O SHOW DOS "REIS" DA LOGÍSTICA
06/07/2013 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGÍSTICA DEMOLIDORA (JAPONESES CRIAM DEMOLIÇÃO “INVISÍVEL”)
English:
Nytimes.com/tricky-ways-to-pull-down-a-skyscraper
More details:
Nytimes.com/demolition
Institute of Environmental Studies at the University of Tokyo –
http://www.k.u-tokyo.ac.jp/env/e/
University of Tokyo –
http://www.facebook.com/#!/Todai.News?fref=ts&rf=108665729158749
Nesta cidade densamente povoada, repleta de edifícios altos e envelhecidos e onde as restrições ambientais e de reciclagem são rígidas, empresas japonesas vêm aperfeiçoando algo que pode ser descrito como demolição invisível.
Alguns edifícios são desmontados de cima para baixo, sendo o trabalho escondido por um andaime móvel. Outros, de baixo para cima, sendo a estrutura içada para baixo aos poucos, com a ajuda de um macaco especial.
Às vezes, as técnicas parecem desafiar a gravidade, pois, embora os prédios aparentem estar intactos, vão encolhendo aos poucos. Os métodos, que resultam num canteiro de obras mais limpo e silencioso, podem acabar chegando a outras cidades, à medida que arranha-céus envelhecidos ficam obsoletos e que a melhor solução é demolir e reconstruir.
O mais recente arranha-céu de Tóquio a ser demolido às escondidas é o Akasaka Prince Hotel, uma torre de 40 andares que se eleva sobre o distrito comercial da cidade. Desde o outono, o prédio vem sendo demolido, um piso de cada vez. Ele vem encolhendo ao ritmo de mais ou menos dois andares a cada dez dias. No final deste mês, ele terá desaparecido, para dar lugar a duas torres novas.
Hideki Ichihara, gerente da Taisei Corporation, que desenvolveu o sistema, disse que a técnica tem benefícios ambientais e permite uma separação mais eficiente do metal, concreto e outros materiais recicláveis. Outra vantagem é de natureza visual: "Não queremos que as pessoas vejam a demolição em curso".
Os quatro andares superiores do hotel foram envoltos por um andaime pendurado do telhado, que ficou intacto e que foi recoberto por painéis que imitam a fachada. Quando os dois pisos superiores foram demolidos, o "chapéu" formado pelo telhado e o andaime desceu lentamente.
O chapéu ajuda a minimizar o barulho e a poeira, em comparação com os métodos mais convencionais de demolição de edifícios altos, que envolvem erguer um andaime até o topo e em volta da estrutura, deixando o topo exposto.
"Todos os trabalhos são feitos dentro da área coberta", explicou Ichihara. "O nível de ruído é 20 decibéis mais baixo que da maneira convencional e há 90% menos pó saindo da área."
Tirando o chapéu, contudo, o sistema da Taisei é semelhante a outros métodos em que a estrutura é desmontada de cima para baixo. Outra companhia japonesa, a Kajima Corporation, desenvolveu um sistema de baixo para cima, cortando as colunas do edifício ao nível do chão e abaixando a estrutura com um macaco hidráulico, à medida que cada piso é removido.
"A ideia é conservar o prédio o mais intacto possível", explicou Ryo Mizutani, da Kajima, que em janeiro concluiu a demolição do edifício comercial de 24 andares Resona Maruha, perto dos Jardins Imperiais. Enormes macacos hidráulicos suportaram as 40 colunas do prédio. Operários cortaram 75 centímetros de cada coluna, repetidas vezes, para que a estrutura pudesse ser abaixada lentamente.
Por criar ambientes de trabalho controlados, os dois métodos japoneses permitem a separação na própria obra dos materiais que podem ser reciclados. No Akasaka Prince, disse Ichihara, a separação dos materiais começa desde o alto. O concreto e o aço são trazidos para baixo por guindastes separados. Com o método Kajima, de baixo para cima, disse Mizutani, todos os escombros são criados no térreo, permitindo uma separação eficiente dos materiais.
