UBERABATITAN RIBEIROI
25/09/2008 -
MARILENE CAROLINA
RĂPLICA DO MAIOR DINOSSAURO BRASILEIRO
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Nacional do Comahue, na Argentina, apresentaram no Rio a reconstituição do esqueleto do maior dinossauro que jĂĄ habitou o paĂs.
O Uberabatitan ribeiroi, de 70 milhÔes de anos, tinha 15 metros de comprimento e habitou a região onde hoje é o Triùngulo Mineiro.
A nova espĂ©cie foi descrita pelos paleontĂłlogos Leonardo Salgado, da Universidade Nacional do Comahue (Argentina), e Ismar de Souza Carvalho, da URFJ, na Ășltima edição do periĂłdico cientĂfico "Palaeontology".
O Uberabatitan era um titanossauro, tipo de herbĂvoro pescoçudo comum na AmĂ©rica do Sul, dotado de placas Ăłsseas no dorso. A regiĂŁo que compreende Uberaba e parte do noroeste de SĂŁo Paulo, a chamada bacia Bauru, Ă© a maior "mina" de titanossauros do paĂs: pelo menos cinco outras espĂ©cies jĂĄ foram achadas por ali.
O U. ribeiroi Ă© tambĂ©m um dos dinossauros mais completos achados no paĂs: ao todo, 198 ossos foram desenterrados, pertencendo a trĂȘs indivĂduos. A rĂ©plica exibida ontem foi montada com base na mĂ©dia de tamanho entre os trĂȘs dinossauros. Para os cientistas, o nĂșmero alto de fĂłsseis pode refletir mortalidade em massa de animais, causada por secas periĂłdicas na regiĂŁo, que era semi-ĂĄrida naquela Ă©poca.
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/09/08.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - http://www.ufrj.br/
Universidade Nacional del Comahue - http://www.uncoma.edu.ar/
Leia mais e veja mais fotos:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3206670-EI319,00-Replica+do+maior+dinossauro+brasileiro+e+exibida.html
BRASIL VENCE âNOBELâ DO MEIO AMBIENTE
O fĂsico brasileiro JosĂ© Goldemberg foi um dos vencedores do prĂȘmio Planeta Azul, espĂ©cie de âNobelâ do meio ambiente concedido pela fundação japonesa Asahi Glass a pessoas que se destacam em pesquisa e formulação de polĂticas pĂșblicas na ĂĄrea ambiental. A premiação serĂĄ em novembro, em TĂłquio. Essa Ă© a primeira vez que um pesquisador da AmĂ©rica Latina ganha o prĂȘmio. Ao longo de sua carreira, ele desenvolveu o conceito conhecido como "technological leapfrogging", segundo o qual os paĂses em desenvolvimento poderiam dar um "salto tecnolĂłgico" com o uso de energias limpas. Segundo a Asahi Glass, Goldemberg trouxe importantes contribuiçÔes para a maneira como o mundo vĂȘ a questĂŁo energĂ©tica. Ajudou a quebrar o paradigma de que ela era algo ligado ao Produto Interno Bruto dos paĂses e que, por isso, quanto mais fosse usada, melhor.
Fonte: O Tempo - 21/09/08.
PrĂȘmio Planeta Azul - http://www.af-info.or.jp/eng/honor/hot/enr2008.html
Fundação japonesa Asahi Glass - http://www.af-info.or.jp/index/index_e2.html
PARA MUDAR O MUNDO
O Google lançou um concurso para financiar, com US$ 10 milhÔes, projetos que possibilitem uma melhora na vida das pessoas em todo o mundo. A iniciativa, chamada "10 to the 100th", selecionarå as melhores idéias entre internautas e dividirå o dinheiro para tornå-las realidade. As idéias podem estar relacionadas com qualquer campo, mas o Google definiu åreas mais comuns. Para saber mais: http://www.project10tothe100.com/intl/PT_BR/index.html.
Fonte: O Tempo - 27/09/08.
