FM - Faculdade Mental

GERAL

Ã‰ PARA PENSAR E AGIR...
28/03/2007 - PENSE!

PALAVRA DA SEMANA: EUFEMISMO

Em grego, eupheme significava algo como "a arte do bem falar". Como figura de linguagem, eufemismo Ã© a substituiÃ§Ã£o de uma frase realista, porÃ©m dolorosa, por outra mais palatÃ¡vel. Por exemplo, "Estou em busca de novos desafios", em vez de "Estou desempregado". Ou "Necessitamos avaliar cuidadosamente cada um dos Ã¢ngulos estratÃ©gicos da questÃ£o", em vez de "Estamos confusos e nÃ£o sabemos bem o que fazer".

Max Gehringer.
Fonte: Ã‰poca - nÃºmero 463.

ENTRE A FINLÃ‚NDIA E O PIAUÃ

"Os sistemas educativos que deram certo no mundo sÃ£o simples, Ã³bvios e robustos. Praticam o feijÃ£o-com-arroz da educaÃ§Ã£o"

A FinlÃ¢ndia tem o melhor sistema educativo do mundo. O PiauÃ possui a melhor escola secundÃ¡ria do Brasil. O que mais haverÃ¡ de comum entre a FinlÃ¢ndia e o PiauÃ? Ã‰ simples, ambos praticam a teoria do feijÃ£o-com-arroz educativo.
Ouvindo alguns orÃ¡culos da nossa educaÃ§Ã£o, sentimos falta de um dicionÃ¡rio para entender certas palavras e de suplemento de oxigÃªnio para navegar nos ares rarefeitos das teorias recitadas. Para outros, sem doses fartas de tecnologia nada se vai resolver. Mas, esquadrinhando o mundo em busca dos sistemas educativos que deram certo, vamos descobrir que sÃ£o simples, Ã³bvios e robustos. Praticam o feijÃ£o-com-arroz da educaÃ§Ã£o. Vejamos o que dizem as pesquisas peneirando os traÃ§os comuns das boas escolas e dos bons sistemas.
â€¢ Boas escolas tÃªm clara percepÃ§Ã£o dos rumos em que navegam, isto Ã©, possuem metas. AlÃ©m disso, sÃ£o poucas metas, que nÃ£o mudam de uma hora para outra e sÃ£o compartilhadas por todos. E nÃ£o Ã© sÃ³ isso. As metas sÃ£o quantificadas (exemplo: em dois anos, ganhar tantos pontos nos testes).
â€¢ O ambiente Ã© sempre saudÃ¡vel, os fluidos sÃ£o bons e os professores estÃ£o satisfeitos. De fato, para os professores, a atmosfera da escola Ã© pelo menos tÃ£o importante quanto o salÃ¡rio. Ademais, a sociedade valoriza e prestigia os professores.
â€¢ As autoridades dÃ£o Ã s escolas muita autonomia para operar. HÃ¡ forte lideranÃ§a do diretor ("a escola tem a cara do diretor"). Ele manda. Ã‰ um real gerente, estando livre para se mover. Mas deve atingir as metas estabelecidas, e seu desempenho Ã© avaliado com rigor. Quase nÃ£o Ã© preciso dizer: nem sua indicaÃ§Ã£o Ã© moeda de troca na polÃtica nem ele Ã© eleito pelos seus pares.
