COPA DO MUNDO
24/06/2010 -
FUTEBOL SHOW
TOQUE DE OURO
English:
http://blogs.ngm.com/blog_central/2010/05/golden-touch.html
O tĂtulo de campeĂŁo da Copa do Mundo Ă© a honraria mais cobiçada do futebol, mas hĂĄ algo que a nação vencedora nĂŁo leva para casa: a prĂłpria taça. A estatueta de ouro de 18 quilates Ă© guardada a sete chaves em um local desconhecido desde que sua antecessora, a taça Jules Rimet, ficou escondida sob uma cama durante a Segunda Guerra Mundial atĂ© ser recuperada e depois roubada no Brasil, em 1983, e jamais reencontrada. Ela foi furtada pela primeira vez, em março de 1966, de uma exposição em Londres. Felizmente, um cĂŁo chamado Pickles ajudou a livrar a cara de seu paĂs descobrindo em um jardim pĂșblico o trofĂ©u embrulhado em jornal - um feito recompensado com um lugar ao lado do primeiro-ministro quando a Inglaterra comemorou a conquista da Copa naquele verĂŁo.
O vencedor na Ăfrica do Sul vai receber uma rĂ©plica dourada do trofĂ©u que substituiu a jules Rimet. Mas legiĂ”es de fĂŁs jĂĄ tiveram uma rara chance de ver de perto o artigo original: a taça atual, em uso desde 1974, foi a estrela de uma recente turnĂȘ por 83 paĂses. "Apenas os chefes de Estado e os vencedores da Copa podem segurar o trofĂ©u", diz o porta-voz da Fifa, Alex Stone.
Luna Shyr - Fonte: National Geographic - Edição 123.
Mais detalhes:
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PORTUGAL II - A MISSĂO
Sabe como se chama camiseta em Portugal? Camisola!!!
Manual para assistir a um jogo de Portugal. Sabe como Ă© gol contra em Portugal? Autogol! E bicicleta? Jogada sobre duas rodas. E carrinho? Penalidade sobre quatro rodas.
Portugal faz macumba com bacalhau preto. Bacalhau preto e vinho do Porto. RararĂĄ! Pior, eles usam a tĂĄtica padaria: atacam em bolo e retrancam em massa!
Brasil contra Portugal. PatrocĂnio: Playboy! PELADA!
O site sensacionalista (http://sensacionalista.virgula.uol.com.br/) revela que os portugueses continuam assistindo à reprise do jogo. Na esperança de que Portugal desempate!!!
JosĂ© SimĂŁo (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo â 25-26/06/10.
O REI DE VOLTA AOS GRAMADOS
Uma homenagem da Vivo, patrocinadora oficial da seleção brasileira de futebol, ao rei PelĂ© resultou no curta "1284". O filme estreou na plataforma Eu Vivo a Seleção (http://www.euvivoaselecao.com.br/ultimogolpele.htm), desenvolvida pela agĂȘncia Y&R em parceria com a Energy. Com sete minutos de duração, "1284" foi rodado no estĂĄdio do Morumbi (SP) e sua produção contou com 250 profissionais e mais de 500 pessoas no elenco.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 20/06/10.
ITĂLIA
E a ItĂĄlia? ZEBRA AL SUGO! Arruma as malas, seus malas. Chegar de Armani e jogar de tĂȘnis Prada nĂŁo dĂĄ certo!
E como gritou uma amiga minha: "Eu não quero que a seleção da Itålia volte pra casa, eu quero que os italianos voltem pra MINHA CASA!".
E afinal, ONDE FICA A ESLOVĂQUIA???
JosĂ© SimĂŁo (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo â 25/06/10.
ESSE Ă O HINO
Se quatro em quatro anos, por ocasiĂŁo das Copas do Mundo de futebol, milhĂ”es de pessoas pelo planeta afora tĂȘm a oportunidade de entrar em contato com uma das melhores realizaçÔes que o Brasil jĂĄ foi capaz de pĂŽr em pĂ© â o Hino Nacional Brasileiro, tocado e transmitido globalmente antes do começo de cada jogo. Ă sempre um momento de sucesso garantido junto ao pĂșblico. O time, no campo, pode ir melhor ou pior, mas o hino nĂŁo falha nunca. Seus primeiros acordes jĂĄ deixam claro para a plateia presente aos estĂĄdios que ela vai ouvir, nos instantes que se seguem, mĂșsica de primeira qualidade no gĂȘnero; dali para a frente as coisas sĂł melhoram. Ao se executar a Ășltima nota, todos os que prestaram atenção ao que estavam ouvindo ficam com a impressĂŁo de ter recebido um brinde inesperado antes do jogo: em vez da monotonia habitual dos hinos nacionais, em geral ĂĄridas arrumaçÔes de movimentos marciais que tĂȘm como caracterĂstica mais notĂĄvel o fato de parecerem todas iguais umas Ă s outras, o que se ouve Ă© uma das melodias mais vibrantes, calorosas e inspiradas que se podem escutar numa cerimĂŽnia oficial.
