"HERROS" FORĂADOS
26/11/2011 -
A JENTE HERRAMOS
CASAMENTO CRUEL
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2065301/Afghan-woman-jailed-raped-cousins-husband-offered-release-marries-attacker.html
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=vDgj2lILJAA
Para sair da prisĂŁo, afegĂŁ se casarĂĄ com estuprador...
Cabul, AfeganistĂŁo. Uma mulher afegĂŁ foi condenada a 12 anos de prisĂŁo apĂłs ser violentada sexualmente e terĂĄ de se casar com o agressor caso queira escapar da prisĂŁo, segundo revelou a rede de TV norte-americana CNN.
Gulnaz, 21, foi acusada de adultério após ter tido uma relação sexual forçada pelo marido de sua prima em 2009 e, por isso, deve escolher entre cumprir pena de 12 anos de prisão ou se casar com o homem que a violentou.
Atualmente, na prisĂŁo de Badam Bagh, em Cabul, ela cumpre pena com sua filha de 2 anos. "Perguntaram se eu queria começar uma vida nova e ser liberada se eu me casar com esse homem", contou Ă CNN. De acordo com a tradição afegĂŁ, o casamento Ă© a Ășnica forma de escapar da desonra do "adultĂ©rio".
A jovem afegĂŁ afirmou Ă CNN que vai escolher se casar com o agressor para que possa continuar cuidando de sua filha, fruto da agressĂŁo sexual. "Assim, minha filha continuarĂĄ tendo uma mĂŁe", disse em vĂdeo divulgado no site da emissora.
Logo após o estupro, Gulnaz escondeu o caso o måximo que pode. Mas, em pouco tempo, ela começou a sentir enjoos. Eram os sinais da gravidez.
Fonte: O Tempo - 24/11/11.
Mais detalhes:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2065301/Afghan-woman-jailed-raped-cousins-husband-offered-release-marries-attacker.html
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=vDgj2lILJAA
MAIS DE MEIO MILHĂO DE AGREDIDAS
De janeiro a outubro desde ano, o ligue 180 - nĂșmero da Central de Atendimento Ă Mulher- recebeu 530.542 mil chamadas de vĂtimas de violĂȘncia. O dado, divulgado pela Secretaria de PolĂticas para Mulheres, no Dia Internacional de Combate Ă ViolĂȘncia contra a Mulher, ainda detalha que as agressĂ”es moral e psicolĂłgica, juntas, representam 34,9% do total de ligaçÔes recebidas.
O balanço revela tambĂ©m que a maior parte das mulheres que entrou em contato com o Ligue 180 tem entre 20 e 40 anos, ensino fundamental completo ou incompleto e convive com o agressor hĂĄ pelo menos dez anos. Ao todo, 82% das denĂșncias sĂŁo feitas pela prĂłpria vĂtima.
Ainda segundo o levantamento, 44% das mulheres que fizeram contato com o serviço declararam nĂŁo depender financeiramente do agressor e 74% dos crimes sĂŁo cometidos por homens com quem as vĂtimas possuem vĂnculos afetivos (companheiro, cĂŽnjuge ou namorado).
Entre abril de 2006 e outubro deste ano, o Ligue 180 registrou 2.188.836 atendimentos. Desde janeiro de 2007, quando o sistema foi adaptado para receber demandas sobre a Lei Maria da Penha, a busca por esse tipo de serviço totalizou 438.587 ligaçÔes.
Exterior
A secretĂĄria de PolĂticas para Mulheres, Iriny Lopes, disse ontem que Ligue 180 serĂĄ ampliado para mulheres em situação de risco na Espanha, em Portugal e na ItĂĄlia.
Segundo ela, hĂĄ mulheres vĂtimas de violĂȘncia domĂ©stica, de cĂĄrcere privado e atĂ© ludibriadas por organizaçÔes criminosas com falsas promessas de emprego que acabam cedendo Ă prostituição.
Fonte: O Tempo - 26/11/11.
Secretaria de PolĂticas para Mulheres - http://www.spm.gov.br/
A VIOLĂNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS
Quando eu era menina, no Chile, escutei muitas vezes um ditado popular: "Quem te ama, te incomoda". Ele significa algo como "quem te ama, te trata mal".
