PAI, UMA INSTITUIĂĂO
06/08/2009 -
MANCHETES DA SEMANA
INSTITUTO PAPAI
MissĂŁo: O objetivo principal Ă© contribuir para o fortalecimento das açÔes da sociedade civil que visam Ă igualdade de direitos entre homens e mulheres, promovendo a formulação e monitoramento de polĂticas pĂșblicas orientadas pela perspectiva feminista e de gĂȘnero.
PrincĂpios:
1) Respeito aos Direitos Humanos, especialmente os Direitos Sexuais e Reprodutivos;
2) Respeito às jovens geraçÔes;
3) Afirmação da liberdade, autonomia, solidariedade e diversidade humana;
4) Superação de todas as formas de discriminação e violĂȘncia (particularmente as baseadas em gĂȘnero, raça/etnia, idade e/ou orientação sexual).
Mais detalhes: http://www.papai.org.br/
O SITE DO PAPAI
http://sitedopapai.co.cc/news.php
UEBA! HOJE Ă DIA DO "PAITROCĂNIO"!
Pensamento do Dia dos Pais: "Viva o passado, porque de presente eu sĂł ganho meia". Diz que pai sĂł serve pra duas coisas: emprestar o carro e pagar pensĂŁo! E o melhor pai do mundo Ă© o "paitrocinador". Aquele que "paitrocina" tudo. O Dia do "PaitrocĂnio". Eu sĂł tenho pena de pai de patricinha. AliĂĄs, eu tenho pena do cartĂŁo do pai de patricinha.
E pai de hoje é bem diferente do pai da gente. Pai moderno faz café da manhã, lava a louça e sente dor de parto. Pai moderno usa brinco e depila o peito! Pai moderno faz comercial pra Dolce & Gabbana! E o Woody Allen falou que não quer mais ter filhos porque depois eles crescem e matam a gente. Rararå! E o Pai do Ano adivinha quem é? O bispo Lugo, o presidente do PAIraguai! Ele tem tanto filho que eles vão acabar com o estoque da Casa das Cuecas no Dia dos Pais. O Bispo Papão. Tudo o que då a luz no PAIraguai é filho do Lugo. Inclusive Itaipu.
E sabe como se chama dar uma rapidinha lĂĄ no Paraguai? LUGO LUGO. Rapidinha no Paraguai Ă© "lugo lugo". Vou dar um "lugo lugo" e jĂĄ volto! O bispo Lugo teve tanto filho que ele nĂŁo foi seminarista no inĂcio da carreira. Foi INSEMINARISTA!
José Simão - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/09.
HISTĂRIA DO DIA DOS PAIS
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na BabilÎnia, hå mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...
Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viĂșvo quando sua esposa teve o sexto bebĂȘ e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.
Foi olhando para trås, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração jå havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propĂŽs a incentivar a celebração em famĂlia, baseado nos sentimentos e costumes cristĂŁos. Primeiro, foi instituĂdo o dia 16 de agosto, dia de SĂŁo Joaquim. Mas, como o domingo era mais propĂcio para as reuniĂ”es de famĂlia, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em SĂŁo Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, RĂĄdio Pan-americana e a extinta RĂĄdio SĂŁo Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditĂłrio da TV Record para marcar a data. LĂĄ, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e InĂĄcio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeĂŁo em nĂșmero de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baiĂŁo Ă Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o territĂłrio brasileiro e atĂ© hoje Ă© comemorado no segundo domingo de agosto.
Muitos paĂses tĂȘm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina tambĂ©m comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na ItĂĄlia e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de SĂŁo JosĂ©, 19 de março. Na AustrĂĄlia, Ă© no segundo domingo de setembro. E na RĂșssia, no dia 23 de fevereiro.
