CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXVI
19/06/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
MBA - AUMENTE O ĂNDICE VOCĂ
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXVI (MBA - AUMENTE O ĂNDICE VOCĂ)
A Fundação Getulio Vargas entra em mĂdia com nova campanha assinada pela AgĂȘncia3, com o conceito Ă© "Faça MBA FGV. Aumente o Ăndice VocĂȘ". As peças divulgam os cursos de MBA da Fundação e mostram pessoas compondo grĂĄficos. Em cada anĂșncio, apenas uma delas atinge o mais alto Ăndice. A campanha estĂĄ na mĂdia impressa e online. Assinam a criação Rafael Ferrer, Ana Accioli, Bruna Alves e Lucas Ribeiro, com direção de criação de Ălvaro Rodrigues e LuĂs Claudio Salvestroni.
Faça MBA FGV. Aumente o Ăndice-VocĂȘ. Para vocĂȘ ter idĂ©ia do quanto pode ficar valorizado, acesse o site e calcule o Ăndice-vocĂȘ. http://www.fgv.br/mba/.
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/ - 22/05/09.
AgĂȘncia3 - http://www.agencia3.com.br/index-site.html
Leia mais:
http://www.adnewstv.com.br/destaque.php?id=88624
REGULAĂĂO NECESSĂRIA
Desde 16 de junho, a propaganda de medicamentos passou a estar sujeita a novas regras. Venceu o prazo de seis meses dado pelo MinistĂ©rio da SaĂșde e a AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria (Anvisa) para que os fabricantes se adequassem. Apenas a distribuição de amostras grĂĄtis terĂĄ mais tempo para se adaptar.
O governo quer evitar que a automedicação seja incentivada pela propaganda de medicamentos. Estes sĂŁo a primeira causa das intoxicaçÔes no Brasil. Por ano, quase 500 pessoas morrem por intoxicação no paĂs. Cerca de 30% delas sĂŁo decorrentes do uso de medicamentos com e sem prescrição mĂ©dica.
A resolução do governo visa principalmente os medicamentos isentos de prescrição mĂ©dica, para os quais a indĂșstria atĂ© agora usava artistas de TV e jogadores de futebol como garotos-propaganda. A partir de agora, eles poderĂŁo aparecer em peças de propaganda, mas nĂŁo poderĂŁo recomendar os produtos.
A medida atinge nĂŁo sĂł os medicamentos industrializados, mas tambĂ©m os manipulados, os eventos cientĂficos e as campanhas sociais. A indĂșstria farmacĂȘutica sempre investiu fortemente em propaganda, principalmente junto aos mĂ©dicos e aos consumidores para que seus produtos tivessem boa aceitação.
As medidas adotadas aumentam o grau de cautela com relação ao uso que Ă© feito dos medicamentos. Muito da sua eficiĂȘncia vai depender da fiscalização do governo e da participação da sociedade. O governo conhece a importĂąncia da indĂșstria para mexer mais drasticamente em seus interesses.
Medicamentos nĂŁo deviam precisar de propaganda para serem dispensados ou consumidos. Mas, como tudo o mais, a saĂșde tambĂ©m Ă© objeto de mercantilização e fonte de lucros. SĂł a Ă©tica dos profissionais e a consciĂȘncia dos consumidores Ă© que podem resistir Ă s investidas vocalizadas pela propaganda.
O Estado faz sua parte quando regula, atendendo aos interesses da sociedade.
Editorial â Fonte: O Tempo - 16/06/09.
MinistĂ©rio da SaĂșde â http://portal.saude.gov.br/saude/
AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria (Anvisa) - http://www.anvisa.gov.br/
PROFESSOR X
PRĂMIO VICTOR CIVITA - EDUCADOR NOTA 10
Seja vocĂȘ tambĂ©m um educador nota 10!
Professor, Coordenador PedagĂłgico e Diretor: prepare seu projeto e inscreva-se.