â€¢ Sejam pÃºblicas ou privadas, as escolas sÃ£o administradas como as boas empresas. HÃ¡ cobranÃ§a de resultados e vantagens para quem desempenha bem seu papel. Os melhores mestres sÃ£o colocados nas turmas mais difÃceis. Ao mesmo tempo, malandros e incompetentes ganham puxÃµes de orelha.
â€¢ Provavelmente, os professores nunca ouviram falar nem nos autores nem nas teorias da moda pedagÃ³gica. Contudo, conhecem bem os assuntos que ensinam e aprenderam a ensinar. De fato, pedagogia para eles significa saber ensinar cada ponto da matÃ©ria.
â€¢ HÃ¡ muita Ãªnfase em aplicar as teorias em problemas da vida real â€“ em vez de decorar fatos, fÃ³rmulas e definiÃ§Ãµes. Os livros sÃ£o de boa qualidade, detalhados e universalmente usados. Os professores nÃ£o precisam "criar" sua aula (embora nÃ£o esteja proibido), pois existe uma retaguarda de planejamento e explicitaÃ§Ã£o de tudo o que acontece na aula (os livros e os guias dos professores oferecem bancos de perguntas, de exercÃcios e de aplicaÃ§Ãµes prÃ¡ticas).
â€¢ Os currÃculos oficiais sÃ£o claros e precisos, dizendo exatamente o que Ã© para ser ensinado e aprendido. Segundo um funcionÃ¡rio do MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o da FinlÃ¢ndia: "Nosso currÃculo prescreve, nossos professores ensinam e nossos alunos aprendem as mesmas competÃªncias e conhecimentos que sÃ£o avaliados no Pisa (Programa Internacional de AvaliaÃ§Ã£o de Alunos)".
â€¢ A sala de aula Ã© convencional. Existem avaliaÃ§Ãµes freqÃ¼entes, bastante dever de casa e muito feedback para o aluno. A jornada de trabalho Ã© longa (pelo menos cinco horas), mas nÃ£o hÃ¡ necessariamente tempo integral. Os alunos sÃ£o seriamente cobrados e precisam estudar. A disciplina Ã© "careta" (por exemplo, nÃ£o se pode conversar durante a aula).
â€¢ A famÃlia acompanha a vida escolar do aluno e o vigia de perto, para assegurar que ele fez o dever de casa. AlÃ©m disso, conversa muito com ele e garante a existÃªncia de um ambiente fÃsico e psicolÃ³gico que favorece o estudo e o aprendizado. TelevisÃ£o berrando ou sintonizada na novela pode ser a distraÃ§Ã£o da famÃlia, mas desvia o aluno do seu maior projeto de vida, que Ã© a educaÃ§Ã£o.
Quando examinamos as melhores escolas do Enem, lÃ¡ estÃ¡ tambÃ©m a predominÃ¢ncia da doutrina do feijÃ£o-com-arroz, observada nas melhores escolas de outros paÃses. Colecionam os melhores lugares as instituiÃ§Ãµes (confessionais ou nÃ£o) de tradiÃ§Ã£o rÃgida, os colÃ©gios militares e outras do mesmo estilo. Ainda bem que nÃ£o sÃ£o necessÃ¡rias fÃ³rmulas mirabolantes para oferecer uma boa educaÃ§Ã£o.

