CRIATIVIDADE NO MARKETING CX
25/02/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES CX (PROTESTO CRIATIVO E INTELIGENTE)
English:
http://www.dailykos.com/story/2010/2/14/121350/235
Video: http://www.youtube.com/watch?v=Chw32qG-M7E
Vestidos como no filme Avatar, palestinos fazem um protesto diferente: sem pedras, mas com criatividade.
Gente com peruca bem comprida, malha colante azul e cara pintada da mesma cor sĂł pode estar fazendo duas coisas: pulando o Carnaval ou aumentando o culto (e a bilheteria) ao jĂĄ campeonĂssimo Avatar. Pois manifestantes palestinos de uma cidadezinha dos territĂłrios ocupados por Israel acrescentaram uma terceira opção ao se fantasiar como os habitantes de Pandora, o estranho corpo celeste onde transcorre o filme. O protesto era contra a grande cerca de segurança que passa pela regiĂŁo. Os palestinos dizem que Ă© um pretexto de Israel para encampar mais terras deles; Israel argumenta que Ă© para aumentar a prĂłpria segurança. Ao contrĂĄrio do filme, em que tudo Ă© simples (vĂĄrios americanos bonzinhos, uma corporação muito mĂĄ e nobres nativos uropigialmente ligados Ă natureza), na realidade complicada da eterna encrenca palestino-israelense ambos os argumentos sĂŁo verdadeiros. JĂĄ o uso criativo da metĂĄfora avatariana alimenta a mitologia em torno da obra magna de James Cameron. O filme jĂĄ foi acusado de promover o animismo e de denegrir o capitalismo (bem...). Na China, acharam que era uma defesa dos tibetanos (e, na dĂșvida, substituĂram-no por uma vibrante biografia de ConfĂșcio). Um intelectual palestino-israelense, Seraj Assi, ficou azul de raiva com as comparaçÔes, em especial com a ideia de que um herĂłi branco precisa salvar os nativos ingĂȘnuos. "Ă uma das piores fantasias orientalistas da memĂłria recente", fuzilou. Seria engraçado se a pacificação na regiĂŁo nĂŁo continuasse, tal como o minĂ©rio precioso de Pandora, completamente inobtenĂvel.
Imagem da semana - Fonte: Veja - Edição 2153.
VĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=Chw32qG-M7E
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Educação sem Futuro
* por Tom Coelho
âTudo o que nĂŁo sei aprendi na escola.â (Ennio Flaiano)
Dezessete anos depois de realizar meu primeiro exame vestibular, tornei a vivenciar esta experiĂȘncia ao prestar o concurso promovido pela Fuvest para seleção dos postulantes Ă s vagas oferecidas pela Universidade de SĂŁo Paulo.
Domingo ensolarado, dia de final de campeonato brasileiro de futebol, observo no local do exame uma legiĂŁo de candidatos, jovens em sua maioria, que estampam em seus semblantes um ar de apreensĂŁo, tensĂŁo e incĂŽmodo, como se estivessem diante de uma decisĂŁo que impactarĂĄ todo seu futuro.
Cinco horas de prova e cem questĂ”es de mĂșltipla escolha para dizer-lhes se estarĂŁo aptos a transpor mais um ritual de passagem, chancelando o passaporte para a vida adulta, marcando o fim da adolescĂȘncia. A aprovação significarĂĄ a certeza de um horizonte na vida profissional, a conquista de um novo padrĂŁo de liberdade e de um novo status de inclusĂŁo social.
ApĂłs algumas instruçÔes gerais e a preocupação inequĂvoca do fiscal de prova com o risco de algum candidato aventurar-se a colar durante a realização dos testes, o caderno de questĂ”es Ă© entregue. Folheio-o e uma profunda sensação de decepção toma conta de meus pensamentos.
Nosso sistema educacional estĂĄ falido. Inadequado, ultrapassado, anacrĂŽnico. Continuamos formando um exĂ©rcito de estudantes doutrinados a grafar uma letra âXâ em uma alternativa dentre cinco possĂveis. Estamos desperdiçando a oportunidade de ensinĂĄ-los a pensar, a raciocinar, a criar.
