"HERROS" DE SEMPRE
15/04/2010 -
A JENTE HERRAMOS
CIDADE SUBMERSA
English:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/8606466.stm
Rio...
...do descaso, da demagogia, do populismo e das vítimas de suas águas.
A maior tempestade da história do estado causa centenas de mortes nas favelas e expõe o lado sombrio da política de incentivos à ocupação ilegal de áreas de risco nos morros.
A tempestade que se abateu sobre o Rio de Janeiro na madrugada do dia 06 de abril de 2010, com fúria e persistência recordes, escancarou a gravidade de um problema há décadas negligenciado: o incentivo oficial para a ocupação de encostas. Não fosse o risco de vida embutido, a "indústria da favelização" poderia até ser vista como um programa social. Não é. Os falsos beneméritos dão ajuda material a famílias inteiras para que se instalem em áreas de alto risco em troca do voto delas nas eleições. Quando ocorrem tragédias como a da semana passada, eles fingem que o problema não é com eles. O último levantamento oficial mostra que em 119 favelas, de sete municípios do estado, ocorreram 197 das 219 mortes registradas até agora. Ao testemunhar o desabamento de dezenas de casebres e a morte de vizinhos no Morro dos Prazeres, na Zona Sul da cidade e um dos mais atingidos pelas chuvas, José Ferreira, 60 anos, resumiu: "Parecia um tobogã". O padrão se repetiu em diversos pontos. Um após o outro, os morros foram lavados pela força das águas da chuva, perdendo sua fina cobertura de terra onde foram plantados os barracos irregulares não apenas com a complacência das autoridades mas com sua ajuda. Diz o sociólogo Bolívar Lamounier: "O fenômeno da favelização no Rio é consequência do relaxamento moral e jurídico".
Palco de uma dramática avalanche que causou 27 mortes, fez até agora 200 desaparecidos e arrastou cinquenta dos pouco mais de 100 barracos, o Morro do Bumba, em Niterói, cidade vizinha ao Rio, é um caso emblemático de como o poder público não só é omisso em relação à proliferação das favelas como também pode ser decisivo para sua expansão. Fincados sobre um lixão desativado, cujos restos são até hoje aparentes e deixam no ar um permanente cheiro de podridão, os barracos começaram a brotar ali na década de 80, sem que nenhum governante fizesse objeção alguma. Ao contrário disso, os sucessivos prefeitos promoveram melhorias na área, proporcionando água encanada, energia elétrica e ruas asfaltadas, o que só fez atrair moradores. Trata-se ainda de um exemplo de completo descaso das autoridades com a flagrante precariedade dessas habitações. Encomendados pela própria prefeitura, dois relatórios técnicos (ambos solenemente engavetados) já haviam veementemente contraindicado a presença de casas naquele morro por duas razões: o lixo presente no subsolo tornava o terreno altamente suscetível a deslizamentos e o gás metano, proveniente da deterioração dos detritos, poderia, a qualquer momento, provocar uma explosão - algo que talvez tenha ocorrido na semana passada (veja no quadro abaixo). Num cenário de terra arrasada, os bombeiros tentam ainda resgatar por lá sobreviventes de um mar de lama e destroços. A cada corpo içado pelas escavadeiras, gente como o motorista Marco Antônio Caternol, 31 anos, expõe sua dor: "O aguaceiro levou minha casa e meu filho Caíque, de 6 anos. Não sei como será viver sem esse menino".