Uma lei de reciclagem aprovada em Tóquio em 2002 requer que sejam reciclados os dejetos de madeira e concreto, além de metais valiosos como aço, alumínio e cobre, mesmo que as empresas de demolição precisem pagar para isso.
"As pessoas começaram a levar a reciclagem a sério", comentou Tsuyoshi Seike, professor-associado no Instituto de Estudos Ambientais da Universidade de Tóquio. "As coisas mudaram drasticamente no setor da demolição."
De acordo com Mizutani, o método de sua empresa possui uma vantagem adicional: os materiais de risco, como o amianto, não precisam ser tirados do canteiro separadamente antes de ser iniciada a demolição estrutural. Em vez disso, à medida que os materiais de cada piso são separados, eles podem ser deixados ali até aquele piso chegar ao chão, quando poderão ser removidos em segurança.
Mas o método de baixo para cima da Kajima possui uma grande desvantagem: em Tóquio, cidade que tem grande incidência de terremotos, um edifício separado de seus alicerces poderia desabar facilmente se a terra tremesse. A solução encontrada pela empresa é construir estruturas de concreto temporárias, com cerca de três andares de altura, dentro de partes da moldura de aço do edifício. Sistemas de tranca que seriam ativados no caso de um abalo sísmico amarrariam o prédio às estruturas de concreto, presumivelmente garantindo sua estabilidade.
Henry Fountain – Fonte: Folha de S.Paulo -02/07/13.
Reportagem original em inglês do “The New York Times”:
Nytimes.com/tricky-ways-to-pull-down-a-skyscraper
Mais detalhes:
Nytimes.com/demolition
Instituto de Estudos Ambientais da Universidade de Tóquio –
http://www.k.u-tokyo.ac.jp/env/e/
Universidade de Tóquio –
http://www.facebook.com/#!/Todai.News?fref=ts&rf=108665729158749
UNIVERSIDADE DA SEMANA: UNISC – UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
Completou 20 anos em 25 de junho de 2013. Parabéns! Feliz Aniversário!
A História da UNISC se confunde com a história da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul, sua mantenedora, fundada em 1962. Na época, a APESC já sonhava com uma Universidade, mas percorreu um longo caminho até atingir esse objetivo.
Os esforços da Associação começaram a ser recompensados em 1964, quando foi criada a Faculdade de Ciências Contábeis. Em 1967 tiveram início os cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em 1968, foi a vez da Faculdade de Direito e, dois anos depois, da Escola Superior de Educação Física.
Como a APESC não possuía patrimônio próprio, as faculdades iniciaram suas atividades em salas de aula cedidas pelos colégios locais. Em1973, passaram a ocupar o pavilhão central do atual Parque da Oktoberfest e, a partir de 1977, foram transferidas para um prédio próprio, construído pela APESC nas proximidades desse parque, na rua Coronel Jost. No início da década de setenta, a APESC, pensando no futuro Campus Universitário, também adquiriu a excelente área onde hoje se localiza o Campus-sede da UNISC.
Em 1980 a mantenedora obteve a aprovação do MEC para criar as Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul, a FISC, unindo as quatro faculdades por ela mantidas. Com isso, a conquista da Universidade parecia mais próxima.
A FISC passou a oferecer cursos de licenciatura em regime especial de férias e cursos de pós-graduação lato sensu em nível de especialização e, pensando em universidade, incentivava a qualificação docente e as atividades de pesquisa e de extensão. A APESC, com o apoio da comunidade, procurava também a ampliação do acervo da biblioteca, a instalação de um Centro de Processamento de Dados e a obtenção de financiamento federal para viabilizar a construção do Campus Universitário.
EM 1982, o Campus sede da Unisc começou a ser edificado, tendo sido para ele transferidas em 1984 a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas e a Faculdade de Direito. As demais faculdades e cursos permaneceram no prédio da FISC, aguardando a mantenedora obter recursos para dar continuidade às obras no Campus.
As crises econômicas e o processo de democratização vivido pelo país na década de oitenta repercutiram na Instituição e contribuíram para estabelecer e reforçar princípios e valores que se evidenciaram em especial na vivência democrática em todos os níveis, no planejamento participativo, na transparência administrativa, e no compromisso com a comunidade.
