FALANDO EM COMIDA
21/09/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
IMPRESSORA DE COMIDA: FAB @HOME
English:
http://creativemachines.cornell.edu/papers/RPJ07_Malone.pdf
https://sites.google.com/a/cornell.edu/fahteam/home
http://www.bbc.co.uk/news/technology-12069495
http://money.cnn.com/2011/01/24/technology/3D_food_printer/index.htm
The site:
http://www.fabathome.org/
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=sy3Oy5mmMiA
Cornell University - http://www.cornell.edu/
Pesquisadores de universidade americana desenvolvem equipamento capaz de fabricar alimentos com um simples apertar de botĂŁo.
Daqui a cinco anos, caso bata aquela vontade de fazer um lanche de madrugada, nĂŁo serĂĄ necessĂĄrio colocar roupa, pegar o carro e ir a um posto 24 horas. BastarĂĄ apertar o botĂŁo de uma impressora para que uma porção de fritas e uma barra de chocolate se materializem na cozinha. As batatinhas podem ter textura de torrada, e o chocolate pode assumir as formas da Scarlett Johansson. Isso Ă© o que prometem os pesquisadores da Faculdade de Engenharia da Computação da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Eles sĂŁo responsĂĄveis pela impressora tridimensional Fab@Home â expressĂŁo que significa âfabrique em casaâ.
Quando iniciaram o projeto, hĂĄ quatro anos, os cientistas planejavam criar um robĂŽ capaz de fabricar as peças do seu prĂłprio corpo e substituĂ-las na medida em que fossem vencidas pela fadiga. O projeto seria uma bĂȘnção para a Nasa, dona dos robĂŽs atualmente mais distantes das oficinas. Os homens de Cornell nĂŁo chegaram lĂĄ, mas tiveram um momento iluminado. Entediados por ver a Fab@Home gerar peças de xadrez e miniaturas de carro, tiveram a ideia de, em vez de plĂĄstico ou metal, abastecer o aparelho com chocolate derretido. Nascia a impressora de alimentos.
A mĂĄquina veio Ă luz com algumas limitaçÔes. Suas seringas funcionam como os cartuchos das impressoras convencionais, o que obriga a matĂ©ria-prima a ter consistĂȘncia prĂłxima Ă das tintas ou, no mĂĄximo, em ponto de purĂȘ. Na velocidade atual de suas seringas, a produção de um singelo biscoito decorado pode levar horas. Superadas essas questĂ”es, tudo o que a mĂĄquina provoca Ă© uma fornada de perspectivas animadoras. A começar pelos ingredientes, que, liquefeitos, ocupam menos espaço na cozinha. Qualquer mortal terĂĄ acesso a feitos gastronĂŽmicos dignos dos maiores chefs. Por fim, boa parte do desperdĂcio envolvido com a confecção de comida desaparecerĂĄ, muita louça permanecerĂĄ limpa e o custo de transportar alimentos irĂĄ despencar.
Como Ă© projeto de uma universidade, ele Ă© totalmente aberto. Na internet Ă© possĂvel encontrar esquemas para montar a sua prĂłpria impressora. Um kit com as peças sai por US$ 2.400 lĂĄ fora. A empresa nextfabstore.com vende uma versĂŁo jĂĄ montada por preços que começam em US$ 3.300. âEssa tecnologia permite imaginar um futuro em que vocĂȘ baixa receitas na internet, aperta um botĂŁo e a impressora prepara um banqueteâ, diz Hod Lipson, um dos responsĂĄveis pelo projeto. SĂł resta a questĂŁo final: o sabor Ă© bom? Para tentar tornar a resposta afirmativa, a universidade se associou ao Instituto de CulinĂĄria da França. Se a impressora de fato vingar, pelo menos um homem vai ficar chateado. Depois de revolucionar a cozinha passando horas esferizando e espumando alimentos, o chef catalĂŁo Ferran AdriĂ terĂĄ uma concorrente que farĂĄ isso brincando.
Edson Franco - Fonte: Isto à - Edição 2184.
O site:
http://www.fabathome.org/
Detalhes:
http://creativemachines.cornell.edu/papers/RPJ07_Malone.pdf
https://sites.google.com/a/cornell.edu/fahteam/home
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=sy3Oy5mmMiA
Universidade Cornell - http://www.cornell.edu/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
A RIQUEZA DEPOIS DOS 40...
Leia e se conscientize de sua riqueza!
"Nunca pensei que a partir dos 40 pudĂ©ssemos ter uma riqueza tĂŁo grande!!! Prata nos cabelos. Ouro nos dentes. Pedras nos rins. AçĂșcar no sangue. Chumbo nos pĂ©s. Ferro nas articulaçÔes. Catarata nos olhos. E uma fonte inesgotĂĄvel de gĂĄs natural..."
(Colaboração: Fåbio Diniz)
A FRASE DO SĂCULO
Simplesmente BRILHANTE!
"JĂĄ que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que nĂŁo colocar tambĂ©m de gente obesa em pacotes de batata frita, de animais torturados nos cosmĂ©ticos, de acidentes de trĂąnsito nas garrafas e latas de bebidas alcoĂłlicas, de gente sem teto nas contas de ĂĄgua e luz, e de polĂticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?"