InscriçÔes até 12 de julho, somente pela internet:
http://www.novaescola.org.br/premiovc
DĂFICIT DE INTELIGĂNCIA
Um enigma ronda o sistema de pĂłs-graduação no Brasil: por que caiu, a partir de 2004, o ritmo de aumento na formação de doutores? Nos primeiros anos da dĂ©cada, o nĂșmero de teses de doutorado defendidas a cada ano crescia Ă taxa de 15%. Desde entĂŁo, a mĂ©dia diminuiu para 6%, como revelou reportagem de Eduardo Geraque nesta Folha.
Em 2008, foram aprovados 10.711 novos doutores. HĂĄ duas dĂ©cadas, esse nĂșmero nĂŁo passava de mil. Com a queda no ritmo, contudo, torna-se pouco provĂĄvel alcançar a meta do Plano Nacional de PĂłs-Graduação de concluir 16 mil doutorados em 2010.
Apesar do esforço de qualificação acadĂȘmica, a proporção de doutores por grupo de mil habitantes no Brasil segue medĂocre: 0,6. Na Alemanha, por exemplo, sĂŁo 30. Mesmo nĂŁo figurando como Ășnico fator contribuinte, o nĂvel geral de escolaridade contribui de modo decisivo para a capacidade de inovação do paĂs.
Em 1989, o Brasil produzia o equivalente a 3% dos doutorados dos Estados Unidos. Essa proporção subiu até bater em 20% em 2003. Desde então, encontra-se estacionada.
Tal paralisia mantĂ©m o paĂs em posição de desvantagem competitiva no mercado mundializado de produtos e serviços de alta tecnologia e maior valor agregado. A China, com PIB per capita 40% inferior, mas dez vezes mais pesquisadores em nĂșmeros absolutos, vende-nos eletroeletrĂŽnicos e compra produtos primĂĄrios. O superĂĄvit a seu favor foi de US$ 3,6 bilhĂ”es no ano passado.
Ă provĂĄvel que vĂĄrios fatores concorram para a queda na taxa de produção de doutores, mas ainda nĂŁo estĂĄ claro quais e com que peso. Entre dirigentes de instituiçÔes de pesquisa paulistas corre a interpretação de que a raiz do fenĂŽmeno esteja na diminuição proporcional de verbas federais para o Estado, onde se concentra a pesquisa mais produtiva do paĂs.
Se, hĂĄ 15 anos, metade das verbas de fomento de ĂłrgĂŁos como Capes e CNPq fluĂa para SĂŁo Paulo, hoje a fatia estĂĄ abaixo de um terço. Formavam-se entĂŁo nas universidades paulistas dois terços dos doutores do paĂs, proporção reduzida a dois quintos.
NĂŁo Ă© possĂvel afirmar com segurança, porĂ©m, que esta seja a principal razĂŁo da desaceleração. AlĂ©m disso, a disseminação da pesquisa por todo o territĂłrio Ă© objetivo legĂtimo e desejĂĄvel da polĂtica cientĂfica e tecnolĂłgica.
Cabe investigar se o sistema de pĂłs-graduação como um todo nĂŁo se encontra saturado. O nĂșmero de programas e vagas sofreu uma pequena explosĂŁo, mas nĂŁo o de orientadores qualificados e credenciados, que foi de 32 mil a 35 mil desde 2003.
O enigma estĂĄ aĂ para ser decifrado. Em lugar de entregar-se a uma contraproducente disputa com motivação polĂtico-partidĂĄria, autoridades federais e paulistas do setor deveriam unir esforços para diagnosticar e reverter a tendĂȘncia decrescente.
Nenhum dos lados detĂ©m meios suficientes para produzir toda a inteligĂȘncia de que o paĂs necessita.
Editoriais - Fonte: Folha de s.Paulo - 15/06/09.
Plano Nacional de Pós-Graduação - http://www.capes.gov.br/servicos/plano-nacional-de-pos-graduacao
PROFESSORA PASQUALINA
PREONLINE - O MAIS MODERNO SITE DE CONCURSOS
O site http://www.preonline.com.br/ Ă© o mais moderno e eficaz do paĂs para auxiliar concursandos de todos os nĂveis, com notĂcias atualizadas, exercĂcios comentados, Ăntegra de editais publicados e simulados.
Fonte: O Tempo.
