O FORTE DE NATAL
31/07/2008 -
MARILENE CAROLINA
FORTE DOS REIS MAGOS
English:
http://www.natal-brazil.com/entertainment/fortress-wise-kings.html
O forte foi construĂdo estrategicamente na foz do Rio Potengi. Dessa forma, os portugueses tinham controle sobre os navios que chegavam do mar (os estrangeiros) e os barcos que vinham do rio (os Ăndios).
A construção do forte foi concluĂda em 6 de janeiro de 1598, Dia de Reis; essa data Ă© feriado municipal em Natal.
Fonte (Leia mais e veja mais fotos):
http://www.natal-brazil.com/portugues/entretenimentos/forte-dos-reis-magos.html
VAGAS AUMENTAM 549%, MAS MERCADO NĂO QUER SĂ DIPLOMA
Ingressar em uma universidade deixou de ser algo tĂŁo distante da realidade de muitos brasileiros. Pelo menos no que se refere Ă oferta de vagas, que registrou um crescimento de 549% em 26 anos. Elas saltaram de apenas 404.814, em 1980, para cerca de 2,63 milhĂ”es em 2006, conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnĂsio Teixeira (Inep). Mas, se o acesso ao 3Âș grau foi ampliado, a qualidade desse ensino parece nĂŁo responder a altura. Como conseqĂŒĂȘncia, a tarefa de "peneirar" os bons alunos cabe, mais uma vez, ao mercado de trabalho.
Flaviane PaixĂŁo - Fonte: O Tempo - 28/07/08.
DICAS - O que avaliar no momento de escolher uma faculdade
- Corpo docente e sua qualificação;
- ConteĂșdo pedagĂłgico;
- Infra-estrutura disponĂvel que auxilie no aprendizado como bibliotecas, laboratĂłrios e, em caso de faculdade de medicina, oferta de hospital escola ou convĂȘnio com uma instituição que ofereça um;
- Checar os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Ele Ă© feito anualmente por amostragens nas instituiçÔes de ensino e tem como objetivo afetir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteĂșdos programĂĄticos, suas habilidades e competĂȘncias. O resultado das provas estĂĄ no site do MEC (http://www.inep.gov.br/superior/enade/enade_default.htm).
Fonte: O Tempo - 28/07/08.
TAXA
Mesmo com o crescimento anual de vestibulandos, o paĂs amarga pequenos Ăndices de pessoas graduadas. Conforme estimativas citadas pelo professor Barone, presidente da CĂąmara de Educação Superior, o nĂșmero de formados no Brasil nĂŁo deve chegar a 10% da população, que estĂĄ em torno de 184 milhĂ”es. âPor isso, essa expansĂŁo vista nos Ășltimos anos Ă© absolutamente necessĂĄria. Aumentar a escolaridade do povo Ă© fundamental.â
Flaviane PaixĂŁo - Fonte: O Tempo - 28/07/08.
INOVAĂĂO TECNOLĂGICA: REALIDADE E MIRAGEM
O Brasil ainda estå longe de gerar tecnologia competitiva o suficiente para garantir espaço entre os grandes players mundiais em setores estratégicos da economia.
Tal situação pode ser claramente percebida ao analisar as Ășltimas trĂȘs dĂ©cadas do ranking de registros de patentes no escritĂłrio norte-americano, o USPTO. O paĂs vem gradativamente involuindo quando comparado com os emergentes asiĂĄticos. Conhecido por sua objetividade e assertividade, terĂĄ de aprender algumas liçÔes com os parceiros do outro lado do globo.
Em paĂses desenvolvidos, concede-se maior nĂșmero de patentes a inventores nacionais que a estrangeiros, nĂŁo sendo diferente nos EUA, lĂder em seu territĂłrio.
Ao analisar, porĂ©m, os demais paĂses, fica evidente a ocorrĂȘncia no cenĂĄrio recente de uma "dança das cadeiras", na qual o velho continente perdeu paulatinamente o lugar. O JapĂŁo ultrapassou a Alemanha em patentes concedidas nos EUA em 1975 e, desde entĂŁo, as duas naçÔes se mantiveram, respectivamente, nas segunda e terceira posiçÔes do ranking do USPTO. A grande mudança nos Ășltimos dez anos Ă© a ascensĂŁo de Taiwan e, principalmente, da CorĂ©ia do Sul.
