FALANDO EM MENSAGENS SECRETAS
03/06/2010 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
O CĂDIGO DE MICHELANGELO
English:
http://www.scientificamerican.com/blog/post.cfm?id=michelangelos-secret-message-in-the-2010-05-26
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1282238/Forget-Da-Vinci-code-Experts-Michelangelo-code-hidden-Sistine-Chapel.html
Pesquisadores da Universidade de John Hopkins, nos EUA, afirmam ter descoberto desenhos secretos de partes do corpo humano nas pinturas da capela Sistina, no Vaticano.
Segundo eles, Michelangelo escondeu os desenhos em uma das representaçÔes de Deus enquanto pintava a capela entre 1508 e 1512.
Ian Suk e Rafael Tamargo encontraram no painel "Separação da Luz da EscuridĂŁo" desenhos precisos da medula humana, do pedĂșnculo cerebral e de nervos Ăłticos: um segredo que ele ocultou destruindo a maior parte dos seus esquemas e notas. Contudo, 500 anos depois sĂŁo descobertas as ilustraçÔes anatĂŽmicas escondidas nas pinturas da capela, um segredo que nĂŁo foi percebido pelo papa JĂșlio II, nem por diversos religiosos, historiadores e admiradores.
NĂŁo Ă© a primeira vez que sĂŁo encontrados desenhos secretos na famosa capela. Em 1990, o fĂsico Frank Meshberger publicou um artigo no qual descrevia que a cena "Deus Cria AdĂŁo", no painel central, continha a perfeita ilustração de um cĂ©rebro humano.
Na Ă©poca da publicação do artigo, ele sugeriu que Michelangelo afirmava que Deus dotava AdĂŁo nĂŁo apenas com vida, mas tambĂ©m com a suprema inteligĂȘncia humana.
Lupa - Fonte: O Tempo - 29/05/10.
Mais detalhes:
http://www.scientificamerican.com/blog/post.cfm?id=michelangelos-secret-message-in-the-2010-05-26
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1282238/Forget-Da-Vinci-code-Experts-Michelangelo-code-hidden-Sistine-Chapel.html
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Sem comprovação da veracidade, mas respeitando os fatos noticiados e de conhecimento pĂșblico, que talvez nĂŁo esteja devidamente contabilizados e organizados como aqui." FM: Valeu, professor! "A Escalada e uma lista atualizada" estĂĄ disponĂvel na coluna "A Jente Herramos".
"Um texto-homenagem Ă minha vĂł! (30 dias depois do falecimento)" FM: Tadeu, o texto da vĂł Anna estĂĄ logo abaixo:
Saudades de um tempo vivido? Esse tempo que nĂŁo volta mais...
O que serĂĄ que temos que aprender com esse sentimento tĂŁo difĂcil chamado saudades?
Privilegiada as pessoas que tĂȘm esse sentimento, porque atrĂĄs dele vĂȘm cenas, momentos, palavras, que remetem vocĂȘ ao passado.
Aquele que sente dentro do coração um aperto, senti saudade. Aquele que na memória lembra de alguém, senti saudade.
Por que não fazer dela, a saudade, algo como sentir um bålsamo de benção que alguém tão especial te deixou? E se foi tão especial assim cabe a nós refletirmos e fazermos como tal.
Hoje essa saudade que bate forte no meu coração Ă© a mais pura lembrança de momentos passado juntos e de carinho recĂproco.
E, feliz e sĂĄbio, aquele que pode fazer disso algo positivo.
Nas alegrias e nas tristezas devemos nos voltar a Deus e agradecer por sua luz nas nossas vidas, pois é através de sua manifestação que hoje dedico esse sentimento de SAUDADE a minha vó!
D. Anna esteja onde estiver e como estiver obrigado por me proporcionar momentos tĂŁo belo junto a ti!
Te lembrarei pra sempre!
Do neto...
Tadeu - Curitiba
HOMENAGEM - PRĂMIO TEM COMO FOCO MULHER EMPREENDEDORA
EstĂŁo abertas as inscriçÔes para o prĂȘmio Mulher de NegĂłcios do Sebrae-SP, voltado a proprietĂĄrias de micro e pequenas empresas e lĂderes de associaçÔes e cooperativas.
As inscriçÔes podem ser feitas pelo site http://www.mulherdenegocios.sebrae.com.br/ ou nos escritórios do Sebrae-SP.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/05/10.