AQUECIMENTO PĂRA LHC POR 2 MESES
O Big Bang vai ter que esperar. Com pouco mais de uma semana de funcionamento, a maior mĂĄquina do mundo teve que parar devido a um vazamento de gĂĄs. A falha levarĂĄ o superacelerador de partĂculas LHC (Grande Colisor de HĂĄdrons, na sigla em inglĂȘs), inaugurado no dia 10 com a promessa de desvendar a origem do Universo, a ficar dois meses fora de operação.
O problema foi tornado pĂșblico pelo Cern, o centro de pesquisas nucleares que construiu o LHC. Com isso, as reais dimensĂ”es do acidente ficaram mais evidentes.
Segundo a instituição europĂ©ia, na sexta-feira, "uma grande quantidade" de gĂĄs hĂ©lio vazou num dos setores do tĂșnel de 27 quilĂŽmetros que forma o superacelerador de partĂculas.
O hĂ©lio, junto com hidrogĂȘnio lĂquido, Ă© usado para resfriar o equipamento a sua temperatura operacional, que Ă© prĂłxima do zero absoluto, mais baixa que no espaço. Com a falha, 100 dos mais de 9 mil ĂmĂŁs do LHC aqueceram e a operação teve que ser suspensa.
A brigada antiincĂȘndio foi acionada apĂłs o vazamento de uma tonelada de hĂ©lio na "caverna", como os cientistas chamam partes do LHC, embora o gĂĄs nĂŁo seja inflamĂĄvel.
O Cern informou que serå aberta investigação para apurar a origem da falha e que a måquina ficarå pelo menos dois meses parada. "A falha poderia ser rapidamente reparada, o que leva tempo é o aquecimento e, depois, o novo resfriamento", explicou à Folha Mauro Rogério Cosentino, um dos cerca de 60 brasileiros que trabalham no Cern.
Cosentino admitiu estar "desapontado" com o problema, que atrasa a recriação do Big Bang, principal objetivo do projeto. No LHC, um tĂșnel circular de 27 quilĂŽmetros situado cem metros abaixo da fronteira entre França e SuĂça, os cientistas da Cern pretendem recriar as condiçÔes da grande explosĂŁo que, acredita-se, deu origem ao Universo.
Com a interrupção, a colisĂŁo frontal de partĂculas Ă velocidade da luz planejada para recriar as condiçÔes do Big Bang sĂł deve começar a ocorrer na intensidade necessĂĄria no começo do prĂłximo ano.
Velho conhecido: Segundo James Gillies, porta-voz do LHC, problemas semelhantes ao registrado na sexta-feira tambĂ©m ocorreram quando outros importantes aceleradores de partĂculas entraram em funcionamento.
Tanto o Fermilab, nos arredores de Chicago, quanto o Laboratório Nacional Brookhaven (New York) tiveram problemas com seus equipamentos supercondutores, segundo Gillies. "Porém, depois de reparados, eles ficaram bastante eståveis", disse.
No caso do LHC, os danos totais causados pela falha mecĂąnica da sexta-feira ainda serĂŁo melhor avaliados hoje.
Segundo o porta-voz do acelerador de partĂculas, especialistas ainda vĂŁo descer no tĂșnel de 27 quilĂŽmetros para fazer novas inspeçÔes.
"Suspeito que talvez hoje nós teremos mais [informaçÔes]", disse Gillies.
Não é apenas a recriação do Big Bang que vai esperar. Com a primeira falha importante na vida do LHC, o sonho dos cientistas de começarem a fazer colisÔes simples de prótons no måximo até outubro também estå interrompido.
Empolgados com os testes inicias feitos no acelerador de partĂculas ainda no dia da inauguração, alguns pesquisadores acreditavam atĂ© que os choques entre prĂłtons jĂĄ seriam observados ainda em setembro. Mas, agora, o LHC ficarĂĄ em obras pelo menos atĂ© novembro.
Marcelo Ninio - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/09/08.
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