CRIATIVIDADE NO MARKETING IX
08/03/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES IX
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Parkour - Comercial inspirado no esporte das ruas.
Veja a seqĂŒĂȘncia da foto acima no vĂdeo:
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Saiba mais sobre "Le Parkour":
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PROFESSORA PASQUALINA
RESPOSTA Ă PERGUNTA DO LEITOR:
"olĂĄ, gostaria de saber porquĂȘ primavera-verĂŁo se escreve com hĂfen. E o da coca-cola? Grata"
Respondendo Ă pergunta de um leitor a respeito do emprego do hĂfen nas palavras primavera-verĂŁo e Coca-cola, gostaria inicialmente de ressaltar a introdução feita por Domingos Paschoal Cegalla quanto ao emprego do hĂfen na lĂngua portuguesa: âO emprego do hĂfen Ă© matĂ©ria extremamente complexa e mal disciplinada pelo VocabulĂĄrio OrtogrĂĄfico da LĂngua Portuguesa sobretudo no que diz respeito ao uso desse sinal em palavras formadas por prefixação ...â (âNovĂssima GramĂĄtica da LĂngua Portuguesaâ â 45ÂȘ edição), argumentação compartilhada pela maioria os lingĂŒistas, gramĂĄticos e estudiosos da lĂngua.
Para o adjetivo âprimavera-verĂŁoâ e substantivo âCoca-colaâ, tem-se como justificativa o emprego do hĂfen na primeira regra da gramĂĄtica do Cegalla: âEmprega-se o hĂfen em palavras compostas cujos elementos conservam sua autonomia fonĂ©tica (som) e acentuação prĂłpria, mas perderam sua significação individual para constituir uma unidade semĂąntica (um novo significado), um conceito Ășnico...â exemplos: coleção primavera-verĂŁo, beba coca-colaâ; em FormulĂĄrio OrtogrĂĄfico da Academia Brasileira de Letras: â...elementos das palavras compostas que mantĂȘm a noção de composição (formação de palavras) e sua independĂȘncia fonĂ©tica, conservando sua prĂłpria acentuação, porĂ©m formando o conjunto perfeita unidade de sentido...â.
Outras justificativas podem ser observadas, jå que existem exceçÔes, pontos de vista diferenciados e novos estudos estão sendo elaborados a todo momento.
Cabe lembrar que novas regras ortogrĂĄficas estĂŁo por vir, incluindo mudanças no emprego do hĂfen; a proposta teve o aval de Portugal, Brasil, Cabo Verde, SĂŁo TomĂ© e PrĂncipe e passarĂĄ por aprovaçÔes legais; o Congresso Brasileiro jĂĄ aprovou.
PORTUGAL DĂ AVAL Ă REFORMA ORTOGRĂFICA
O fim do trema em todo o vocabulĂĄrio e de acentos em palavras como "vĂŽo", "idĂ©ia" e "lĂȘem" ficou mais prĂłximo ontem, com a decisĂŁo do conselho de ministros de Portugal de aderir ao acordo ortogrĂĄfico entre os paĂses de lĂngua portuguesa firmado em 1991.
A ratificação do texto pelo paĂs depende ainda da aprovação pelo Parlamento da proposta elaborada pelos ministros. Se passar pelo Legislativo, o texto serĂĄ submetido ainda ao presidente da RepĂșblica. Mas, segundo declarou Ă agĂȘncia Lusa o ministro da PresidĂȘncia, Pedro Silva Pereira, "com a decisĂŁo agora tomada, o governo portuguĂȘs estĂĄ a exprimir a sua vontade polĂtica de se juntar aos outros Estados da CPLP [Comunidade dos PaĂses de LĂngua Portuguesa]".
No Brasil, o acordo ortogrĂĄfico jĂĄ foi aprovado pelo Congresso e, em tese, estĂĄ em vigor, uma vez que, para isso, basta a assinatura de trĂȘs paĂses da CPLP. AlĂ©m do Brasil, jĂĄ ratificaram o texto Cabo Verde e SĂŁo TomĂ© e PrĂncipe.
