FALANDO EM VIOLĂNCIA...
12/10/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
ESTUDO GLOBAL DE HOMICĂDIOS
English:
http://www.guardian.co.uk/world/feedarticle/9883584
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/10/homicide-rates
The study:
http://www.unodc.org/documents/southerncone//noticias/2011/10-outubro/Globa_study_on_homicide_2011_web.pdf
More details:
http://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/statistics/crime/global-study-on-homicide-2011.html
Estudo diz que paĂses mais violentos sĂŁo Honduras e El Salvador.
O Unodc (EscritĂłrio das NaçÔes Unidas sobre Drogas e Crime) elaborou um ranking dos paĂses onde mais ocorrem crimes de homicĂdio e posicionou o Brasil no 26° lugar.
O "Estudo Global de HomicĂdios" abrange 207 paĂses e leva em conta a taxa de homicĂdios por 100 mil habitantes, segundo informaçÔes de governos, polĂcias e organismos internacionais. O Brasil obteve uma mĂ©dia de 22,7 crimes por 100 mil habitantes. PorĂ©m o estudo apresenta imperfeiçÔes, a maioria delas provocada por dados insuficientes e diferentes metodologias de levantamento usadas pelos paĂses, segundo a prĂłpria ONU.
O ranking Ă© elaborado com base em dados coletados em anos diferentes. TambĂ©m confronta dados tanto de ĂłrgĂŁos policiais (que contabilizam crimes) como de saĂșde (que registram as mortes).
PaĂses oficialmente em guerra contra insurgentes ou narcotraficantes registraram Ăndices de homicĂdios mais baixos que o Brasil -como AfeganistĂŁo (2,4), Iraque (2,0) e MĂ©xico (18,1).
MAIS VIOLENTOS
De acordo com o levantamento, as primeiras posiçÔes do ranking são ocupadas por Honduras (82,1), El Salvador (66) e Costa do Marfim (56,9).
JĂĄ o continente com o maior nĂșmero de ocorrĂȘncias de homicĂdio Ă© a Ăfrica, com 36%, seguida pelas AmĂ©ricas (31%) e pela Ăsia (27%). O estudo mostra ainda que jovens do sexo masculino das AmĂ©ricas Central e do Sul, do Caribe e da Ăfrica sĂŁo o segmento da população mais exposto ao risco de ser vĂtima de assassinato.
O levantamento diz tambĂ©m que paĂses com grandes disparidades nos nĂveis de renda sĂŁo quatro vezes mais sujeitos a ter taxas maiores de mortes violentas.
Segundo o Unodc, os homicĂdios ocorrem mais em ĂĄreas de fronteira, prĂłximas a locais de produção de drogas e em grandes cidades. SĂŁo Paulo Ă© citada pelo estudo como exemplo de cidade onde ocorreu redução do Ăndice de homicĂdios por 100 mil habitantes, principalmente em razĂŁo da campanha do desarmamento.
A ONU usou dados da Secretaria de Segurança PĂșblica que mostram redução da taxa de de 20,8 para 10,8 entre 2004 e 2009. Mas, aparentemente, o Unodc nĂŁo levou em conta estatĂsticas do MinistĂ©rio da SaĂșde, pelas quais o nĂșmero de mortos Ă© maior.
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/10/11.
O estudo:
http://www.unodc.org/documents/southerncone//noticias/2011/10-outubro/Globa_study_on_homicide_2011_web.pdf
Mais detalhes:
http://www.unodc.org/southerncone/pt/frontpage/2011/10/06-global-study-on-homicide-2011.html
http://www.onu.org.br/estudo-do-unodc-mostra-que-partes-das-americas-e-da-africa-registram-os-maiores-indices-de-homicidios/
http://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/statistics/crime/global-study-on-homicide-2011.html
ONU CORRIGE NĂMEROS DE HOMICĂDIOS EM CAPITAIS
A Organização das NaçÔes Unidas corrigiu os nĂșmeros referentes Ă s taxas de homicĂdio do Rio de Janeiro e de SĂŁo Paulo, que fazem parte do Estudo Global de HomicĂdios 2011.
