CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXXVI
26/08/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXXVI (ART DIRECTORS)
ADC Young Guns -
http://www.adcglobal.org/archive/yg/overview/
http://www.adcyoungguns.org/home/
Se criação fosse uma fĂłrmula, este seria "O melhor anĂșncio de todos os tempos".
Art Directors na Panamericana. SĂł ideias realmente novas.
Mais uma vez, a Folha de S.Paulo, em parceria com a Panamericana Escola de Arte e Design, traz para vocĂȘ um dos festivais mais importantes da propaganda mundial: o Art Directors.
Art Directors Club Awards e Young Guns na Panamericana.
Até 22 de setembro de 2009.
Leia mais:
http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=54263&sid=1
http://www.vitrinepublicitaria.net/destaque2.asp?ID=352
ADC Young Guns -
http://www.adcglobal.org/archive/yg/overview/
http://www.adcyoungguns.org/home/
Panamericana - http://www.escola-panamericana.com.br/
PROFESSOR X
4° PRĂMIO PROFESSORES DO BRASIL
O PrĂȘmio Professores do Brasil, promovido pelo MinistĂ©rio da Educação e instituiçÔes parceiras, visa a reconhecer o mĂ©rito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da Educação BĂĄsica, por meio de experiĂȘncias pedagĂłgicas bem-sucedidas.
Participe. Sua experiĂȘncia vai girar pelo paĂs. Novas prĂĄticas de ensinar e aprender.
Faça sua inscrição on-line até 31 de agosto pelo endereço:
http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/aviso/
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 122 - Junho - 2009.
UNIVERSIDADE ESTATIZADA E FUNDAĂĂES DE APOIO
O termo "fundação" designa em geral um tipo de sociedade civil sem fins lucrativos, com finalidades sociais definidas num marco legal prĂłprio. No particular, "fundaçÔes universitĂĄrias" sĂŁo organizaçÔes nĂŁo estatais concebidas para apoiar atividades de pesquisa, extensĂŁo e ensino em instituiçÔes pĂșblicas de ensino superior.
No inĂcio do sĂ©culo passado, entidades mantenedoras de instituiçÔes pĂșblicas de educação superior sĂŁo criadas com o nome de fundação (por exemplo, na Bahia, bem antes da UFBA, a Fundação Escola PolitĂ©cnica e a Fundação Faculdade de Direito).
Nos governos JK e Jango, universidades pĂșblicas sĂŁo instituĂdas sob a forma de fundaçÔes, visando Ă autonomia universitĂĄria. O paradigma dessa institucionalidade Ă© a Fundação Universidade de BrasĂlia, criada em 1961 a partir de projeto de Darcy Ribeiro e AnĂsio Teixeira, com patrimĂŽnio imobiliĂĄrio e financeiro prĂłprios, cuja renda seria revertida para desenvolvimento institucional independente da fonte orçamentĂĄria da UniĂŁo.
A ditadura militar reverte a tendĂȘncia Ă autonomia da universidade. Reprime a experiĂȘncia inovadora da UnB e, simultaneamente Ă edição do AI-5 e do decreto 477, impĂ”e uma controversa reforma universitĂĄria.
Durante a dĂ©cada de 1970, as atividades acadĂȘmicas ocorrem numa conjuntura de controle ideolĂłgico e institucional de um governo forte, porĂ©m ilegĂtimo, com assessorias jurĂdicas e de inteligĂȘncia centralmente subordinadas. Com esse modelo de modernização perversa, os militares e seus colaboradores no campo da educação celebram a reincorporação da universidade ao Estado.
Apesar de ter contribuĂdo para redemocratizar o paĂs, a universidade brasileira, no ordenamento jurĂdico pĂłs-Constituição de 1988, nĂŁo consegue superar a herança de um Estado patrimonialista que reforça concepçÔes fiscalizadoras e repressivas de justiça e prĂĄticas funcionalistas de governo. Enfraquecida e desmoralizada por crises polĂticas de realização, conforma-se com uma declaração de autonomia retĂłrica e genĂ©rica no artigo 207 da Constituição.
Nos anos 1990, as heterodoxias e pirotecnias da era Collor produzem a quase falĂȘncia do sistema de pesquisa e pĂłs-graduação das universidades (um dos poucos legados positivos da Ă©poca militar) que, na complexidade do governo Itamar, apenas parcialmente se recupera.
Em seguida, o mandato presidencial de um prestigiado acadĂȘmico demonstra opção preferencial pelo setor empresarial de ensino, impondo Ă s universidades federais o maior desinvestimento de sua curta histĂłria, alĂ©m de um estrangulamento burocrĂĄtico que permite ao governo de entĂŁo supostamente demonstrar a ineficiĂȘncia da instituição pĂșblica.
Ao final desse ciclo, emerge no Brasil um modelo, projetado pelos tecnocratas dos governos militares, de universidade estatizada, alienada da sociedade, sem autonomia administrativa e orçamentĂĄria, travada pela cultura do serviço pĂșblico, controlada da mesma maneira que outras agĂȘncias governamentais.