CorĂ©ia do Sul e Taiwan, hoje em quarto e e quinto lugares, deixaram para trĂĄs paĂses como GrĂŁ-Bretanha e França, ocupantes dessas posiçÔes por trĂȘs dĂ©cadas. Trata-se de um claro indĂcio do declĂnio tecnolĂłgico dos tradicionais paĂses europeus. Caso a tendĂȘncia se mantenha, em menos de dez anos, os asiĂĄticos ultrapassarĂŁo tambĂ©m a Alemanha.
O fato de os emergentes citados estarem patenteando fortemente no exterior indica que eles investem para dominar a tecnologia de produção e de processos.
O furacĂŁo asiĂĄtico tambĂ©m atingiu o Brasil, que hoje estĂĄ na 29ÂȘ posição do ranking, tendo sido ultrapassado, em 2007, pela pequena MalĂĄsia. Desde 1975, perdemos lugar para Taiwan, CorĂ©ia (1983), China (1986), Cingapura (1996) e Ăndia (1998), demonstrando pouca capacidade de absorver as tecnologias dos paĂses desenvolvidos e de gerar inovaçÔes prĂłprias.
O baixo nĂșmero de patentes brasileiras estĂĄ diretamente relacionado ao escasso investimento em pesquisa e desenvolvimento na indĂșstria.
Essa situação, por sua vez, Ă© reflexo da falta de incentivo pĂșblico mais eficiente, que Ă© o compartilhamento universal do risco tecnolĂłgico entre Estado e empresa, mecanismo que alavanca o crescimento dos outros emergentes e o mais usado pelos paĂses desenvolvidos para manter as suas lideranças tecnolĂłgicas.
Reverter esse quadro nĂŁo serĂĄ uma missĂŁo para as universidades, ao contrĂĄrio da opiniĂŁo de muitos. Vale registrar que, historicamente, menos de 2% do total de patentes dos EUA sĂŁo concedidos a universidades. Em nenhum paĂs emergente bem-sucedido a inovação veio da academia, apesar da inestimĂĄvel importĂąncia dessa instituição na sua missĂŁo de formar recursos humanos qualificados. Como as inovaçÔes atendem a necessidades dos consumidores e usuĂĄrios, Ă© natural que sejam geradas no pĂłlo produtor, isto Ă©, nas empresas.
O recente desenvolvimento tecnolĂłgico da Ăndia e da China reforça essa tese. NĂŁo existe nenhum produto novo lançado por esses paĂses, mas as suas patentes crescem exponencialmente por meio de processos de engenharia reversa, ou cĂłpia criativa, e, em um segundo momento, geração de inovaçÔes incrementais. Agregar valor por meio de inovaçÔes incrementais em tecnologias importadas Ă© uma atividade que conta com fomento explĂcito na Ăndia (lei nÂș 44/95). Assim ocorreu no JapĂŁo do pĂłs-guerra e, posteriormente, na CorĂ©ia do Sul e em Taiwan. E Ă© isso que, entre nĂłs, faz o sucesso de Petrobras, Embraer e outras empresas brasileiras que estĂŁo continuamente agregando pequenas inovaçÔes incrementais aos seus produtos e processos.
Em vez de dar toda a força Ă s inovaçÔes incrementais, as polĂticas pĂșblicas no nosso paĂs insistem hĂĄ mais de 30 anos na estratĂ©gia equivocada de apostar no ineditismo, ainda que o insucesso desses projetos nos distancie cada vez mais dos emergentes orientais no ranking de patentes e na taxa de crescimento do PIB.
Isso se evidencia na fala repetida "ad nauseam" por algumas autoridades brasileiras: "O que nos falta Ă© apenas saber transformar em patentes a ciĂȘncia produzida nas nossas universidades". Como toda miragem, essa tambĂ©m se desmancha no ar quando nos aproximamos dela.
Roberto Nicolsky, 70, fĂsico, Ă© diretor-geral da Sociedade Brasileira PrĂł-Inovação TecnolĂłgica.
André Korottchenko de Oliveira é engenheiro eletrÎnico e consultor em gestão de patentes.
Fonte: Folha de S.Paulo - 29/07/08.