NĂŁo hĂĄ um momento sequer de tĂ©dio no Hino Nacional; tudo ali Ă© energia, emoção e vigor. Com quase 200 anos de vida, a peça composta por Francisco Manuel da Silva em 1822 mantĂ©m intactas atĂ© hoje todas as qualidades que fizeram dela uma das composiçÔes mais bem-sucedidas na histĂłria da mĂșsica brasileira. Escrita originalmente em homenagem Ă IndependĂȘncia, e oficializada como Hino Nacional Brasileiro apĂłs a proclamação da RepĂșblica, a obra de Francisco Manuel tem um longo histĂłrico de aplausos. Louis Gottschalk, o grande compositor americano do sĂ©culo XIX, que morreu no Brasil em 1869 e tinha entre seus admiradores Chopin, Liszt e Berlioz, considerava-a um dos melhores momentos da criação musical de sua Ă©poca; em sua homenagem, escreveu a celebrada Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro. Ă bom notar, tambĂ©m, que nas Copas do Mundo o Hino Nacional costuma ter competidores de primeirĂssima linha, como agora â a começar, por exemplo, pelo extraordinĂĄrio Deutschland Ăber Alles, o hino nacional da Alemanha, composto por ninguĂ©m menos que Joseph Haydn. Concorre, tambĂ©m, com grandes clĂĄssicos como o God Save the Queen, o hino nĂŁo oficial da Inglaterra, e outros sucessos habituais como os hinos da ItĂĄlia e dos Estados Unidos â isso sem falar na Marselhesa, da França, provavelmente o hino nacional mais conhecido do mundo. NĂŁo Ă© fĂĄcil brilhar nessa companhia.
Mas e a letra? JĂĄ se falou mal o suficiente da letra do Hino Nacional para que se ganhe alguma coisa insistindo no assunto. Sua linguagem, provavelmente, jĂĄ era antiquada na Ă©poca em que foi escrita, 101 anos atrĂĄs; Ă© confusa, Ă s vezes absurda, e muito pouca gente consegue decorĂĄ-la direito, mesmo porque muito pouca gente entende o que ela estĂĄ dizendo. Mas isso nĂŁo afeta a melodia nem embaça o gĂȘnio de Francisco Manuel â que, por sinal, jĂĄ estava morto quase meio sĂ©culo antes de colocarem palavras em sua mĂșsica. AlĂ©m do mais, a letra do Hino Nacional nunca causou prejuĂzo a ninguĂ©m â e, francamente, talvez nem seja pior que a mĂ©dia das letras presentes em hinos de outros paĂses, em geral obcecadas por sangue, morte, canhĂ”es, tiranias e outros horrores. O mais prĂĄtico, portanto, Ă© deixar tudo como estĂĄ, antes que venha a ideia de adotar uma nova letra atravĂ©s de concurso pĂșblico. Com certeza terĂamos muita saudade, aĂ, do lĂĄbaro estrelado e dos raios fĂșlgidos.
O que seria do futebol, principalmente em momentos de Copa do Mundo, se fosse proibido falar mal do tĂ©cnico? Ou dos jogadores? E dos cartolas, entĂŁo? O tĂ©cnico Dunga acha injusto o tratamento que ele e sua equipe vĂȘm recebendo da imprensa em geral; julga que tem sido visado porque acabou com entrevistas exclusivas, favoritismos em relação a este ou aquele veĂculo, "panelinhas" etc. Pode haver muito de verdadeiro nisso tudo, mas o problema Ă© outro. Futebol Ă© paixĂŁo, e a imprensa reflete a paixĂŁo da torcida â se ela aplica vaias selvagens aos seus prĂłprios times, por que seria diferente com a seleção e seu tĂ©cnico? Torcidas nĂŁo sĂŁo imparciais, e nĂŁo esperam imparcialidade da cobertura esportiva. NĂŁo Ă© justo, mas Ă© o preço que Dunga e seus jogadores tĂȘm de pagar pela remuneração que recebem. Se vencerem, levam as batatas; se perderem, nĂŁo levam. Ă a vida. Ao que parece, eles querem levar as batatas mesmo em caso de perda, por achar que tĂȘm "raça" e sĂŁo "guerreiros". AĂ jĂĄ fica difĂcil.
J.R.Guzzo - Fonte: Veja - Edição 2170.
AMERICANO JĂ "MATA TRABALHO" POR JOGO
Mesmo sem entender todas as regras do futebol, os americanos jå aprenderam a torcer --com vuvuzelas, jatos de cerveja em direção ao teto, bandeiras amarradas às costas e muitos, muitos gritos.
Minutos apĂłs o inĂcio do jogo, Ă s 10h locais, o pub na regiĂŁo da Union Square havia atingido a capacidade mĂĄxima. Mas o americano pode parar de trabalhar para ver a Copa, como no Brasil?
"NĂŁo, eles arrumam um jeito de sair. Alguns dizem que estĂŁo doentes", diz um torcedor e estudante. Ele se diz "satisfeito" com a classificação do paĂs, mas nĂŁo espera que passe do prĂłximo jogo.
Nenhum dos torcedores com quem a reportagem conversou pensa diferente. Para um consultor que tirou o dia de folga para ver a partida, serĂĄ um sinal de "muito sucesso" os EUA chegarem Ă s quartas. "Passar da primeira fase era obrigatĂłrio, para o time nĂŁo ser considerado fracasso."
Agora, independentemente do placar contra Gana, a torcida se considera feliz.
Apesar da festa no bar e, mais tarde, nas ruas, nem todos os torcedores dos EUA parecem entender o jogo.
No gol dos EUA incorretamente anulado no primeiro tempo, mais de um minuto de festa se passou antes de a maior parte da torcida notar que årbitro não o validou. O impedimento gerou expressÔes de interrogação.
Os americanos, acostumados a esportes mais ågeis e violentos, como o futebol americano e o hóquei, não entendem o "ritmo" e a "arte" do soccer. O empate deixa os americanos impacientes, "pedindo para o time avançar e marcar".
O consultor acompanha o esporte hĂĄ "uns cinco anos", mas se diz incapaz de dizer se PelĂ© merece o tĂtulo de melhor do mundo. Mesmo assim, concorda que o soccer estĂĄ crescendo nos EUA, principalmente nos Estados com mais imigrantes.
Cristina Fibe - Fonte: Folha Online - 24/06/10.
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