O exame vestibular considerado o mais bem preparado do Brasil sinaliza esta realidade com perfeição. As questĂ”es de fĂsica e quĂmica remetem todas ao uso de fĂłrmulas e equaçÔes que precisam ser decoradas pelo estudante para serem utilizadas na solução de problemas absolutamente desconectados de nosso cotidiano. O sujeito aprende a mensurar a velocidade de arrasto de um peso ancorado em uma polia bem como a fazer o cĂĄlculo estequiomĂ©trico de uma reação, mas nĂŁo sabe trocar o chuveiro de sua casa, compreender como o consumo de seus equipamentos eletroeletrĂŽnicos afeta sua conta de energia elĂ©trica e o porquĂȘ da adição de ĂĄlcool Ă gasolina reduzir a potĂȘncia de seu carro.
Mais algumas regras memorizadas e se estĂĄ habilitado a estimar a altura âhâ de um triĂąngulo escaleno inserido em um poliedro ou a probabilidade de se extrair uma sequĂȘncia de bolas coloridas mediante determinada combinação preestabelecida, mas nĂŁo se dispĂ”e de instrumental suficiente para calcular os juros embutidos nas prestaçÔes de um produto vendido âem ofertaâ por uma loja de departamentos.
Aprende-se a vital diferença entre angiospermas e gimnospermas, sem nunca se ter visitado um jardim botĂąnico ou atravessado a rua atĂ© o parque ou praça mais prĂłximos. Aprende-se sobre como se dĂĄ a fotossĂntese, mas evita-se falar em educação ambiental. Gametas e zigotos sĂŁo explorados ao longo de todo um ano, mas educação sexual deixa de ser discutida.
Ignoram-se a crise polĂtica no paĂs e os conflitos Ă©tnico-religiosos no mundo, para se falar sobre aspectos do feudalismo. Questiona-se sobre as caracterĂsticas fĂsicas ou a personalidade do protagonista de um romance, mas nĂŁo se promove o prazer pela literatura atravĂ©s da leitura despretensiosa.
Vestibulares existem para alimentar uma rentĂĄvel indĂșstria formada por cursinhos preparatĂłrios e mesmo para justificar as altas mensalidades cobradas por muitas instituiçÔes de ensino mĂ©dio que se notabilizam pelo elevado Ăndice de aprovação de seus rebentos nestes concursos.
A verdade lastimĂĄvel, preocupante e penosa Ă© que nossos jovens continuarĂŁo pagando elevados juros no cheque especial, cartĂ”es de crĂ©dito e compras parceladas; permanecerĂŁo engordando os indicadores de gravidez precoce e doenças sexualmente transmissĂveis; seguirĂŁo destruindo o meio ambiente tomado por emprĂ©stimo dos filhos que ainda vĂŁo ter; persistirĂŁo elegendo maus governantes.
Educação é o meio de se construir uma nação mais equùnime num futuro próximo. Sinto que a argamassa não estå sendo elaborada com boa qualidade e que nossos alicerces estão cada vez mais frågeis...
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados por mais de 400 veĂculos da mĂdia em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
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Pré-julgamento: um pecado mortal!
Por Adm. Marizete Furbino
"Manitou, nĂŁo me deixes julgar um homem, sem que eu tenha andando durante duas luas com suas sandĂĄliasâ. (Prece de um Ăndio Navajo)
O prĂ©-julgamento Ă© uma das atitudes mais perniciosas que o ser humano eventualmente possa ter, pois antecipar-se a um fato fazendo um prĂ©-julgamento pode ser danoso, e muita das vezes traz conseqĂŒĂȘncias e âseqĂŒelasâ irreversĂveis.
Neste mesmo sentido, pré-julgar muitas vezes pode ser fatal, pois ao tomar conhecimento desse fato, o envolvido poderå romper definitivamente os laços de afeto, tanto no que tange à sua vida pessoal quanto profissional, acarretando danos muitas vezes irreparåveis.
O tema, entretanto, traz Ă tona a importĂąncia de se lembrar que todo e qualquer prĂ©-julgamento, como o prĂłprio nome diz, Ă© prĂ©vio, ou seja, realizado anterior Ă constatação da apuração da verdade dos fatos. Desta forma, trata-se de pura especulação, nĂŁo passando de meras deduçÔes apressadas, o que poderĂĄ conter inĂșmeras falhas, devido ao nĂŁo conhecimento real do fato vivenciado, distanciando bastante da verdade.