Claudio de Moura Castro Ã© economista.
Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2002.

O QUE Ã‰ ISSO, MATILDE?

"O projeto do governo Lula Ã© forÃ§ar o Brasil a renunciar ao orgulho da mestiÃ§agem â€“ fonte de toda a nossa originalidade â€“ para adotar uma versÃ£o americanizada de paÃs bicolor, preto e branco"

O governo Lula acaba de brindar a sociedade com mais uma pÃ©rola inesperada: descobriu-se que a ministra da Igualdade Racial, que vem a ser a maior autoridade oficial em questÃµes raciais, nÃ£o sabe o que Ã© racismo. Ou, dito de outro modo, tem uma visÃ£o exoticamente peculiar sobre racismo. Em entrevista Ã BBC, por ocasiÃ£o dos 200 anos da proibiÃ§Ã£o do trÃ¡fico negreiro pela Inglaterra, a ministra Matilde Ribeiro foi indagada se no Brasil, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos, tambÃ©m havia racismo de negro contra branco. A ministra saiu-se com a declaraÃ§Ã£o que hÃ¡ de lhe ficar encravada na biografia e merece ser reproduzida na Ãntegra: "Eu acho natural que tenha", comeÃ§ou a ministra, referindo-se ao racismo de negro contra branco no Brasil. "Mas nÃ£o Ã© na mesma dimensÃ£o que nos Estados Unidos. NÃ£o Ã© racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo Ã© quando uma maioria econÃ´mica, polÃtica ou numÃ©rica coÃbe ou veta direitos de outros. A reaÃ§Ã£o de um negro de nÃ£o querer conviver com um branco, ou nÃ£o gostar de um branco, eu acho uma reaÃ§Ã£o natural, embora eu nÃ£o esteja incitando a isso. NÃ£o acho que seja uma coisa boa. Mas Ã© natural que aconteÃ§a porque quem foi aÃ§oitado a vida inteira nÃ£o tem obrigaÃ§Ã£o de gostar de quem o aÃ§oitou."
EntÃ£o, para ficar claro: a ministra da Igualdade Racial disse que "nÃ£o Ã© racismo quando um negro se insurge contra um branco".
O mundo deveria ter desabado, mas nada aconteceu: a ministra continua solidamente no cargo. Pelo seu raciocÃnio, o racismo, esse crime inafianÃ§Ã¡vel no Brasil mestiÃ§o e miscigenado, Ã© uma discriminaÃ§Ã£o de mÃ£o Ãºnica. Se um negro hostiliza um branco nÃ£o Ã© uma coisa boa, mas Ã© uma vinganÃ§a compreensÃvel pelo aÃ§oite de sÃ©culos â€“ jÃ¡ branco hostilizando negro Ã© racismo. Se um negro despreza um branco tambÃ©m nÃ£o Ã© uma coisa boa, mas ele estarÃ¡ expressando um repÃºdio natural a uma agressÃ£o histÃ³rica â€“ e branco desprezando negro Ã© racismo. Se um negro se insurge contra um branco Ã© um desabafo compreensÃvel, embora indesejÃ¡vel, diante da opressÃ£o. O contrÃ¡rio Ã© racismo.
Em que categoria a ministra Matilde colocaria os descendentes daqueles negros que, uma vez livres, tornaram-se eles prÃ³prios donos de escravos igualmente negros? SÃ£o negros contra os quais outros negros podem naturalmente se insurgir, embora isso nÃ£o seja uma coisa boa? E em que categoria a ministra incluiria a imensa massa brasileira de pardos, filhos da miscigenaÃ§Ã£o entre aÃ§oitados e aÃ§oitadores?
A visÃ£o da ministra Matilde sobre racismo Ã© um descalabro monumental, mas, no fundo, dÃ¡ para compreender. Porque tudo se integra perfeitamente no projeto racial do governo Lula. Com seus estatutos de igualdade racial escandalosamente discriminadores, com suas pesquisas raciais em escolas, com suas polÃticas de cotas raciais em universidades e no serviÃ§o pÃºblico, o projeto do governo Ã© forÃ§ar o Brasil a renunciar ao orgulho da mestiÃ§agem â€“ fonte de toda a nossa originalidade â€“ para adotar uma versÃ£o americanizada de paÃs bicolor, preto e branco.
Com todo o orgulho, claro.

AndrÃ© Petry.

Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2002.

