FALANDO NO DESCONHECIDO
04/01/2009 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
TOUJOURS TINGO
English:
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/3830559/Toujours-Tingo-Weird-words-and-bizarre-phrases.html
The book:
http://www.amazon.com/Toujours-Tingo-Adam-Jacot-Boinod/dp/0140515860
O livro de palavras desconhecidas e expressĂ”es Ășnicas das milhares de lĂnguas e dialetos que existem, Tingo, tem sua segunda edição publicada. Abaixo, algumas das novas descobertas intrigantes:
Pisan zapra: malaio para o tempo necessĂĄrio para comer uma banana;
Layogenic: filipino para alguém bonito de longa, mas feio de perto;
Kati-kehari: hindu para alguém que tem a cintura de um leão elegante;
TantenverfĂŒhrer: alemĂŁo para um jovem com boas maneiras muito suspeitas (aqui no Brasil a gente diria...hmmm, safado?;
Fensterln: alemão para pular a janela para que os pais de alguém não o peguem fazendo sexo com esse alguém.;
Stroitel: russo para um homem que gosta de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo (no Brasil a gente chamaria isso de homem);
Lolo: havaiano para alguém que lhe daria atenção se pelo menos conseguisse ver as horas em um relógio.
Fonte: CiĂȘncia Maluca - http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
SER ELEGANTE Ă TUDO!
Existe uma coisa difĂcil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegĂąncia do comportamento.
à um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
à a elegùncia que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situaçÔes mais prosaicas, quando não hå festa alguma nem fotógrafos por perto.
Ă uma elegĂąncia desobrigada.
Ă possĂvel detectĂĄ-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
Ă possĂvel detectĂĄ-la nas pessoas que nĂŁo usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque nĂŁo sentem prazer em humilhar os outros.
Ă possĂvel detectĂĄ-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretåria que pergunte antes quem estå falando e só depois manda dizer se estå ou não estå.
Oferecer flores Ă© sempre elegante.
à elegante não ficar espaçoso demais.
Ă elegante vocĂȘ fazer algo por alguĂ©m, e este alguĂ©m jamais saber o que vocĂȘ teve que se arrebentar para o fazer...
Ă elegante nĂŁo mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
Ă muito elegante nĂŁo falar de dinheiro em bate-papos informais.
Ă elegante retribuir carinho e solidariedade.
Ă elegante o silĂȘncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome, jĂłias e nariz empinado nĂŁo substituem a elegĂąncia do Gesto.
Não hå livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Ă elegante a gentileza, atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém... à muito elegante...
Dar o lugar para alguém sentar... à muito elegante ...
Sorrir, sempre Ă© muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda... Ă muito elegante.
Olhar nos olhos, ao conversar Ă© essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitå-la é improdutivo.
A saĂda Ă© desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Ă© sĂł pedir licença para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo nĂŁo tem que ter estas frescuras".
Se os amigos nĂŁo merecem uma certa cordialidade, os inimigos Ă© que nĂŁo irĂŁo desfrutĂĄ-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: nĂŁo Ă© frescura."
"MUDE. Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade."
