"HERROS" HEDIONDOS
10/07/2011 -
A JENTE HERRAMOS
A CAPITAL DO ESTUPRO
English:
http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13910875
http://old.news.yahoo.com/s/afp/20110624/wl_africa_afp/drcongounrestrape
http://www.huffingtonpost.com/2011/06/24/congo-mass-rape-female-victims-united-nations-_n_883836.html
Doctors Without Borders:
http://www.doctorswithoutborders.org/
"Organização denuncia "capital do estupro""
ApĂłs receber denĂșncia da organização MĂ©dicos Sem Fronteiras, a MissĂŁo da ONU para a RepĂșblica DemocrĂĄtica do Congo confirmou que, entre os dias 10 e 12 de junho, cerca de 170 mulheres (de jovens de 17 anos a senhoras de 90) foram vĂtimas de violação sexual na violenta provĂncia de Kivu Sul. JĂĄ sĂŁo diversos os casos de estupros massivos no paĂs que leva o triste tĂtulo de capital mundial desse tipo de crime. Os ataques Ă s mulheres partem tanto de grupos rebeldes quanto do prĂłprio ExĂ©rcito (caso dos Ășltimos estupros).
Antonio Carlos Prado, Juliana Dal Piva e Laura Daudén - Fonte: Isto à - Edição 2173.
Mais detalhes:
http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13910875
http://old.news.yahoo.com/s/afp/20110624/wl_africa_afp/drcongounrestrape
http://www.huffingtonpost.com/2011/06/24/congo-mass-rape-female-victims-united-nations-_n_883836.html
MĂ©dicos Sem Fronteiras:
http://www.msf.org.br/
CULTURA ZERO
Imagine uma cidade sem cinema, biblioteca ou livraria. NĂŁo Ă© difĂcil, esta Ă© mais ou menos a regra. Bem, se tal cidade existe, tambĂ©m nĂŁo terĂĄ um teatro e, muito menos, um museu. Talvez nem mesmo um jornal, semanal que seja. Muitas nĂŁo tĂȘm nada disso e, apesar de todo o prestĂgio da mĂșsica popular, tambĂ©m nĂŁo contam com uma casa de shows -loja de discos, nem pensar.
Donde essas cidades são habitadas por pessoas que nunca assistiram a um filme ou peça de teatro. Espetåculo de dança, esqueça. Nunca ouviram um concerto, nunca viram um quadro ou escultura importante e, bem provåvel, nunca leram um livro que não fosse o da lição. Da mesma forma, nunca recitaram ou ouviram um poema, não sabem o que é ópera e os cantores que conhecem é por ouvir falar.
HĂĄ muitas cidades assim no Brasil. E nĂŁo pense que sejam burgos perdidos no sertĂŁo ou no meio da selva amazĂŽnica. Algumas sĂŁo bem conhecidas pelo nome e ficam em Estados prĂłsperos e orgulhosos, mais perto de nĂłs do que imaginamos. SĂŁo dados do IBGE, colhidos no Ășltimo recenseamento, nĂŁo muito difĂceis de consultar.
O que nĂŁo falta nessas cidades Ă© televisĂŁo -porque 95% dos lares brasileiros tĂȘm pelo menos um aparelho. Mas nĂŁo Ă© bom para ninguĂ©m, nem para a televisĂŁo, que ela seja o Ășnico contato das pessoas com o mundo. Claro que, nĂŁo demora muito, todas terĂŁo internet e, quando isso acontecer, dar-se-ĂĄ o fenĂŽmeno de cidades que passaram da cultura zero para o universo digital, onde supostamente cabe tudo, sem o estĂĄgio intermediĂĄrio, milenar, da cultura analĂłgica.
Essas cidades podem ser zero em cultura, mas tĂȘm prefeitura e CĂąmara Municipal. E, em Ă©poca de eleição, candidatos a deputado, senador, governador, talvez atĂ© presidente, devem aparecer por lĂĄ, com grande cara de pau. Interessante paĂs, este que estamos formando.
Ruy Castro - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/07/11.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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