A PÁSCOA
01/04/2010 -
MANCHETES DA SEMANA
FELIZ PÁSCOA
English:
http://www.calendar-updates.com/info/holidays/us/easter.aspx
http://www.bbc.co.uk/schools/religion/christianity/easter.shtml
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
Leia mais:
http://www.portaldafamilia.org.br/datas/pascoa/pascoasimbolos.shtml
Imagem - Fonte: http://www.imagensporfavor.com/buscar/39/amor+feliz+pascoa.htm
O SENTIDO UNIVERSAL DA PÁSCOA JUDAICA
O calendário registra nesta semana a Páscoa dos judeus e a dos cristãos. Ambas as comemorações tiveram a mesma origem, afastaram-se e negaram-se ao longo da história e tendem a aproximar-se novamente.
O reconhecimento da origem judaica de Jesus, agora um fato religioso indiscutível, diminuiu bastante o número daqueles que apregoavam distância e até hostilidade entre os seguidores das duas religiões.
Resquícios da Idade Média (quando se pregava, em púlpitos de igrejas, massacres contra os judeus pelo fato de estes, supostamente, beberem sangue de garotos católicos em suas ceias de Pessach, a páscoa judaica) fazem parte de um passado que quase ninguém quer reviver.
Até a velha malhação do Judas, como metáfora do judeu supostamente traidor, mudou o seu caráter. Agora os Judas de sábado de aleluia são traidores mais reais, facilmente encontráveis no mundo político.
Os judeus fazem hoje à noite uma ceia de Pessach, e tradicionalmente se diz que ela registra "a saída dos judeus do Egito", comandados por Moisés, há uns 35 séculos.
Entretanto, não foram encontradas evidências da ida ou mesmo da presença do povo hebreu no Egito, nesse período, mesmo porque ainda não havia um povo hebreu. É difícil, portanto, falar de sua saída.
Com certeza poderíamos considerar a travessia (do Egito para a Terra Prometida, da escravidão para a liberdade) um mito de criação, desses que todos os povos, nações, religiões e etnias têm.
Claro que havia um grande movimento de povos do deserto atrás do grande oásis que era o Egito, irrigado e fertilizado pelo Nilo. Por vezes eles se integravam e se diluíam entre a população egípcia, por vezes eram expulsos quando seu trabalho não mais era necessário, como ocorre com imigrantes de países pobres em nações mais desenvolvidas.
Esses povos devem ter aprendido muito com a civilização egípcia, da qual levaram cultura material e simbólica para outros lugares, como a então terra de Canaã.
Algumas tribos com esse histórico desenvolveram língua própria, cultura específica e unificaram-se em um reino, lá pelo ano 1000 a.C., sob o comando de Saul, Davi e Salomão, este poderoso o suficiente para construir o Templo de Jerusalém.
Desmandos do poder e injustiças sociais enfraqueceram as monarquias (que haviam se dividido em Israel e Judá) e propiciaram o surgimento dos chamados profetas sociais -Amós e Isaías, entre outros-, que inovaram pregando o monoteísmo ético, conjunto de valores que passaram a fazer parte do patrimônio cultural da humanidade e se encontram na própria base do judaísmo (assim como do cristianismo).
Aí voltamos para o Pessach e nos perguntamos por que essa é uma comemoração milenar.
Alguns responderão com o judaísmo institucional, que lamenta até hoje a destruição do Templo de Jerusalém e do poder monárquico, do qual os sacerdotes eram uma espécie de funcionário religioso.
Outros acenam com o judaísmo dos escribas, a letra da lei e dos seus intérpretes, que exigem rituais imutáveis.
Quem não os seguir literalmente vai "acertar suas contas com Deus nesta ou em outra vida". Esse tipo de judaísmo considera razoável uma dicotomia entre a vida cotidiana e o ritual religioso, bastando seguir este com propriedade para que os pecados, eventualmente ocorridos naquela, sejam absolvidos sem maiores problemas. E os rabis milagreiros, além dos místicos sábios, estariam aí para nos explicar "a" verdade.
O problema é que a intermediação entre o judeu e seu Deus é a negação da essência do judaísmo (o monoteísmo ético), que busca igualar todos os homens e os estimula a ler e compreender o que leram, exatamente para ter acesso à palavra divina.
Entre o templo e os escribas, fico com os profetas.
Um povo é um grupo com a consciência de um passado comum. Não é fundamental que o passado comum tenha realmente existido, basta a consciência da existência dele: ao escolher a herança judaica, cada indivíduo passa a ser depositário de um universo de valores.
Não interessa se há 3.000 anos seus ancestrais já eram judeus, não importa se ele é descendente de cázaros judaizados durante a Idade Média ou de ucranianos convertidos após 1648.
