CRIATIVIDADE NO MARKETING
31/01/2013 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (DOISĂLLES)
English:
http://www.doiselles.com.br/blog/doiselles-no-blog-oui-brazilian-fashion-style/
More details:
http://abest.com.br/blog/?p=17141
The site:
http://www.doiselles.com.br/
The Blog:
http://www.doiselles.com.br/blog/
Facebook:
http://www.facebook.com/doisellestrico?ref=ts&fref=ts
Abest:
http://www.abest.com.br/abest/
http://www.facebook.com/pages/ABEST-Associa%C3%A7%C3%A3o-Brasileira-de-Estilistas/226907627372648?ref=ts&fref=ts
A grife do presĂdio.
Detentos de Juiz de Fora produzem as sofisticadas peças de tricĂŽ e crochĂȘ da confecção DoisĂ©lles.
Em meio aos novelos de lĂŁ de todas as cores, homenzarrĂ”es de cabeça raspada e tatuagens espalhadas pelo corpo, vestidos com o uniforme vermelho dos presĂdios mineiros, tricotam sem parar. Ă uma cena impactante. Com habilidade, as mĂŁos grossas produzem sofisticadas peças que vĂŁo parar em vitrines de Nova York, Paris e TĂłquio. No total, 35 detentos trabalham para a DoisĂ©lles, uma confecção de roupas de tricĂŽ e crochĂȘ de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Ă frente da iniciativa estĂĄ a estilista Raquel GuimarĂŁes.
Luisa Brasil â Fonte: Veja BH â 30 de janeiro de 2013.
Mais detalhes:
http://www.doiselles.com.br/blog/doiselles-no-blog-oui-brazilian-fashion-style/
http://abest.com.br/blog/?p=17141
O site:
http://www.doiselles.com.br/
O Blog:
http://www.doiselles.com.br/blog/
Facebook:
http://www.facebook.com/doisellestrico?ref=ts&fref=ts
Abest:
http://www.abest.com.br/abest/
http://www.facebook.com/pages/ABEST-Associa%C3%A7%C3%A3o-Brasileira-de-Estilistas/226907627372648?ref=ts&fref=ts
PROFESSOR X
CIĂNCIA SEM BANDEIRA
O CiĂȘncia sem Fronteiras Ă© exemplo de iniciativa que, para a comunidade cientĂfica, tem muito de propaganda e pouco de objetividade
Quando este autor visitou a Universidade de Aachen, na Alemanha, em 1981, percebeu que, a exemplo de outros bons laboratĂłrios do mundo ocidental de entĂŁo, os de lĂĄ hospedavam nĂșmero impressionante de estudantes de doutorado asiĂĄticos. Era o inĂcio das reformas da educação na Coreia do Sul, Taiwan, TailĂąndia e outros paĂses da regiĂŁo.
Em 2003, o Brasil detinha cerca de 1,4% das patentes internacionais. Presentemente, nĂŁo detĂ©m mais que 1%. Entretanto, o volume de publicaçÔes indexadas cresceu vigorosamente em uma dĂ©cada, demonstrando que, de um lado, a comunidade cientĂfica foi capaz de responder aos incentivos pĂșblicos e, de outro, que nossos pesquisadores contribuĂram essencialmente para revigorar a cadeia de inovação, entretanto, em benefĂcio dos paĂses centrais da ciĂȘncia e tecnologia.
A carĂȘncia de professores com doutorado no Brasil (tĂtulo mĂnimo exigido para inĂcio de carreira docente, mesmo nos paĂses emergentes) Ă© aguda e crescente. A propĂłsito, os editais de concursos pĂșblicos para provimento de vagas de professores das novas e improvisadas instituiçÔes federais de ensino superior (iniciativa açodada e sem planejamento do governo federal) tiveram que rebaixar o nĂvel de exigĂȘncia dos candidatos, aceitando mestres e atĂ© mesmo graduados.
Voltamos, pois, aos idos da dĂ©cada de 70, quando as universidades pĂșblicas absorveram o que hoje se exibe de mais desqualificado no extrato acadĂȘmico: professores sem sequer o mestrado. O governo federal optou, porĂ©m, pela exibição de grandes nĂșmeros, atĂ© mesmo nas açÔes dos ministĂ©rio da Educação (MEC) e da CiĂȘncia e Tecnologia (MCT).
A propĂłsito, o programa CiĂȘncia sem Fronteiras Ă© um exemplo de iniciativa que, para a comunidade cientĂfica, tem muito de publicidade e propaganda e pouco de objetividade e coerĂȘncia.
Das 21.418 bolsas jĂĄ implementadas, conforme o site oficial do programa, tĂŁo somente 654 foram destinadas ao doutorado pleno, 3.141 ao doutorado-sanduĂche e 1.940 ao pĂłs-doutorado (que nĂŁo Ă© e nĂŁo deve ser um expediente de formação acadĂȘmica). Por conseguinte, apenas 26% das bolsas contribuem para a formação de pesquisadores academicamente credenciados.
Por outro lado, apenas cerca de 8% das bolsas do CNPq e Capes resultam em teses de doutorado. Estamos formando um paĂs de mestres subsidiados, a despeito de esse tĂtulo nĂŁo mais ser reconhecido como atributo acadĂȘmico, atĂ© mesmo em paĂses emergentes. Ă o desperdĂcio oficializado do dinheiro pĂșblico.
O custoso CiĂȘncia sem Fronteiras, de R$ 3,2 bilhĂ”es, fomentado com recursos desviados de fundo destinado Ă pesquisa do MCT, agrega a nociva consequĂȘncia de subtrair dos laboratĂłrios ainda subsistentes no paĂs seus melhores bolsistas de graduação, Ă revelia de seus pesquisadores.
No Ăąmbito desse autoritĂĄrio programa, ao mesmo tempo em que as universidades estrangeiras (a maior parte delas de qualidade discutĂvel) beneficiam-se de alunos de graduação subsidiados, os mesmos retornam, jĂĄ desarticulados dos laboratĂłrios e mais suscetĂveis a dispersĂŁo, uma vez que Ă© crescente o nĂșmero de empresas que os contratam, mesmo antes de completarem o curso de graduação.
Os paĂses que efetivamente reformaram a educação e que despontam como competidores do mundo global de ciĂȘncia e tecnologia foram aqueles que, racionalmente, utilizaram seus limitados recursos para formar prioritariamente seus cientistas.
No momento em que as universidades brasileiras, Ă exceção de trĂȘs instituiçÔes paulistas, estĂŁo excluĂdas do grupo das 400 melhores do planeta, o governo federal deveria destinar os recursos pĂșblicos, prioritariamente, para empreender um programa planejado de formação de doutores qualificados, o que seria um bom começo para reduzir o atraso.
Sergio Colle, 66, Ă© professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisador 1A do CNPq e comendador da Ordem Nacional do MĂ©rito CientĂfico â Fonte: Folha de S.Paulo â 31/01/13.
Universidade Federal de Santa Catarina â
http://ufsc.br/
http://www.facebook.com/UniversidadeUFSC
Ordem Nacional do MĂ©rito CientĂfico â
http://www.facebook.com/#!/pages/Brazilian-Order-of-Scientific-Merit/103481039705863?fref=ts&rf=138244739538806
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php