CRIATIVIDADE NO MARKETING
27/06/2013 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (RETRATOS DA REAL BELEZA â DOVE)
English:
http://www.adweek.com/news/advertising-branding/doves-real-beauty-sketches-earns-ogilvy-brazil-titanium-grand-prix-150587
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=ABups4euCW4
http://retratosdarealbeleza.dove.com.br/?u=1
Dove:
http://www.dove.us/social-mission/campaign-for-real-beauty.aspx
http://www.dove.com.br/pt/
http://www.facebook.com/DoveBr?brand_redir=1
Ogilvy & Mather Brasil â
http://www.ogilvy.com.br/
https://www.facebook.com/ogilvybrasil
Cannes 2013 â
http://www.festival-cannes.fr/en.html
http://www.facebook.com/pages/Festival-de-Cannes-Page-Officielle/197710070249937
Adweek â
http://www.facebook.com/Adweek
Cannes consagra vĂdeo viral brasileiro. Campanha da Olgivy & Mather Brasil para a Dove Ă© a mais premiada do paĂs em festival; acessos sĂŁo recorde. Peça que aborda baixa autoestima feminina jĂĄ supera 163 milhĂ”es de acessos, marca inĂ©dita para filme publicitĂĄrio.
A campanha brasileira mais premiada em Cannes neste ano, criada pela agĂȘncia Ogilvy & Mather Brasil para a marca Dove, da Unilever, Ă© tambĂ©m o vĂdeo de propaganda mais visto da histĂłria da internet, com mais de 163 milhĂ”es de acessos.
"Retratos de Real Beleza" trata da autoestima e mostra como as mulheres sĂŁo muito mais crĂticas sobre a prĂłpria beleza do que os outros.
"Uma pesquisa que fizemos com mulheres em diversos paĂses mostra que apenas 4% se acha bonita", diz Fernando Machado, vice-presidente global da marca Dove.
O executivo, que mora em Londres (sede da Unilever), afirma que o desafio era fazer frente Ă grande campanha de sucesso anterior da marca, que trazia mulheres reais, com diferentes pesos e medidas, em vez de modelos.
Entre todas agĂȘncias que atendem a marca no mundo, venceu a ideia da Ogilvy Brasil. "NĂŁo tinha script nenhum, sĂł mesmo a ideia. NĂŁo sabĂamos se ia dar certo", diz.
O comercial de trĂȘs minutos, veiculado na internet e filmado nos EUA, mostra mulheres reais chamadas a se descreverem em detalhe. Um ex-desenhista de retratos-falados do FBI entĂŁo desenha cada uma delas a partir da autodescrição, sem vĂȘ-las.
Depois que elas saem, o desenhista faz um novo retrato a partir da descrição da mesma mulher por uma terceira pessoa. Em todos os casos, os desenhos mais bonitos e mais próximos da realidade foram aqueles feitos a partir da descrição da outra pessoa.
A campanha foi promovida antes nos EUA, no CanadĂĄ, na AustrĂĄlia e no Brasil. Com o sucesso nas primeiras 24 horas, porĂ©m, foi traduzida para outras 25 lĂnguas e lançada em 45 canais regionais da marca no YouTube.
Roberto Fernandes, diretor de criação da Olgivy, diz que imaginava que o vĂdeo faria sucesso, mas que nĂŁo esperava que a peça publicitĂĄria bateria recordes de visualizaçÔes e de compartilhamento.
"Ă um vĂdeo emocional de trĂȘs minutos sem bebĂȘ, cachorro nem mĂșsica, que sĂŁo os principais artifĂcios para um filme viralizar [propagar-se rapidamente na internet]."
Mariana Barbosa â Fonte: Folha de S.Paulo â 22/06/13.
Mais detalhes:
http://www.adweek.com/news/advertising-branding/doves-real-beauty-sketches-earns-ogilvy-brazil-titanium-grand-prix-150587
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=ABups4euCW4
http://retratosdarealbeleza.dove.com.br/?u=1
Dove:
http://www.dove.us/social-mission/campaign-for-real-beauty.aspx
http://www.dove.com.br/pt/
http://www.facebook.com/DoveBr?brand_redir=1
Ogilvy & Mather Brasil â
http://www.ogilvy.com.br/
https://www.facebook.com/ogilvybrasil
Cannes 2013 â
http://www.festival-cannes.fr/en.html
http://www.facebook.com/pages/Festival-de-Cannes-Page-Officielle/197710070249937
Adweek â
http://www.facebook.com/Adweek
A FORĂA DO RONCO
Antes do ronco da rua o projeto do governo que destinava dinheiro do pré-sal para a educação se limitava a 75% dos lucros que o Tesouro obtivesse com aplicaçÔes de recursos. Era coisa de R$ 25,8 bilhÔes.
Com o ronco, a Cùmara dos Deputados fez com que a percentagem incidisse sobre todo o lucro do Tesouro, o que decuplicou o investimento em educação para R$ 285 bilhÔes.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/06/13.
