CRIATIVIDADE NO MARKETING XVIII
10/05/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES XVIII - DOR DE CABEĂA
MemĂłria da Propaganda: AnĂșncio publicado na revista O Cruzeiro, em 1943. (Casa do Poster)
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 109.
PROFESSOR X
DIAMANTES DESCARTADOS
Imaginem uma empresa cuja especialidade Ă© receber cristais para lapidar. Quando aparece um diamante no meio, como nĂŁo sabe lapidĂĄ-lo, ela o joga fora. Essa empresa existe? Infelizmente, existe. O seu nome: escola.
Ocasionalmente, despontam alunos muito mais talentosos que os demais. Estima-se que somem 3% da população. SĂŁo diamantes em meio ao cascalho e ao cristal. Como faz sentido dar um tratamento apropriado ao tipo de talento (e Ă idade prĂłpria para a intervenção), todos os paĂses de educação bem-sucedida criam programas especiais para os talentosos. Na Inglaterra e na França, eles ganham acesso Ă s melhores escolas. Nos Estados Unidos, hĂĄ escolas destinadas a eles (magnet schools) ou programas especiais dentro das escolas regulares (honors programs). Na RĂșssia (e em Cuba, por sua influĂȘncia), hĂĄ colĂ©gios para os talentosos nas artes, nos esportes e nas ĂĄreas acadĂȘmicas.
No Brasil, quando vĂȘm de famĂlias mais ricas, os talentosos sĂŁo identificados e recebem a educação apropriada. Mas e quando sĂŁo de famĂlias pobres? SĂŁo ignorados pela escola. Tanto na teoria tupiniquim quanto na prĂĄtica, eles devem ser "integrados" aos demais. No entanto, como jĂĄ foi demonstrado pela boa pesquisa, os talentosos sĂŁo impedidos de desabrochar no tipo de escola que o Brasil oferece. Desajustam-se ou fingem ser medĂocres, a fim de evitar conflitos e embaraços. SĂŁo diamantes descartados.
Diante da recusa dos sistemas pĂșblicos em lapidar esses diamantes, algumas organizaçÔes empresariais resolveram tomar o problema em suas mĂŁos. JĂĄ faz tempo, a Fundação JosĂ© Carvalho recrutava jovens talentosos no RecĂŽncavo Baiano, para que freqĂŒentassem o seu prĂłprio colĂ©gio. O Bom Aluno, no ParanĂĄ, tambĂ©m recebe alunos talentosos de escolas pĂșblicas, dando a eles bolsas para que estudem em bons colĂ©gios privados. O Ismart tambĂ©m seleciona alunos pobres da rede pĂșblica, oferece um programa de reforço escolar durante dois anos e concede bolsas de estudos para os melhores colĂ©gios do Rio de Janeiro, SĂŁo Paulo e Fortaleza. A escola da Embraer (operada pelo PitĂĄgoras) recruta todos os seus alunos nas escolas pĂșblicas das vizinhanças de SĂŁo JosĂ© dos Campos, mediante concurso. Como o sistema de seleção mostrou-se muito competitivo, os aprovados sĂŁo alunos extraordinĂĄrios.
Embora seja cedo para apresentar resultados definitivos, os alunos do Ismart tendem a se colocar acima da mĂ©dia de seus colegas, nos colĂ©gios freqĂŒentados (que, segundo o Enem, estĂŁo entre os vinte melhores do Brasil). A escola da Embraer Ă© a 17ÂȘ melhor do Brasil. Ou seja, sĂŁo alunos pobres ou muito pobres cujo excepcional desempenho escolar prenuncia uma carreira profissional brilhante.
NĂŁo obstante, alĂ©m de praticamente nĂŁo haver programas para os mais talentosos, as autoridades nĂŁo gostam de ver tais alunos pescados de suas pĂ©ssimas escolas pĂșblicas. Acham errado premiar alguns poucos com uma educação compatĂvel com o seu talento. Assim sendo, esses programas encontram problemas quando tentam aplicar os testes que permitem identificar os diamantes que vĂŁo lapidar. Os diamantes nĂŁo devem ser lapidados, isso seria injusto para com o simples cascalho, que, quando lapidado, tende a ser mais opaco. Ă o princĂpio da igualdade forçada de resultados, aplicado pelo expediente de tolher os mais talentosos. Ă uma justiça social muito caolha, pois os ricos mais talentosos nĂŁo sĂŁo desperdiçados.
Hoje, os paĂses vencedores sĂŁo aqueles que operam bem na nova economia do conhecimento. E, nessa nova economia, a riqueza mais preciosa sĂŁo os cĂ©rebros bem lapidados. Lamentavelmente, jogamos no lixo essa matĂ©ria-prima.
Segundo o geneticista russo Wladimir Efroimson, "o talento nĂŁo Ă© uma propriedade privada, Ă© uma propriedade pĂșblica e ninguĂ©m tem o direito de desperdiçå-lo". De fato, Ă© uma espantosa burrice jogar fora o Ășnico recurso que nos daria acesso Ă economia do conhecimento. Ă cometer o haraquiri do desenvolvimento. EstĂĄ na hora de refletir sobre as nossas polĂticas pĂșblicas, para que nĂŁo continuemos a perder essa riqueza.
Claudio de Moura e Castro - Fonte: Veja - Edição 2059.
Fundação José Carvalho: http://www.fjc.org.br/
Instituto Bom Aluno do Brasil: http://www.bomaluno.com.br/bomaluno/principal/index.php
Ismart - Instituto Social Maria Telles: http://www.ismart.org.br/
Instituto Embraer de Educação e Pesquisa: http://www.embraer.com/portugues/content/empresa/instituto.asp?p=acaoescola
PROFESSORA PASQUALINA
BIENAL DO LIVRO EM BH
Minas terĂĄ 1ÂȘ Bienal do Livro em 2008 - 15 a 25 de maio no Expominas em Belo Horizonte.
Leia mais: http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5275
LIVROS PARA SE LER
TĂtulo: Romeu e Julieta
Autor: William Shakespeare
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2347
(Colaboração: A.M.B.)
1Âș DE MAIO: Dia da Literatura Brasileira - Homenagem ao nascimento de JosĂ© de Alencar
1Âș de maio de 1829: nasce JosĂ© de Alencar em Mecejana, CearĂĄ, Brasil. JosĂ© de Alencar, advogado, jornalista, polĂtico, orador, romancista e teatrĂłlogo, nasceu em Mecejana, CE, em 1o de maio de 1829, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de dezembro de 1877. Ă o patrono da Cadeira n. 23 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Machado de Assis. Sua obra Ă© da mais alta significação nas letras brasileiras, nĂŁo sĂł pela seriedade, ciĂȘncia e consciĂȘncia tĂ©cnica e artesanal com que a escreveu, mas tambĂ©m pelas sugestĂ”es e soluçÔes que ofereceu, facilitando a tarefa da nacionalização da literatura no Brasil e da consolidação do romance brasileiro, do qual foi o verdadeiro criador. Sendo a primeira figura das nossas letras, foi chamado "o patriarca da literatura brasileira". Sua imensa obra causa admiração nĂŁo sĂł pela qualidade, como pelo volume, se considerarmos o pouco tempo que JosĂ© de Alencar pĂŽde dedicar-lhe numa vida curta. Faleceu no Rio de Janeiro, de tuberculose, aos 48 anos de idade.
"Bravo! a quem salva o futuro / Fecundando a multidĂŁo!..."
Fonte: http://www.jurua.com.br
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http://virtualbooks.terra.com.br/literatura_brasileira/Historia_Literatura_Brasileira1.htm
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