Não vem ao caso se optou por seu judaísmo há um ano ou uma semana. O importante não é a origem étnica, nem a lamentação pelo templo destruído e muito menos a prática de rituais mecanicamente executados.
A grande travessia, aquela que marcou a humanidade, foi a de um mundo aético para um mundo ético, de um olhar para si mesmo para um olhar para o outro, de uma existência solitária para uma existência solidária.
Sim, Pessach é uma travessia. Que só tem sentido se for feita na companhia de todos os irmãos de raça, a raça humana.
Jaime Pinsky, 70, historiador e editor, é professor titular aposentado da Unicamp, diretor da editora Contexto e coautor e organizador de vários livros, entre os quais "História da Cidadania". www.jaimepinsky.com.br. - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/03/10.
LIÇÕES DA PÁSCOA
A Páscoa é um grito em favor da esperança numa época em que desapareceram as utopias, deixou-se de sonhar e o mundo ficou pequeno.
Existem acontecimentos que marcam a vida dum povo e determinam-lhe o caminho. São principalmente fatos que despertaram em grupos, clãs ou tribos a consciência de serem todos membros de uma única nação. Poderíamos rotular esses episódios como "fundantes" de nacionalidades.
Temos um belo exemplo na história do povo de Israel, como vem narrada na Bíblia. Devido a secas em Canaã, região onde morava, uma família se transferiu para o delta do Nilo, onde cada filho de Jacó organizou seus descendentes como tribo.
Reduzidos a escravos e condenados a desaparecer devido a leis que os obrigavam a matar os recém-nascidos do sexo masculino, gritaram por socorro ao Deus de seus antepassados.
Foram ouvidos por Javé e libertados por Moisés, que os conduziu através do leito seco do mar e do areal do deserto até a terra prometida.
Foi aí que Israel se percebeu como um povo, mais ainda, um povo escolhido por Deus, um povo de pessoas livres e aliadas do Altíssimo.
A força de Israel consistiu em viver intensa e eternamente a saída do Egito, a aliança feita no Sinai e a entrada na terra das promessas. Para isso, a cada ano, na lua cheia de Abib, o primeiro mês do calendário judaico, a celebração da Páscoa foi, mais do que a lembrança do acontecimento "fundante", o compromisso de viver a liberdade, a aliança com o Senhor e o amor à "terra do povo de Deus". "Este será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações como instituição perpétua" (Ex 12,14).
Antes da destruição do templo de Jerusalém, os cordeiros sacrificados, a reunião da família para a ceia, o ritual entremeado de leituras, de cantos e de orações tornavam presentes os fatos do êxodo. Israel nunca deveria esquecer seus inícios como povo.
Do contrário, sucederia o que sucedeu na divisão do reino em dois e em seus desaparecimentos.
A igreja é o povo da nova aliança.
Seu acontecimento "fundante" é a Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Os discípulos eram uma multidão sem rosto que acompanhava ora com entusiasmo, ora desanimada, os passos do nazareno. A expectativa de que ele seria o desejado chefe político os acompanhou até a entrada do domingo de Ramos.
Após sua prisão, debandaram e só se reagruparam após a certeza da ressurreição. O espírito de Deus lhes deu a alegria de se deixarem apossar pela força da experiência de Jesus. Foi aí que nasceu um povo, o povo dos seguidores do Senhor.
Se a Páscoa de Israel foi a libertação de escravos políticos e econômicos para transformá-los em pessoas livres, aliados de Deus e possuidores de esperanças, a Páscoa de Jesus é a libertação da causa de todas as escravidões, a elevação dos homens e mulheres à dignidade de filhos e filhas do pai celeste e herdeiros da vida eterna.
A força da igreja, povo da nova aliança, está em centralizar no ressuscitado a fonte de seu ser, de seu agir e de seu fazer. Quando os cristãos relegam a Páscoa a mero apêndice das muitas preocupações, tornam-se fracos e protagonizam escândalos que abalam ou afastam quem sente atração pelo Cristo.
Celebrar a Páscoa tanto em festa anual quanto nos domingos e nas missas diárias é uma necessidade para que o acontecimento "fundante", a morte e a ressurreição de Jesus, nos torne uma presença alegre e esperançosa dentro de uma sociedade cada vez mais marcada pela morte.
A Páscoa é um grito forte em favor da vida a ressoar neste ano que apareceu, em seus primeiros meses, marcado pela tragédia em Angra dos Reis, pelos terremotos de Haiti, Chile e Turquia, pelas enchentes ou secas em várias regiões do planeta, pelas guerras em curso, por atos de terrorismo.
