CRIATIVIDADE NO MARKETING
24/01/2013 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CURIOSITY)
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O game mais curioso do mundo...
Dois milhÔes de pessoas estão tentando descobrir o que tem dentro deste cubo. Mas só uma irå conseguir.
Na sua frente aparece um cubo. Qualquer pessoa do mundo pode clicar nele. A cada clique, um pedacinho do cubo some. AtĂ© que o cubo vai desaparecer e revelar uma surpresa. Essa Ă© a premissa de âCuriosityâ, uma mistura de game com experiĂȘncia sociolĂłgica que foi criada pelo inglĂȘs Peter Molyneux. Ele Ă© um dos designers de games mais importantes do mundo, conhecido por seu viĂ©s experimental (Ă© o criador da sĂ©rie âBlack & Whiteâ, no qual o jogador assume o papel de Deus).
âCuriosityâ Ă© um game para smartphones â hĂĄ versĂ”es para Android e iOS, que podem ser baixadas na srespectivas lojas de aplicativos -, e atraiu 2 milhĂ”es de jogadores apenas no primeiro mĂȘs. Todas atiçadas pela curiosidade e seduzidas por uma promessa: segundo Molyneux, o segredo que estĂĄ dentro do cubo âvai mudar a vidaâ de quem o descobrir. E somente uma pessoa terĂĄ acesso a esse segredo. Quando o Ășltimo pedaço do cubo for retirado, e o mistĂ©rio for revelado, o game se autodestruirĂĄ. Mais do que um jogo, Ă© uma experiĂȘncia para avaliar o comportamento humano. Molyneux quer saber, por exemplo, o quanto as pessoas estĂŁo dispostas a trabalhar em nome de um projeto coletivo â especialmente nas primeiras fases do jogo, quando elas sabem que ainda nĂŁo tĂȘm chance de descobrir o segredo. âAcho que muitos vĂŁo apenas ficar observando, como voyeursâ, avalia.
O game deu origem a uma rede de blogs mantidos por fĂŁs, que acompanham em tempo real o andamento dos trabalhos e comemoram quando uma nova camada do cubo Ă© retirada (foram 29 no primeiro mĂȘs). Outros tentam calcular, com fĂłrmulas matemĂĄticas, quando o cubo finalmente serĂĄ destruĂdo â em agosto de 2013, acredita-se. Quando isso acontecer, o jogador que der o Ășltimo clique receberĂĄ o segredo. âSerĂĄ que a pessoa guardarĂĄ sĂł para ela ou divulgarĂĄ nas redes sociais?â, pergunta Molyneux. E o mais importante: serĂĄ que os outros jogadores vĂŁo acreditar nela?
Marcos Ricardo dos Santos â Fonte: Super Interessante â Edição 314.
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PROFESSOR TOM COELHO
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Lei Muda
* por Tom Coelho
âAlgumas iniciativas sĂŁo recomendĂĄveis;
outras, necessĂĄrias.â
(Tom Coelho)
Reflita por um instante: vocĂȘ jĂĄ ou quase se envolveu em um acidente de trĂąnsito porque o condutor falava ao telefone enquanto dirigia? Ou era vocĂȘ o motorista a colocar em risco sua prĂłpria integridade e a de outras pessoas utilizando o celular enquanto saĂa de sua garagem, manobrava seu veĂculo ou fazia uma conversĂŁo ou mera mudança de pista?
Segundo o Departamento Nacional de TrĂąnsito (Denatran), atingimos a impressionante marca anual de 42 mil Ăłbitos em acidentes de trĂąnsito, uma autĂȘntica guerra civil em nosso paĂs!
As causas são muitas, passando inclusive pelo crescimento da frota, mas invariavelmente incluem o excesso de velocidade, o desrespeito à sinalização e às normas de segurança, o despreparo dos condutores, o consumo de ålcool e, também, a desatenção, não raro provocada pelo uso do telefone celular.
A chamada âLei Secaâ, publicada em junho de 2008, trouxe benefĂcios imediatos, com redução do Ăndice de acidentes, fatais ou nĂŁo. E seu endurecimento em fins de 2012 certamente implicarĂĄ ganhos no mĂ©dio e longo prazo. Mas Ă© preciso agir de forma ainda mais enĂ©rgica, atacando outras fontes de risco.
Por isso, seria muito salutar se algum vereador, em lugar de legislar de forma tola propondo projetos para alteração de nomes de ruas, criação de datas comemorativas, concessĂŁo de tĂtulos e homenagens a personalidades ou anĂŽnimos (no primeiro semestre de 2012, 80% dos projetos aprovados na CĂąmara Municipal de SĂŁo Paulo tinham estas caracterĂsticas) dispusesse-se a debater uma âLei Mudaâ, proibindo cabalmente o uso do telefone celular pelo motorista em trĂąnsito.
Pode-se alegar que este seria um zelo excessivo, pois as pessoas ouvem mĂșsicas e notĂcias, cantarolam e dialogam enquanto dirigem. Contudo, nenhuma destas açÔes compromete tanto a atenção quanto falar ao celular ou mesmo fumar quando se estĂĄ guiando um veĂculo. E o uso de um sistema de bluetooth, embora amenize os riscos, nĂŁo pode ser fiscalizado amplamente.
A exemplo do que foi a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, instituĂda pelo CĂłdigo de TrĂąnsito Brasileiro (CTB) apenas em 1997, Ă© natural uma resistĂȘncia inicial por parte da população. PorĂ©m, nĂŁo podemos mais aquiescer com vidas abreviadas e famĂlias fragmentadas. Assim, a solução passa pelo ĂłrgĂŁo mais sensĂvel do corpo humano, atingido por meio de leis e multas: o bolso.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paĂses. Ă autor de âSomos Maus Amantes â ReflexĂ”es sobre carreira, liderança e comportamentoâ (Flor de Liz, 2011), âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.
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