(Colaboração: Mazim Zuppo)
E-COMMERCE: NAS CABEĂAS
Um dos maiores eventos do comĂ©rcio eletrĂŽnico do planeta, o Shop.org Annual Summit encerrado no dia 14 de setembro em Boston, EUA, mostrou a força do Brasil. Ao contrĂĄrio das outras ediçÔes, todas as palestras foram traduzidas simultaneamente para o portuguĂȘs e a maior delegação estrangeira foi verde-amarela. AlĂ©m disso, estudo exibido lĂĄ pĂŽs nosso paĂs em terceiro no mundo em crescimento do e-commerce, atrĂĄs sĂł dos EUA e da Inglaterra.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2184.
Shop.org Annual Summit - http://www.shop.org/summit11
FĂRUM DAS LETRAS
O FĂłrum das Letras de Ouro Preto deu inĂcio Ă divulgação dos primeiros nomes do evento que serĂĄ realizado entre os dias 11 e 15 de novembro. Acabam de ser confirmadas as participaçÔes da portuguesa LĂdia Jorge e do togolĂȘs Kangni Alem, entre os nomes internacionais. O evento prima pelo intercĂąmbio das naçÔes que se encontram na origem da cultura brasileira, como Ă© o caso de Portugal e dos paĂses da Ăfrica.
Lupa - Fonte: O Tempo - 18/09/11.
Detalhes:
http://www.forumdasletras.ufop.br/
Ă CEDO PARA CELEBRAR AVANĂOS NA ALFABETIZAĂĂO
A Prova ABC, cujos resultados foram divulgados no fim de agosto, chama atenção a um problema bastante conhecido e nada surpreendente: 4,5 crianças em cada dez, ao final do terceiro ano, nĂŁo tĂȘm os conhecimentos necessĂĄrios em leitura e escrita.
No que tange Ă matemĂĄtica, o quadro Ă© mais grave: 56% dos alunos nĂŁo atingiram os nĂveis esperados. SĂŁo enormes as diferenças observadas e mais impressionantes ainda as desigualdades entre o desempenho das escolas pĂșblicas e o das particulares.
NĂŁo Ă© novidade que o adequado processo de alfabetização, em lĂngua portuguesa e em matemĂĄtica, deve ser garantido nos anos iniciais do ensino fundamental. Esse Ă© o pressuposto bĂĄsico para assegurar Ă s crianças o direito de continuarem aprendendo sem acumular deficit que dificultarĂŁo seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Trata-se, portanto, do princĂpio de equidade que deve ser a base do sistema educacional do paĂs. No entanto, a nova avaliação prova o perverso cĂrculo da desigualdade desde o primeiro ano na escola.
A boa noticia é que a média obtida pelos alunos do terceiro ano na Prova ABC em leitura (185,8) é ligeiramente maior do que a média do quinto ano aferida na Prova Brasil 2009 (184,3). Isso significa que, provavelmente, esses alunos chegarão ao final dos anos iniciais mais preparados.
Além disso, as médias obtidas nas regiÔes Sul, Sudeste e Centro-Oeste se aproximam da meta de 200 pontos -estabelecida pelo movimento Todos Pela Educação- a ser atingida ao final do quinto ano.
SĂŁo dados que sinalizam tendĂȘncias de melhora, sobretudo nas redes municipais, que concentram mais de 70% das matrĂculas nessa etapa. O grande problema continua sendo a falta de equidade dos resultados.
Como obter resultados melhores e mais equĂąnimes se, desde o inĂcio, as crianças mais pobres, oriundas de famĂlias com pouca ou nenhuma escolaridade, jĂĄ sĂŁo vĂtimas de um sistema ineficiente e incapaz de compensar as desigualdades socioeconĂŽmicas na etapa essencial para o sucesso escolar? Como reduzir a defasagem sem uma polĂtica firme de atenção Ă primeira infĂąncia, de acesso universal Ă prĂ©-escola de qualidade e sem um sistema competente de alfabetização?
EstĂĄ nas mĂŁos dos mais de 5.000 municĂpios a grande missĂŁo de construir o futuro do Brasil. Cabe a eles dar consistĂȘncia Ă s açÔes voltadas Ă primeira infĂąncia e garantir a qualidade da prĂ©-escola, alĂ©m de nĂŁo poupar investimentos no ensino fundamental.
E, para isso, Ă© indispensĂĄvel consolidar um efetivo regime de colaboração capaz de articular polĂticas que promovam o fortalecimento tĂ©cnico e institucional das redes municipais.
Se de fato estamos de acordo sobre a qualidade da educação como prioridade nacional, precisamos construir um acordo estratégico para atingir os objetivos.
Esse acordo passa obrigatoriamente por uma articulação entre Estados e municĂpios, por polĂticas educacionais continuadas, por uma completa revisĂŁo dos programas de formação de professores, por uma definição das expectativas de aprendizagem e do currĂculo e por um mapeamento completo das iniciativas locais bem-sucedida -que, aliĂĄs, nĂŁo sĂŁo poucas e envolvem entidades pĂșblicas, privadas e ONGs.
NĂŁo hĂĄ dĂșvida de que houve avanços na educação brasileira, mas ainda Ă© cedo para comemorar.
A prĂłxima agenda de polĂticas Ă© complexa, menos visĂvel, nĂŁo dĂĄ voto e nos coloca diante do dilema: Ă© educação ou educação!
Maria Helena Guimarães, ex-secretåria de Educação de São Paulo e ex-presidente do Inep, é coordenadora da ONG Parceiros da Educação. - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/09/11.
Inep - http://www.inep.gov.br/
ONG Parceiros da Educação - http://www.parceirosdaeducacao.org.br/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php