AS LIĂĂES DE ETELVINA A MAX GEHRINGER
VocĂȘ tem fronemofobia? Seus problemas acabaram! Para quem nĂŁo sabe o que Ă© fronemofobia, o livro PĂlulas de sabedoria da professora Etelvina (Editora Globo, 176 pĂĄginas, R$ 12,90) explica: Ă© o medo de pensar. Aposentada de sua coluna em ĂPOCA, a sĂĄbia senhora ressurge agora nesse volume de bolso organizado por Max Gehringer. Seus ensinamentos eliminam qualquer fobia de exercitar a massa encefĂĄlica. Isso porque aprender coisas novas pode ser especialmente divertido com Etelvina. Por exemplo, como se diz âFulanoâ ou âZĂ©-NinguĂ©mâ em outros paĂses? Nos Estados Unidos, ele Ă© âJohn Doeâ; na França, Jean Dupont; na CroĂĄcia, Marko Markovic.
Outra curiosidade: a palavra âborboletaâ Ă© uma das poucas que apresentam grafias completamente diferentes nas quatro principais lĂnguas latinas. Mas nem sĂł de anedotas linguĂsticas vive nossa professora. No livro, ela apresenta uma lista dos maiores hits nacionais do rĂĄdio de 1976 a 2007 e mapeia os lugares onde ficavam as sete maravilhas do mundo antigo. HĂĄ tambĂ©m informaçÔes imprescindĂveis sobre polĂtica. Trata-se dos signos do zodĂaco dos chefes de Estado brasileiros.
Gisela Anauate - Fonte: Ăpoca - Edição 578.
O livro - http://www.submarino.com.br/produto/1/21535226/pilulas+de+sabedoria+instantanea+da+professora+etelvina
Max Gehringer - http://www.submarino.com.br/portal/Artista/24665/+max+gehringer
EDUCAĂĂO E REFORMA POLĂTICA
"Sem educação generalizada nunca haverĂĄ boas eleiçÔes; portanto, Ă© preciso atender, o mais possĂvel, a essa importantĂssima consideração". O conselho faz parte de uma carta redigida em 25 de março de 1876 por dom Pedro 2Âș Ă princesa Isabel, que o substituĂa Ă Ă©poca como regente do Brasil.
Passaram-se 133 anos. O diagnĂłstico hoje nĂŁo Ă© muito diferente, mas pode ser lido de maneira mais cientĂfica num livro recĂ©m-lançado, "The Comparative Study of Electoral Systems" (O estudo comparativo de sistemas eleitorais), editado por Hans-Dieter Klingemann para a Oxford University Press. SĂł estĂĄ disponĂvel em inglĂȘs (US$ 87,62, frete incluso, na Amazon).
O estudo investiga as vantagens e os defeitos dos sistemas eleitorais em vĂĄrios paĂses. Muitos partidos, voto distrital, voto em lista, modelos hĂbridos (distrital e em lista). Nenhum Ă© descartado.
HĂĄ um capĂtulo sobre a capacidade de os eleitores reconhecerem com precisĂŁo os candidatos a cargos pĂșblicos. O tĂtulo vai direto ao ponto: "Sistemas eleitorais sĂŁo importantes, mas nĂŁo muito". Depois de entrevistar cerca de 30 mil pessoas em 18 paĂses, o resultado Ă© que fatores como"conhecimento geral sobre polĂtica" e "educação" sĂŁo mais relevantes do que o sistema eleitoral adotado no paĂs.
O conceito de que voto distrital aproxima mais o eleitor do eleito nĂŁo aparece com clareza nas pesquisas. AliĂĄs, nesses modelos os cidadĂŁos tambĂ©m nĂŁo consideram que os polĂticos estejam em sintonia com a opiniĂŁo pĂșblica. "NĂłs estamos simplesmente forçados a concluir que hĂĄ pequena diferença entre sistemas nos quais se elege apenas um ou vĂĄrios representantes por distrito", relata o estudo.
Ao longo das simulaçÔes, o fator educação do eleitor Ă© sempre vital para obter uma democracia mais aperfeiçoada. O mesmo conselho de dom Pedro 2Âș, hĂĄ 133 anos.
Fernando Rodrigues - Fonte: Folha de s.Paulo - 15/06/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php