FANTASIA RAPIDINHA ...
06/06/2013 -
RAPIDINHAS
ARQUITETURA DO MEDO
English:
http://glasshouseconversations.org/what-is-your-brazil-fantasy-architectural-or-otherwise-and-how-does-it-correspond-to-todays-reality/
The site:
http://glasshouseconversations.org/
Glass House:
http://philipjohnsonglasshouse.org/
Facebook:
http://www.facebook.com/PJGlassHouse
Fui convidado para participar do fórum on-line da Philip Johnson Glass House, organização americana de preservação da arquitetura moderna, respondendo à questão: Qual sua fantasia arquitetÎnica brasileira e como ela se corresponde com a realidade atual?
Antes de responder, procurei as definiçÔes de "fantasia" no dicionĂĄrio. Alguns dos sentidos que encontrei sĂŁo obra de imaginação, devaneio, capricho, extravagĂąncia e traje fantasioso que se usa no Carnaval (Michaelis). No mesmo dia, o jornal me lembrou da minha realidade, como faz diariamente, com seus nĂșmeros crescentes de homicĂdios, assaltos, sequestros, estupros e outras atrocidades que tĂȘm acontecido em SĂŁo Paulo.
O embrulho no estĂŽmago impulsionou minha resposta Ă quela pergunta. Se a arquitetura retrata os valores e ideais de um povo, a brasileira reflete acima de tudo a impunidade e a violĂȘncia cotidiana das cidades.
Um dos estilos arquitetĂŽnicos predominantes no nosso paĂs pode ser definido como Arquitetura do Medo. E a estĂ©tica dos edifĂcios todos nĂłs conhecemos: muros altos, grades opulentas, cercas elĂ©tricas e arame farpado, guaritas e sistemas de vigilĂąncia que sugerem uma falsa promessa de segurança e blindagem, negando a ideia de cidade e aprisionando os moradores em bolhas de ilusĂŁo.
Minha fantasia? Um paĂs sem violĂȘncia, assassinatos e roubos na esquina de casa, sem que eu precise temer pela vida da minha famĂlia e de meus amigos.
Minha fantasia? Arquitetura sem barreiras, com edifĂcios abertos para a cidade e o homem reintegrado.
Minha fantasia? PrĂ©dios que reflitam a suposta alegria do povo brasileiro de que tanto se fala e se explora mundo afora, em edifĂcios mais criativos, ousados e originalmente brasileiros. Seria isso tudo imaginação, extravagĂąncia, devaneio, capricho ou fantasia de Carnaval?
Obs.: As discussĂ”es da Philip Johnson Glass House sĂŁo abertas aos interessados em arquitetura, arte, design e urbanismo. O tĂłpico com a minha resposta e a de outros profissionais como arquitetos e designers estarĂĄ disponĂvel atĂ© o dia 11 de junho no site www.glasshouseconversations.org (em inglĂȘs).
CIBERARQUITETO - Guto Requena â Fonte: Folha de S.Paulo â 02/06/13.
Mais detalhes:
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CONEXĂO BH-PARIS
O governo de Minas Gerais anunciou que estĂĄ em negociaçÔes para que o Museu do Louvre, de Paris, abra uma unidade em Belo Horizonte. Leia sobre o possĂvel acordo que trarĂĄ obras do sĂmbolo francĂȘs Ă capital mineira no blog Cenas Urbanas, em http://vejabh.abril.com.br/edicoes/blog-cenas-urbanas-paola-carvalho-740222.shtml.
Fonte: Veja BH â NĂșmero 23.
Veja BH â
http://www.vejabh.com.br/
http://www.facebook.com/VejaBH
STEVE FRAYNE
O cara "anda" sobre a ĂĄgua do TĂąmisa:
http://safeshare.tv/w/gdhRWNSrls
Fonte: Jane Rivelli (Colaboração: A. M. Borges)
DICA PARA SEPARAR A GEMA DA CLARA DO OVO
http://sorisomail.com/email/292462/como-separar-a-gema-da-clara-do-ovo.html
Fonte: Sérgio Guimarães Viana (Colaboração: A. M. Borges)
GERENTONA
O governo da doutora Dilma conseguiu transformar a antecipação do pagamento do Bolsa FamĂlia numa confusĂŁo onde se misturaram mĂĄ gestĂŁo, patranhas e teorias conspirativas.
Quem souber de outro caso de pagamento antecipado que acabou em problema concorre a uma viagem a BrasĂlia, com direito a assistir a um dos eventos promovidos pelo comissariado.
Elio Gaspari â Fonte: Folha de S.Paulo â 02/06/13.
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