A Páscoa é um grito forte em favor da liberdade a ressoar em tempos que manipulam a opinião pública, restringem direitos universalmente aceitos, distorcem valores e nos violentam o direito de expressão de pensamento. Por meio de campanhas bem urdidas, roubam-nos os espaços interiores, não nos deixam tempos e espaços para pensar. Os jovens são as grandes vítimas da falsa sensação de liberdade de pássaros presos em gaiola de ouro. O ressuscitado arrebentou as prisões quando arrebentou o sepulcro onde o colocaram morto.
A Páscoa é um grito forte em favor da esperança numa época em que desapareceram as utopias, se deixou de sonhar e o mundo ficou pequeno. "O Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele" (Rom 6,9).
Luiz Soares Vieira, 72, arcebispo de Manaus, é vice-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/04/10.
CHOCOLATE
O consumo de ovos de Páscoa atingiu 38% dos domicílios brasileiros no ano passado. O tíquete médio foi de cerca de R$ 17, de acordo com pesquisa realizada pela Nielsen. Cerca de 47% desses produtos foram comprados para presente; o restante foi para consumo próprio.
NA BALANÇA
O levantamento também concluiu que o brasileiro compra em média 700 gramas do produto. O mercado tem na região Sul a maior penetração, com 57% dos lares. O maior tíquete médio para a compra de ovos é registrado no Centro-Oeste.
CASEIRO
Mais de 10% dos ovos de chocolate comprados na Páscoa foram de fabricação caseira. A principal região de consumo é o interior de São Paulo, com 43% do volume, seguida pela Grande São Paulo, que aparece com 34%, de acordo com a pesquisa da Nielsen.
Mercado Aberto - Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/04/10.
CHOCOLATE NA PÁSCOA
Um gole, uma mordida... Chocolate não combina só com vinho do Porto e uísque; veja o que experts falam sobre casamentos do doce mais procurado da Páscoa com água, cerveja, cachaça e café.
Encha a boca de água quente, numa temperatura suportável. Dispense. Dê uma mordida em um chocolate. Repita o ritual sempre que desejar extrair o máximo de nuances de um chocolate. Parece estranho? Mas é esse método que o confeiteiro Flavio Federico, expert no assunto, adota em suas aulas de degustação.
Se você pretende apenas combinar prazeres, no entanto, o ideal é deixar a água de lado e procurar a bebida que melhor ressalte o sabor do seu chocolate. Café, cerveja, cachaça.
Alguns goles são capazes de potencializar as mais marcantes características do doce. Para o especialista em cachaça Jairo Martins da Silva, as mais envelhecidas e aromáticas, com teor alcoólico mais elevado, vão bem com um chocolate amargo, por exemplo.
Já para a sommelier de cervejas Cilene Saorim não há nada que não combine com cerveja, com a "vasta quantidade de estilos e ampla possibilidade sensorial".
Ela brinca, "chocolates para iniciantes [ao leite] vão bem com cervejas para iniciantes [menos potentes]. Já para acompanhar um meio-amargo, o ideal é uma cerveja com mais estrutura, corpo e amargor".
No caso do café, Ensei Neto, um dos maiores entendidos no assunto do Brasil, diz que há dois mecanismos para fazer uma degustação casada com chocolate. "O segredo vai ser o serviço do café. Se quisermos evidenciar características sutis do chocolate, trabalhamos com uma bebida de concentração intermediária, para os sabores não brigarem."
Aconselha, por exemplo, experimentar um chocolate com notas frutadas e florais, como os orgânicos do Peru, ao lado de um café com acidez elevada (limão ou laranja), que "levantam a intensidade das frutas tropicais presentes no chocolate".
Métodos básicos
O doce dos deuses, derivado do cacau, normalmente deixa a boca untada. "A gordura fica depositada nos vales das papilas gustativas. Água quente e álcool ajudam a limpar a boca e assim você pode experimentar o próximo chocolate", diz o confeiteiro Flavio Federico.
Por isso que bebidas com alto teor alcoólico são boas pedidas para acompanhar. "Há opções típicas como o vinho de Porto e o moscatel, mais adocicado. Escolho com um chocolate sem muito teor de cacau, um pouco mais doce, para que o amargor do chocolate não esconda o sabor do vinho", diz a chocolatière Renata Arassiro.
É possível, no entanto, fazer harmonização por contraste. "Vinhos fortificados e vinhos doces combinam com chocolate amargo pois ficam equilibrados", diz Federico. Segundo ele, o mais importante é trabalhar com as mesmas potências de sabor. Desmistifica, assim, a combinação de espumantes, com baixo teor alcoólico, com chocolate amargo, que "mata o sabor da bebida".
Na linha dos contrastes, uma sugestão é provar "chocolates de solo vulcânico ou o da Bahia, que é extremamente ácido" com vinhos de baixa acidez. "Outra combinação clássica: chocolate com laranja. Por isso cai bem com uma cerveja Belga que tem na fermentação casca de laranja e é mais encorpada", diz Federico.