Vale a pena ressaltar que em muitas vezes os obstĂĄculos, bem como todas as confusĂ”es existenciais quanto ao prĂ©-julgamento, existem somente na cabeça do prĂ©-julgador, nĂŁo passando de âtempestades em copos de ĂĄguaâ, o que permite ao prĂ©-julgador somente sofrer de forma antecipada e tomar decisĂ”es âerradasâ.
Desta feita, Ă© incontestĂĄvel que a pessoa que estĂĄ sendo prĂ©-julgada, quando ciente do prĂ©-julgamento, deve ter sabedoria e muito equilĂbrio emocional para fazer uma reflexĂŁo sobre o acontecimento e pessoas envolvidas. Deve verificar com calma tal fato, tendo controle emocional sobre o que pensa e o que verbaliza, evitando assim de fazer novos prĂ©-julgamentos. Igualmente, deve pontuar qual o valor que o prĂ©-julgador tem para vocĂȘ, assim como para a sua empresa, tendo a sabedoria e a grandeza de relevar tal fato, tendo em vista os benefĂcios advindos deste colaborador em determinado tempo anterior a tal fato.
Enfim, a melhor forma de nĂŁo fazer o prĂ©-julgamento Ă© manter sempre um comportamento transparente, que somados com a humildade, empatia, respeito pelo prĂłximo, ter sempre com as demais pessoas ao seu redor um diĂĄlogo aberto e franco; desta maneira, todos os fatos se esclarecem, tudo se resolve, pois se reconhecem os possĂveis erros e acertos, retornando entĂŁo a um clima harmonioso, o que evita futuros desgastes, contribuindo tais atitudes para a melhora da produtividade.
Ă crucial perceber que apontar o dedo ao prĂłximo Ă© fĂĄcil demais; difĂcil Ă© se colocar no lugar do outro, tentando saber as razĂ”es e motivos que o levaram a exercer tais açÔes. Assim, antes de fazer um prĂ©-julgamento e /ou condenar alguĂ©m, Ă© preciso pensar e repensar muito, alĂ©m de manter um diĂĄlogo transparente com o envolvido.
Ă fato inquestionĂĄvel que o prĂ©-julgamento, alĂ©m de nĂŁo beneficiar nenhuma das partes envolvidas â acusado e acusador â Ă© sempre danoso, e na maioria das vezes injusto, devido ao fato de ainda nĂŁo se ter o conhecimento Ă luz da verdade dos fatos e baseando somente em deduçÔes e julgamentos prĂ©vios.
Impressiona-me, todavia, o fato das pessoas ignorarem o fato de que quem estĂĄ com os pĂ©s sobre a terra a tudo sujeito estĂĄ. Todo profissional deve enxergar que, se hoje vocĂȘ prĂ©-julga alguĂ©m na empresa, amanhĂŁ esta pessoa poderĂĄ ser seu superior em outra empresa e vice-versa; assim, a vida muitas voltas dĂĄ. Desta forma, toda cautela Ă© pouca. Desta forma procedendo, devemos monitorar nossos comportamentos, atitudes e principalmente nossa fala, para evitar futuros transtornos em nossa vida pessoal e profissional.
Ă um erro crasso pensar que estaremos no âpĂłdioâ para sempre. Pior ainda Ă© ter a ilusĂŁo de imaginar que, sĂł por estar no âpĂłdioâ, temos o direito de prĂ©-julgar alguĂ©m. Ledo engano.
Diante do que foi apresentado, Ă© de fundamental importĂąncia conscientizar-se e pensar sempre que o mercado necessita e valoriza as pessoas com caracterĂsticas genuĂnas, como transparĂȘncia, Ă©tica, sinceridade. SĂŁo igualmente bem-vindas as pessoas que saibam colaborar, compartilhar, trabalhar e se relacionar em equipe, pessoas que se doem de verdade, que trabalhem em prol da empresa de fato, nĂŁo perdendo tempo com atos mesquinhos. Uma demissĂŁo impensada baseada apenas em julgamentos prĂ©vios, Ă© ato tĂŁo danoso quanto o prĂłprio prĂ©-julgamento. Tais atitudes servem para denegrir a imagem da empresa, o que a comprometerĂĄ perante o mercado; assim, quem almeja solidez no mercado deve ficar atento Ă s suas atitudes e comportamentos, pois, sĂŁo estes dois pilares que o sustentarĂŁo e/ou o demitirĂŁo e atĂ© mesmo o excluirĂŁo do mercado.