(Colaboração: Luciana Silva)
UM PROTESTO CONTRA O VIAGRA
O Viagra, remĂ©dio para disfunção erĂ©til, Ă© uma das armas usadas pelos agentes da CIA (a agĂȘncia de inteligĂȘncia americana) na conquista de aliados no AfeganistĂŁo, informa o "Washington Post". Conforme o jornal, entre os favores, alĂ©m da distribuição do medicamento, estĂŁo doaçÔes de canivetes e ferramentas, pagamento de cirurgias e tratamentos dentĂĄrios. "Oficiais dizem que esses atrativos sĂŁo necessĂĄrios no AfeganistĂŁo, um paĂs onde militares e lĂderes tribais esperam recompensas pela cooperação e onde, para alguns, trocar de lado Ă© tĂŁo fĂĄcil quanto trocar de roupa. Se os americanos nĂŁo oferecem incentivos, hĂĄ quem o faça, incluindo lĂderes do Taleban, traficantes de drogas ou mesmo agentes do IrĂŁ", diz o jornal. Segundo informaçÔes, o Viagra tem grande prestĂgio, por exemplo, entre lĂderes tribais que tĂȘm vĂĄrias mulheres e querem "voltar Ă posição de autoridade". Folha Online
"PREZADOS DIRIGENTES da CIA: esta carta, que por razĂ”es Ăłbvias Ă© confidencial, estĂĄ chegando a vocĂȘs graças Ă ajuda de uma pessoa cuja identidade Ă© secreta, alguĂ©m que escreve em inglĂȘs, que tem bons contatos, e que nos animou a contar o que segue.
Somos as quatro esposas de um patriarca que vocĂȘs conhecem pelo codinome de Caolho, porque de fato ele tem um olho sĂł.
Durante muito tempo, Caolho nos tratou bem e nĂŁo tĂnhamos motivo de queixa, nem mesmo pelo fato de fazermos parte de um harĂ©m, coisa que nesta regiĂŁo Ă©, como os senhores sabem, tradicional: os patriarcas bĂblicos tinham vĂĄrias esposas, e o rei SalomĂŁo chegou a ter cerca de mil mulheres, das quais certamente nĂŁo sabia nem sequer o nome.
Caolho, ao contrårio, era gentil, ao menos no começo. Depois foi mudando e tornando-se cada vez mais tirano; tratava-nos mal, ofendia-nos com palavras grosseiras -até que decidimos nos rebelar, e da forma que estava ao nosso alcance.
NĂŁo poderĂamos, como as ocidentais, simplesmente sair de casa; nĂŁo terĂamos sequer meios para nos sustentar. Como mostrar nossa inconformidade? Uma de nĂłs teve uma ideia que logo se revelou brilhante: exigir do patriarca o cumprimento das obrigaçÔes conjugais, mas exigir insistentemente, de forma a esgotar suas energias, a humilhĂĄ-lo.
E assim, a cada noite uma de nós introduzia-se na cama dele, pedindo sexo. Deu certo: em poucos dias ele jå não tinha forças para nos atender. Consequentemente, foi perdendo a arrogùncia, e jå não ousava sequer nos olhar. Eståvamos vencendo a batalha!
De repente, tudo mudou. De repente, ele tornou-se de novo um garanhĂŁo. E aĂ tĂnhamos de desfilar pelo leito dele, Ă s vezes as quatro ao mesmo tempo. Com o que, e para nosso desgosto, ele logo recuperou a antiga arrogĂąncia. NĂŁo conseguĂamos entender o que se passava, atĂ© que uma empregada nos revelou o segredo: o homem estava tomando Viagra. O Viagra que vocĂȘs, para obter a cooperação dele, forneciam -para a nossa desgraça. O que pedimos, portanto, Ă© que vocĂȘs parem com isso. Presenteiem-no com canivetes, com ferramentas, com prĂłteses dentĂĄrias. Com Viagra, nĂŁo.
Ă um pedido, mas Ă© tambĂ©m uma advertĂȘncia. VocĂȘs nĂŁo vĂŁo querer que nos rebelemos, vĂŁo? VocĂȘs nĂŁo vĂŁo querer que nos tornemos guerrilheiras, nĂŁo Ă©? EntĂŁo, pensem bem. Cuidado com o Viagra."
Moacyr Scliar escreve, Ă s segundas-feiras, um texto de ficção baseado em notĂcias publicadas na Folha. Fonte: Folha de S.Paulo - 05/01/09.