Décadas de irresponsabilidade e demagogia por parte de governantes foram determinantes para explicar o acelerado inchaço das favelas do Rio de Janeiro. Desde 1950, quando levas de nordestinos aportaram na cidade, a população nos morros cresceu a um ritmo de quatro vezes a do Rio como um todo - velocidade impressionante. Outras grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Brasília, também viram o surgimento de barracos, mas em nenhum outro lugar do país o populismo foi tão decisivo para que as favelas tomassem as dimensões de hoje. Nos anos 80, o governador Leonel Brizola chegou a incentivar abertamente a ocupação dos morros. Ali, fincava seus currais eleitorais, proibindo até, pasme-se, a entrada da polícia, um aval para o banditismo. "Favela não é problema, é solução", pregava o então vice-governador, Darcy Ribeiro. A coisa ganhou uma escala tal que agora existe uma bancada fluminense a serviço da favelização. Nada menos que treze dos 51 integrantes da Câmara de Vereadores e 21 dos setenta deputados mantêm centros sociais em favelas. Em troca de votos, eles prestam todo gênero de assistência aos moradores - de distribuição de dentaduras a atendimento médico. Quando algum governante lança a ideia de remover uma favela, esses políticos são os primeiros a fazer pressão contra. Resume o cientista político Alberto Carlos Almeida, autor do livro A Cabeça do Brasileiro: "Grassa nos morros do Rio a indústria da favelização, alimentada por políticos com o único interesse de ter nos barracos mais e mais pessoas dependentes deles".
As frágeis construções encravadas em encostas de declive acentuado evidentemente não estavam preparadas para resistir ao maior temporal da história do Rio de Janeiro desde 1912, ano em que o índice pluviométrico começou a ser medido. Pela última contagem dos mortos, essa tempestade ombreia com a de 1966, que fez da cidade uma praça de guerra - e também fez vítimas nos deslizamentos em favelas que, àquela altura, já estavam bem povoadas. A catástrofe da semana passada mostra que não houve progressos nos quarenta anos que separam as duas tormentas, mas apenas retrocessos, uma vez que o número de pessoas que vivem em encostas só aumentou. Sempre que chove forte, os barracos perigam desabar. Eles estão apoiados em uma base bastante instável do ponto de vista geológico: trata-se de uma camada de terra que não passa dos 2 metros de espessura e fica sobre rochas que, com o tempo, vão se despregando do maciço original. Uma vez encharcada de água, essa superfície facilmente desliza, como se viu nas favelas com mortos no último temporal. Define o geógrafo Marcelo Motta: "Terrenos assim são como bombas-relógio. Podem despencar a qualquer momento".
Juntando-se a geologia dos morros à violência do aguaceiro, não havia chance para que as favelas saíssem ilesas. A fúria da tempestade, que desencadeou a série de 692 deslizamentos ao longo da semana só na cidade do Rio, explica-se por uma conjunção rara de três fatores meteorológicos. Primeiro, o Oceano Atlântico estava 1,5 grau acima da média desta época do ano, o que precipitou o aparecimento de uma gigantesca massa de ar quente e úmido. Uma vez no continente, essa massa se chocou com a mais intensa frente fria do ano, vinda do sul, provocando as fortes chuvas. Nessas condições, tudo indicava que o temporal duraria seis horas, mas ele acabou se estendendo por catorze horas seguidas, graças a uma terceira variável que complicou o cenário: na ocasião, ventos de até 60 quilômetros por hora formavam uma espécie de cortina de ar, impedindo que a frente fria seguisse rumo ao norte. Diz o meteorologista Marcelo Seluchi, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos: "As origens do temporal no Rio são bem semelhantes às da tempestade que assolou Santa Catarina, em 2008, mas sua intensidade é incomparável".
Os efeitos foram devastadores. Com a capital em estado de emergência, faltou luz em catorze bairros, uma espessa camada de lama e lixo encobriu várias ruas da Zona Sul e as principais avenidas ficaram bloqueadas. Em favelas como a dos Prazeres, a destruição se traduzia nos destroços de doze casebres engolidos por um deslizamento que deixou saldo de trinta mortes. Talvez uma das mais comoventes cenas produzidas pela tragédia tenha sido protagonizada por Walmir França da Mata, 50 anos, que perdeu o filho, Marcus Vinícius, de 8 anos. Com as duas pernas presas nos escombros da casa que desabou, o menino permaneceu vivo durante doze horas, período em que não parava de suplicar: "Pai, me tira logo daqui". Walmir, que ajudava os bombeiros na operação de resgate, renovava as esperanças. "Eu estive muito perto do meu filho, mas não consegui tirá-lo de lá", conta ele, que entrou em desespero ao testemunhar um novo desabamento, ao qual Marcus Vinícius não sobreviveria. Já com o corpo do menino no colo, seu pranto se misturava ao de vizinhos que também haviam assistido, de perto, à morte de familiares.
