TURMAS DESCOBRIDORAS
26/05/2011 -
TURMAS DO FM
ACHADO HISTĂRICO
English:
http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-12888421
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1371290/70-metal-books-Jordan-cave-change-view-Biblical-history.html
Setenta (70) livros de metal foram encontrados na JordĂąnia. Poderia ser este o maior achado, depois dos Manuscritos do Mar Morto? Setenta livros metal, encontrados em caverna na JordĂąnia, podem mudar a nossa visĂŁo da histĂłria bĂblica.
Para os estudiosos da fĂ© e da histĂłria, Ă© um tesouro precioso demais. Esta antiga coleção de 70 livros pequenos, com pĂĄginas de chumbo amarrados com arame, pode desvendar alguns dos segredos dos primĂłrdios do cristianismo. Os acadĂȘmicos estĂŁo divididos quanto Ă sua autenticidade, mas dizem que se verificou serem tĂŁo fundamentais quanto a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947.
Nas pĂĄginas nĂŁo muito maiores que um cartĂŁo de crĂ©dito, tem imagens, sĂmbolos e palavras que parecem se referir ao Messias e, possivelmente, atĂ© mesmo, a crucificação e ressurreição.
Somando-se a intriga, muitos dos livros estĂŁo selados, levando a alguns acadĂȘmicos a especular se eles nĂŁo sĂŁo a coleção perdida de cĂłdices, mencionados no livro bĂblico de Apocalipse.
Os livros foram descobertos hĂĄ cinco anos em uma caverna em uma parte remota do JordĂŁo, para uma regiĂŁo conhecida como o lugar que os cristĂŁo se refugiaram apĂłs a queda de JerusalĂ©m em 70 D.C. Documentos importantes do mesmo perĂodo jĂĄ foram encontrados lĂĄ.
Testes iniciais de metalĂșrgia, indicam que alguns desses livros poderiam datar do primeiro sĂ©culo D.C.
Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudo Velho Testamento, confirmou que um livro selado Ă© mencionado na BĂblia: âAssim que eu vi isso, fiquei estarrecidaâ, disse ela. âIsso me pareceu tĂŁo obviamente uma imagem cristĂŁ. HĂĄ uma cruz em primeiro plano, e por trĂĄs dela, parece ser o tĂșmulo (de Jesus), um pequeno edifĂcio com uma abertura, e por trĂĄs que as paredes da cidade.
âHĂĄ paredes retratada em outras pĂĄginas desses livros tambĂ©m e eles certamente se referem a JerusalĂ©m. Ă uma crucificação cristĂŁ que tĂȘm lugar fora dos muros da cidade. A equipe inglesa lidera o trabalho sobre a descoberta de que os medos âguardiĂŁoâ de Israel atual, pode ser olhando para vender alguns dos livros no mercado negro, ou pior â destruĂ-los.Mas o homem que detĂ©m os livros nega a acusação e alega ter sido em sua famĂlia hĂĄ 100 anos. Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Antigo Testamento do estudo, disse: âO livro do Apocalipse fala de um livro selado que se abria somente pelo Messias.
âOutros textos da Ă©poca falam de livros selados de sabedoria e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discĂpulos mais prĂłximos. Esse Ă© o contexto para essa descoberta. â
Esta estimativa Ă© baseada na forma de corrosĂŁo que tem acontecido, o que especialistas acreditam ser impossĂvel conseguir artificialmente. Se datação for confirmada, o livro estaria entre os primeiros documentos cristĂŁos, antecedendo aos escritos de SĂŁo Paulo.
A perspectiva de que eles possam conter relatos contemporĂąneos dos Ășltimos anos da vida de Jesus tem animado os estudiosos â apesar de seu entusiasmo Ă© temperado pelo facto de os peritos jĂĄ foram enganados por falsos sofisticados.
David Elkington, um estudioso britĂąnico da histĂłria religiosa antiga e arqueologia, e um dos poucos a ter examinado os livros, disse que eles poderiam ser âa grande descoberta da histĂłria cristĂŁ.
âĂ um pensamento de tirar o fĂŽlego, que esses objetos poderiam ter sido guardados pelos santos nos primĂłrdios da Igrejaâ, disse ele.
Mas os mistĂ©rios sobre as suas pĂĄginas antigas nĂŁo sĂŁo o Ășnico enigma dos livros. Hoje, o paradeiro deles tambĂ©m sĂŁo um mistĂ©rio. ApĂłs a sua descoberta por um beduĂno da JordĂąnia, o tesouro foi posteriormente adquirido por um beduĂno israelense, que as diz ter contrabandeadas ilegalmente atravĂ©s da fronteira com Israel, onde permanecem.
