FALANDO EM PRESERVAĂĂO
28/01/2012 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
OS RINOCERANTES DA ĂFRICA
English:
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/4078195/Horns-removed-to-save-wild-rhinos-from-poachers.html
Chifres sĂŁo retirados para tentar evitar o trĂĄfico...
Alegando o objetivo de proteger rinocerontes dos massacres de caçadores em busca de seus chifres de marfim, especialistas estĂŁo estudando remover os elementos nos animais da Ăfrica do Sul. Segundo publicado pelo jornal "The Sun", no ano passado, 448 rinocerontes foram mortos no paĂs em função da procura pelos chifres, que sĂŁo vendidos no mercado negro na China e no VietnĂŁ. Nesses paĂses, hĂĄ uma crença de que ingerir o pĂł do chifre Ă© uma forma de curar ou prevenir o cĂąncer. O valor de mercado dos chifres de rinoceronte Ă© cerca de US$ 65 mil por quilo. A Ăfrica do Sul possui a maior população de rinocerontes do mundo - cercad de 80% de 25 mil.
Interessa - Etc - Fon: O Tempo - 24/01/12.
Mais detalhes:
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/4078195/Horns-removed-to-save-wild-rhinos-from-poachers.html
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
DITO E FEITO: GROGUE
AlguĂ©m grogue pode estar bĂȘbado ou ter tomado um belo soco. Um boxeador que apanha fica grogue. E a origem da palavra, de fato, evoca um golpe baixo, desferido pelo almirante Edward Vernon em todos os integrantes da Marinha Real britĂąnica. Em 1740, preocupado com o grau de alcoolismo dentro dos navios do Reino Unido, que ele chamava de "o dragĂŁo da bebedeira", Vernon tomou uma atitude temerĂĄria. Mandou diluir a ração diĂĄria de 1 litro de rum em 200 ml de ĂĄgua - nenhum almirante antes dele teve coragem de mexer na quantidade da bebida distribuĂda a bordo. O contra-ataque da marujada veio depressa. O almirante usava um casaco grosso de gorgorĂŁo e por isso tinha o apelido de "Old Grog" (em inglĂȘs, gorgorĂŁo Ă© "grosgrain"). O nome da bebida diluĂda oferecida aos marinheiros virou "grogue" - em "homenagem" a Vernon. A tradição de servir ĂĄlcool nos navios da Marinha britĂąnica sĂł acabou em 1970. No Brasil, grogue, no sentido de tonto ou bĂȘbado, Ă© palavra que existe desde 1887, de acordo com o DicionĂĄrio Houaiss.
Fonte: Aventuras na História - Edição 102.
FALOU? TĂ FALADO!
Bem lembrado pelo amigo Marcos Bahia: "Na hora de ajudar as vĂtimas das chuvas, todos doam quilos e quilos de alimentos nĂŁo perecĂveis, mas se esquecem que esses alimentos tĂȘm que ser preparados".
Paulo Navarro (http://www.paulonavarro.com.br/) - Fonte: O Tempo - 21/01/12.
AS ESTATĂSTICAS E A MISĂRIA DO MUNDO
Em artigo com o tĂtulo "A fome nĂŁo pode esperar" publicado na "Folha de S.Paulo" de 1.1.2012, o diretor geral da Organização das NaçÔes Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), JosĂ© Graziano da Silva, diz que um bilhĂŁo de seres humanos sofrem de subnutrição, projetando um programa para reduzir esse nĂșmero pela metade atĂ© 2015.
Todo ano eu vejo esse filme, recheado de estatĂsticas e Ăndices alarmantes. Os mecanismos de aferição dos fenĂŽmenos sociais sĂŁo tĂŁo sofisticados que permitiram determinar que o bebĂȘ de nĂșmero 7 bilhĂ”es nasceu no dia 31 de outubro. No mesmo dia, nasceram mais 500 mil, sendo que 100 mil estĂŁo marcados para morrer ainda jovens ou para viver na misĂ©ria.
A misĂ©ria prospera no mundo na mesma proporção dos investimentos na anĂĄlise da misĂ©ria. Parece uma alegação absurda, mas os nĂșmeros originados dos prĂłprios estudos indicam a evidĂȘncia desse fenĂŽmeno. O que faz entender que existe um descompasso entre o interesse de se conhecer o grau da misĂ©ria e a vontade efetiva de reduzi-la ou eliminĂĄ-la.
Foram investidos em 2010 cerca de US$ 50 bilhÔes pela ONU, governos, fundaçÔes, universidades, ONGs e outros organismos, exclusivamente com o objetivo de medir e qualificar a evolução da miséria no mundo. Tal qual as condiçÔes meteorológicas, a miséria é medida diariamente.
Cerca de 100 mil sociĂłlogos, economistas, demĂłgrafos, antropĂłlogos, sanitaristas e outros cientistas, vinculados a mais de 2.000 instituiçÔes, estĂŁo diariamente medindo a misĂ©ria do mundo ou atualizando nĂșmeros sobre os nossos irmĂŁos deserdados.
O preciosismo demonstra a qualificação dos tĂ©cnicos. Hoje jĂĄ se pode saber, por exemplo, na Ăfrica Oriental, como estĂŁo os Ăndices de desnutrição, mortalidade infantil, deficiĂȘncia sanitĂĄria, epidemias, analfabetismo, criminalidade, mobilidade social, desemprego e outras misĂ©rias menores.
Milhares de pessoas nascem, vivem e morrem em campos de refugiados, sem saber o que Ă© a liberdade e uma vida digna. A Ășltima divulgação do IDH em diversos paĂses e regiĂ”es do mundo mostra que alguns Ăndices sociais ainda sĂŁo medĂocres, principalmente no aspecto sanitĂĄrio, com carĂȘncias absolutas no fornecimento de ĂĄgua potĂĄvel e no atendimento mĂ©dico.
NĂŁo cabe negar a necessidade da pesquisa. Ela tem substĂąncia analĂtica e acadĂȘmica e se constitui na fonte criadora de teorias que sĂŁo, em seguida, metamorfoseadas e que se tornam matĂ©ria para novas teorias.
Fica a pergunta: por que tanto empenho em pesquisas e tĂŁo pouco esforço no combate efetivo da misĂ©ria? A resposta pode estar na crença na impossibilidade de se resolver a misĂ©ria ou na certeza de que a sua anĂĄlise Ă© indispensĂĄvel para a inteligĂȘncia acadĂȘmica. Os miserĂĄveis estĂŁo morrendo de inanição; em compensação, estĂŁo sendo rigorosamente dimensionados e qualificados com os melhores instrumentos sociolĂłgicos.
Nacib Hetti - Advogado - diretor da ACMinas - Fonte: O Tempo - 27/01/12.
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