A FESTA DA POSSE DE OBAMA
Foi criado um site para evitar que as convidadas usem vestidos do mesmo modelo nas festas da posse do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, no prĂłximo dia 20. Em "dressregistry.com" (http://dressregistry.com/), elas podem informar a cor, o cumprimento e o estilista do vestido que usarĂŁo para que nĂŁo tenham a desagradĂĄvel surpresa de encontrar alguĂ©m com uma roupa igual Ă sua na festa. "O objetivo Ă© minimizar a possibilidade de alguĂ©m que vai ao mesmo evento que vocĂȘ estar vestindo exatamente o mesmo vestido", afirmaram os organizadores do site. O vestido preto de coquetel da Ralph Lauren, por exemplo, jĂĄ estĂĄ reservado para a ocasiĂŁo, assim como o corpete azul da Amsale e o prateado da Cachet.
Fonte: O Tempo - 04/01/09.
"ROBERTO SAMBONET - DO BRASIL AO DESIGN" NO MCB
Obra de Roberto Sambonet, artista plåstico e designer italiano, em exposição no Museu da Casa Brasileira
Abre: 28 de janeiro, Ă s 19h30
Visitação: de 29 de janeiro a 1Âș março
A mostra "Roberto Sambonet - Do Brasil ao Design", que abre dia 28 de janeiro no Museu da Casa Brasileira, Ă© uma viagem pela obra do artista italiano, um dos Ăcones do design do sĂ©culo 20. Com mais de 400 itens, entre objetos, gravuras e pinturas, distribuĂdas nas cinco salas de exposição temporĂĄria do MCB, temos um itinerĂĄrio atravĂ©s de suas atividades como artista plĂĄstico, designer grĂĄfico e industrial. "Sambonet Ă© um dos grandes nomes do design italiano do pĂłs-guerra, e ele foi muito influenciado por sua temporada no Brasil, onde fez a descoberta da flora, da fauna e do nosso artesanato junto com Lina Bo Bardi", diz FĂĄbio MagalhĂŁes, co-curador da mostra. As obras de Sambonet sĂŁo exibidas no MoMA de Nova Iorque e em outros museus.
Com curadoria do arquiteto, crĂtico e historiador de design italiano Enrico Morteo, a mostra Ă© uma realização do Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura, do Instituto Italiano de Cultura e da arte3. "Trazer hoje Roberto Sambonet ao Brasil nĂŁo foi uma escolha casual, porque foi justamente no Brasil que teve inĂcio sua longa pesquisa", diz Enrico Morteo. "A representação foi seu instrumento de investigação: com o desenho, trouxe Ă tona a geometria das estruturas, registrou as diferenças e as particularidades que distinguem cada caso. (...) Ă aqui que se revela o grande designer, capaz de destilar a forma mais pura sem perder a riqueza do mĂșltiplo ou de, ao contrĂĄrio, escolher uma linguagem figurativa sem renunciar ao rigor da precisĂŁo."
No final da Segunda Guerra, Roberto Sambonet (1924-1995) era um jovem pintor boĂȘmio numa ItĂĄlia em reconstrução. Foi quando veio para o Brasil, onde viveu de 1948 a 1953. Ficou muito prĂłximo de Lina Bo e Pietro Maria Bardi na Ă©poca da fundação do Masp, onde tambĂ©m deu aulas de artes grĂĄficas e estamparia no extinto Instituto de Arte ContemporĂąnea. Fez cartazes para o Masp e para o 1Âș Desfile de Moda Brasileira. Pietro Maria Bardi auxiliou e incentivou os interesses artĂsticos de Sambonet, mas o colocou tambĂ©m em direção Ă cultura material. Foi, no entanto, o encontro com o Brasil que operou uma mudança de perspectiva.
Durante seus cinco anos em terras brasileiras, ficou amigo do psiquiatra Edu Machado Gomes, que deu permissĂŁo para Sambonet freqĂŒentar por seis meses o manicĂŽmio de Juquery, com 15 mil internos, a 50 quilĂŽmetros de SĂŁo Paulo.
