COPA DO MUNDO DE FUTSAL NO BRASIL
25/09/2008 -
FUTEBOL SHOW
FUTSAL WORLD CUP 2008
English:
http://www.fifa.com/futsalworldcup/index.html
De 30 de Setembro Ă 19 de outubro, no Rio e em BrasĂlia.
Grupo A: Brasil. JapĂŁo, Cuba, Ilhas SalomĂŁo e RĂșssia
Grupo B: ItĂĄlia, TailĂąndia, Paraguai, EUA e Portugal
Grupo C: Argentina, China, Guatemala, Egito e UcrĂąnia
Grupo D: Espanha, IrĂŁ, Uruguai, Libia e RepĂșblica Checa.
O Brasil estrĂ©ia dia 30/09 contra o JapĂŁo em BrasĂlia.
Confira a tabela: http://www.fifa.com/futsalworldcup/matches/index.html
Fonte: O DiĂĄrio do Rio.
Saiba mais:
http://www.ticketmaster.com.br/fifa/home.cfm
MUSEU DO FUTEBOL
Um museu sem relĂquias, que aposta na diversĂŁo e na interatividade, com objetos "antigos" recĂ©m-envelhecidos.
Em resumo, serĂĄ assim o Museu do Futebol, que abre as portas ao pĂșblico em 1Âș de outubro apĂłs sucessivos adiamentos -a inauguração estava prevista, originalmente, para agosto. No dia 29, aconteceu uma abertura para convidados.
ConstruĂdo ao custo de R$ 37,5 milhĂ”es no estĂĄdio do Pacaembu, nĂŁo tem como vocação a preservação de lembranças fĂsicas do esporte mais popular do Brasil -que conquistou cinco Copas do Mundo. NĂŁo possui um trofĂ©u em seu acervo.
O museu exibirå, por exemplo, uma série de camisas originais utilizadas por jogadores da seleção brasileira em todos os Mundiais. Ainda assim, trata-se de uma cessão em comodato de um colecionador particular.
Museus mais modestos, como o dos Esportes, em Maceió, também possuem uniformes antigos usados em Mundiais (essas peças, volta e meia, são leiloadas na internet).
"O colecionador de objetos ligados ao futebol nĂŁo abre mĂŁo de suas relĂquias assim tĂŁo facilmente", reconhece Hugo Barreto, secretĂĄrio-geral da Fundação Roberto Marinho, que administrou o projeto.
"Mesmo assim, o foco do museu nunca foi agrupar objetos, mas oferecer uma experiĂȘncia sensorial aos visitantes", disse.
O modelo Ă© uma tendĂȘncia mundial que, no Brasil, tem no Museu da LĂngua Portuguesa seu maior expoente: interação com vĂdeos e ĂĄudios, envoltos em ambiente cenogrĂĄfico, e com diversos equipamentos (como aparelhos de TV e rĂĄdios) via de regra operados pelos prĂłprios visitantes -a sensação, em vĂĄrios momentos, Ă© a de estar num videogame.
No aspecto audiovisual, o Museu do Futebol possui 1.442 fotos e seis horas de vĂdeos, alĂ©m de gravaçÔes de narraçÔes de gols cĂ©lebres por locutores histĂłricos como Ary Barroso, Geraldo JosĂ© de Almeida e Oduvaldo Cozzi. Entre esse material, pouca coisa Ă© inĂ©dita ou considerada rara.
O registro visual não se prende ao jogo em si. A idéia é exibir a trajetória da sociedade brasileira entrelaçada com a bola.
O que muda com relação a um museu convencional é a apresentação -a expografia é assinada por Daniela Thomas, uma das mais conhecidas cenógrafas brasileiras.
à de Daniela a atração mais original exposta no local: um conjunto de pebolins que mostra a evolução dos esquemas tåticos do futebol mundial.
Ela nĂŁo Ă© a Ășnica grife presente. Celebridades como Nelson Motta e Lima Duarte tambĂ©m estĂŁo lĂĄ, na Sala dos Gols, narrando tentos marcantes de seus clubes do coração.
"Trata-se de um percurso conceitual, que mostra a dimensĂŁo e a importĂąncia do futebol na construção do DNA nacional", explica Barreto, que revela um detalhe curioso: por muito pouco o museu nĂŁo foi construĂdo no MaracanĂŁ, no inĂcio da dĂ©cada. "Faltaram pequenos detalhes", conta.