PROFESSORA PASQUALINA
A LEI DA PLEBE
Plebiscito Ă© uma palavra que nasceu na antiga Roma pela uniĂŁo de "plebs" ("povo") e "scitum" ("decreto"). Referia-se a uma decisĂŁo tomada pela maioria das pessoas presentes a um comĂcio popular, manifestando-se contra ou a favor da consulta feita por um tribuno.
Data dp sĂ©culo XVIII o inĂcio de seu uso moderno. Voltaire, em carta de 1776, chama de "plĂ©biscite" o modelo de democracia direta entĂŁo vigente na SuĂça: "Na Roma antiga e atĂ© mesmo em Genebra e Basileia, e tambĂ©m em municĂpios menores, sĂŁo as pessoas que fazem o plebiscito, ou seja, as leis".
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/curiosidades-etimologicas/plebiscito-a-lei-da-plebe/
Sobre Palavras - Fonte: Veja - Edição 2328.
PROFESSOR X
Ă HORA DA EDUCAĂĂO
"O Brasil acordou!" Ă© o que temos ouvido, mesmo daqui dos EUA, sobre as manifestaçÔes no paĂs. A mĂdia, como sempre, enfatiza a violĂȘncia acima do que as pessoas nas ruas estĂŁo pedindo.
A primeira pĂĄgina do "New York Times" mostrou um guarda atingindo o rosto de uma senhora com um spray lacrimogĂȘneo; pouco fala da insistĂȘncia da maioria dos manifestantes em manter a ordem, dos esforços em abrir uma relação com a polĂcia que, como tantos jĂĄ disseram, Ă© povo e precisa de melhorias tanto quanto o resto.
Existe um contrato social e financeiro entre a população e o governo. A população, por meio dos impostos, paga o governo para exercer certas funçÔes que deveriam garantir sua qualidade de vida: saĂșde, educação, segurança, transportes. Se a população nĂŁo paga, o governo castiga com multas e prisĂŁo.
O que ocorre quando o governo nĂŁo faz a sua parte e deixa de garantir a qualidade do tratamento mĂ©dico, da educação pĂșblica, da segurança nas ruas e das fronteiras, dos transportes?
Ă Ăłbvio que existe uma assimetria no poder: como o governo detĂ©m controle da polĂcia e das forças armadas, fica fĂĄcil coibir qualquer desavença. O que as pessoas talvez estejam começando a perceber Ă© que tambĂ©m tĂȘm poder. O contrato deve ser mantido dos dois lados; sem dinheiro, o governo quebra.
Mas vamos ser positivos e imaginar que as manifestaçÔes tenham o efeito de redefinir as metas do governo para cumprir o seu lado do contrato. O que deve ser feito?
O desafio do Brasil Ă© ser um paĂs de dimensĂ”es continentais, com mais de 200 milhĂ”es de habitantes. Bem diferente da SuĂ©cia ou Holanda. Temos uma economia baseada na agropecuĂĄria e mineração. Nada de errado nisso, mas Ă© insuficiente no mundo de hoje, onde tecnologias digitais estĂŁo redefinindo como vivemos. Precisamos de energia sustentĂĄvel, de infraestrutura de comunicação, de tĂ©cnicos, engenheiros e cientistas que possam competir em pĂ© de igualdade com os dos paĂses que vemos como modelos.
Um exemplo simples: quais carros guiamos no Brasil? AlemĂŁes, americanos, japoneses e coreanos. O que isso nos diz? Que esses paĂses tĂȘm um sistema de educação capaz de suprir a enorme demanda que uma tecnologia competitiva requer. Se o Brasil tem a intenção de competir nesse nĂvel, tem que reformular o ensino pĂșblico.
Imagine que a Coreia do Sul era um dos paĂses mais pobres do mundo em 1950, nĂŁo muito diferente do Haiti. O que aconteceu? Fizeram da educação a ĂĄrea prioritĂĄria. Treinaram engenheiros, cientistas e mĂ©dicos para levantar o paĂs da misĂ©ria.
NĂŁo Ă© falta de dinheiro. Em 2010, 4,3% do PIB foi investido em educação bĂĄsica. O que falta? Treinamento de professores que entĂŁo recebam salĂĄrios dignos. Que jovem vai querer ser professor para ganhar R$ 1.200 por mĂȘs? NĂŁo basta apenas pĂŽr as crianças nas escolas; o que fazem lĂĄ Ă© essencial. Para isso, precisamos de professores bem treinados e de escolas com laboratĂłrios, bibliotecas e computadores.
Sem uma profunda transformação na educação, o Brasil serĂĄ passado para trĂĄs pelos paĂses que jĂĄ perceberam que sem um investimento sĂ©rio na educação estĂŁo optando pela mediocridade.
Marcelo Gleiser Ă© professor de fĂsica teĂłrica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook: http://www.facebook.com/pages/Marcelo-Gleiser/181684578568436 - Fonte: Folha de S.Paulo â 23/06/13.
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