3ÂȘ TAĂA NOVOS HORIZONTES
21/09/2006 -
FUTEBOL SHOW
Vem aĂ a 3ÂȘ TAĂA N.H de futsal em outubro (jĂĄ tĂĄ chegando!). InscriçÔes abertas na comunicação. Vamos participar galera!
Ricardo Lobenwein & JĂșlio Buchecha
RESENHA DO GALO
AlĂŽ AlĂŽ Atleticano!!!
A Ășltima semana que passou foi muito importante para o AtlĂ©tico,pois conseguimos uma vitĂłria fora de casa sobre o Ituano, e em seguida no confronto direto contra o Sport vencemos no MineirĂŁo.SĂŁo 6 pontos que dĂŁo uma tranqĂŒilidade para a equipe trabalhar,para o prĂłximo jogo contra o Vila Nova em GoiĂąnia.E com os outros resultados dos nossos concorrentes diretos,hoje nos encontramos em segundo lugar na tabela. A equipe vem a cada partida,melhorando seu desempenho,o equilĂbrio entre os setores do time começa a ficar visĂvel, Ă© onde devemos ressaltar a importĂąncia do treinador Levir Culpi,que em Junho chegou a Belo Horizonte,na Cidade do Galo,encontrando um time sem personalidade,um time sem esquema de jogo.Uma herança deixada pelo seu antecessor Lori Sandri. Com a chegada do treinador,jogadores como Roni,Danilinho,MĂĄrcio AraĂșjo,começaram a jogar melhor, rendendo mais para a equipe.E nĂŁo podemos deixar de ressaltar, o crescimento do meio campista Marcinho, que a cada jogo vem se destacando com boas atuaçÔes e ajudando e muito a equipe atingir as vitĂłrias.Esse jogador passou pela desconfiança da torcida do Galo,por num passado distante ter jogado no nosso arqui- rival. A torcida do AtlĂ©tico no jogo contra o Sport,bateu o recorde de pĂșblico na temporada de 2006 no Brasil,contando as sĂ©ries A,B e C.Foram mais de 49 mil pagantes, chegando a mais de 55 mil presentes no estĂĄdio.Esse pĂșblico sĂł nĂŁo foi maior que o jogo da final da Libertadores,no Morumbi,entre Internacional x SĂŁo Paulo. Esse ano Ă© ano de eleiçÔes,tanto para presidente da RepĂșblica,como para presidente do Galo.Esperamos que em ambas o resultado seja Ăłtimo para nĂłs atleticanos. O presidente que serĂĄ eleito no AtlĂ©tico em Dezembro,terĂĄ a responsabilidade de preparar um bom time para a temporada 2007,onde temos que buscar a qualquer custo uma vaga para a Libertadores da AmĂ©rica,pois em 2008 o Glorioso das Minas Gerais,completarĂĄ um sĂ©culo de vida.Que tudo dĂȘ certo!!!
SaudaçÔes Atleticanas!
O GALO DO FM
Obs: Para comunicar e trocar idéias comigo, por favor acessem o site e enviem mensagens através do Fale Conosco.
ROBERTO CARLOS
O jogador Roberto Carlos, em seu blog, escreveu a mensagem abaixo e um torcedor (Edson) respondeu.
ROBERTO CARLOS, 05/07/2006 19:25
Respeito ao Brasil.
Ă muito triste para mim continuar vendo a Copa do Mundo sem poder mais ajudar o Brasil. Entendo a revolta que muitos estĂŁo da seleção, mas nĂŁo posso concordar com os que desrespeitam os jogadores que foram defender o Brasil. NĂŁo acho justo, sei que lutamos muito e temos que ser no mĂnimo respeitados. Vejo o exemplo de outros paĂses e me emociona ver que, mesmo na derrota, seus jogadores sĂŁo respeitados. Estou em casa, muito chateado, ao lado daqueles que me amam e estou recebendo o apoio dos meus amigos verdadeiros. Sinto muito por nĂŁo estar na final, mas tenho certeza que fiz o meu melhor. Acabei de ver a semifinal da França, torci muito pelo meu amigo FelipĂŁo, mas pude comprovar que chegou a final um grande time. Chega de tentar achar culpados, vamos pelo menos uma vez entender que futebol Ă© assim, nem sempre se pode vencer. Ă isso que faz a paixĂŁo por esse esporte ser cada vez maior. Teremos outras oportunidades para ganhar, e venceremos. Um abraço a todos que apĂłiam os jogadores do Brasil
Prezado Roberto,
Como um torcedor comum, talvez eu possa lhe esclarecer alguns pontos que vocĂȘ levanta em sua singela mensagem, ao expressar uma certa mĂĄgoa com a nossa suposta ingratidĂŁo. VocĂȘ se sente injustiçado com o que chama de desrespeito do torcedor, dizendo-se emocionado com o exemplo de alguns paĂses cujos torcedores foram gratos a seus representantes mesmo na derrota. Pois eu tambĂ©m respeitaria os jogadores de minha seleção, mesmo na derrota, se eles tivessem apresentado um futebol Ă altura de sua capacidade, como fizeram os ganeses, se tivessem retribuĂdo o carinho de sua torcida em campo, como fizeram os croatas, se tivessem lutado como homens ou chorado