No entanto, o governo jordaniano estĂĄ agora trabalhando para repatriĂĄ-los e garantir sua volta. Philip Davies, professor emĂ©rito de estudos bĂblicos da Universidade de Sheffield, disse que hĂĄ fortes evidĂȘncias de que os livros tĂȘm sua origem cristĂŁ, jĂĄ que em suas placas tem um modelo de um mapa da imagem da cidade santa de JerusalĂ©m.
Professor Davies disse: âA possibilidade de origem hebraica-cristĂŁ Ă© certamente sugerida pela imagem e, em caso afirmativo, esses cĂłdices sĂŁo susceptĂveis de trazer luz nova e dramĂĄtica para a nossa compreensĂŁo de um perĂodo muito significativo, mas atĂ© agora pouco conhecida da histĂłria.â
David. Elkington, que estĂĄ liderando os esforços britĂąnicos para ter os livros voltaram para a JordĂąnia, disse: âĂ vital que a coleção pode ser recuperada intacta e segura, nas melhores condiçÔes possĂveis, tanto para o benefĂcio dos seus proprietĂĄrios como para uma potencial audiĂȘncia internacional.â
Os cientistas britĂąnicos descobriram atĂ© oito milhĂ”es de cĂŁes mumificados, que teriam sido sacrificado para Anubis, o deus dos mortos, hĂĄ 2.500 anos atrĂĄs, depois de escavar os tĂșneis da antiga cidade EgĂpcia de Saqqara.
Os Manuscritos do Mar Morto, estĂŁo entre os achados arqueolĂłgicos mais importantes da era moderna, e foram descobertos em uma caverna (foto) por um pastor beduĂno, na CisjordĂąnia.
Os pergaminhos sĂŁo compostos de 30.000 fragmentos separados, tornando-se 900 manuscritos de textos bĂblicos e escritos religiosos da Ă©poca de Jesus.
O pergaminho frĂĄgeis e fragmentos de papiro que tenham sido objecto de intenso estudo por mais de meio sĂ©culo por uma equipe internacional de estudiosos que ainda estĂŁo tentando compreender o significado de cerca de 30 por cento dos textos que nĂŁo sĂŁo incluĂdos na BĂblia ou em qualquer outros escritos religiosos anteriormente.
Os pergaminhos incluem a cĂłpia mais antiga conhecida dos Dez Mandamentos, um livro quase completo de IsaĂas e muitos dos Salmos.
Alguns dos textos foram danificadas pelas bem-intencionadas tentativas de restauração, feitas desde os anos 1950, que incluiu o uso de fita crepe, papel de arroz e cola de acrĂlico.
Fonte: Hugo Felipe da Silva (Colaboração: A.M.B.)
Veja mais:
http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-12888421
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1371290/70-metal-books-Jordan-cave-change-view-Biblical-history.html
TĂCNICA E PRECISĂO
Lucas Torres trabalha com design gråfico e graffiti. Suas criaçÔes estão presentes nas ruas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Suas obras - feitas com spray, realizadas com muita técnica e precisão - lembram imagens vetoriais e remetem a personagens derretidos, påssaros coloridos, entre outros temas. Para saber mais sobre o artista, acesse www.flickr.com/people/lucasv/.
Passe-Partout - Fonte: O Tempo - 22/05/11.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
LIVRO DIGITAL SUPERA O DE PAPEL EM VENDAS
A Amazon.com informou que jĂĄ vende mais livros digitais do que de papel e disse que a versĂŁo mais barata do seu leitor eletrĂŽnico estĂĄ superando as vendas de outros modelos do aparelho.
A Amazon nĂŁo divulgou os dados exatos de venda do Kindle e dos livros digitais, mas afirmou que, para cada 100 livros impressos vendidos desde 1Âș de abril, 105 livros digitais foram comercializados.
A estatĂstica inclui volumes de capa mole e de capa dura e exclui downloads gratuitos.
No mĂȘs passado, a Amazon lançou um Kindle por US$ 114 (R$ 184), US$ 25 (R$ 40) menos que a versĂŁo seguinte mais cara. A nova versĂŁo do aparelho exibe publicidade.
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/05/11.