OS NOMES DAS COISAS E AS COISAS DOS NOMES
Todos tĂȘm uma linguagem particular, um dialeto especial para falar e se entender com cada uma das pessoas e coisas com que convivemos. Trocamos as palavras, descrevemos imagens, usamos referĂȘncias. Enfim, falamos em cĂłdigos, e cada vez mais faremos isso, com o crescente cerco e invasĂŁo Ă privacidade. Mas tambĂ©m porque Ă© muito divertido trocar uns nomes.
HĂĄ mais de seis anos, quando estou no trabalho com o Carlinhos Brickmann, nenhum dos dois faz esse ato inglĂłrio de âir ao banheiroâ, essa coisa tĂŁo popular. Um avisa ao outro que vai ver a Doutora Raquel, conversar com a Doutora Raquel, receber um fax ou e-mail da Raquel. Sem mais detalhes, por favor. SĂł para vocĂȘ entender, Raquel foi uma douta-especialista-cagaregras que conhecemos juntos, mas tĂŁo chata, tĂŁo chata, que dava atĂ© dor de barriga cada vez que precisĂĄvamos ouvi-la. Uma coisa meio Suplicy, Agarol, Ăłleo de rĂcino. Que, entre nĂłs, virou linguagem. Pegou. ExpressĂ”es que trazem em si todo o seu significado. Comunicação total.
Ao mesmo tempo, se alguém nos oferece parceria, jå nem nos entreolhamos. Jå estå combinado. Isso certamente vai querer dizer alguém oferecendo alguma coisa para a gente trabalhar, não ganhar nada, talvez perder, e, se der certo, um dia - talvez - dividir louros. Só louros, que o dinheiro fica com o outro parceiro.
Com meu pai, converso sobre o papagaio-de-botinas, que Ă© o Lula. Se falo de certas pessoas com meu irmĂŁo sĂł ele sabe exatamente a quem estou me referindo. Isso quando nĂŁo usamos sĂł as primeiras letras de um xingamento rigoroso, que fica atĂ© educado visto assim: PNSC. NĂŁo, nĂŁo Ă© nenhum partido polĂtico. Partido polĂtico seria o PNNC.
Coitado de quem escuta uma conversa dessas e sai sem entender nada. Pelo telefone se fala pouco e sempre em cĂłdigo. E ultimamente o sentido das coisas anda tĂŁo mudado e mutante que daqui a pouco sĂł haverĂĄ comunicação possĂvel com a linguagem dos guetos e recantos. E sĂł entre eles. Na Internet hĂĄ uma gama de expressĂ”es a cada dia ficando mais sofisticada, de RTs a FFs, com @s e #s; no mundo do crime, do lado do mocinho e do lado do bandido, outra. Na universidade, o acadĂȘmico. Cada qual puxa para um lado. Estudos e estudos sobre morfologia e palavras podem ser substituĂdos por expressĂ”es e comportamentos. Isso acontece de forma ĂĄgil, acompanhando a cultura. Pop!
Deus criou as coisas. E quem as nomeou? Camponeses, povos da floresta, pessoas em situação de rua, em situação de risco, excluĂdos, incluĂdos, terceiro setor, sustentabilidade - tudo jĂĄ foi conhecido por outro nome. Foi o marketing quem fez isso? Socialista nĂŁo Ă© mais socialista; comunistas, muito menos. Nem preciso falar sobre os liberais, democratas e outros tipos. E toca usar letrinhas, pior do que a mania que reina em repartição pĂșblica. Eles nĂŁo ganham; tĂȘm DAS. Nesse meio tem muito LDO, MP, AR, IR, GLST, PQP, por aĂ. Em 3-D, 2-D. LCD, LED. KY (para aguentar o tranco)!
Acho que a gente faz isso a vida inteira porque desde criança, no fundo, somos incentivados a trocar os nomes de coisas com que os pais não sabem lidar, inclusive sobre os nossos próprios órgãos sexuais, nosso pipi, periquita, bumbum. Soltar pum.
Nomes sĂŁo importantes. Para as mulheres, nomes de cores de esmaltes. Outro dia descobri que as empresas tĂȘm pessoas especializadas em inventĂĄ-los - cada vez mais buscam influenciar o comportamento. Ainda bem que nĂŁo sabia disso quando usei o Deixa Beijar, PaixĂŁo, CiĂșme, Orgulho e FĂșria. Agora tem atĂ© Pink vigarista.
Jå contei que dou nome a tudo. Inclusive. Tudo. Nas minhas coisas e nas dos outros. Adoro sugerir nomes de bichos, de marcas. Mas nome é nome, não é troca de sentido - ao contrårio, pode representar muito mais exatamente o que estamos querendo dizer, descrever. Teve tempo que, quando a gente ouvia falar em desburocratização das empresas e auditorias, sabia que o que viria eram demissÔes em massa. Também conhecido como enxugamento, racionalização, downsizing. Ou passaralho.