O CONSUMIDOR TRANSFORMA O MUNDO

Quando vocÃª compra uma roupa, nÃ£o estÃ¡ escolhendo apenas o que vai vestir hoje, mas o mundo em que vai viver amanhÃ£. Prestigie empresas que investem no meio-ambiente, na comunidade e em seus colaboradores.
O Instituto Akatu defende e divulga a idÃ©ia do consumo consciente, que definimos como um processo de escolha que equilibra trÃªs fatores: a satisfaÃ§Ã£o de necessidades e desejos do consumidor, os benefÃcios para a sociedade e a sustentabilidade do planeta. O consumidor consciente busca satisfazer seus desejos e necessidades, mas leva em conta tambÃ©m o impacto de suas aÃ§Ãµes sobre a economia, a sociedade e o meio ambiente toda vez que usa Ã¡gua ou energia elÃ©trica, joga fora o lixo ou vai Ã s compras. E percebe o enorme poder transformador que tem nas mÃ£os, porque no simples ato de ir Ã s compras estÃ¡ prestigiando e valorizando determinadas empresas, contribuindo para que elas continuem sua aÃ§Ã£o no mundo. Por isso, o ato de consumo Ã© capaz de levar as pessoas a mudar o mundo.
Mas isto Ã© possÃvel? Sim, quando as pessoas escolhem comprar produtos ou serviÃ§os de empresas socialmente responsÃ¡veis: as que respeitam e dÃ£o algo em troca Ã sociedade onde operam. IndÃºstrias, por exemplo, que nÃ£o poluem o ar ou a Ã¡gua. Ou lojas de mÃ³veis que nÃ£o vendem peÃ§as fabricadas com madeira retirada ilegalmente das florestas nativas. Ou ainda empresas que investem em suas comunidades, seus funcionÃ¡rios e suas famÃlias.
Privilegiando essas empresas, o consumidor deixa clara sua escolha por quem ajuda a construir uma sociedade melhor e mais justa. Seus atos de consumo tornam-se atos de cidadania, nos quais pequenos gestos rotineiros tÃªm o poder de mudar o mundo.

(ColaboraÃ§Ã£o: Sueli)

O DNA DA EDUCAÃ‡ÃƒO

Todos concordam que o problema da educaÃ§Ã£o reside na formaÃ§Ã£o insuficiente dos professores. Mas serÃ¡ isso mesmo?