USPTO - http://www.uspto.gov/
PROTEC Pró Inovação Tecnológica - http://www.protec.org.br/
A VERDADEIRA CORAGEM
A verdadeira coragem nĂŁo estĂĄ em vencer todas as batalhas da vida, mas sim em reconhecer que perdas tambĂ©m fazem parte do nosso processo de evolução.Ă continuar a caminhada, mesmo a passos lentos, mesmo quando o sol nĂŁo aparece, as estrelas nĂŁo brilham e o coração estĂĄ ferido. NĂŁo Ă© acumular inĂșmeros conhecimentos, mas sim compartilhĂĄ-los com todos os que estĂŁo ao seu redor, aceitando o grau de evolução de cada um.
A verdadeira coragem não estå em realizar grandes feitos, mas sim em manter a humildade ao seu lado e se empenhar na realização de simples gestos.à encontrar a dor e enfrentå-la, derramando lågrimas, mas jamais deixando que a esperança se perca.
A verdadeira coragem nĂŁo estĂĄ em apenas sair do inferno, mas sim em estender a mĂŁo em auxĂlio de quem lĂĄ se encontra. Ă passar pelas tristezas, sem deixar que o desĂąnimo ganhe espaço dentro de nĂłs.
A verdadeira coragem nĂŁo Ă© apenas buscar freneticamente pela perfeição, mas sim reconhecer que tudo tem o seu tempo e assim continuar gradativamente realizando a sua reforma Ăntima. NĂŁo Ă© apenas conhecer o Evangelho do Mestre, mas sim colocĂĄ-lo em prĂĄtica todos os dias.
A verdadeira coragem nĂŁo estĂĄ em vencer o inimigo, mas sim em aprender a perdoar.NĂŁo Ă© buscar apontar os erros alheios, mas sim reconhecer os prĂłprios enganos e, em vez de juiz, se tornar um irmĂŁo.
A verdadeira coragem nĂŁo Ă© proclamar belos versos, mas sim vivĂȘ-los intensamente, praticando o que se diz.
A verdadeira coragem nĂŁo Ă© chegar Ă s estrelas, mas se tornar um farol a iluminar o caminho de quem padece. NĂŁo Ă© colecionar talentos, mas sim usĂĄ-los em prol da fraternidade que o Mestre tanto exemplificou em Sua vida.
A verdadeira coragem nĂŁo estĂĄ em assumir tarefas, mas sim em continuĂĄ-las, mesmo diante das adversidades que chegarĂŁo. NĂŁo Ă© sair em busca do amor pelos caminhos que trilharmos, mas sim encontrĂĄ-lo dentro de nĂłs e passar a semeĂĄ-lo por onde andarmos.
A verdadeira coragem não é ocultar um medo, mas sim ter a sinceridade de assumi-lo e buscar o amparo da fé. Não é desbravar novos horizontes, mas ter a sensibilidade de perceber quem estå ao seu lado e clama por ajuda.
A verdadeira coragem nĂŁo Ă© almejar se tornar um ser iluminado e de destaque, mas sim ser o humilde trabalhador que realiza com amor qualquer tarefa que o Pai lhe enviou, por mais simples que possa parecer. NĂŁo Ă© derramar lĂĄgrimas, mas sim nĂŁo deixar jamais que a fĂ© se apague em nosso Ăntimo.
A verdadeira coragem não estå em apenas buscar por respostas, mas sim deixar que a confiança no Pai nos oriente e nos mostre o caminho. à não apenas proclamar belas oraçÔes, mas simplesmente deixar que o nosso coração se expresse.
A verdadeira coragem nĂŁo estĂĄ em apenas buscar o Mestre, mas sim, em enxergĂĄ-lo em cada pessoa que cruzar o nosso caminho. NĂŁo estĂĄ na obtenção de glĂłrias mundanas, mas sim no esforço diĂĄrio do aperfeiçoamento das potencialidades de nosso EspĂrito.
A verdadeira coragem estĂĄ em se reconhecer filho do Criador e assumir o papel de cooperador em Sua seara. NĂŁo Ă© apenas carregar a cruz, mas ter a plena certeza de que venceremos as provas e expiaçÔes e assim, continuar seguindo o caminho e mantendo a e resignação diante dos desĂgnios da ProvidĂȘncia Divina.
Porque a verdadeira coragem aparece quando temos a plena confiança de que jamais estaremos desamparados e assim continuamos a nossa evolução.
Porque ainda hå muito a ser realizado, mas com fé e coragem, chegaremos lå...
(Colaboração: Luciana)
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