "O Haiti Ă© aqui / O Haiti nĂŁo Ă© aqui". Em tempos de multidisciplinaridade e interdisciplinaridade, sugeridas pelo MEC nos seus "ParĂąmetros Curriculares Nacionais", e -lamentavelmente- em tempos de mais um episĂłdio da interminĂĄvel agonia haitiana, convĂ©m tentar entender o que diz a pungente, real e atual letra de Caetano.
Transcrevo um trecho do que escrevi neste espaço hĂĄ algum tempo: "O Haiti foi a primeira nação negra das AmĂ©ricas e chegou a ter importante papel no cenĂĄrio econĂŽmico internacional, como grande produtor de açĂșcar. Depois de idas e vindas em embates com a metrĂłpole (França), da independĂȘncia, de drĂĄsticas mudanças na cadeia produtiva, da invasĂŁo (no sĂ©culo 20) por fuzileiros navais americanos, o paĂs chegou Ă sanguinĂĄria ditadura Doc (Papa Doc e Baby Doc) e Ă condição de mais pobre paĂs das AmĂ©ricas".
Quando Caetano diz "O Haiti Ă© aqui / O Haiti nĂŁo Ă© aqui", refere-se ao fato de que, em muita coisa, o Brasil e o Haiti sĂŁo (des)semelhantes. Refere-se tambĂ©m ao fato de que, pelas semelhanças (histĂłrica, Ă©tnica, econĂŽmica, sobretudo quando se trata de alguns estratos da sociedade brasileira, do resultado da monocultura do açĂșcar etc.), certa parcela do Brasil pode, sim, ter o mesmo destino do Haiti (se Ă© que jĂĄ nĂŁo o tinha ou tem), daĂ o pedido para que pensemos no Haiti e rezemos por ele, o que, ao fim e ao cabo, implica pedir que se pense nesse estrato do Brasil e se reze por ele.
Alguns leitores e amigos Ă s vezes me dizem que levanto demais a bola de Caetano Veloso. Levanto pouco, creio -muito menos do que ele merece. NĂŁo lhe parece digno de louvor que um artista da estatura dele leve Ă mĂșsica popular e, consequentemente, a uma significativa parcela da população temas tĂŁo insĂłlitos quĂŁo interessantes como o da relação histĂłrica do Brasil com o Haiti?
Aproveito para lembrar que, alĂ©m de ensinar histĂłria, a letra de Caetano ensina portuguĂȘs formal, culto. Em pelo menos duas passagens hĂĄ bons exemplos de simetria no uso dos tempos verbais. Um deles Ă© este: "E na TV se vocĂȘ vir um deputado / Em pĂąnico mal dissimulado / Diante de qualquer, mas qualquer mesmo / Qualquer qualquer / Plano de educação que pareça fĂĄcil / Que pareça fĂĄcil e rĂĄpido / E vĂĄ representar uma ameaça de democratização / Do ensino de primeiro grau...".
As formas "pareça" e "vå", que são paralelas, são do presente do subjuntivo, modalidade adequada à intenção do autor de deixar claro que os atributos expressos pelas passagens integradas pelas formas verbais destacadas se referem a algo hipotético (no caso, o tal plano de educação, qualquer que seja esse plano).
Em outra passagem da letra, encontram-se estes versos: "E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital / E o venerĂĄvel cardeal disser que vĂȘ tanto espĂrito no feto / E nenhum no marginal...". As formas verbais "defender" e "disser", que tambĂ©m sĂŁo paralelas, estĂŁo no futuro do subjuntivo, tempo imposto pela conjunção condicional "se", explĂcita em "E se esse mesmo deputado defender..." e implĂcita em "E (se) o venerĂĄvel cardeal disser...".
Pense no Haiti, reze pelo Haiti. O Haiti Ă© aqui, o Haiti nĂŁo Ă©... Ă isso.
Pasquale Cipro Neto (http://www.professorpasquale.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/01/10.
PROFESSORA PASQUALINA
LITERATURA - 120 ANOS DE OSWALD DE ANDRADE NO UOL
O portal UOL lançou o site www.antropofagia.com.br, que celebra os 120 anos do escritor paulista Oswald de Andrade. O site integra o projeto interneTOTEM, criado pela poeta e compositora Beatriz Azevedo.
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/01/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php