OLHO DE FALCĂO...
17/03/2011 -
FUTEBOL SHOW
HAWK-EYE
English:
http://www.goal.com/en-gb/news/2896/premier-league/2011/03/14/2394497/fifa-open-to-hawk-eye-goal-line-technology-with-premier
http://www.dailymail.co.uk/sport/football/article-1366084/Hawk-Eye-near-agreement-FIFA-goal-line-technology-tests.html
O Campeonato InglĂȘs de futebol começarĂĄ a testar, a partir da temporada 2011/2012, o mesmo sistema eletrĂŽnico utilizado no tĂȘnis para apurar lances duvidosos.
O principal objetivo Ă© ter certeza se a bola ultrapassou ou nĂŁo a linha do gol.
Segundo a agĂȘncia Associated Press, o Hawk-Eye (Olho de FalcĂŁo) serĂĄ usado durante os principais confrontos da Premier League. No entanto, os dados nĂŁo serĂŁo pĂșblicos.
O criador do dispositivo, Paul Hawkins, exige sigilo das informaçÔes na fase de testes porque não almeja expor os årbitros que cometerem erros.
A decisão ocorre após a Fifa permitir mais um ano de testes tecnológicos para ajudar o trabalho da arbitragem. O presidente da entidade, Joseph Blatter, tem-se declarado favoråvel à implantação de mudanças desse tipo no futebol.
Nas partidas de tĂȘnis, cĂąmeras sĂŁo espalhadas por toda a quadra para disponibilizar os dados possĂveis e criar uma imagem real poucos segundos depois do lance. O dispositivo Ă© utilizado hĂĄ cinco anos.
Fonte: Folha de S.Paulo - 15/03/11.
Mais detalhes:
http://www.goal.com/en-gb/news/2896/premier-league/2011/03/14/2394497/fifa-open-to-hawk-eye-goal-line-technology-with-premier
http://www.dailymail.co.uk/sport/football/article-1366084/Hawk-Eye-near-agreement-FIFA-goal-line-technology-tests.html
ACERVO FOLHA REGISTRA COPAS DO MUNDO
Nelson Rodrigues costumava dizer que a derrota do Brasil para o Uruguai, na Copa de 1950, legara ao paĂs um "complexo de vira-latas". "Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar", escreveu, em 1958, na "Manchete".
No entanto, ao se levar em conta a edição da "Folha da Noite" de 17 de julho de 1950, dia seguinte à derrota, o trauma não foi instantùneo.
Embora houvesse um texto interno intitulado "ApĂłs tantas esperanças a suprema desilusĂŁo", a primeira pĂĄgina trazia apenas uma pequena referĂȘncia ao montante levantado pela competição: "A renda da Copa do Mundo".
No lugar do esporte, o jornal preferiu destacar a ajuda do Brasil Ă ONU, na Guerra da Coreia. A segunda principal notĂcia era de que JoĂŁo Martins Filho seria "provĂĄvel candidato a vice-governador" de SĂŁo Paulo.
Uma busca no Acervo Folha (http://acervo.folha.com.br/), serviço que då acesso na internet a cerca de 1,8 milhão de påginas da "Folha da Noite", da "Folha da Manhã" e da Folha desde 1921, mostra que o futebol foi ganhando gradativamente mais espaço nas påginas dos jornais.
Em 30 de junho de 1958, dia seguinte à final da Copa da Suécia, vencida pelo Brasil, a "Folha da Noite" destacava que "O mundo conheceu ontem, afinal, os seus verdadeiros mestres". Mas o assunto não monopolizava a primeira pågina.
A capa do jornal trazia uma foto de Juscelino Kubitschek, sob o tĂtulo "Nega-se o chefe da nação, em BrasĂlia, a falar sobre reforma ministerial". Havia, ainda, a manchete "MĂșsico brasileiro premiado em Versalhes", a respeito de MĂĄrio C. dos Santos, instrumentista da Orquestra SinfĂŽnica de Recife.
Em 22 de junho de 1970, dia que sucedeu a conquista do tricampeonato mundial, no México, o espaço dedicado à vitória, na capa do jornal, era integral, com sete fotos do jogo.
"Eles voltam amanhã com a Taça", informava a Folha (jornal que, então, jå ocupava o lugar da "Folha da Manhã" e da "Folha da Noite", fundidos em 1960). Em tempos de ditadura e milagre econÎmico, o periódico noticiava que "Médici participa do entusiasmo do povo".
GANHANDO ESPAĂO
Em 1Âș de julho de 2002, dia seguinte ao Ășltimo Mundial conquistado pelo Brasil, o espaço dedicado Ă vitĂłria sĂł nĂŁo foi integral porque morrera, na vĂ©spera, o lĂder espĂrita Chico Xavier. O jornal trazia um caderno especial de 30 pĂĄginas sobre a Copa.
Em tempo: nem só de vitórias vive o esporte -e o jornalismo esportivo. Em 1998, quando o Brasil perdeu a final da Copa para a França, o jornal -salvo por uma nota sobre eleiçÔes japonesas- dedicou a primeira pågina inteira à derrota. Situação bastante distinta do que ocorrera meio século antes, em 1950.
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/03/11.
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