Essa frase - aceita sem muitos questionamentos- hoje, por todos os motivos, se tornou o que verdadeiramente Ă©: um silĂȘncio cĂșmplice diante da violação dos direitos humanos das mulheres.
Neste 25 de novembro, comemoramos o Dia Internacional pela Eliminação da ViolĂȘncia contra as Mulheres. Nas Ășltimas dĂ©cadas, testemunhamos grandes avanços: hoje, 125 paĂses tĂȘm leis especĂficas que penalizam a violĂȘncia domĂ©stica, algo inimaginĂĄvel hĂĄ 20 anos.
O Conselho de Segurança da ONU reconheceu a violĂȘncia sexual como tĂĄtica de guerra deliberada e planejada. E o direito internacional deu passou sĂłlidos e definitivos para condenar e investigar os crimes de violĂȘncia sexual durante e depois de um conflito.
No entanto, este 25 de novembro nos encontra, novamente, distantes de nossos objetivos de que milhĂ”es de mulheres e meninas vivam livres de discriminação e violĂȘncia.
Hoje, 603 milhĂ”es de mulheres e meninas vivem em paĂses onde a violĂȘncia domĂ©stica ainda nĂŁo Ă© considerada crime.
Diariamente, o femicĂdio assola os nossos paĂses, em alguns sob a mais absoluta impunidade. Mais de 600 mil mulheres e meninas sĂŁo traficadas atravĂ©s das fronteiras a cada ano, a grande maioria para fins de exploração sexual.
A pergunta Ă©: que mais podemos fazer para enfrentar esse flagelo? HĂĄ informação e diagnĂłsticos, mas faltam investimento constante e sustentĂĄvel e vontade polĂtica dos governos nacionais e locais.
Esse Ă© o momento para que os governos de todo o mundo assumam a responsabilidade diante da violĂȘncia contra suas cidadĂŁs, tomem medidas concretas e transparentes, e assumam compromissos mensurĂĄveis. Da parte da ONU Mulheres, vamos intensificar nossos esforços para colaborar com os governos a enfrentar essa tragĂ©dia.
Propomos um programa de ação com 16 medidas concretas focadas em prevenção, proteção e provisĂŁo dos serviços pĂșblicos essenciais para proteger e erradicar a violĂȘncia contra as mulheres. Isso requer liderança, leis eficazes e uma Justiça inequĂvoca para julgar os agressores e acabar com a impunidade.
Estamos liderando uma iniciativa global para proporcionar Ă s mulheres e meninas o acesso universal a instĂąncias de apoio Ă s vĂtimas, com atendimentos nas primeiras 24 horas para sua segurança e para a segurança de seus filhos e filhas, locais de acolhimento, assessoramento, apoio psicossocial e acesso a Justiça gratuita e eficaz.
Homens, lĂderes, juĂzes, empresĂĄrios, esposos, companheiros, filhos, irmĂŁos e amigos tĂȘm um papel fundamental. Ă por meio da educação, de campanhas de sensibilização pĂșblica, de programas e polĂticas pĂșblicas que poderemos enfrentar com eficĂĄcia essa realidade. O empoderamento das mulheres, sua liderança e decisĂŁo nĂŁo sĂŁo suficientes. NĂłs precisamos do envolvimento de todos para deter, prevenir e tratar a violĂȘncia.
A democracia, o futuro dos paĂses, o presente de nossas famĂlias, a convivĂȘncia das pessoas que estĂŁo prĂłximas de nĂłs, a educação de nossas comunidades, nossas economias e a paz no mundo sĂŁo ameaçadas quando a violĂȘncia se alastra diante dos nossos olhos, Ă vista e com a complacĂȘncia de todos nĂłs, e nĂŁo somos capazes, como sociedade, de dar resposta que salve a vida das mulheres e de seus filhos.
Michelle Bachelet Ă© diretora-executiva da ONU Mulheres. Foi presidente do Chile (2006-2010). - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/11/11.
ONU Mulheres - http://www.unifem.org.br/
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php