Tudo isso para dizer que ando mesmo preocupada - e vocĂȘ tambĂ©m devia estar - com o sentido das coisas, principalmente das coisas sem sentido. Elas estĂŁo tomando muito de nosso tempo, quando a gente podia ir direto ao assunto.
SĂŁo Paulo, vila, cidade, megalĂłpole, e da aldeia global.
(*) Marli Gonçalves é jornalista. Sempre atenta, procurando. Mas nem sempre acho. Tenho um grande e querido amigo que, neste exato momento, caminha pelo trajeto de Santiago de Compostela, na Espanha. Escolheu o lado mais årido e solitårio da caminhada e creio que ele estå lå procurando alguma resposta. Algum sentido. A ele dedico minha própria busca.
Vem voar comigo, igual passarinho, pela internet: Conheça meu novo blog! Aos pouquinhos, vamos construindo nossa barraquinha. A barraquinha da Mãe Joana. Venha me visitar. Entre e fique à vontade. Sinta-se em casa. Divirta-se: http://marligo.wordpress.com/.
Tenho Twitter e estou em plena campanha por mais seguidores e amigos. Vem? Siga-me! O passarinho canta. Ă divertido. Tenho postado coisas legais, fotos, desabafos, fatos, noticinhas e afazeres do dia-a-dia. O endereço Ă© âwww.twitter.com/MarliGoâ
(Colaboração: A.M.B.)
CARLOS MOTTA - EXPOSIĂĂO E LIVRO NO MCB
âMĂłveis de madeira reutilizadaâ, com peças do designer Carlos Motta, em cartaz no Museu da Casa Brasileira
Abertura: 8 de junho, Ă s 19h30, com lançamento do livro âCarlos Motta e a Vidaâ
Visitação: 9 de junho a 4 de julho
Com o uso de madeira de demolição, o designer Carlos Motta fez as 25 peças da mostra âMĂłveis de madeira reutilizadaâ, a ser aberta no dia 8 de junho no Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada Ă Secretaria de Estado da Cultura. âSĂŁo peças independentes, desenhadas sem pressĂŁo da grande correntezaâ, diz o designer, que na ocasiĂŁo lança o livro âCarlos Motta e a Vidaâ, pela Editora Bei. Depois, a mostra vai para Nova York em setembro e, para Los Angeles, em março de 2011.
âGrande parte do que venho desenhando Ă© para ser produzido com essa madeira de redescobrimento, rediscovered wood. Ă assim que Ă© conhecida por aĂ no mundĂŁo. Reaproveitar, fazer novo uso do materialâ, explica Carlos Motta. âNa mostra, fica clara a responsabilidade ambiental e social, como prĂ©-requisito de primeira grandeza para a realização do bom design. Sabemos quanto estĂĄ desgastada a palavra sustentabilidade, porĂ©m Ă© o que buscamos, esta Ă© a meta da humanidadeâ.
Esse conjunto de peças feitas sem prĂ©-requisitos de um cliente revela a simplicidade construtiva e o respeito Ă madeira recolhida em demoliçÔes e a ser reaproveitada. Algumas sĂŁo peças Ășnicas, outras podem ser repetidas em pequenas quantidades. Suas cadeiras, poltronas, mesas e bancos de produção inteiramente artesanal, de seu prĂłprio ateliĂȘ, sĂŁo um depoimento vivo do talento da marcenaria de Carlos Motta. Uma delas, a Poltrona Radar, criada em 2008 e construĂda em peroba rosa de redescobrimento, com lustração especial, Ă© giratĂłria, com estrutura em ferro oxidado. Foi especialmente desenvolvida para as exposiçÔes no MCB e nos Estados Unidos.
âPara o MCB, apresentar a obra recente do designer Carlos Motta, mais que certificar sua consequente trajetĂłria, nos remete Ă segunda edição do Premio Design MCB em 1987, quando as cadeiras Estrela e SĂŁo Paulo receberam o primeiro lugar na categoria de mĂłveis. A premiação sinalizava seu trabalho dentro da melhor tradição da marcenaria brasileiraâ, diz Giancarlo Latorraca. âA delicadeza de reelaboração dos materiais (madeiras e aço) anteriormente ligados Ă escala de estruturas arquitetĂŽnicas ressurge em objetos convidativos, amigĂĄveis e suaves, muitas vezes sem perder a solidez visualâ.
