SERĂ QUE DĂ PARA FALAR???
21/05/2007 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
VOCĂ TERIA CORAGEM DE FALAR? Veja foto!
PARA SE CAMINHAR NO CĂU. Passarela de vidro sobre um dos penhascos mais altos do Grand Canyon, nos EUA. DĂĄ um friozinho na barriga sĂł de escrever... Quem gosta da sensação de estar suspenso no ar pode se preparar. Uma ponte com paredes e chĂŁo de vidro, em formato de U (ou ferradura), para que os visitantes passeiem pelo cĂ©u do Grand Canyon West, no Arizona, Estados Unidos, e admirem uma paisagem que era privilĂ©gio exclusivo das ĂĄguias. A atração batizada de Skywalk (caminhada no cĂ©u, em tradução literal) suspensa a 1.219 m acima do rio Colorado, 3 m de largura, 21 m de comprimento e um parapeito de 1,5 m de altura. Ou seja, uma passarela amarrada Ă rocha por duas ancoragens gigantes que entram 12m na parede do Canyon.
(Colaboração: Tadeu)
"Prezados. E o tal de o diĂĄrio Oficial, inventado pela Marlene Catarina ou seja a Rainha de AvelĂŁ?". FM: Estamos investigando junto Ă galera de Mestrado.
"A Marlene, criou um DiĂĄrio Oficial para a turma de Mestrado, tipo o que existe na UFMG, sendo que a faculdade nĂŁo Ă© um autarquia, como DiĂĄrio Oficial.". FM: Continuamos investigando esse tema...
"Ei queridos...o que estĂŁo programando para esse mĂȘs de Julho? Tem festinha com muita canjica??? Abraços". FM: Favor aguardar por novidades.
"Deus nĂŁo pode dar um anjo para cada pessoa, por isso deu a cada um uma mĂŁe....MĂŁe: anjo!!! MĂŁe: ser sem limites!!! MĂŁe: musa inspiradora!!! MĂŁe: amor incondicional!!! MĂŁe: mĂŁe........". FM: Mensagem muito criativa.
"VocĂȘ diz que ...usar o Ebit nĂŁo era suficiente entĂŁo o pessoal acrescentou depreciação no indicador para avaliar melhor a empresa... Leia um pouco sobre Business Balanced Scorecard (BBS ou BSC) e veja o que sĂŁo indicadores". FM: VocĂȘ poderia explicar melhor o sentido da sua mensagem? Valeu!
TROCA DE E-MAILS ENTRE MARMANJOS NA SEXTA-FEIRA PASSADA (UNS FORMANDOS, ALGUNS FORMADOS E OUTROS EM FORMAĂĂO):
E tudo começou assim...
"Caros colegas, bom dia!!! Encontro marcado no kiwi hoje, para começarmos o final de semana bem. Abraços"
"Por esse e-mail e outros Ă© que o Brasil nĂŁo cresce. Um dia as semanas terĂŁo apenas segundas-feiras, cambada de gente mole!"
"Oh quem fala!"
"O Brasil nĂŁo cresce porque temos uma cambada de ladrĂ”es e fdp no congresso e como somos mortais e trabalhadores, temos que tomar uma Gelada. AliĂĄs, poderiamos sugerir uma ONG para acompanhar passo a passo destes canalhas e divulgar diariamente na mĂdia."
"Exatamente. Trabalhamos o dia todo, e muito, de segunda a sexta, e na sexta a noite bebemos e encontramos os amigos para falar bobagem e fugirmos dos bandidos de terno. Hoje a gente nĂŁo precisa conversar sobre o Papa, religiĂŁo,...... Vamos discutir no Kiwi o tema sugerido por vocĂȘ, "O porque o Brasil nĂŁo cresce?" tenho certeza que serĂĄ muito produtivo."
"Ă de grande interesse meu como de todos os cidadĂŁos brasileiros que o Brasil cresça, mas como jĂĄ foi dito, com cerveja ou sem cerveja, os p.... lĂĄ de BrasĂlia estĂŁo no wisck (ops!) todos os dias. Por que nĂłs nĂŁo podemos terminar a semana e começar o final dela, com um brinde de mais uma semana conquistada? Avante, Kiwi apĂłs as 18:00"
"Cachaceiros. Em vez de ficarem enchendo a cara num buteco porque vcs nĂŁo fazem alguma coisa mais Ăștil para a humanidade? JĂĄ pensaram em rezar um pouco? Visitar e ajudarem alguma obra de caridade? Pensem nisto!!!!"
"O Brasil nĂŁo cresce mais por falta de viagra para atender a demanda"
"Pensem bem" E os impostos que pagamos para ficarmos no buteco? VocĂȘs acham que o socialismo brasileiro Ă© com o dinheiro de quem? Cada copo de cerveja Ă© um menino que ganha uma bolsa escola, cada garrafa de cachaça Ă© outro que ganha uma cesta bĂĄsica,......... A gasolina que gastamos para ir no buteco, com o imposto dela enchemos os cofres do governo, podem ter certeza que fazemos muito para o paĂs e a humanidade. E estou rezando para chegar a noite para ajudar os necessitados. Vamos doar roupas, boa campanha para o Faculdade Mental, porque quem estĂĄ na rua deve estar sentido um frio violento."