CHICO XAVIER, O MĂDIUM DE PĂS DESCALĂOS
Seguindo o caminho de sucesso trilhado os cinemas, Chico Xavier tambĂ©m Ă© sinĂŽnimo de bons resultados no campo literĂĄrio. Um exemplo Ă© o livro "Chico Xavier, o MĂ©dium de PĂ©s Descalços", recĂ©m-chegado Ă s livrarias de Belo Horizonte. A obra, que foi lançada no dia 16 de maio, no PalĂĄcio das Artes, jĂĄ vendeu mais de 2.000 exemplares. O autor Ă© o escritor e jornalista Carlos Baccelli, amigo e pesquisador da vida e da obra do mĂ©dium. Em cem textos, ele revela fatos inĂ©ditos da intimidade de Chico. Bacelli nasceu em Uberaba e jĂĄ publicou 15 biografias sobre o lĂder espiritual.
Ălder Martinho - Fonte: O Tempo - 19/05/11.
Detalhes:
http://www.vitrineespirita.com.br/652926/Chico-Xavier-o-Medium-dos-Pes-Descalcos
SAGA BRASILEIRA, A LONGA LUTA DE UM POVO POR SUA MOEDA
Livro conta os bastidores da histĂłria monetĂĄria brasileira. Miriam LeitĂŁo usa personagens para traçar a trajetĂłria econĂŽmica do paĂs.
Festa de casamento em meio a desabastecimento de comida. Compra do primeiro carro zero do casal ameaçada por criação de depĂłsito compulsĂłrio sobre vendas de automĂłveis. JĂĄ com uma filha pequena, falĂȘncia da famĂlia apĂłs confisco da poupança. Todos esses percalços marcaram a vida da professora Edilene Janjar. NĂŁo se trata de obra de ficção. Como milhĂ”es de brasileiros, Edilene, do Rio Grande do Sul, e sua famĂlia foram vĂtimas da inflação que dominou a economia brasileira por dĂ©cadas e das desastrosas tentativas de sucessivos governos para combatĂȘ-la.
Em meio a tantos percalços, a professora atĂ© teve sorte, conseguiu se reerguer. Outras famĂlias sofreram perdas irreparĂĄveis. O pai da ex-jogadora de vĂŽlei Ana Moser morreu de depressĂŁo anos depois de ir Ă falĂȘncia por conta do congelamento arbitrĂĄrio das aplicaçÔes financeiras promovido pelo Plano Collor.
As histĂłrias da desconhecida Edilene e da famosa Ana sĂŁo narradas no livro "Saga Brasileira, a Longa Luta de um Povo por sua Moeda", de Miriam LeitĂŁo, jornalista e colunista de economia do jornal "O Globo".
Com farto material de bastidores e pesquisa, o livro vai dos primeiros surtos de altas de preços no Brasil, ainda no sĂ©culo 19, ao descontrole inflacionĂĄrio do fim da dĂ©cada de 80 e inĂcio dos anos 90.
Atravessa o Plano Real e conta os esforços após o sucesso inicial de debelar a inflação para manter a estabilização da moeda. Os vårios casos dos personagens que Miriam usa para ilustrar os fatos fazem a ponte entre história econÎmica e vida real.
Mesmo para quem viveu as dĂ©cadas de escalada inflacionĂĄria, o livro traz bastidores interessantes. Exemplos, como o diĂĄlogo a seguir, mostram a difĂcil interação entre tĂ©cnicos e polĂticos, que prolongou o drama da inflação: "Presidente, nĂŁo existe nada mais popular do que acabar com a inflação, por isso agora Ă© preciso cortar gastos para manter a inflação baixa", argumentou o economista Persio Arida, em maio de 1986.
"VocĂȘ Ă© muito moço, Persio. Um dia vai entender. O povo quer obras, quer gastos, Ă© isso que o povo quer", disse o presidente JosĂ© Sarney.
Arida, oriundo do chamado grupo da PUC-Rio, foi um dos mentores do plano que finalmente levou ao inĂcio da estabilidade em 1994.
Mas havia participado antes -com outros economistas da PUC-Rio- do Plano Cruzado, elaborado durante o governo Sarney.
A impopularidade de Sarney no fim do seu mandato subiu por conta do fracasso do Plano Cruzado e pelo descontrole inflacionårio. A população não queria gastos. A obsessão nacional era se livrar da inflação.