Somados a isso, Ă© pertinente salientar que emitir prĂ©-julgamentos Ă© fĂĄcil demais, difĂcil Ă© nos posicionarmos no lugar do is. outro. Assim sendo, temos que conscientizar-nos de que nĂŁo podemos fazer prĂ©-julgamentos sem antes apurar a veracidade dos fatos, caso contrĂĄrio, poderemos cometer o risco de sermos bastante injustos e fatalmente os responsĂĄveis por conseqĂŒĂȘncias irreversĂveis.
13/09/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
VER PARA LER
Uma nova tecnologia para alfabetizar adultos propĂ”e a troca da lousa e da cartilha pela tela do celular. SĂŁo baixados vĂdeos de curta duração misturando palavras e imagens -o aluno pode, entĂŁo, aproveitar as horas perdidas no ĂŽnibus ou trem para aprender a ler e escrever. Essa experiĂȘncia tem origem na paixĂŁo de AnalĂvia Cordeiro pelo balĂ© e pela computação. "Desde menina, eu adorava dançar e estudar matemĂĄtica."
Por pressão familiar, ela se formou em arquitetura pela USP. Preferiu, no entanto, desenhar formas com seu corpo. Mudou-se para Nova York, onde fez cursos de balé contemporùneo.
A matemĂĄtica ajudou-a a aprender tĂ©cnicas para fazer programação de movimentos corporais em computadores e assim, sem saber direito, fazia parte da primeira geração que desenvolvia projetos de vĂdeo-arte.
Com a internet e a chegada da banda larga, ela encontraria mais espaço para disseminar seus vĂdeos, alguns deles inspirados em movimentos de celebridades como PelĂ© e Marilyn Monroe -hĂĄ todo um trabalho em cima de uma das famosas bicicletas do jogador. "Eu queria chegar a pessoas que passam muito tempo sentadas e precisam aprender a soltar o corpo."
Estava um tanto entediada em dar aulas e, enfim, tirou proveito do diploma de arquitetura. Começou a construir casas no condomĂnio em que mora na Granja Viana (Grande SĂŁo Paulo) e, aĂ, conheceu a realidade dos operĂĄrios, quase todos analfabetos totais ou funcionais (nĂŁo entendem o que leem).
Depois da arquitetura, AnalĂvia fez um mestrado em multimeios e um doutorado em comunicação. Os operĂĄrios de suas obras inspiraram-na a fazer um pĂłs-doutorado para estudar sobre alfabetização de dispositivos mĂłveis. Saiu, entĂŁo, com os vĂdeos para celular, usando as tĂ©cnicas de alfabetização. "Fiquei imaginando que muitos pobres poderiam baixar os vĂdeos em seu celular prĂ©-pago."
A ideia Ă© que os vĂdeos nĂŁo fossem utilizados isoladamente, como reforço Ă s aulas presenciais.
Ă mais fĂĄcil, porĂ©m, elaborar um pĂłs-doutorado do que tirar uma ideia do papel. AnalĂvia estĂĄ Ă procura de alguma operadora disposta a disseminar seus vĂdeos e, por enquanto, nada. "Estou convencida de que a tela do celular Ă© a grande plataforma do futuro."
Enquanto nĂŁo encontra em executivos da telecomunicação que creia no poder de seus vĂdeos, ela jĂĄ tinha um possĂvel nome para o projeto: Ver para Ler.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/02/10.
Leia mais:
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/02/alfabetizacao-pela-tela-do-celular/
PROFESSORA PASQUALINA
LEITURA OBRIGATĂRIA - CINCO LIVROS GANHAM VĂDEO ANIMADO NA INTERNET
"Dom Casmurro", "Auto da Barca do Inferno", "Iracema", "A Cidade e as Serras" e "O Cortiço", que estĂŁo na lista de leitura obrigatĂłria adotada em conjunto pelos vestibulares da USP e da Unicamp, ganharam vĂdeos animados que estĂŁo disponĂveis, para download gratuito, no endereço http://www.livroclip.com.br/. Completam a lista das obras obrigatĂłrias nos dois vestibulares os livros "MemĂłrias de um Sargento de MilĂcias", "Vidas Secas", "CapitĂŁes da Areia" e "Antologia PoĂ©tica".
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/02/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php