Culminando o processo de submissĂŁo da universidade, patrimĂŽnio da sociedade, ao Estado, as procuradorias jurĂdicas que hoje atuam nas universidades federais a elas nĂŁo mais pertencem. Fazem parte da Advocacia Geral da UniĂŁo e operam como agentes do governo na gestĂŁo de instituiçÔes que, no marco constitucional, deveriam ter a autonomia respeitada.
MEC e Andifes agora discutem medidas capazes de viabilizar uma autonomia parcial das universidades brasileiras ainda dentro do arcabouço administrativo estatal.
Serå que ampliar a autonomia de meios jå concederia às universidades um horizonte de gestão eficiente e produtiva, prescindindo do apoio das fundaçÔes? Penso que não, pois, a despeito de orçamento crescente e conquistas recentes, longe estamos da estabilidade e flexibilidade de fontes e parùmetros de financiamento.
Nesse contexto, reguladas por sistemas de avaliação prĂłprios da comunidade acadĂȘmica, fundaçÔes de apoio sĂŁo necessĂĄrias em seu papel complementar Ă gestĂŁo universitĂĄria.
O estabelecimento de nĂveis e modalidades de relação institucional, diferenciando fundaçÔes de apoio de fundaçÔes parceiras e outras entidades credenciadas para objetivos especĂficos, pode garantir a interface social necessĂĄria ao cumprimento da missĂŁo histĂłrica da universidade autĂŽnoma, crucial para o desenvolvimento nacional.
Superando o modelo de instituição pĂșblica estatizada dos tecnocratas, espero que rapidamente as universidades brasileiras encontrem o caminho da autonomia.
Naomar de Almeida Filho, 57, doutor em epidemiologia, pesquisador 1-A do CNPq, Ă© reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e autor, com Boaventura de Sousa Santos, de "A Universidade do SĂ©culo XXI: Para uma Universidade Nova" (Almedina, 2009).
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/08/09.
CNPq - http://www.cnpq.br/
UFBA - http://www.portal.ufba.br/
A Universidade do SĂ©culo XXI: Para uma Universidade Nova - http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=8231
PROFESSORA PASQUALINA
LITERATURA - PAULO COELHO COLOCA LIVROS INĂDITOS EM BLOG
O escritor Paulo Coelho disponibilizou em seu blog trĂȘs livros cujos direitos ele diz nĂŁo pretender vender a editoras nos prĂłximos dois anos. Os textos podem ser baixados de graça, no formato PDF, em portuguĂȘs, inglĂȘs e outros idiomas, pela pĂĄgina http://paulocoelhoblog.com/internet-books/. "Ă meu presente para vocĂȘs", ele escreveu no Twitter, dia 24 de agosto, quando completou 62 anos.
Fonte: Folha de S.Paulo â 25/08/09.
BLOG VIRA LIVRO
O PrĂȘmio Blog Books pretende transformar os melhores blogs do Brasil em livro. SĂŁo 12 categorias, como humor, gastronomia e artes e cultura. Veja em http://www.blogbooks.com.br/.
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo â 26/08/09.
DICAS E DĂVIDAS SOBRE A REFORMA ORTOGRĂFICA
Pela internet, Ă© possĂvel esclarecer dĂșvidas sobre a reforma ortogrĂĄfica. O Reforma OrtogrĂĄfica (http://www.reformaortografica.com/) se propĂ”e a ser um guia, com tabelas sobre acentuação, hĂfen e trema, por exemplo. No Ortografa (http://www.ortografa.com.br/) vocĂȘ digita uma palavra ou uma frase, clica em Ortografa! e vĂȘ qual Ă© a grafia correta pĂłs-reforma.
Fonte: Folha de S.Paulo â 26/08/09.
UNILA, A 1ÂȘ UNIVERSIDADE BILĂNGUE DO BRASIL
O MEC (MinistĂ©rio da Educação) deu inĂcio Ă implantação da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), a primeira bilĂngue do paĂs. Projeto de lei que cria a instituição tramita em carĂĄter conclusivo no Senado.
Caso aprovado, a previsĂŁo Ă© que as aulas comecem em março de 2010. Pela proposta, a universidade, que serĂĄ sediada em Foz do Iguaçu (PR), terĂĄ mil vagas -metade destinada a estudantes de outros paĂses latino-americanos. As aulas serĂŁo em portuguĂȘs e espanhol.
Para o primeiro ano, foram pré-definidos 15 cursos de graduação. A estrutura de cada um ainda estå em estudo.
O processo seletivo dos alunos brasileiros serå feito pelo Enem. O Inep, órgão responsåvel pelo exame, jå trabalha na adaptação da prova para estrangeiros, segundo a Comissão de Implantação da Unila. A intenção é aplicar o exame, em espanhol, ainda em outubro.
No dia 20 de agosto, foi inaugurado o Imea (Instituto Mercosul de Estudos Avançados) -"embrião" da Unila. O instituto vai ter cursos de pós-graduação -o primeiro, avaliação da educação superior, começa em outubro.
Unila â http://www.unila.ufpr.br/
Daniela Mercier - Fonte: Folha de S.Paulo â 25/08/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php