TURMAS VIRAIS
25/09/2013 -
TURMAS DO FM
CRĂTICA INTERNET: LIVRO CRITICA TOLERĂNCIA COM O ĂDIO E AS AGRESSĂES NA INTERNET
English:
http://www.ft.com/intl/cms/s/2/b9d8733c-0a42-11e3-9cec-00144feabdc0.html#axzz2fdSSEZDy
Anti-Defamation League â
http://www.adl.org/
Facebook.com/anti.defamation
Palgrave Macmillan â
http://www.palgrave.com/
https://www.facebook.com/PalgraveMacmillan
Para autores, liberdade de expressĂŁo deve ser limitada para conter ataques.
O Twitter e o Facebook se tornaram ĂĄrbitros das tendĂȘncias culturais. O poder das multidĂ”es pode conferir grandeza a uma causa passageira. Da mesma forma, uma multidĂŁo --ou algumas poucas pessoas-- pode tomar o controle, despejando um dilĂșvio de linguagem abusiva na esfera pĂșblica.
As duas redes sociais recentemente se viram prejudicadas por esse Ășltimo fenĂŽmeno, o que as forçou a alterar o equilĂbrio entre as normas cujo objetivo Ă© limitar abusos e a liberdade de expressĂŁo que tanto prezam.
Seguidas ameaças de estupro a uma ativista britĂąnica do feminismo e a indignação causada forçaram o Twitter a revisar suas normas quanto ao uso de linguagem abusiva, no mĂȘs passado.
O papel das companhias de tecnologia em determinar os limites da liberdade de expressĂŁo Ă© o tema de "Viral Hate: Containing its Spread on the Internet" ("Ădio Viral: Contendo sua DispersĂŁo na Internet"), de Abraham Foxman e Christopher Wolf.
Membros da Anti-Defamation League (ADL, da sigla em inglĂȘs para Liga Contra a Difamação), organização que combate o antissemitismo, os autores tĂȘm uma posição clara: sites neonazistas e pĂĄginas de Facebook que postam conteĂșdo intolerante nĂŁo deveriam ter lugar na internet.
Os autores descrevem as ferramentas que os proponentes da retĂłrica do Ăłdio empregam para disseminar suas mensagens.
Elas incluem sites "mascarados" como o martinlutherking.org, um site bem classificado nos resultados de buscas do Google mas cujo objetivo Ă© insultar o lĂder dos direitos civis que lhe empresta o nome, e o KZ Manager, um videogame que coloca o jogador no comando de um campo de concentração.
Os dois alegam que a amplificação desse tipo de discurso online resulta em atos de violĂȘncia fĂsica. Quanto a isso, eles enfrentam dificuldades para apresentar argumentos sĂłlidos, e dependem da correlação entre um site que promove o poder branco e incentiva ataques racistas em Massachusetts.
No entanto, recentes incidentes nos quais indivĂduos foram ameaçados ou assediados on-line --como o de um estudante americano que se matou depois que um colega de apartamento gravou imagens dele em um encontro com um homem e postou no Twitter, ou o da menina britĂąnica de 14 anos que cometeu suicĂdio depois de ser insultada no site de perguntas e respostas Ask.fm-- criam uma necessidade clara de tratar do tema.
LEGISLAĂĂO
Ainda que as leis estejam evoluindo para abordar de casos de bullying virtual, os autores reconhecem que as leis genĂ©ricas de repressĂŁo Ă retĂłrica de Ăłdio on-line ainda sĂŁo imperfeitas. A distinção entre essas medidas e a censura a visĂ”es polĂticas dissidentes Ă© precĂĄria.
A maioria das empresas que hospedam a retĂłrica de Ăłdio em discussĂŁo tem sede nos Estados Unidos, onde a liberdade de expressĂŁo conta com poderosas defesas, e as normas internas das empresas de hospedagem tendem a espelhar esse regime.
Foxman e Wolf propĂ”em a criação de um lobby coordenado para prevenir a expansĂŁo da retĂłrica do Ăłdio on-line, respeitando ao mesmo tempo os princĂpios da liberdade de expressĂŁo.
A ADL, em companhia de outras organizaçÔes dos direitos civis, dialoga com executivos do vale do SilĂcio. Pressionou o Google a remover sites de visĂ”es fanĂĄticas das posiçÔes de destaque emsuas busca, por exemplo.
Também defendem o contra-ataque dos cidadãos. Um grupo de mulheres do Reino Unido utilizou essa estratégia em uma campanha no Facebook, enviando cópias de fotos sexistas postadas no site a empresas cuja publicidade aparecia ao lado delas, o que atinge a rede social em seu faturamento.
O livro muitas vezes tem o tom de uma carta apaixonada a potenciais doadores da ADL. Mesmo assim, Ă© uma obra abrangente e acessĂvel sobre como os males sociais --e as formas de combatĂȘ-los-- estĂŁo se adaptando Ă Internet.
"VIRAL HATE - CONTAINING ITS SPREAD ON THE INTERNET"
AUTORES Abraham Foxman e Christopher Wolf
EDITORA Palgrave Macmillan
QUANTO US$ 11 (R$ 24, 256 pĂĄgs.)
Cifras & Letras â April Dembosky â Tradução de Paulo Migliacci - Fonte: Folha de S.Paulo â 21/09/13.
Reportagem original em inglĂȘs do âFinancial Timesâ:
http://www.ft.com/intl/cms/s/2/b9d8733c-0a42-11e3-9cec-00144feabdc0.html#axzz2fdSSEZDy
Anti-Defamation League â
http://www.adl.org/
Facebook.com/anti.defamation
Palgrave Macmillan â
http://www.palgrave.com/
https://www.facebook.com/PalgraveMacmillan
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
WINE GRAPES
De volta pra taça...
Livro aborda o ressurgimento de uvas que estavam em extinção e mostra que jĂĄ Ă© possĂvel provar sabores (quase) perdidos.
A busca pelas tradiçÔes passa tambĂ©m pelo mundo do vinho. Ă o que mostra a enciclopĂ©dia âWine Grapesâ, que fala sobre a origem das 1.368 variedades de uvas vinĂferas, lançada neste ano pela crĂtica inglesa Jancis Robinson, juntamente com sua assistente Julia Harding e o botĂąnico suĂço JosĂ© Vouillamoz.
Vouillamoz disse que os estudos das uvas autĂłctones â aquelas originĂĄrias de uma determinada regiĂŁo, sempre produzidas ali â duraram quatro anos. E revelaram que alguns produtores estĂŁo emprenhados em resgatar as variedades que estavam em risco de extinção.
âCom a invasĂŁo de uvas mais produtivas ou resistentes, muitas autĂłctones praticamente desapareceramâ, conta. Caso da Timorasso, da Grapariol, da Primetta e da GirĂČ. Graças a açÔes de resgate, Ă© novamente possĂvel provar vinhos feitos com essas uvas. No caso das quatro citadas, no Piemonte, no VĂȘneto e no Valle DâAosta, na ItĂĄlia, e em Mallorca, Espanha, respectivamente. Bons motivos para viajar, provar... e brindar.
Priscila Pastre - Fonte: Tam Nas Nuvens â Ano 06 â NĂșmero 69 â Setembro 2013.
Mais detalhes:
http://winegrapes.org/
Mundo dos Vinhos â
Facebook.com/mundodosvinhos
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php