De acordo com os nĂșmeros reais, em 2009, a mĂ©dia de assassinatos ficou em dez a cada grupo de 100 mil habitantes, na capital paulista, e 35 a cada 100 mil habitantes na capital fluminense. No paĂs, a mĂ©dia estĂĄ em cerca de 30 a cada 100 mil.
Os dados divulgados estavam bem acima da mĂ©dia real. O grĂĄfico mostrava que a quantidade de homicĂdios estava em torno de 40 a cada 100 mil, em SĂŁo Paulo, e de 100 a cada 100 mil, no Rio de Janeiro, durante o mesmo perĂodo. Os nĂșmeros foram contestados pelo Instituto de Segurança PĂșblica do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: O Tempo - 09/10/11.
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
DITO E FEITO: VAMOS "EMBORA"
A palavra Ă© uma corruptela da expressĂŁo "em boa hora", termo carregado de superstiçÔes medievais - os europeus da Ă©poca acreditavam que o bem e o mal tinham suas preferĂȘncias ao longo do dia. Em 1517, o escritor portuguĂȘs Gil Vicente escreveu em A Barca do Inferno: "Esteis vĂłs em hora mĂĄ, Senhora BrĂsida Vaz!" O personagem estava praguejando contra ela, uma alcoviteira (que na histĂłria, vai para o inferno). Se dissesse: "VĂĄ em boa hora", estaria desejando sorte ao se despedir da mulher. Com o tempo, a expressĂŁo contraiu-se para "embora", significando "em ocasiĂŁo prĂłpria, adequada; em momento favorĂĄvel. oportunamente".
Fonte: Aventuras na História - Edição 99.
O ORKUT VAI MESMO SOBREVIVER?
Hå alguns dias - e sem alarde -, o Google apresentou a primeira ação para levar usuårios do Orkut para sua mais nova rede social, o Google+. à um recurso para migrar fotos que permite transferir ålbuns inteiros com apenas um clique. Para que, enfim a empresa centralizarå esforços em seu projeto mais recente.
Confira: http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/orkut/o-google-vai-mesmo-manter-o-orkut/.
Kåtia Perin - Fonte: Veja - Edição 2238.
SEU PENDRIVE TEM BLUTUFE?
Estorinha bem bolada, mostrando a rapidez da modernidade, difĂcil, quase impossĂvel, para os madurinhas e madurinhos acompanharem! NĂŁo deixem de ler!
Oswaldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
Moça, vocĂȘs tĂȘm pendrive?
Temos, sim.
O que Ă© pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
Bom, pendrive Ă© um aparelho em que o senhor
salva tudo o que tem no computador.
ÂŹAh, Ă como um disquete...
NĂŁo. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, sĂł salva texto.
Ah, tĂĄ bom. Vou querer.
Quantos gigas?
Hein?
De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?
O que Ă© giga?
Ă o tamanho do pen.
Ah, tĂĄ. Eu queria um pequeno, que dĂȘ para levar no bolso sem fazer muito volume.
Todos sĂŁo pequenos, senhor. O tamanho, aĂ, Ă© a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
ÂŹAh, tĂĄ. E quantos tamanhos tĂȘm?
Dois, quatro, oito, dezesseis gigas...
Hmmmm, meu filho nĂŁo falou quantos gigas queria.
Neste caso, o melhor Ă© levar o maior.
Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
Como?
Ă que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatĂvel.
USB nĂŁo Ă© a potĂȘncia do ar condicionado?
NĂŁo, aquilo Ă© BTU.
Ah! Ă isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lĂĄ se a minha entrada Ă© USB.
USB Ă© assim Ăł: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo Ă© este, o P2, mais tradicional, o senhor sĂł tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador Ă© novo ou velho? Se for novo Ă© USB, se for velho Ă© P2.
Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete.
Lembra do disquete?
Quadradinho, preto, fĂĄcil de carregar, quase nĂŁo tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandĂ”es e quadrados. Era bem mais simples, nĂŁo acha? Os de hoje nem tĂȘm mais entrada para disquete. Ou Ă© CD ou pendrive.
ÂŹQue coisa! Bem,nĂŁo sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
Quem sabe o senhor liga pra ele?