O Rio, que durante toda a semana chocou o Brasil com imagens dos morros sob escombros, vê-se agora diante de uma questão premente e que jamais foi tratada com real seriedade: está bem claro que a situação das favelas é insustentável. O debate, até então, repousou sob a sombra da demagogia e dos interesses políticos. Diz o urbanista Sérgio Magalhães: "O primeiro tabu que precisa cair é o de que remover moradias é uma afronta". Nos casos em que os moradores chegam a correr risco de vida ou em que a existência de amplas áreas degradadas tem impacto econômico negativo para a cidade, esse tipo de ação, sim, se justifica. A ideia da remoção de favelas, no entanto, tornou-se maldita em decorrência das iniciativas encabeçadas pelo governador Carlos Lacerda, que, na década de 60, retirou moradores de doze favelas cariocas. Feita com truculência, a operação fracassou, uma vez que os novos conjuntos habitacionais para onde eles foram levados acabaram também se favelizando, abandonados à própria sorte pelo poder público. A experiência mostra que é justamente quando o estado se faz presente que essa política dá certo. Durante o governo de Nelson Mandela, na década de 90, nada menos que 5 milhões de pessoas foram removidas de favelas na África do Sul - 10% do total no país. Na Cidade do Cabo, elas foram reassentadas em áreas mais distantes do centro, porém dotadas de boa infraestrutura. O mercado imobiliário do centro, por sua vez, explodiu, e o comércio tornou-se vibrante como nunca.
Dada a dimensão das favelas cariocas, que chegam a reunir dezenas de milhares de habitantes, restringir a discussão às remoções seria uma simplificação do problema. Existe um consenso de que há casos em que é mais fácil e barato urbanizá-las, de modo a integrar à economia da cidade as áreas em que viceja a informalidade. Afirma o urbanista Jonas Rabinovitch, conselheiro da Organização das Nações Unidas: "Em favelas como a Rocinha, o mais acertado a fazer é legalizar os imóveis e dotar esses locais com toda a infraestrutura urbana, para que deixem de estar à margem do estado e da lei". Contra as práticas ilegais que grassam nas favelas, como o tráfico de drogas e a extorsão de comerciantes por parte dos bandidos, não há outra saída senão, de novo, o estado fazer-se presente - algo que por décadas a fio simplesmente não ocorreu no Rio de Janeiro.
O histórico descaso das autoridades com a questão conspirou para a proliferação dos barracos que, na semana passada, deslizavam morro abaixo. Um novo relatório do Tribunal de Contas da União chama atenção para o fato de que foram destinados ao Rio apenas 0,9% dos 143 milhões de reais que o governo federal reservou aos estados, em 2008, para obras de prevenção a desastres. Além de antigos gargalos de infraestrutura, como galerias pluviais obsoletas e insuficientes para dragar até a água de chuvas mais leves, falta à cidade, por exemplo, um radar meteorológico próprio, instrumento fundamental para prever a aproximação de tempestades e tomar as precauções necessárias. Tal serviço é feito hoje por um equipamento da Aeronáutica que fica na Serra de Petrópolis, fincado a 1 800 metros de altitude. Como o radar não consegue flagrar tormentas abaixo dessa altura, isso comprometeu a previsão da intensidade da chuva - que surpreendeu a população.
Seus efeitos, no entanto, não seriam tão nefastos caso os barracos que desabaram, em flagrante situação de perigo, não estivessem ali. O mais recente relatório da prefeitura apontou trinta favelas sob alto risco de deslizamento. Espanta saber que apenas três das que registraram desabamentos no último temporal constavam da lista. A situação vai se perpetuando à custa de demagogia. Tentava justificar o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, depois que o morro do Bumba virou um tobogã de terror: "Essas coisas são incontroláveis. A gente tem um povo pobre, e, para remover, é um drama". Drama é incentivar esse "povo pobre" a se equilibrar sobre bombas-relógio naturais em troca de servidão eleitoral e, em face da tragédia evitável, apenas resignar-se. Se é inimaginável esperar que os políticos fluminenses deixem de pensar apenas na próxima eleição para se preocuparem com a próxima geração, é uma obrigação exigir deles que, pelo menos, pensem na próxima estação de chuvas.