A cenografia e o viés teatral estão espalhados pelo museu. Daà a idéia, diante da dificuldade de conseguir originais, de fabricar bolas e chuteiras de época, que estarão expostas numa das instalaçÔes dos 6.900 m2 que o espaço ocupa no estådio.
O museu também teve como objetivo resgatar o projeto arquitetÎnico do Pacaembu -de responsabilidade do escritório de Ramos de Azevedo, o estådio foi inaugurado em abril de 1940 e é tombado pelo patrimÎnio histórico de São Paulo.
A casa de exposiçÔes ocupa årea embaixo das arquibancadas no setor do portão principal, em frente à praça Charles Miller. Um passadiço envidraçado permite sua vista.
Ali, funcionavam uma churrascaria e alojamentos para equipes amadoras que disputam jogos na cidade.
Alec Duarte - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/09/08.
EstĂĄdio do Pacaembu - http://www2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/esportes/pacaembu
Fundação Roberto Marinho - http://www.frm.org.br/
Leia mais:
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32470
MARCAS DO REI
Se o acervo permanente do Museu do Futebol ainda Ă© pobre em relĂquias (hĂĄ uma campanha de doaçÔes para ampliĂĄ-lo), a exposição que inaugura seu espaço para mostras temporĂĄrias estĂĄ repleta delas.
"Marcas do Rei", homenagem ao jogador mais relevante da história do futebol brasileiro, Pelé, då o pontapé inicial nas exposiçÔes que passarão periodicamente pelo museu paulistano. Todas, é claro, de alguma forma relacionadas ao esporte que lhe då nome.
Montada com base em objetos colecionados pelo próprio ex-atleta, a mostra tem preciosidades como a bola com a qual Pelé marcou seu milésimo gol.
Conta ainda com objetos pessoais de valor inestimĂĄvel para o Atleta do SĂ©culo, como a caixa de engraxate com a qual ganhou seus primeiros trocados ("nem acreditei quando soube que minha mĂŁe a havia guardado") e o rĂĄdio que relatou a seu pai a incrĂvel derrota da seleção brasileira para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950, no MaracanĂŁ.
Ao mesmo tempo em que abre as portas, o Museu do Futebol tenta equacionar seu maior paradoxo: a impossibilidade de funcionar normalmente em dias de jogos por recomendação dos organismos de segurança pĂșblica e preservação do patrimĂŽnio municipal.
"A gente acha que Ă© possĂvel e ainda estĂĄ discutindo isso. Acredito numa abertura pelo menos parcial, ainda que seja um teste. Em todos os lugares do mundo o acesso do pĂșblico a esse tipo de museu Ă© livre", afirma Hugo Barreto, da Fundação Roberto Marinho.
NĂŁo foi a Ășnica alteração nos planos do museu: sua fachada, inteiramente em vidro, foi protegida por portĂ”es de ferro para evitar eventuais depredaçÔes de torcedores enfurecidos. (AD)
Fonte: Folha de S.Paulo - 21/09/08.
BRASILEIRĂO $2009-2011$ NA TV
O Clube dos 13 anunciou o maior contrato de cessĂŁo dos direitos de transmissĂŁo de TV da histĂłria do futebol brasileiro. A entidade renovou com a Rede Globo, que pagarĂĄ no mĂnimo R$ 1,4 bilhĂŁo, em valores totais, pelo triĂȘnio 2009-2011. O valor Ă© 60% superior ao do contrato anterior. O acordo foi formalizado na terça-feira Ă noite, apĂłs dois meses e meio de negociação com o Flamengo. O clube de maior torcida do Brasil nĂŁo concordava com alguns pontos do contrato inicial, que envolviam a Fla-TV, o canal que o clube criou na internet. Depois de vĂĄrias reuniĂ”es, ficou decidido que o Flamengo poderia usar imagens da Globo em seu site. Segundo a entidade, a cifra pode aumentar com as vendas de pacotes de pay-per-view e com a finalização das negociaçÔes envolvendo os direitos de telefonia celular, Internet internacional e transmissĂŁo por TV para o exterior.
O novo contrato tem uma diferença: o clube que vender mais pacotes de pay-per-view terĂĄ cota maior. Essa era outra exigĂȘncia do Flamengo para assinar o acordo. No inĂcio do ano, o Clube dos 13 abriu concorrĂȘncia para os novos contratos. A Record chegou a apresentar proposta pelos direitos de transmissĂŁo em TV aberta, mas desistiu do negĂłcio logo em seguida. Alegou que a Globo tinha "vantagens demais" na negociação - na verdade, a emissora carioca tinha o direito de preferĂȘncia na renovação. A ESPN Brasil tambĂ©m chegou a ensaiar uma tentativa de compra dos direitos para TV fechada, mas sua proposta foi superada pela do SporTV - que Ă© da Globo.