A implantação, porĂ©m, era adiada devido Ă nĂŁo-adesĂŁo de Portugal. "Os paĂses todos esperam Portugal, atĂ© porque se trata do paĂs matriz do portuguĂȘs", disse Ă Folha LuĂs Fonseca, secretĂĄrio-executivo da CPLP. "SenĂŁo, estarĂamos em uma situação bizarra de o acordo nos levar a trĂȘs ortografias."
Os ministros portugueses estimam um prazo de seis anos para a implementação das mudanças. No Brasil, pode estar presente nos livros didåticos jå daqui a dois anos.
O MEC disse ontem que o ministro Fernando Haddad se reunirĂĄ com representantes do MinistĂ©rio da Educação portuguĂȘs para definir um cronograma de implantação gradual.
Ainda não hå um cronograma para a alteração das regras em outros escritos, como dicionårios e obras literårias, afirma Nazaré Pedrosa, assessora internacional do Ministério da Cultura. "A adoção de uma nova ortografia tem de se dar de uma forma normal, não impositiva nem dramåtica."
Professores terĂŁo de ser treinados para ensinar as alteraçÔes, e todos terĂŁo de reaprender a ortografia, mas, para ela, nĂŁo Ă© preciso criar "alarme", jĂĄ que, argumenta, todos se adaptaram Ă reforma de 1971. A reforma tambĂ©m serĂĄ vantajosa, diz, para a adoção do portuguĂȘs como lĂngua de trabalho em organismos internacionais.
Angela Pinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/03~/08.
O DECANO DO PORTUGUĂS
Evanildo Bechara, um dos maiores gramĂĄticos do Brasil, completa 80 anos â e segue na defesa do ensino correto da lĂngua.
O adolescente Evanildo Bechara sonhava em ser engenheiro aeronĂĄutico. Era influĂȘncia do tio-avĂŽ, militar que trabalhava numa base aĂ©rea e acolhera Bechara no Rio de Janeiro quando a famĂlia do jovem, no Recife, passou por dificuldades financeiras depois da morte do pai. Com prematuros 12 anos, Bechara jĂĄ dava aulas particulares. Queria ensinar matemĂĄtica, mas sĂł lhe chegavam estudantes de portuguĂȘs e latim. Por força da necessidade, debruçou-se sobre as gramĂĄticas â e o encanto que encontrou nesses livros fez com que esquecesse os aviĂ”es: "A lĂngua reflete a liberdade do homem. Ă uma disciplina em que existem regras, mas acima delas estĂĄ a intenção expressiva de cada falante e de cada escritor". Ă essa dupla compreensĂŁo da liberdade e das regras da lĂngua portuguesa que faz de Bechara um gramĂĄtico muito particular. Ele nĂŁo cultiva preciosismos tolos (exemplos no quadro abaixo), mas tambĂ©m nĂŁo referenda o vale-tudo daqueles que consideram as regras do bom portuguĂȘs uma espĂ©cie de "ferramenta de opressĂŁo". Membro da Academia Brasileira de Letras, Bechara completou 80 anos na semana passada e estĂĄ colhendo os merecidos tributos. Acaba de ver lançado Homenagem: 80 Anos de Evanildo Bechara (Nova Fronteira/Lucerna; 200 pĂĄginas; 29,90 reais), coletĂąnea de ensaios de vĂĄrios estudiosos da lĂngua sobre sua obra. As mesmas editoras vĂŁo relançar ainda neste mĂȘs uma nova edição de sua consagrada Moderna GramĂĄtica Portuguesa, publicada originalmente em 1961.