Ronaldo França, Ronaldo Soares e Roberta de Abreu Lima - Fonte: Veja - Edição 2160.
TRAGÉDIA MAIOR
Tragédia maior Tragédias como a de Niterói são geralmente atribuídas à imprevidência das autoridades. Antes fosse tão simples. Nas cidades brasileiras, os pobres são empurrados pela especulação imobiliária para encostas e lixões, áreas de riscos para construção em que o terreno tem pouco valor. A propriedade da terra no Brasil é concentrada nas mãos de poucos, como não podia deixar de ser no país mais desigual do mundo. E essa é a nossa maior tragédia, da qual nascem todas as demais tragédias sociais: a desigualdade.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 13/04/10.
NAS COXAS
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos. Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as telhas ficavam desiguais. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.
(Colaboração: A.M.B.)
A FEBRABAN TEVE UM APAGÃO MORAL DE 24 HORAS
O presidente da Federação Brasileira de Bancos, Fábio Barbosa (Santander), e seus dois vice-presidentes, José Luiz Acar (Bradesco) e Marcos Lisboa (Itaú Unibanco), deveriam marcar um almoço para responder à seguinte pergunta: "Que tal fecharmos nossa quitanda?"
O Rio estava de joelhos (a sede da guilda fica em São Paulo), os mortos já beiravam a centena, os desabrigados eram milhares, e a Febraban emitiu uma nota oficial informando o seguinte:
"Somente em caso de decretação de calamidade pública é que os bancos poderão receber contas atrasadas sem cobrar os juros de mora estabelecidos pelas empresas que emitiram os títulos e boletos de cobrança." (Havia a calamidade, mas faltava o decreto.)
Nenhuma palavra de pesar, muito menos misericórdia. Recomendavam aos clientes que usassem o telefone, a internet ou recorressem aos caixas eletrônicos, sem explicar como chegar a eles. Centenas de agências bancárias estavam fechadas.
Exatas 24 horas depois, a Febraban voltou atrás. Aliviou as multas, os juros e ofereceu os serviços dos bancos para orientar as vítimas que porventura já tivessem sido mordidas.
Recuou com a mesma arrogância da véspera. Nenhuma palavra de pesar. Ao contrário. Em tom professoral, a guilda dos banqueiros ensinou: "Cabe lembrar que a cobrança é um serviço que os bancos, sob contrato, prestam às empresas titulares dos valores a serem pagos". Se é assim, por que recuou?
A Febraban deve ser fechada porque, tendo sido criada para defender os interesses de uma banca que gostava da sombra, tornou-se um ativo tóxico. Numa época em que as grandes casas de crédito gastam fortunas para divulgar seus compromissos com a sociedade, a Febraban arrastou-as para um apagão moral.
Há uma diferença entre banqueiro e usurário. Amadeo Giannini, por exemplo, era banqueiro. Em 1906, logo depois do terremoto e do incêndio de San Francisco (3.000 mortos), ele foi ao cofre de sua pequena casa bancária, tirou cerca de US$ 40 milhões (em dinheiro de hoje) e montou uma bancada no meio da rua. Enquanto os magnatas de colarinho engomado fechavam suas agências, Giannini concedia empréstimos, pedindo apenas a garantia de um aperto de mão. Ele morreu em 1949, rico, famoso e respeitado, dono do Bank of America. Pelas suas memórias, recebeu de volta até o último centavo. No dia da catástrofe, não havia banqueiro na Febraban.
Elio Gaspari (http://www.submarino.com.br/portal/Artista/80141/+elio+gaspari) - Fonte: Folha de S.Paulo – 11/04/10.