"Como sou casado, pratico minha boa ação todos os dias."
"CAMBUTA DE FIADAPADA A TOA"
"Vamos ao trabalho, vamos ao trabalho e sĂł hĂĄ uma maneira de fazĂȘ-lo, direito, bem feito, se nĂŁo, Ă© melhor nem começar..."
"Acho que estão de bom tamanho todos os comentårios. Até mais tarde!!!" (O mais sensato de todos...)
Resumo do nosso assunto do dia
Um prefeito queria construir uma ponte e chamou trĂȘs engenheiros, um alemĂŁo, um americano e um brasileiro:
- Faço por US$ 3 milhÔes - disse o alemão :
- Um pela mĂŁo-de-obra,
- Um pelo material e
- Um para meu lucro.
- Faço por US$ 6 milhÔes - propÎs o americano :
- Dois pela mĂŁo-de-obra,
- Dois pelo material e
- Dois para mim.
- Mas o serviço é de primeira.
- Faço por US$ 9 milhÔes - disse o brasileiro.
- Nove ?!? - espantou-se o prefeito: - Ă demais !!! Por quĂȘ ?!?
- TrĂȘs para mim,
- TrĂȘs para vocĂȘ,
- E trĂȘs para o alemĂŁo fazer a obra...
- Feito !!!
"AlĂŽ pessoal. Recebi uma mensagem muito interessante sobre Educação no nosso paĂs e repasso Ă vocĂȘs". FM: Valeu! Disponibilizado abaixo.
A EDUCAĂĂO POSSĂVEL
Educação Ă© algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informaçÔes sobre o mundo (com criança tambĂ©m se conversa!), noçÔes de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida pĂșblica, nem sempre um espetĂĄculo muito edificante, na qual vemos polĂticos concedendo-se um bom aumento em cima dos seus jĂĄ polpudos ganhos, enquanto professores recebem salĂĄrios escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo propaganda de bebida num momento em que mĂ©dicos, pais e responsĂĄveis lutam com a dependĂȘncia quĂmica de milhares de jovens. Quem Ă© pĂșblico, mesmo que nĂŁo queira, Ă© modelo: artistas, lĂderes, autoridades. NĂŁo precisa ser hipĂłcrita nem bancar o santarrĂŁo, mas precisa ter consciĂȘncia de que seus atos repercutem, e muito.
Estamos tristemente carentes de bons modelos, e o sucesso da visita do papa também fala disso: além do fator religião, milhares foram em busca de uma figura paternal admiråvel, que lhes desse esperança de que retidão, dignidade, incorruptibilidade, ainda existem.
Mas vamos Ă educação nas escolas: o que Ă© educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantĂ©m um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos tĂȘm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
Ă bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inĂșteis que se nos apresentam. NĂŁo sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus mĂ©todos, sua autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chĂŁo furados e livros aos frangalhos. Estudar nĂŁo Ă© brincar, Ă© trabalho. Para brincar temos o pĂĄtio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciĂȘncia de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar, ler, escrever e falar bem (nĂŁo dĂĄ para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento, Ă© um objetivo fantĂĄstico. As outras matĂ©rias, incluindo as artĂsticas, sĂł terĂŁo valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso tĂ©cnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar. Mas nĂŁo adianta saber histĂłria ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa, nem falar vĂĄrios idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, nĂŁo conseguimos nem nos colocar como indivĂduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso prĂłprio benefĂcio, realizando todas as coisas que constituem o termo tĂŁo em voga e tĂŁo mal aplicado: "cidadania".
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos dois primeiros. Ou tudo acabarå no que vemos: universitårios que não sabem ler e compreender um texto simples, muito menos escrever de forma coerente. Universitårios, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.
Sou de uma famĂlia de professores universitĂĄrios. Fui por dez anos titular de lingĂŒĂstica em uma faculdade particular. Meu desgosto pela profissĂŁo â que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos â deveu-se em parte Ă minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatĂssimas e inĂłcuas reuniĂ”es de departamento, o caderno de chamada, o currĂculo, as notas...) e em parte ao desalento. JĂĄ nos anos 70 recebĂamos na universidade jovens que mal conseguiam articular frases coerentes, muito menos escrevĂȘ-las. Jovens que nĂŁo sabiam raciocinar nem argumentar, portanto incapazes de assimilar e discutir teorias. NĂŁo tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns com sacrifĂcio, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos polĂticos, depende dos governos. Depende de cada um de nĂłs, que os escolhemos e sustentamos.
Lya Luft - Fonte: Veja - Edição 2009.
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