ROBOMANIA LUNĂTICA
28/02/2013 -
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ROBĂ ROVER
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http://www.roverexperiment.com/
http://www.roverexperiment.com/mission.html
The site:
http://www.ptscientists.com/
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Eles descobriram que podiam mandar um robĂŽ prĂłprio para a Lua, e nĂŁo perderam a oportunidade. Isso foi hĂĄ cerca de quatro anos, mas Thomas Kunze, um dos nove alemĂŁes que iniciaram o projeto Part-time Scientists (cientistas de meio perĂodo, em tradução literal), jĂĄ nĂŁo lembra exatamente as datas. O grupo de amadores iniciado por Kunze e os amigos cresceu, e hoje inclui mais de 100 pessoas em ao menos 20 paĂses diferentes.
SĂŁo pessoas como o gaĂșcho ClĂĄudio Martins e o americano Wesley Faler, que estudam ou trabalham em um perĂodo e dedicam o tempo livre Ă construção do robĂŽ para viajar Ă Lua. Para chamar a atenção dos campuseiros e fazĂȘ-los se interessar pela ideia, eles levaram Ă maior festa geek do planeta um protĂłtipo de testes, que os participantes do evento puderam dirigir.
O rover, como Ă© chamado em inglĂȘs, tem sinal sem fio e pode ser operado a partir de qualquer lugar do mundo. O robĂŽ pode andar normalmente para a frente e para os lados, como um carro, e tambĂ©m em cĂrculos. Outro modo de operação faz com que ele se movimente em qualquer direção mas mantendo a placa solar, que capta a energia para movĂȘ-lo na Lua, esteja sempre apontada para o Sol.
"A resposta das rodas é råpida, a dificuldade é que o sinal demora 1,5 segundo para ir até a Lua e mais 1,5 segundo para voltar, ou seja, são 3 segundos, tempo suficiente para o rover cair em uma cratera ou bater em algum obståculo", explica Faler. O "volante", um controle por toque na tela de um tablet, pode ser programado para criar o atraso de resposta artificialmente.
"A versĂŁo 3 do rover vai ter uma placa da DLR (agĂȘncia espacial alemĂŁ) e uma nossa, para garantir completa autonomia. Mas o desafio do Google exige que o robĂŽ seja controlado por operadores humanos do lançamento atĂ© a chegada, e ainda por 500 metros em solo lunar", explica Faler. O "desafio do Google" a que ele se refere Ă© o concurso Lunas X Prize, que vai dar US$ 30 milhĂ”es Ă equipe que conseguir enviar uma sonda particular Ă Lua atĂ© 31 de dezembro deste ano. A expectativa do americano e do fundador alemĂŁo da equipe Hell, Yeah, it's Rocket Science Ă© que alguns brasileiros se interessem pelo projeto e se integrem a ele.
Cientista de meio perĂodo
Falar, o programador da CalifĂłrnia, entrou na equipe hĂĄ cerca de trĂȘs anos, graças Ă indicação de um amigo, e veio Ă Campus Party Brasil, no inĂcio do mĂȘs, pela primeira vez. "Nem sabia que existia Campus Party, isso aqui Ă© incrĂvel. Nos Estados Unidos, em conferĂȘncias, vamos de uma palestra para a outra, nĂŁo temos esse espaço para conversar, trocar conhecimentos. Aqui as pessoas batem no nosso ombro e dizem 'olĂĄ'", comenta.
E nĂŁo Ă© sĂł conversa. Faler e seus companheiros montaram um boot camp, espĂ©cie de oficina, que inclui o tema da astronomia e da robĂłtica, entre outros. LĂĄ, os campuseiros puderam conhecer o projeto e colocar a mĂŁo na massa. "Notei que no Brasil as universidades dĂŁo muita ĂȘnfase Ă teoria, entĂŁo aqui hĂĄ um espaço para os estudantes praticarem", diz o americano.
Os cientistas de meio perĂodo tambĂ©m aprendem na atividade. "Eu, que sou um dos gerentes, estou aprendendo a coordenar equipes. E tambĂ©m aprendi um pouco sobre eletrĂŽnica, que nĂŁo Ă© muito a minha especialidade", enumera o programador. AlĂ©m das trocas de conhecimento o grupo tambĂ©m tenta mostrar aos jovens interessados que as tecnologias necessĂĄrias ao lançamento de um foguete privado ao espaço ainda estĂŁo se formando, e que "este Ă© o momento para quem quer entrar no ramo".