HÃ ALGUNS poucos consensos entre os brasileiros quando o assunto Ã© educaÃ§Ã£o. Um deles Ã© o de que o problema reside na formaÃ§Ã£o insuficiente dos professores.
Afirma-se que a preparaÃ§Ã£o inicial Ã© fraca, tanto nos cursos de licenciatura quanto nos normais superiores ou atÃ© nas faculdades. A essa voz unÃ¢nime soma-se, hoje em dia, a crÃtica de que falta formaÃ§Ã£o em serviÃ§o, ou formaÃ§Ã£o continuada -a aprendizagem ao longo da vida. Quando hÃ¡ tanta unanimidade, alguma coisa estÃ¡ errada.
PolÃticos de variadas tendÃªncias, meios de comunicaÃ§Ã£o, comunidade de pais, todos concordam nesse ponto. Mas serÃ¡ isso mesmo?
Os professores se formam cada vez mais cedo. As salas de aula sÃ£o cada vez maiores. As escolas, mais distantes, pois seguem o crescimento das cidades e as fronteiras do campo.
As exigÃªncias da interdisciplinaridade sÃ£o cada vez mais complexas.
Tudo isso traz enormes cobranÃ§as para os professores. NÃ£o bastam, portanto, apenas mais formaÃ§Ã£o por parte das faculdades e serviÃ§os com cursos a distÃ¢ncia.
O problema Ã© complexo, pois nÃ£o se trata apenas de formÃ¡-los bem mas tambÃ©m de melhorar suas capacitaÃ§Ãµes a cada dia. Para isso, temos que ter reuniÃµes pedagÃ³gicas mais eficazes, planejamentos de curso sistemÃ¡ticos, ligaÃ§Ãµes mais intensas com a comunidade, uma legislaÃ§Ã£o de financiamento da educaÃ§Ã£o, projetos municipais, sistema de avaliaÃ§Ã£o, assim como planos de carreira, boa gestÃ£o, bibliotecas e equipamentos, ou seja, o cenÃ¡rio em que a formaÃ§Ã£o acontece e se viabiliza concretamente.
Para discutir as questÃµes de fundo das polÃticas que articulam tais gargalos, um grupo de parlamentares se reuniu em Salvador, num encontro fechado, para ouvir e discutir com especialistas os fundamentos e as questÃµes que devem ser enfrentadas.
O debate foi marcado por uma visÃ£o controversa sobre o tema, de forma a favorecer um diÃ¡logo nÃ£o marcado por vieses ideolÃ³gicos, na certeza de que da discussÃ£o e das posiÃ§Ãµes antagÃ´nicas nascem a evoluÃ§Ã£o do pensamento e a grandeza das soluÃ§Ãµes.
O Instituto DNA Brasil promoveu esse encontro como parte de um programa oferecido aos parlamentares brasileiros -a exemplo do que jÃ¡ acontece na Alemanha, com o apoio do Instituto Konrad Adenauer, e nos Estados Unidos, com o Instituto Aspen-, dissecando, nessa primeira versÃ£o, a educaÃ§Ã£o, e nÃ£o apenas no Brasil mas tambÃ©m no mundo.
EducaÃ§Ã£o fundamental, ensino mÃ©dio, avaliaÃ§Ã£o e reforma universitÃ¡ria brasileira, Ã luz da europÃ©ia, concretizada no Tratado de Bolonha, aliado a alguns estudos sobre paÃses como Chile, Espanha, CorÃ©ia e Irlanda, que enfrentaram problemas similares aos do Brasil, foram a base de sustentaÃ§Ã£o dos painÃ©is e dos grupos de estudo.
O encontro nÃ£o tinha a finalidade de ser presunÃ§osamente conclusivo, mas, sim, formativo. De abrir princÃpios que fugissem do senso comum e da eterna recorrÃªncia sobre como os professores precisam ser preparados, da afirmaÃ§Ã£o de que os alunos sempre estÃ£o desmotivados, dos currÃculos tortuosos, da universidade que "absorve" a maioria dos recursos disponÃveis, da falta de investimento, da culpa por uma mÃ¡ escola ser conseqÃ¼Ãªncia da invasÃ£o de gestores sem cultura e sem interesses.
Respeitados os princÃpios polÃticos e os fundamentos teÃ³ricos das diversas posiÃ§Ãµes, partimos para estressar dissensos e buscar consensos, num clima colaborativo que provou a importÃ¢ncia de debates fechados e compromissados como esses, que nos preparamos para repetir com outros temas.
Ao final, conclusÃµes, sim. Num documento, agora em formato de livro, lanÃ§ado no bom momento em que o ministro Fernando Haddad apresenta seu fundamentado projeto Ã naÃ§Ã£o, os especialistas elencaram princÃpios a serem garantidos para uma educaÃ§Ã£o de qualidade. QuestÃµes que passam por plano nacional de educaÃ§Ã£o, recursos subvinculados, polÃticas educacionais, custos, ofertas e demandas estÃ£o incluÃdas como uma contribuiÃ§Ã£o do instituto e seus patrocinadores para o que imaginamos ser um caminho fundamental para o alcance do destino deste paÃs.
AlÃ©m das propostas, a reafirmaÃ§Ã£o da certeza de que nÃ£o apenas pela educaÃ§Ã£o, mas jamais sem ela, avanÃ§aremos. Melhor, conclusÃ£o esta compartilhada entre as forÃ§as vivas da sociedade e, especialmente, dos representantes da nossa jovem democracia, homens que articulam as leis e as assinam e nos ajudam a cumprir as ordens do progresso e do futuro do Brasil.

HORACIO LAFER PIVA, 49, empresÃ¡rio, Ã© presidente do Instituto DNA Brasil e da Bracelpa (AssociaÃ§Ã£o Brasileira de Celulose e Papel) e ex-presidente da Fiesp/Ciesp (FederaÃ§Ã£o e Centro das IndÃºstrias do Estado de SÃ£o Paulo).
FERNANDO DE ALMEIDA, 63, professor doutor em filosofia da educaÃ§Ã£o pela PUC-SP, Ã© conselheiro do Instituto DNA Brasil.

Fonte: Folha de S.Paulo - 29/03/2007