"A Moderna GramĂĄtica Portuguesa Ă© o melhor que o Brasil tem em termos de gramĂĄtica. Bechara Ă© um acadĂȘmico tradicional que os que querem ser modernos deveriam ler", diz ClĂĄudio Moreno, professor de portuguĂȘs aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador do programa de portuguĂȘs do ColĂ©gio Leonardo da Vinci, de Porto Alegre. Bechara teve uma formação muito sĂłlida. Na juventude, foi discĂpulo de Manuel Said Ali, o primeiro no paĂs a trabalhar com os conceitos fundamentais do suĂço Ferdinand de Saussure, o pai da lingĂŒĂstica moderna. No inĂcio dos anos 60, estudou filologia romĂąnica na Universidade de Madri. TambĂ©m passou perĂodos lecionando nas universidades de ColĂŽnia, na Alemanha, e Coimbra, em Portugal. Sua autoridade nos assuntos da lĂngua portuguesa deve-se a essa educação amparada tanto no estudo formal da lĂngua â a lingĂŒĂstica â quanto no exame dos textos e documentos clĂĄssicos da tradição â a filologia. Bechara lamenta que a filologia ande em descrĂ©dito nas faculdades de letras. "Os lingĂŒistas hoje tĂȘm grande deficiĂȘncia no conhecimento do portuguĂȘs, porque nĂŁo conhecem seus grandes escritores", diz.
Homem de fala calma e ponderada, Bechara Ă© ainda assim muito incisivo na crĂtica ao estado do ensino de portuguĂȘs no Brasil. Por influĂȘncia de certas teorias equivocadas da sociolingĂŒĂstica, a educação brasileira, afirma Bechara, estaria se deixando levar por uma exaltação impensada da lĂngua espontĂąnea ou "popular". "Os sociolingĂŒistas acreditam que ensinar a lĂngua-padrĂŁo Ă© uma forma de preconceito social. Ă um erro. O domĂnio do padrĂŁo Ă© parte essencial da competĂȘncia lingĂŒĂs-tica do falante", diz Bechara. Autores vinculados a essa vertente, Ă© claro, tĂȘm suas restriçÔes a Bechara â mas o respeitam. Em um artigo divulgado em um congresso profissional, o lingĂŒista Marcos Bagno, da Universidade de BrasĂlia, autor de Preconceito LingĂŒĂstico, considera que a filiação de Bechara Ă Academia por si sĂł jĂĄ demonstraria sua vinculação a "um ideĂĄrio conservador e elitista" â mas Bagno tambĂ©m diz que Bechara Ă© "o mais importante gramĂĄtico brasileiro vivo". Na segunda parte, estĂĄ certo.
Pelo bom senso lingĂŒĂstico: EquĂvocos no ensino do portuguĂȘs, segundo Evanildo Bechara.
Risco de vida â HĂĄ professores que condenam essa expressĂŁo. O correto seria "risco de morte". Nesse caso, porĂ©m, Ă© o uso que dĂĄ a norma â e o uso consagrou "risco de vida"
Correr atrĂĄs do prejuĂzo â Outra expressĂŁo perseguida como incorreta, pois se vai atrĂĄs do lucro, nĂŁo do prejuĂzo. "As pessoas nĂŁo percebem que âcorrer atrĂĄsâ, neste caso, quer dizer diminuir", esclarece Bechara
Hora da onça beber ĂĄgua â Muitos gramĂĄticos ensinam que "antes do dia nascer" ou "a hora da onça beber ĂĄgua" estĂŁo errados: deve-se escrever "de o dia" e "de a onça" para respeitar a sintaxe. Bechara nota que a diferença entre "de a" e "da" Ă© apenas fonĂ©tica. NĂŁo muda nada na sintaxe
Coffee break â Bechara considera imprĂłprias algumas palavras estrangeiras utilizadas nĂŁo por necessidade cultural, mas por esnobismo. Seria o caso de "coffee break" no lugar de "intervalo" e de "paper" no lugar de "monografia"
Fonte: Veja - Edição 2050.
