FESTA JUNINA
19/06/2008 -
MANCHETES DA SEMANA
AS FESTAS DE SĂO JOĂO
English:
http://www.recifeguide.com/culture/festas-juninas.html
HISTĂRIA DA FESTA JUNINA
Existem duas explicaçÔes para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mĂȘs de junho. Outra versĂŁo diz que estĂĄ festa tem origem em paĂses catĂłlicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a SĂŁo JoĂŁo (24 de junho). No princĂpio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o perĂodo colonial (Ă©poca em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta Ă©poca, havia uma grande influĂȘncia de elementos culturais portugueses, chineses, espanhĂłis e franceses. Da França veio a dança marcada, caracterĂstica tĂpica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as tĂpicas quadrilhas. JĂĄ a tradição de soltar fogos de artifĂcio veio da China, regiĂŁo de onde teria surgido a manipulação da pĂłlvora para a fabricação de fogos. Da penĂnsula IbĂ©rica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indĂgenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiĂ”es do paĂs, tomando caracterĂsticas particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na regiĂŁo Nordeste as festas ganham uma grande expressĂŁo. O mĂȘs de junho Ă© o momento de se fazer homenagens aos trĂȘs santos catĂłlicos: SĂŁo JoĂŁo, SĂŁo Pedro e Santo AntĂŽnio. Como Ă© uma regiĂŁo onde a seca Ă© um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na regiĂŁo, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econÎmico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiåticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Fonte: http://www.suapesquisa.com
COMIDAS TĂPICAS DA FESTA JUNINA
Canjica: Doce tipicamente brasileiro. Seus ingredientes sĂŁo o milho, leite e açĂșcar. TambĂ©m podemos acrescentar o amendoim e o leite-de-coco.
Pamonha: Ă uma comida feita de milho, tĂpica do centro-oeste brasileiro. O milho verde Ă© ralado e junto com essa massa Ă© adicinado sal ou açĂșcar. Depois disso, a massa Ă© colocada em "copos" feitos com a prĂłpria casca do milho, que Ă© cozida posteriormente.
Milho cozido: Muito simples, Ă© necessĂĄrio apenas cozer e temperar o milho.
Pipoca: O milho Ă© colocado na panela, Ă© âestouradoâ, temperado e servido.
Maçã-do-amor: As maçãs sĂŁo mergulhadas em uma calda de açĂșcar, glucose e conrante vermelho, sĂŁo espetadas em um palito de picolĂ© para servir como cabo, depois que a calda seca estĂŁo prontas para serem servidas.
Fonte: http://www.brasilescola.com
BRINCADEIRAS DA FESTA JUNINA
Algumas brincadeiras valendo prendas, para o dia da festa junina:
Acertar no alvo
Cada jogador recebe trĂȘs bolinhas e, de uma certa distĂąncia, procura jogĂĄ-las dentro da boca de um grande caipira, desenhado em cartolina.
Catar amendoim
Cada criança deve apanhar, com uma colher, os amendoim colocados Ă sua frente, a uma certa distĂąncia, e levĂĄ-los para seu lugar, junto Ă linha de partida, um de cada vez. Vence quem primeiro reĂșne os cinco grĂŁos.
Corrida de funis
Introduzir numa corda, dois funis, com a parte mais fina voltada para um laço feito no centro. Os jogadores terão que, apenas soprando, levar os funis até o laço.
Colocar bigode no caipira
Desenhar o rosto de um caipira. Cada jogador, de olhos vendados, tentarĂĄ colocar um bigode. VencerĂĄ o que mais se aproximar do objetivo.
Corrida do saci
Riscar no chão duas linhas paralelas e uma linha de chegada. Ao sinal combinado, as crianças saem pulando num pé só, em direção à linha de chegada.
Corrida de sacos
Semelhante Ă corrida do saci, fazendo cada jogador o percurso com o corpo enfiado em um saco, bem preso Ă cintura.