Bem que eu gostaria, mas meu celular Ă© novo, tem tanta coisa nele que ainda nem aprendi a discar.
Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone! Este Ă© bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, cĂąmera fotogrĂĄfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, dĂĄ pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexĂŁo wireless....
Blu... Blu... Blutufe? E micro-ondas? DĂĄ prĂĄ cozinhar com ele?
NĂŁo senhor.
Assim o senhor me faz rir. Ă que ele funciona no sub-padrĂŁo, por isso Ă© muito mais rĂĄpido.
ÂŹPra que serve esse tal de blutufe?
Ă para um celular comunicar com outro, sem fio.
Que maravilha! Essa Ă© uma grande novidade! Mas os celulares jĂĄ nĂŁo se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, Ă© apenas para carregar a bateria...
NĂŁo, jĂĄ vi que o senhor nĂŁo entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
ÂŹAh, e antes precisava fio?
NĂŁo, tinha que trocar o chip.
Hein? Ah, sim, o chip. E hoje nĂŁo precisa mais chip...
Precisa, sim, mas o Bluetooth Ă© bem melhor.
Legal esse negĂłcio do chip. O meu celular tem chip?
Momentinho... Deixa eu ver...
Sim, tem chip.
ÂŹE faço o quĂȘ, com o chip?
Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botÔes...
NĂŁĂŁĂŁo! Ă tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o nĂșmero dele. Isso. Agora Ă© sĂł teclar, um momentinho, e apertar no botĂŁo verde... pronto, estĂĄ chamando.
Oswaldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:
Oi filhĂŁo, Ă© o papai.
Sim.
Me diz, filho, o seu pen drive Ă© de quantos... Como Ă© mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas estĂĄ bom? Ătimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexĂŁo Ă© USB? Ă? Que loucura.
EntĂŁo tĂĄ, filho, papai estĂĄ comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.
Que idade tem seu filho?
Vai fazer dez em março.
Que gracinha...
à isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
Certo, senhor.
Quer para presente?
Mais tarde, no escritĂłrio, examinou o pendrive, um minĂșsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar?
Olha, com receio, para o celular sobre a mesa.
"Måquina infernal", pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberå compreender.
Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona.
O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma pĂĄgina da internet, em inglĂȘs. Seleciona umas palavras e um havy metal' infernal invade o quarto e os ouvidos de Oswaldo. Um outro clique e, quando a mĂșsica termina, o garoto diz:
-Pronto, pai, baixei a mĂșsica. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso
ouvir a mĂșsica. No meu celular, por exemplo.
-Teu celular tem entrada USB?
-à lógico. O teu também tem.
-Ă? Quer dizer que eu posso gravar mĂșsicas num pen drive e ouvir pelo celular?
-Se o senhor nĂŁo quiser baixar direto da internet...
Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
ÂŹ-Sabe que eu tenho Blutufe?
-Como Ă© que Ă©?
-Bluetufe. NĂŁo vai me dizer que nĂŁo sabe o que Ă©?
-NĂŁo enche, Oswaldo, deixa eu dormir.
ÂŹ-Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente sĂł tinha que apertar um botĂŁo, para as coisas funcionarem?
-Claro que lembro, Oswaldo. Hoje é bem melhor, né?
-VĂĄrias coisas numa sĂł, atĂ© Bluetufe vocĂȘ tem. E conexĂŁo USB tambĂ©m.
-Que ótimo, Oswaldo, meus parabéns.
-Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rĂĄpido.
Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aĂ, que nunca vou usar.
-UĂ©? Por quĂȘ?
Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei jå estå superado.
-Por falar nisso temos que trocar nossa televisĂŁo.
ÂŹ-UĂ©? A nossa estragou?
-NĂŁo. Mas a nossa nĂŁo tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.
ÂŹ -Tudo isso?
-Tudo.
ÂŹ-A nova vai ter blutufe?
-Boa noite,
Oswaldo, vai dormir que eu nĂŁo agĂŒento mais...
(o autor é desconhecido, mas pode ser algum de nós, ou alguém, que nasceu nos anos 40, 50, 60,70, 80, até nos 90)
Juarez P Barbosa.
Fonte: Francisco Lanna Leal - (Colaboração: A. M. Borges)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php