PROFESSOR X
NO MUNDO, 40% DOS TRABALHADORES SĂO MULHERES
Em todo o mundo, hĂĄ quase 67 mulheres (66,9) economicamente ativas para cada cem homens na mesma situação. De todas as pessoas empregadas, 40% sĂŁo mulheres, e essa realidade nĂŁo se altera hĂĄ dez anos. Apesar disso, tĂȘm se registrado avanços no nĂșmero de mulheres que tĂȘm acesso a empregos dignos. Esses dados sĂŁo do relatĂłrio "TendĂȘncias Mundiais do Emprego das Mulheres", divulgado nesta quinta (6) pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Em nĂșmeros absolutos, Ă© igual a quantidade de mulheres e homens com idade para trabalhar (maiores de 15 anos na maioria dos paĂses): 2,4 bilhĂ”es em cada grupo, de acordo com dados de 2007. Mas, desse total, sĂł 1,2 bilhĂŁo de mulheres tĂȘm emprego (na economia formal e na informal), enquanto 1,8 bilhĂŁo de homens estĂĄ trabalhando.
Ou seja, a proporção de mulheres em idade de trabalhar que tĂȘm emprego Ă© de 49,1%. Para os homens, essa relação Ă© de 74,3%. Em relação a 1997, os nĂșmeros caĂram levemente, mas a queda for maior no caso masculino: o Ăndice era de 49,5% para as mulheres e 75,7% para os homens.
A publicação da OIT diz, que nos paĂses industrializados, pode-se atribuir a falta de postos ocupados por trabalhadoras Ă escolha de algumas mulheres em cuidar apenas do lar. Mas, nas regiĂ”es menos desenvolvidas no mundo, segundo o relatĂłrio, "permanecer Ă margem da força de trabalho nĂŁo Ă© uma escolha da maioria das mulheres, mas sim uma situação forçada".
No ano passado, a taxa total de mulheres que buscavam emprego foi de 6,4%, enquanto a masculina chegou a 5,7%. Em 1997, os nĂșmeros eram de 6,5% e 5,8%, respectivamente. Essa lacuna cai, no entanto, entre os jovens de 15 a 24 anos que procuravam um posto. A taxa desemprego das mulheres nessa faixa etĂĄria Ă© de 12,5%, entre os jovens, o Ăndice Ă© de 12,2%. HĂĄ dez anos, os Ăndices foram de 12,3% para mulheres e 12% para homens.
Subempregos
A proporção de mulheres em trabalho remunerado e assalariado nos Ășltimos dez anos aumentou de 41,8% para 46,4%, e o emprego vulnerĂĄvel diminuiu de 56,1% a 51,7%.
O chamado emprego vulnerĂĄvel reĂșne trabalho por conta prĂłpria e o auxĂlio nĂŁo-remunerado a um membro da famĂlia. Ou seja, Ă© um emprego sem proteção social, direitos fundamentais e possibilidade de se expressar no lugar de trabalho.
Mesmo com o avanço, elas continuam em pior situação que eles. O emprego assalariado masculino cresceu de 44,9% para 47,9%, o vulneråvel caiu de 50,7% para 48,7%
A AmĂ©rica Latina, entretanto, nĂŁo seguiu a tendĂȘncia mundial. Foi a Ășnica regiĂŁo no mundo onde o emprego vulnerĂĄvel cresceu nos Ășltimos dez anos, e em ritmo maior para as mulheres: de 30,1% para 32,7%. Entre os homens, o crescimento foi de 32,1% para 33,5%.
Para a OIT, "o aumento da participação das mulheres na força de trabalho tem um grande potencial como contribuição para o desenvolvimento econĂŽmico, mas sĂł serĂĄ possĂvel aproveitĂĄ-lo se seus empregos forem decentes. A maioria das regiĂ”es tĂȘm um longo caminho pela frente para avançar atĂ© a integração econĂŽmica das mulheres".
Segundo o relatĂłrio, "ainda que nĂŁo possamos dizer que todas as mulheres queiram trabalhar, se pode afirmar que as mulheres esperam ter a mesma liberdade que os homens para decidir se querem trabalhar. E, se quisessem trabalhar, deveriam ter as mesmas oportunidades de encontrar um trabalho decente".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultnot/2008/03/06/ult880u6381.jhtm
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