O livro mostra, no entanto, que atĂ© os governos que fracassaram em derrubĂĄ-la deram alguma contribuição para colocar ordem na bagunçada economia brasileira. O fortalecimento do Banco Central, a criação do Tesouro Nacional e o inĂcio de abertura da economia sĂŁo exemplos de passos que ajudaram a construir a estabilidade. Como diz a autora no livro: "Quem hoje se aflige, com razĂŁo, pelo muito que falta fazer nĂŁo tem ideia de como o Brasil jĂĄ foi".
SAGA BRASILEIRA, A LONGA LUTA DE UM POVO POR SUA MOEDA
AUTOR Miriam LeitĂŁo
EDITORA Record
QUANTO R$ 49,90 (476 pĂĄgs.)
AVALIAĂĂO Bom
Cifras & Letras - Ărica Fraga - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/05/11.
Detalhes:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2105201105.htm
MUITO ALĂM DAS CINZAS - NARRATIVAS DE AUSCHWITZ
Embora exaustivamente recontados, os relatos dos sobreviventes do extermĂnio em massa promovido por Hitler e seu exĂ©rcito nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, estĂŁo longe dos clichĂȘs. Cada narrativa inclui diversas facetas, como resistĂȘncia, revolta e guerrilha, fuga, solidariedade, laços familiares, vingança e fĂ©. SĂŁo histĂłrias de sobrevivĂȘncia nos guetos, como narrado na pelĂcula "O Pianista" (2002), de Roman Polans-ki, ou de homens que salvariam milhares de vidas, como retratado em "A Lista de Schindler" (1993), de Steven Spielberg.
No livro "Muito AlĂ©m das Cinzas - Narrativas de Auschwitz" (248 pĂĄginas, R$ 62), recĂ©m-lançado pela editora Edgard Blucher, a historiadora mineira Ethel Mizrahy Cuperschmid resgata outras histĂłrias da sobrevivĂȘncia nos campos de concentração nazista. "Os relatos tĂȘm pontos de vista e graus de maturidade diferentes, mas todos tĂȘm em comum o terror e a necessidade de testemunhar a matança sistemĂĄtica, de proporçÔes inĂ©ditas na histĂłria da humanidade", analisa Ethel.
A obra Ă© fruto da tese de doutorado da autora pela UFMG. Para escrevĂȘ-la, a historiadora se baseou em vĂĄrios documentos oficiais, mas privilegiou os relatos. "O enfoque estĂĄ em quem sofreu a arbitrariedade, quem virou nĂșmero e viu pessoas queridas virarem cinzas", diz.
De ascendĂȘncia judaica, Ethel afirma que as vĂtimas do nazismo nĂŁo foram conduzidas para os campos de concentração como cordeiros ao matadouro. Ao contrĂĄrio: ofereceram diversas formas de resistĂȘncia. Segundo ela, os judeus lutaram contra o regime totalitĂĄrio por meio de guerrilhas e atĂ© mesmo enquanto estavam confinados. "Quando eram postos para trabalhar nos campos de concentração, os prisioneiros costumavam burlar as regras", afirma Ethel. Ela exemplifica com o relato do sobrevivente Joseph Nichthauser, responsĂĄvel por fazer chĂĄ para os oficiais alemĂŁes. "Para se vingar, ele chegou a misturar a prĂłpria urina ao lĂquido", conta.
Justamente devido Ă resistĂȘncia, Ethel acredita que o termo "holocausto" ("akedĂĄ" em hebraico) nĂŁo Ă© o mais apropriado para definir o extermĂnio em massa. "A expressĂŁo tem conotação religiosa, referente a sacrifĂcio. AlĂ©m de os judeus nĂŁo terem se sacrificado em nome de nada, a matança teve um viĂ©s polĂtico e Ă©tnico-racial, nĂŁo religioso". Para ela, a palavra mais correta Ă© genocĂdio, utilizada pela primeira vez pelo advogado polonĂȘs Raphael Lemkin, em 1944. Outras expressĂ”es usadas pelos judeus sĂŁo "shoah" e "hurban", que significam, respectivamente, "catĂĄstrofe" e "destruição", em hebraico.
A historiadora tambĂ©m reconstrĂłi o paradigma de heroĂsmo. "Temos a tendĂȘncia de achar que apenas quem pegou em armas foi herĂłi. Mas quem optou por escolhas Ă©ticas sob um regime de terror, como morrer com seus familiares ou ajudar desconhecidos correndo risco de vida, tambĂ©m desempenhou um ato heroico", raciocina.
Fernando Torres - Fonte: O Tempo - 21/05/11.
Detalhes:
http://www.blucher.com.br/livro.asp?Codlivro=90216
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php