Quando se misturam elementos tânicos, porém, pode haver desequilíbrio. Para muitos, chocolate amargo com vinho tinto seco faz a boca amarrar -mesmo efeito causado por banana verde. Mas para o enófilo Ricardo Bohn Gonçalves, o casamento com um cabernet sauvignon é bem-sucedido.
"Quem me deu essa ideia foi o Ridel [das taças Riedel]. É uma combinação exótica."
Ok, é certo que há recursos técnicos para alcançar o casamento perfeito. Mas, a verdade é que gosto é algo subjetivo.
Luiza Fecarotta - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/04/10.
CIÊNCIA - CAÇA AO TAPITI (COELHINHO DA PÁSCOA BRAZUCA)
Cientistas ainda sabem pouco sobre o coelho-brasileiro, que é difícil de ser visto.
O coelhinho tapiti daria um bom entregador de ovos de Páscoa. Como tem hábito noturno, poderia deixar os doces enquanto as crianças estivessem dormindo. Por ser pequeno e discreto, não seria reconhecido. Ágil e veloz, a encomenda chegaria sem atraso. E ele saberia andar por nosso país como nenhum outro coelho, já que... o tapiti é brasileiro!
Apesar de ser chamado de "coelhinho", o tapiti não é exatamente um coelho. Mas é parente: é da família de leporídeos, que inclui lebres, coelhos e tapitis -leia sobre as diferenças ao lado.
Pouca gente conhece o tapiti, que até hoje não foi muito estudado pelos cientistas, talvez até pela dificuldade de ser encontrado. Mas ele foi descoberto em terras brasileiras há um tempão: em 1758, pelo botânico Carl Linnaeus.
Selvagem O tapiti não serve como bicho de estimação. É selvagem, vive pelas matas, só.
Durante o dia, ele fica em tocas, escondidinho, saindo à noite quando a fome aperta. E diz a lenda que ele dorme de olhos abertos. Ou seja, está sempre alerta!
Mesmo assim, a população de tapiti sofre ameaça devido ao desmatamento, à caça e à disputa por espaço e comida com animais como a lebre-europeia.
O TAPITI É ASSIM
Nome científico >> Sylvilagus brasiliensis
Nome popular >> tapiti, coelho-brasileiro, coelho-do-mato ou candimba
Peso >> de 1 kg a 1,5 kg
Habitat >> vive nas matas de quase todo o Brasil, no México e na Argentina
Alimentação >> come vegetais como folhas, raízes macias e alguns frutos
Inimigos >> lobos, raposas e outros
Características: orelhas pequenas, patas traseiras longas, olhos grandes, pelagem macia e cauda no formato de pompom
Curiosidade: tapiti significa "pelo branco na barriga", em tupi-guarani
Nos rastros do coelho
Existem muitas espécies de coelho, desde anões até gigantes. Por serem mansos, silenciosos, não precisarem de banho e ocuparem pouco espaço, muitos deles são adotados como animal de estimação. Os mais indicados são os de pelagem curta, porque não soltam tanto pelo. Mas é preciso cuidado, pois são animais muito frágeis. Conheça as raças mais procuradas.
>> Há espécies que são chamadas de coelho anão: são miniaturas de coelho e pesam menos de 1,5 kg. Exemplos são o minilion, com uma pelagem no rosto que parece uma juba, e o minifuzzy lop, que tem orelhas caídas.
>> O coelho rex (em latim, quer dizer "rei dos coelhos") tem pelo aveludado e pesa entre 1,5 kg e 3,5 kg.
>> O hotot é charmoso e parece que está maquiado, pois é branquinho, mas tem pelos negros em volta dos olhos.
>> O borboleta possui uma mancha em forma de borboleta, do alto do focinho até a boca.
Curiosidade
Há o grupo de coelhos gigantes: alguns chegam a pesar 12 kg. Não são muito adotados como bicho de estimação. A preferência é criá-los para que virem alimento (acabam na panela). Um exemplo é o gigante de Flandres, original da Bélgica.
Não troque coelho por lebre
>> Coelhos e lebres têm orelhas largas e compridas e patas traseiras longas e fortes, boas para corrida. A lebre é craque em corrida; os coelhos são bons em cavar.
>> As lebres possuem manchas de pelos negros na ponta das orelhas, e os coelhos não.
>> O tapiti também cava tocas profundas, como os coelhos comuns, mas é bem menor do que o coelho doméstico, que mede entre 40 cm e 50 cm (os gigantes chegam a ter o dobro desse tamanho).
Fontes: José Roberto Miranda, pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite; Luiz Bernardino, médico veterinário da USP (Universidade de São Paulo); Mario de Vivo, zoólogo do Museu de Zoologia da USP, e Soraya Kezam Málaga, veterinária.
Gabriella Mancini - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/04/10.
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