Ovo na colher
Cada criança corre equilibrando um ovo cozido numa colher.
Corrida de trĂȘs pĂ©s
Feita em duplas. Onde se amarra a perna esquerda de um à direita do outro e, assim, correrão até a chegada.
Fonte: http://www.portalfestas.com.br
ORIGEM DA QUADRILHA
NĂŁo hĂĄ dĂșvida alguma que ela chegou ao Brasil atravĂ©s da França. O pesquisador MĂĄrio de Andrade a define como "dança de salĂŁo, aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada tambĂ©m ao ar livre, nas festas do mĂȘs de junho, em louvor a SĂŁo JoĂŁo, Santo AntĂŽnio e SĂŁo Pedro. Os participantes obedecem Ă s marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas Ă© a sanfona" .
Os estudiosos e pesquisadores musicais dizem que ela foi introduzida no Brasil no inĂcio do sĂ©culo 19, com a vinda da Corte Real Portuguesa e com as vĂĄrias missĂ”es culturais francesas que estiveram no paĂs na mesma Ă©poca.
A aceitação da quadrilha foi instantùnea, transformando-se quase numa dança oficial de todos os saraus elegantes e, segundo relata Pereira da Costa em trabalho sobre folclore, publicado em 1908, a quadrilha jå havia chegado ao povo e se vulgarizado em 1837.
TambĂ©m Meio Morais Filho, no livro "Festas e TradiçÔes Populares do Brasil , afirma que a quadrilha jĂĄ era tĂŁo popular em 1853 que tinha se transformado numa dança de corporaçÔes profissionais, uma delas a dos barbeiros cariocas, que a executavam nas Folias do Divino. A observação de Meio Morais Filho Ă©, por sinal, muito curiosa, pois fornece um dado muito importante de como a quadrilha chegou Ă s festas juninas. Ă sĂł olhar o calendĂĄrio e observar que a Festa do Divino, em que se comemora o EspĂrito Santo, Ă© celebrada muito prĂłxima ao mĂȘs de junho e das datas dedicadas aos santos juninos. Em 1992, por exemplo, a Festa do Divino ocorreu no dia 7 de junho. Em 1993, no 30 de maio, datas bem prĂłximas Ă s dos santos juninos. Por uma questĂŁo de aculturação simples, aquela dança, de forte apelo popular, rapidamente conquistou aquela imensa massa popular que jĂĄ fazia das festas de junho uma das suas maiores manifestaçÔes. E a quadrilha chegou, a SĂŁo JoĂŁo, Santo AntĂŽnio e SĂŁo Pedro. Para nĂŁo mais deixar.
Fonte: http://paginas.terra.com.br
ORIGEM DA FOGUEIRA
Grandes fogueiras são tradição da festa junina
Para os catĂłlicos, a fogueira, que Ă© maior sĂmbolo das comemoraçÔes juninas, tem suas raĂzes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de SĂŁo JoĂŁo Batista e assim ter seu auxĂlio apĂłs o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre um monte.
Outra teoria afirma que estas fogueiras fazem parte da antiga tradição pagĂŁ de celebrar o solstĂcio de Junho. Em Portugal era tradição pular a fogueira nos santos populares e queimarem-se alcachofras.
Fonte: http://www.sp.senai.br/jundiai
MĂSICAS DA FESTA JUNINA
Manifestação da cultura brasileira, as festas juninas foram as primeiras a desenvolver um repertĂłrio peculiar e resgatam, ainda hoje, a tradição rural e costumes caipiras. Confira na RĂĄdio IMS a seleção da chamada 'MĂșsica de SĂŁo JoĂŁo'.
Clique aqui:
http://radio.musica.uol.com.br/ims/2007/06/05/ult4346u42.jhtm
Foto: Festa Junina na Bahia
Fonte: http://www.saojoaobahia.com.br/
Tudo sobre as Festas Juninas:
http://www.festajunina.com.br/2008/
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