Fonte: O Tempo - 25/09/08.
QUANTA INTELIGĂNCIA!
Futebol se joga com a cabeça, jå dizia Sócrates, o jogador, não o filósofo.
O filĂłsofo, por sinal, nĂŁo estĂĄ no time do "FilĂłsofos Futebol Clube, 11 Grandes Pensadores Entram em Campo", livro do inglĂȘs Mark Perryman, lançado no Brasil pela Edisal Editora em 2004.
Mas estĂŁo Albert Camus, Simone de Beauvoir, William Shakespeare, Umberto Eco, Antonio Gramsci e... Bob Marley, para ficar sĂł em alguns mais badalados.
Sei que conversa vem, conversa vai, num desses botecos da vida, o tema era o fecho da coluna de TostĂŁo no domingo passado, que reproduzo para introduzir outro assunto: "Quem seria o novo tĂ©cnico? O fato me faz lembrar de 2001, quando fui convidado por Ricardo Teixeira para ser diretor tĂ©cnico, logo apĂłs a saĂda de LeĂŁo. Eu escalaria o tĂ©cnico.
Fiquei seduzido pela experiĂȘncia, mas recusei porque era um cargo de confiança, e eu nĂŁo tinha, como nĂŁo tenho, nenhuma simpatia por sua administração. Seria incoerĂȘncia. Se aceitasse, diria a Ricardo Teixeira que sĂł me entusiasmaria com FelipĂŁo. Penso hoje da mesma forma.
Fora ele, não tenho convicção por nenhum outro, embora reconheça que existam bons treinadores. Não escolheria Luxemburgo. Para ser treinador da seleção brasileira, não bastam comando e conhecimentos técnicos. Talvez Paulo Autuori.
AlĂ©m de ser experiente, ter um bom preparo cientĂfico e outras qualidades, Autuori foi campeĂŁo brasileiro, da Libertadores e do Mundial de Clubes. Mas, neste momento, seria melhor um treinador mais visionĂĄrio, como foi JoĂŁo Saldanha, em 1969, um louco, como Bielsa, capaz de tirar a seleção dessa paralisante mesmice. Paulo Autuori Ă© muito racional. Melhor ainda se o tĂ©cnico fosse racional e sonhador, mais sonhador do que racional, uma mistura de Sancho Pança e Dom Quixote.
Quem seria?
NĂŁo sei. Esse tipo de pessoa e de profissional estĂĄ fora de moda."
Eis que, entĂŁo, resolvi mandar uma mensagem para TostĂŁo: "Dr. Eduardo, responda, sem pensar muito, por favor, o que lhe ocorre ao ler uma escalação como a que segue: RogĂ©rio Ceni; Paul Breitner, Elias Figueroa, Franz Beckenbauer e SorĂn; FalcĂŁo, SĂłcrates e Cruyjff; Caszely, TostĂŁo e Valdano. No banco, Gilmar dos Santos Neves, Dario Pereyra, Leonardo, Michel Platini e Casagrande".
A resposta nĂŁo demorou: "A Ășnica coisa que pensei na hora sobre seu time Ă© que ele Ă© formado por jogadores um pouco mais letrados ou mais bem esclarecidos. Gostei de fazer tabela no ataque com Valdano, com SĂłcrates e Cruyjff chegando de trĂĄs".
Pois eu adoraria ver juntos o tucano RogĂ©rio; o deslocado e descolado maoĂsta Breitner; Figueroa, que era amigo de Neruda e o declamava; o privilegiado craque, tĂ©cnico e dirigente, o conservador Beckenbauer; o lateral-esquerdo mais intelectualizado que jĂĄ vi, SorĂn; a sensibilidade de FalcĂŁo; a originalidade anĂĄrquica de SĂłcrates; o romantismo eficaz de Cruyjff; a coragem do chileno Caszely, que enfrentou Pinochet; a genialidade que faz de TostĂŁo o melhor de nĂłs, porque escreve como jogava; e a inteligĂȘncia do argentino Valdano. E dĂȘ uma olhada no banco! Que eQuIpe!
Juca Kfouri - Folha de S.Paulo - 21/09/08.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php