O projeto que deu origem à UNISC foi construído, assim, com intensa participação da comunidade acadêmica e regional. A Carta-Consulta com vistas à criação da Universidade, foi aprovada em 1991, pelo então Conselho Federal de Educação - CFE dando início a um processo de transição em que foram extintas as Faculdades, com reorganização de seus departamentos, que passaram a ligar-se diretamente à Administração Superior. Em 1993 o processo de criação da Universidade chegou ao fim com pleno êxito, passando a entidade a denominar-se Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.
Os anos seguintes foram marcados por um acelerado desenvolvimento em todos os aspectos. Houve uma nova arrancada de obras no Campus, o que permitiu que até 1997 todos os cursos pudessem ser transferidos para esse local. Muitos novos cursos foram criados, com significativo aumento do número de estudantes.
Em 1994 a UNISC implantava seu primeiro curso de Pós Graduação Stricto Sensu, o Mestrado em Desenvolvimento Regional que, desde 2002, também oferece Doutorado. Hoje a UNISC também oferece Mestrado e Doutorado em Direito, além de mais seis Mestrados: Mestrado em Letras, em Sistemas e Processos Industriais, em Tecnologia Ambiental, em Educação, em Promoção da Saúde e em Administração.
Na área da Educação Superior, a conquista do status de Universidade permitiu à Instituição direcionar seu desenvolvimento para novas áreas, como a da Saúde, com a criação dos cursos de Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Nutrição, Farmácia e Medicina. A área das Engenharias teve também grande expansão, com os cursos de Engenharia Agrícola, Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica.
Atendendo às propostas de parceria de alguns municípios gaúchos, a Universidade estabeleceu Campi fora de sede em Sobradinho, em 1998; em Capão da Canoa, em 2001; em Venâncio Aires, em 2004; e em Montenegro, no ano de 2011.
O caráter comunitário da UNISC faz com que ela cresça acompanhando os avanços tecnológicos sem descuidar da atenção ao ser humano e ao meio ambiente. Outra preocupação permanente é com a qualidade do trabalho que realiza. Foi dessa forma que a Universidade se destacou, em 2008, na avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) do Ministério da Educação - MEC. Em 2010, novamente, a Universidade obteve a nota máxima, cinco, na Avaliação Institucional Externa INEP/SESu/MEC. Em 2011, a Universidade obteve seu recredenciamento por mais dez anos pelo MEC.
Na área tecnológica, a UNISC está adquirindo densidade não só pelos muitos cursos oferecidos nessa área e com os laboratórios que atendem à área , mas também devido à instalação da Incubadora Tecnológica e do Parque Científico e Tecnológico da UNISC-Tecnounisc, que está sendo implantado em convênio com o Ministério de Ciência e Tecnologia.
A APESC, além de atuar na área da educação superior, através da UNISC, a partir de 1984 passou a ser também mantenedora da Escola de Ensino Básico Educar-se e, em1999, do Centro de Educação Profissional da Unisc - CEPRU.
A diversificação de atividades prosseguiu em 2003, com a aquisição pela APESC do Hospital Santa Cruz, a maior e mais antiga casa de saúde do município de Santa Cruz do Sul e da região. Além de campo de estágio para muitos alunos da UNISC, o hospital é referência em várias áreas e atende a pacientes de todos os municípios da região central do estado.
Em 2012, o HSC recebeu dos Ministérios da Saúde e da Educação o reconhecimento como Hospital de Ensino. Entre outros aspectos, contribuíram para a obtenção dessa distinção a excelente avaliação do Curso de Medicina da UNISC pelo MEC e a implantação de Residências Médicas nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Medicina de Família e Comunidade e Ginecologia e Obstetrícia.
Os muitos projetos voltados à saúde, à educação, ao esporte, ao meio ambiente, à comunicação e ao desenvolvimento tecnológico reforçam os vínculos de uma Instituição comprometida com princípios éticos e com o desenvolvimento sustentável das comunidades onde está inserida.
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