A TRAGÉDIA QUE VEIO DA CHUVA E DA OMISSÃO
Há um século, libertamos os escravos sem fazer a reforma agrária e sem considerar que isso forçaria migrações em direção às cidades. Desde os anos 30, iniciamos o salto para a industrialização, aumentando a migração. E submetemos nossos projetos de infraestrutura urbana à voracidade de um modelo de desenvolvimento perdulário e concentrador.
Pior, para não mudarmos o modelo de desenvolvimento e o imediatismo que norteiam nossas decisões, vamos dando "jeitinhos", como se as chuvas nunca viessem em densidades infernais, nem previsíveis no longo prazo. Usamos políticas públicas que solucionam apenas os problemas de uma parte pequena e privilegiada da sociedade.
A natureza é paciente, mas não tolera "jeitinhos".
A consequência é que as cidades estão pagando pelos erros e omissões do passado. Atraímos migrações e investimos recursos para viabilizar a indústria automobilística, e não para dar segurança aos moradores. Nossas cidades são levantadas sobre o alicerce dos "jeitinhos" e por governos sem visão. Prisioneiros do imediato, ignoramos o futuro.
Não podemos jogar a culpa somente nos atuais governantes, nem nos governantes locais, nem mesmo em todos os governantes. A culpa é da nossa cultura de preferência pelo imediato e de pavor à prevenção. Fizemos a opção pelo imediatismo, pela concentração, pela industrialização rápida, pela urbanização apressada, com infraestrutura incompleta.
A tragédia vem da "chuvomissão". As chuvas aumentam de volume, os governantes escolhem investimentos que não levam em conta o longo prazo, a omissão fecha os olhos, os ambientalistas não são ouvidos e o resultado é a tragédia.
Esse é um problema que nenhum governante vai resolver se o Brasil continuar com a prática do jeitinho suicida: os baixos salários são compensados com baixa exigência, com aposentadorias precoces, vale-transporte e vale-refeição; a pobreza é compensada com bolsas assistenciais; a falta de habitação, com a tolerância à ocupação irregular do solo; a falta de estadistas para mudar o futuro do país, com políticos geniais no convencimento de que tudo vai bem.
Certamente, governadores e prefeitos precisam fazer seus deveres de casa, mas nenhum conseguirá resolver os problemas de sua região se o Brasil continuar desprezando o futuro, comemorando o aumento do número de carros, das vias asfaltadas e dos viadutos construídos, em vez de implantar um novo modelo de desenvolvimento que incentive a moradia, a ocupação regular do solo e o respeito ecológico.
Enquanto isso não for feito, a chuva e a omissão continuarão a provocar tragédias cíclicas, gritantes e visíveis, ao lado de outras, permanentes, mas que nos negamos a ver: na saúde, na pobreza, na educação, na migração por necessidade de sobreviver. Essas, sim, as verdadeiras causas.
Cristovam Buarque - Professor (UnB) http://www.cristovam.org.br/ - Fonte: O Tempo - 16/04/10.
HUMILHAÇÕES AFETAM MAIS ALUNOS DE 5ª E 6ª SÉRIES
Chamadas de "bullying", as humilhações e ofensas entre crianças e adolescentes nas escolas afetam principalmente estudantes de quinta e sexta séries no Brasil -59% dos que disseram ter sido vítimas de "bullying" estão nessa faixa escolar. Os dados compõem pesquisa feita no ano passado com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares.
No geral, pelo menos 17% das crianças entrevistadas estão envolvidas com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidadas ou os dois.
O fenômeno, segundo os pesquisadores, pode se manifestar por xingamentos, agressões, risadas e ameaças. As ofensas geralmente envolvem preconceito por características físicas.
No mundo virtual, onde as humilhações podem ser anônimas, a situação é ainda pior: o número de envolvidos com o "bullying" sobe para 31%, sendo que 17% foram vítimas.
A forma mais comum de agressão cibernética é o envio de e-mails ofensivos. Depois, vem a difamação em sites de relacionamento, como o Orkut.
Fonte: Folha de S.Paulo – 15/04/10.
E NÓIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR É UMANO!
Se você vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php