MURCIĂLAGOS!
02/02/2012 -
FUTEBOL SHOW
UM TIME EM QUE VOCĂ Ă O TĂCNICO DE VERDADE...
English:
http://www.springwise.com/entertainment/a-mexican-soccer-team-managed-fans/
The site:
http://www.murcielagosfc.com/site/murcielagos
Esqueça os fantasy games que fazem sucesso a cada nova temporada do Campeonato Brasileiro ou dos torneios europeus. No México, existe um time de verdade que não tem técnico. à o Murciélagos, no qual quem manda no esquema tåtico são os torcedores. A ideia não é novidade. Em 2007 jå havia projetos assim no Reino Unido. Mas pelo visto o futebol é uma årea em que a produção colaborativa parece ter força. Tanto que o clube mexicano consegue se manter na segunda divisão do campeonato nacional.
E tudo Ă© decidido em enquetes entre os fĂŁs. Escalação do time, esquema tĂĄtico, substituiçÔes etc. Em um esporte em que Ă© difĂcil haver concordĂąncia atĂ© mesmo na mesa do bar, conseguir administrar um time coletivamente jĂĄ parece ser uma grande vitĂłria.
O site:
http://www.murcielagosfc.com/site/murcielagos
Super Radar - Fonte: Super Interessante - Edição 300.
ĂLCOOL PODE SER LIBERADO
A venda de bebidas alcoólicas nos estådios brasileiros pode ser liberada jå a partir de março deste ano se a Cùmara e o Senado votarem nesse prazo a Lei Geral da Copa.
Inicialmente, o ålcool seria permitido apenas durante jogos do Mundial de 2014. Mas, segundo o relator da lei, Vicente Cùndido (PT-SP), a intenção agora é liberå-lo em todos os estådios do Brasil antes e depois da Copa.
"Tivemos uma reuniĂŁo na semana passada, no Rio de Janeiro, com o presidente Andres Sanchez [licenciado do Corinthians e hoje diretor de seleçÔes da CBF] e com o ministro da SaĂșde, Alexandre Padilha", contou CĂąndido, durante visita ao ItaquerĂŁo.
"Mostramos que seria injusto penalizar um setor da economia com a proibição", prosseguiu. "Num estådio como esse, que terå 18 pontos de venda de comida, seria injusto não poder comercializar bebida alcoólica."
Questionado sobre o qual o papel de Andres Sanchez na conversa, Candido afirmou: "Ele estava como ex-presidente do Corinthians, como cidadão, como amigo do ministro". Padilha jå deu declaraçÔes contra a venda de bebidas em arenas.
Como a Folha mostrou em novembro, o projeto do estĂĄdio do Corinthians prevĂȘ a construção de uma pequena "fĂĄbrica" de cerveja, que distribuiria a bebida para torneiras espalhadas pela arena.
O clube aguarda o desfecho da Lei Geral da Copa para saber se investe nisso.
A venda de bebidas em estĂĄdio tem forte oposição do MinistĂ©rio PĂșblico Federal e dos MinistĂ©rios PĂșblicos de vĂĄrios Estados. Hoje, leis estaduais proĂbem a venda na maioria das unidades da federação. Uma regra da CBF tambĂ©m impede a comercialização de ĂĄlcool em competiçÔes organizadas por ela.
"Queremos adotar o modelo inglĂȘs, em que o torcedor pode consumir, mas apenas nos pontos de venda, nĂŁo nos assentos", disse CĂąndido.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que ontem visitou as obras do estådio do Corinthians pela primeira vez, disse que espera ver a Lei Geral da Copa votada até março.
"Não podemos interferir na agenda do Legislativo, mas vou lutar para que até março esteja tudo resolvido."
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, vem ao Brasil em março -ainda sem dia definido- para se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
O plano é que a Lei da Copa seja sancionada até lå.
HĂĄ duas semanas, o secretĂĄrio-geral da Fifa, JĂ©rĂŽme Valcke, esteve com Rabelo em BrasĂlia. O resultado da visita foi inconclusivo: o dirigente disse que o Brasil sĂł sabia "pedir, pedir e pedir", o ministro rebateu que "o Brasil jĂĄ faz muito pela Fifa".
MartĂn Fernandez - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/01/12.
Senado - http://www.senado.gov.br/
CĂąmara - http://www2.camara.gov.br/
MinistĂ©rio da SaĂșde - http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm
Ministério dos Esportes - http://www.esporte.gov.br/
MinistĂ©rio PĂșblico Federal - http://www.pgr.mpf.gov.br/
CBF - http://www.cbf.com.br/
Fifa - http://pt.fifa.com/
LEI GERAL DA COPA: ERRO DE TRADUĂĂO Ă CAUSA DE CONFLITO
Uma tradução não exatamente literal estå no centro do principal impasse entre Fifa e governo brasileiro que atrasa a votação da Lei Geral da Copa no Congresso Nacional.
O problema estĂĄ no Caderno de Garantias e Responsabilidades assinado pelo Brasil em outubro de 2007. No documento, o paĂs assumiu o compromisso de assegurar alguns serviços e isençÔes para garantir a organização da Copa da maneira como a Fifa solicita.
Em uma das garantias - a que diz respeito Ă s indenizaçÔes que deverĂŁo ser pagas Ă Fifa em caso de catĂĄstrofes ou acidentes -, a versĂŁo em portuguĂȘs teria "abrandado" as obrigaçÔes do governo, comparando o texto com o que estava escrito na versĂŁo original, em inglĂȘs, apresentada pela Fifa a todos os paĂses entĂŁo candidatos a sediar o evento.
Cada uma das garantias foi assinada, em uma versĂŁo em portuguĂȘs e em outra em inglĂȘs, pelo ministro da pasta a cujo assunto era relacionada. Assim, por exemplo, na Garantia 11, relacionada Ă s telecomunicaçÔes e tecnologias da informação, o MinistĂ©rio das ComunicaçÔes foi encarregado de aprovar.
A garantia de nĂșmero 10, sob responsabilidade da AGU (Advocacia Geral da UniĂŁo), porĂ©m, foi assinada apenas em sua versĂŁo em portuguĂȘs. Ă Ă©poca, o advogado geral da uniĂŁo era JosĂ© Dias Toffoli, que hoje Ă© ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao contrĂĄrio de todos os outros ministros que assinaram o Caderno de Garantias, Tofolli recusou-se a assinar a versĂŁo em inglĂȘs do documento.
A versĂŁo utilizada pelo autor do projeto da Lei Geral da Copa, deputado Vicente CĂąndido, para redigir a norma foi a que estĂĄ em portuguĂȘs. Agora, segundo o prĂłprio deputado, a Fifa discorda da forma como foi feita a tradução da garantia 10 e quer que o Brasil vĂĄ alĂ©m do que estĂĄ no projeto que tramita na CĂąmara dos Deputados.
Segundo ele, a Fifa quer que a lei aprovada deixe muito claro que o governo federal deverĂĄ indenizar a entidade em quaisquer casos de prejuĂzos gerados por catĂĄstrofes naturais, atos de terrorismo ou de guerra, e tal garantia nĂŁo estaria clara na versĂŁo assinada pelo entĂŁo advogado geral da uniĂŁo. "Esta Ă© a questĂŁo mais problemĂĄtica em relação Ă aprovação da lei", afirma CĂąndido.
Fonte: O Tempo - 01/02/12.
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