como crianças, como fizeram os argentinos. Eu sei que a frase estĂĄ meio gasta, mas respeito nĂŁo se exige, se conquista e nem eu nem muitos outros brasileiros poderiam respeitar um time alienado, estrelado, que se retira do campo sem sequer olhar para a torcida que se encontrava no estĂĄdio, a mesma que o apoiava a cada vitĂłria insossa e enganosa. Menos ainda os jogadores que saem pelas portas dos fundos dos hotĂ©is para fugir Ă s suas responsabilidades de detentores das esperanças daqueles que sĂŁo os verdadeiros pagantes de seus salĂĄrios. Tampouco podemos respeitar um plantel que custa - embora nĂŁo valha - 1 bilhĂŁo de dĂłlares dar dois chutes a gol em noventa minutos. NĂŁo podemos igualmente ser gratos a um jogador que gasta a enormidade de oito segundos ajeitando suas meias, enquanto uma falta Ă© cobrada perto de seu gol. Como podemos ser solidĂĄrios a uma equipe tĂ©cnica patĂ©tica, arrogante e incompetente que nĂŁo se digna sequer a responder as perguntas que nĂŁo convĂȘm? Como podemos respeitar um treinador que nĂŁo dĂĄ treinos tĂĄticos, que arma um mesmo esquema para jogar contra a França, ou contra o ASA de Arapiraca, covarde para fazer amistosos com seleçÔes como a de Lucerna, que nĂŁo Ă© capaz de afastar jogadores por deficiĂȘncia tĂ©cnica ou fĂsica, quando necessĂĄrio, talvez para nĂŁo desagradar algum patrocinador? SerĂĄ que os treinadores dessas seleçÔes, que vocĂȘ tanto admira, um dia se referiram aos torcedores como "caixas de ressonĂąncia" da imprensa, sem capacidade de ter opiniĂŁo prĂłpria, com isso tentando atribuir aos outros a prĂłpria burrice? Como respeitar jogadores que, ganhando milhĂ”es de euros, se comportam como primas-donas fora e dentro do campo, esquecendo-se de sua função precĂpua de empurrar uma merda de uma bola para uma rede? Se nĂŁo fosse a nossa paixĂŁo por ela, a bola, que emprego vocĂȘ imaginaria ter hoje em dia, e ganhando quanto? VocĂȘ escreve uma mensagem pretensamente humilde, mas nĂŁo perde a oportunidade de alfinetar o leitor, ao dizer que estĂĄ "em casa, muito chateado, ao lado daqueles que me amam e recebendo o apoio dos meus amigos verdadeiros". Bela tentativa de nos acusar de infidelidade e ingratidĂŁo, mas nĂŁo se esqueça que nĂłs nĂŁo somos mesmo seus amigos. Somos torcedores, fĂŁs ou marias-chuteiras como estas que te escrevem neste blog, mas nĂŁo temos laços, nem obrigaçÔes de amizade, com vocĂȘ. Peça amizade a seus amigos, se Ă© que vocĂȘ tem algum mesmo, e dĂȘ-lhes amizade em troca; da nossa parte, sĂł queremos profissionalismo e respeito. Ă estranho que vocĂȘ, que nunca prestou serviço algum a este paĂs, e nunca abriu a boca contra a injustiça e a roubalheira que somos obrigados a enfrentar em nosso dia-a-dia, peça agora solidariedade ao Brasil. NĂłs temos direito sim de esperar que, apesar dos euros, das modelos, dos puxa-sacos e dos corruptos que o cercam no seu dia a dia, vocĂȘ cumpra com a sua obrigação fazendo por merecer cada centavo que recebe quando joga pelo seu time, e que respeite o paĂs que o gerou um pouco mais do que os paĂses que lhe aculturaram, e, como vampiros, roubaram a sua alma original. Deus te proteja de perder a fama e o dinheiro que um dia a bola te deu, para que vocĂȘ nĂŁo tenha de descobrir quantos amigos de fato vocĂȘ tem, e quantas mulheres realmente te desejam. VocĂȘ diz que nĂŁo Ă© hora de procurar culpados. NĂŁo se trata de achar culpados, mas sim de encontrar responsĂĄveis. Se esse preparador fĂsico que posa de tĂ©cnico nĂŁo se apresentasse como infalĂvel, intocĂĄvel, inatingĂvel, e acima do bem e do mal, protegido das crĂticas por uma emissora espĂșria e mal-intencionada, talvez nĂŁo cobrĂĄssemos tanto dele. Ă claro que nĂŁo se pode vencer sempre, mas se for para perder, que seja como em 82 ou 86, de cabeça erguida, por obra da fatalidade e nĂŁo da indiferença, da inoperĂąncia e da covardia. NĂŁo se preocupe com a sua dor, com certeza ela logo passa. VĂĄ a bons restaurantes, termine a noite numa boate, faça comerciais pagos, ou assista a um desfile de moda e escolha uma imbecil qualquer para levar para casa que vocĂȘ vai se sentir bem melhor.
A nossa dor, esta sim, por uma infinidade de razĂ”es que vocĂȘ jĂĄ se esqueceu, parece que vai durar para sempre.
(Colaboração: Emerson)