Ali, ele conduziu uma exploração pessoal dos territórios da doença mental.
Em MilĂŁo, publicou entre os anos 1960 e 1970 o livro "Juqueri, Esperienza Psichiatrica di un Artista" ou "Della Pazzia" (Da Loucura), com a sĂ©rie notĂĄvel e desconcertante de desenhos que fez tendo como tema os pacientes do manicĂŽmio. Em 1982, Sambonet retornou ao Brasil e fez uma viagem ao longo do rio Amazonas, que resultou num ciclo de aquarelas particularmente vĂvidas.
Na história do design italiano, Roberto Sambonet é um dos destaques do século 20. "Sambonet usou a forma como pretexto evocativo porque sabia que a função nunca vem desprovida, mas coberta de intençÔes, usos, lembranças, possibilidades", diz Enrico Morteo. "Uma forma simples é sempre mais versåtil porque deixa espaço para novas interpretaçÔes, assim como trabalhar em módulos permite inventar funçÔes inesperadas".
FĂĄbio MagalhĂŁes conta que Sambonet era filho de uma famĂlia de industriais da ĂĄrea metalĂșrgica, que produzia panelas e talheres. Ele começou fazendo um novo design para estas peças. Reformulou as embalagens e toda a identidade visual da pequena empresa, que prosperou com peças de qualidade e design original. MagalhĂŁes cita duas das mais famosas peças de Sambonet: a panela Peixe, de 1957, que conquistou o PrĂȘmio Compasso d'Oro 1970; e o conjunto de copos de vidro para ĂĄgua, vinho branco e vinho tinto, que por fora eram de tamanhos iguais. "Estes copos sĂŁo uma referĂȘncia no design mundial", diz ele.
Além do intenso envolvimento cultural, Sambonet trabalhou como consultor para grandes empresas, como a La Rinascente, loja de departamentos da Itålia, passando sobre a concepção de vidro e cristal para Baccarat, Seguso, Murano e Tiffany, e porcelana para Bing & Grondhal. Ele atuou como consultor em design gråfico para empresas como Pirelli, Alfa Romeo e Renault.
Como artista plĂĄstico, pintava retratos e paisagens. Com uma tĂ©cnica clĂĄssica e um estilo pictĂłrico oitocentista, Sambonet encarou o retrato com absoluta modernidade, reduzindo ao mĂnimo as variantes de pose e trabalhando as caracterĂsticas individuais. A pintura de paisagem Ă© uma ocasiĂŁo para verificar a profundidade do olhar, que passa da visĂŁo aproximada ao foco no infinito.
Serviço:
Exposição: "Roberto Sambonet - Do Brasil ao Design"
Abertura: 28 de janeiro, Ă s 19h30 Entrada gratuita
Visitação: de 29 de janeiro a 1Âș de março, de terça a domingo, das 10h Ă s 18h
Site: www.mcb.sp.gov.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727
Jardim Paulistano SĂŁo Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Domingo gratuito
Acesso a portadores de deficiĂȘncia fĂsica.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br
Estacionamento: R$ 10,00 no dia da abertura; de terça a sĂĄbado atĂ© 2 horas R$ 6,00; 3ÂȘ hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço Ășnico R$ 10,00
Classificação indicativa: livre
InformaçÔes para a imprensa:
Assessoria de imprensa do Museu da Casa Brasileira
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243 3815-0381
LetĂąnia Menezes cel. 9983-5946; Silvana Santana cel. 9723-3512
e-mail: menezescom@uol.com.br
Assessoria de imprensa do Instituto de Cultura Italiana
Maria InĂȘs Costa Tel. 11 3277-8763 9237-8666
Maic Comunicação e Produção
e-mail: maic@maic.com.br
Menezes Comunicação
Av. Pedroso de Moraes, 631 cj 93
05419-000 - SĂŁo Paulo - SP
tels. 11 3815-1243/0381 9983-5946
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