O Hell, Yeah agora estå com foco em sensores, por isso esse é o tema central do boot camp. O programador americano explica que hå uma "corrida aos asteroides", com grandes empresas interessadas em explorar platina no espaço. "Mas para fazer essa 'mineração espacial' eles precisam de bons sensores para controlar os robÎs (que farão a mineração)", continua Faler. A proposta do grupo é fazer um sensor que seja bem mais barato, mas que seja eficiente por causa de "fortes algoritmos e software".
Fonte: Tecnologia Terra (http://tecnologia.terra.com.br/) â 18/02/13.
Mais detalhes:
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BLOG DO ESPINOZA
Filosofo racionalista, considerado o fundador do criticismo bĂblico moderno. Autor de livros como Ătica demonstrada Ă maneira dos geĂŽmetras, PrincĂpios da Filosofia Cartesiana e Elas gostam Ă© de Intelecto avantajado (meu Ășnico sucesso em vendas).
Confira:
http://blogsdoalem.com.br/espinoza/
Vitor Knijnik - Blogs do Além (http://www.blogsdoalem.com.br/) - 26/02/13.
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BRASILEIRO RECEBE PRĂMIO POR SITE QUE MOSTRA ROTAS ANTIENCHENTE
Projeto foca Blumenau, mas hĂĄ planos de estendĂȘ-lo a SĂŁo Paulo.
Um site brasileiro que mapeia pontos de alagamento, indica rotas seguras e mostra opçÔes de abrigo em uma tempestade venceu, neste mĂȘs, o concurso internacional Google Places API Developer Challenge, promovido pelo gigante das buscas.
O aplicativo Enchentes.org (enchentes.org/blumenau/) é criação do engenheiro de automação catarinense Jonathan Kraemer, 27, e propÔe ajudar moradores de Blumenau (SC), cidade a 157 km de Florianópolis.
O desafio, lançado no fim de 2012, pedia que os inscritos criassem aplicativos usando o Google Maps, a ferramenta de mapas do Google, integrado a dados pĂșblicos.
Para o concurso, o engenheiro gastou 120 horas de trabalho e R$ 350 para registro do domĂnio e hospedagem do site.
O Enchentes.org contou ainda com o apoio da equipe de tecnologia de informação da Prefeitura de Blumenau, que disponibiliza dados do nĂvel do rio ItajaĂ-AçĂș atualizados em tempo real.
Segundo Kraemer, a ideia de fazer algo do tipo surgiu em 2008, quando o rio ItajaĂ-AçĂș -que corta Blumenau e outras cidades da regiĂŁo- transbordou deixando vĂtimas e rastro de destruição.
"Eu tive a ideia acompanhando a situação pelo site da Defesa Civil e senti necessidade de criar algo mais intuitivo", afirma Kraemer.
Desde o lançamento, Blumenau não passou por um episódio parecido para colocar a ferramenta à prova.
O projeto foca a cidade natal do ganhador, mas jĂĄ hĂĄ planos para usar o aplicativo em SĂŁo Paulo, cidade que sofre com enchentes no verĂŁo.
Ele conversa com o CGE (Centro de Gerenciamento de EmergĂȘncia) da capital paulista para formar uma parceria e alimentar o sistema.
O gerente do CGE, Hassan Barakat, diz que o aplicativo pode ser muito Ăștil aos paulistanos e que estĂĄ elaborando uma "forma fĂĄcil" de disponibilizar os dados.
PRĂMIO
O catarinense foi o Ășnico brasileiro inscrito entre 51 projetos de 27 paĂses.
A premiação inclui participação no Google I/O, conferĂȘncia anual da companhia, nos EUA, ajuda de custo de US$ 3.500, um jantar com a equipe de desenvolvedores do Google Maps, um tablet e uma reuniĂŁo com um executivo da empresa.
Franciele Cardoso - Fonte: Folha de S.Paulo â 25/02/13.
O site:
http://enchentes.org/blumenau/
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