HĂĄ uma exceção no conjunto de peças apresentadas por Carlos Motta. As Cadeiras Havaianas foram criadas em madeira certificada e, assim como as sandĂĄlias, sĂŁo apresentadas em vĂĄrias cores: amarelo, prateado, azul, dourado, cinza chumbo e vermelho. âFoi um prazer e um orgulho muito grande para mim quando vi a exposição Ăcones do Design, que aconteceu no Museu da Casa Brasileira em 2009â, conta o designer. âPude ver a Cadeira SĂŁo Paulo lado a lado com as SandĂĄlias Havaianasâ. Ele fala de seu desafio para criar as peças: âTinha que fazer a cadeira mais cadeira que conseguisse, sabendo que as SandĂĄlias Havaianas sĂŁo as sandĂĄlias mais sandĂĄlias que conheço. A cadeira Ă© para ser durĂĄvel, longeva, utilitĂĄria e amadaâ.
A madeira
âLimpa-se a viga. Retira-se tudo o que Ă© metal, na maioria sĂŁo pregos e parafusosâ, ensina Carlos Motta. âMesmo estando limpa, a entrada desta madeira dentro da oficina de marcenaria representa uma carga horĂĄria maior para ser preparada, para ser maquinada, ou lixada, pois sĂŁo madeiras muito rĂșsticasâ.
Segundo ele, o mercado de madeira de demolição mudou muito nos Ășltimos anos. Atualmente atĂ© comercializa a matĂ©ria-prima no mercado internacional. Era um material pouco procurado, e muito barato alguns anos atrĂĄs. Hoje, considerado sofisticado, correto, amigo, vale muito.
âA madeira de demolição jĂĄ cumpriu importantes funçÔes: ofereceu qualidade fĂsica, mecĂąnica, tĂ©cnica, e estĂ©tica em construçÔes, engenharia, arquitetura. Longeva, essa provĂĄvel viga de madeira ainda Ă© bela e cheia de saĂșdeâ, acrescenta Carlos Motta. âCom este nobre material fizemos uma sĂ©rie de mĂłveis, cujo objetivo Ă© ficar evidenciado atravĂ©s da estĂ©tica, da tĂ©cnica construtiva e da ergonomia, a possibilidade de se realizar peças de qualidade, reutilizando-se material, no caso madeira e ferroâ.
O livro
O livro âCarlos Motta e a Vidaâ tem concepção e projeto editorial de Paulo Lima, e concepção e projeto grĂĄfico de Rafic Farah, pela Bei Editora. Como diz o prĂłprio tĂtulo, a abrangĂȘncia vai alĂ©m do design de mĂłveis e da arquitetura, passando pela famĂlia, pelos amigos, pelo surf e por tudo aquilo que junto ao trabalho formam uma unidade, que Ă© a vida de Carlos Motta.
O designer
Formado em arquitetura, com seis meses de curso na faculdade de direito, hippie e surfista, Carlos Motta intitula-se um apaixonado pelo cheiro e pela forma da madeira. âDesde criança, tudo na madeira me interessava. O cheiro, as cores, a forma, o corte da ferramenta. Tudo era prazerosoâ, explica. Da paixĂŁo infantil começaram a surgir os primeiros objetos: estilingue com forquilha de jaboticabeira, carrinho de rolimĂŁ e casa de cachorro. NĂŁo demorou muito para surgir a primeira peça, uma espreguiçadeira bonita e bem estruturada, confeccionada a partir de cabos de enxada feitos de guatambu, uma madeira roliça, clara e forte, garimpada em uma loja de ferragens. Com aquilo, mais parafusos e um pedaço de lona, fez sua primeira cadeira.
Serviço
Exposição: âMĂłveis de madeira reutilizadaâ, de Carlos Motta
Abertura: 8 de junho, Ă s 19h30, com lançamento do livro âCarlos Motta e a Vidaâ
Visitação: 9 de junho a 4 de julho, de terça a domingo, das 10h às 18h
Local: Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano Tel. 3032-3727
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 â Gratuito domingos e feriados
Acesso a portadores de deficiĂȘncia fĂsica.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br
Site: www.mcb.org.br
twitter.com/mcb_org
Estacionamento: de terça a sĂĄbado atĂ© 30 min. grĂĄtis, atĂ© 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço Ășnico de R$ 12,00.
InformaçÔes para a imprensa:
Museu da Casa Brasileira
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243/0381 9983-5946
Contato: LetĂąnia Menezes/Silvana Santana menezescom@uol.com.br
BEĨ Editora
Tatiane Lopes Tel. 11 3089-8888
E-mail: tatiane@bei.com.br
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NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
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