AH! ARRAIĂ DO BARREIRO! AH! FESTA JUNINA! AH! VENEZA!
04/06/2007 -
MARILENE CAROLINA
EUROPA VISTA DO CĂU IV
Para curtir a velha Europa, que ainda nos oferece muita coisa bonita. SĂł podia ser na coluna da Marilene Carolina, assĂdua freqĂŒentadora do velho continente.
Vista geral da cidade de Veneza, Veneza, ItĂĄlia. Veja foto!
(Colaboração: A.M.B.)
OlĂĄ meus amiguinhos e minhas amiguinhas,
Com todos os meus cursos de graduação, pĂłs-graduação, mestrado, pĂłs-mestrado, doutorado, pĂłs-doutorados e outros tantos cursos de especialização, confesso a vocĂȘs, meus lindinhos, que essa semana tem assunto demais para falar. Vai do dia do meio ambiente, passa pelo resultado do ENADE e chega no dia dos namorados (Ah! namorados). AlĂas, a foto acima, representa muito bem o meio ambiente e o dia dos namorados. Veneza Ă© uma das cidades mais dependentes do meio ambiente e uma das cidades mais romĂąnticas do mundo. No entanto, para enfatizar o convite para o ArraiĂĄ na Unidade Barreiro na prĂłxima sexta-feira 15/06/2006, vamos conversar um "pouquinho" sobre a Festa Junina.
VocĂȘs sabiam que existem duas explicaçÔes para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mĂȘs de junho. Outra versĂŁo diz que estĂĄ festa tem origem em paĂses catĂłlicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a SĂŁo JoĂŁo. No princĂpio, a festa era chamada de Joanina.
Os historiadores indicam que esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o perĂodo colonial (Ă©poca em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Nesta Ă©poca, havia uma grande influĂȘncia de elementos culturais portugueses, chineses, espanhĂłis e franceses. Da França veio a dança marcada, caracterĂstica tĂpica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as tĂpicas quadrilhas. JĂĄ a tradição de soltar fogos de artifĂcio veio da China, regiĂŁo de onde teria surgido a manipulação da pĂłlvora para a fabricação de fogos. Da penĂnsula IbĂ©rica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indĂgenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiĂ”es do paĂs, tomando caracterĂsticas particulares em cada uma delas.
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na regiĂŁo Nordeste as festas ganham uma grande expressĂŁo. O mĂȘs de junho Ă© o momento de se fazer homenagens aos trĂȘs santos catĂłlicos: SĂŁo JoĂŁo, SĂŁo Pedro e Santo AntĂŽnio. Como Ă© uma regiĂŁo onde a seca Ă© um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na regiĂŁo, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econÎmico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiåticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Como o mĂȘs de junho Ă© a Ă©poca da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados Ă s festividades, sĂŁo feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho sĂŁo apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardåpio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubå, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
As tradiçÔes fazem parte das comemoraçÔes. O mĂȘs de junho Ă© marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balĂ”es tambĂ©m compĂ”em este cenĂĄrio, embora cada vez mais raros em função das leis que proĂbem esta prĂĄtica, em função dos riscos de incĂȘndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
JĂĄ na regiĂŁo Sudeste sĂŁo tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares sĂŁo realizadas por igrejas, colĂ©gios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas tĂpicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo AntĂŽnio Ă© considerado o santo casamenteiro, sĂŁo comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas catĂłlicas distribuem o âpĂŁozinho de Santo AntĂŽnioâ. Diz a tradição que o pĂŁo bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pĂŁo.
Saibam mais: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
Bem, agora que estamos por dentro da festa junina, vamos todos ao Arraiå promovido pela FNH e DAG lå no Barreiro. Eu estarei lå também.
Meus queridos e minhas queridas! Escrevam para mim, mandem e-mails... Eu adoro receber e-mails. Ah! E não se esqueçam, podem me "interpelar" à vontade... Também adoro ser interpelada... (rs)
Beijinhos,
Marilene Carolina
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