PAIS EM OUTRAS CULTURAS
Repouso pĂłs-parto
Em algumas tribos indĂgenas brasileiras, Ă© costume o pai manter resguardo no lugar da mĂŁe que deu Ă luz. SĂŁo quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. TambĂ©m para ele sĂŁo destinados os presentes dados pelos membros da famĂlia. Costume machista? Nada disso. Ă que, para essas sociedades, o pai Ă© o responsĂĄvel pela existĂȘncia do filho. O bebĂȘ sĂł cresce e se fortalece no Ăștero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai Ă sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relaçÔes sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias fĂsicas.
Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai Ă© responsĂĄvel pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva Ă sinagoga, onde, depois da cerimĂŽnia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famĂlias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediĂȘncia dos filhos
Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisĂŁo final sobre qualquer atitude dos filhos e Ă© ele quem supervisiona a educação que a mĂŁe dĂĄ Ă s crianças. Ă tambĂ©m o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as tĂ©cnicas de comĂ©rcio, forma milenar de sobrevivĂȘncia do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendĂȘncia os conhecimentos adquiridos nas geraçÔes passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeĂŁo, violĂŁo e violino), fazer artesanato de cobre e falar a lĂngua de seu povo, o romanĂȘs. TambĂ©m Ă© ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reĂșnem e definem o dote, pago pela famĂlia do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos sĂł acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai nĂŁo pode mais ver os filhos pelos prĂłximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.
Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/
FILHO. COM O TEMPO PAI, QUE COM O TEMPO VAI
Bastou apenas uma observação. NĂŁo no tom enĂ©rgico como era de costume elas acontecerem. Aquelas que imediatamente me deixavam em estado de alerta pleno, e ao mesmo tempo em desespero, jĂĄ considerando a idĂ©ia certa e fatal de que seria castigado de alguma forma. Foi uma observação rara e branda como pouco acontecia, repleta de um sentimento nĂŁo de indignação por eu ter âbulidoâ com as suas ferramentas, mas de desapontamento, frustração ou desdĂ©m, por ver que nada daquilo que eu orgulhosamente exibia apĂłs horas de trabalho construindo peça por peça, moldadas uma a uma pelo formĂŁo, o martelo, a serra e a faca, nada daquilo, nenhum daqueles objetos faria aquilo que eles faziam na realidade. O aviĂŁo jamais iria voar, o carro jamais andaria e o barco, um veleiro lindo com velas de verdade, de pano como as que eu tinha visto na televisĂŁo, nunca iria navegar levantando Ăąncora rumo aos misteriosos confins do oceano. Esqueceu-se ele que eu tinha muito mais do que todas aquelas ferramentas que ele possuĂa. Esqueceu-se ele que durante todo aquele tempo eu fiz uso tambĂ©m da ferramenta talvez mais importante: a minha imaginação. E por conta dela, os meus aviĂ”es podiam voar sem combustĂvel com toda a segurança da minha mĂŁo, e eu podia sentir o sabor do vento no meu rosto e o movimento elegante do meu cachecol que trazia no pescoço, como o aviador da estĂłria em quadrinhos que eu tinha visto. O meu carro podia se movimentar velozmente por qualquer estrada, com chegada garantida a qualquer destino. Ao meu barco jamais faltava vento e as ĂĄguas por onde ele navegava eram sempre lĂmpidas e gaivotas o acompanhavam sempre, cantando e anunciando minha alegria de estar vivo e ser dono de tudo que eu quisesse possuir.
E eu esperei. Esperei uma idĂ©ia ou alguma observação positiva, no sentido de que tudo aquilo era importante e tinha a sua admiração, mas o silĂȘncio que se seguiu me disse que nĂŁo, e acelerou meu coração que depois se aquietou e se guardou em seu lugar no meu peito, assim como minhas obras primas sobre o leito ou penduradas no lustre do meu quarto, para que todas as noites eu ainda pudesse imaginĂĄ-las voando.
E eu esperei. Esperei quase uma vida para mostrar que agora os meus aviĂ”es voam de verdade, embora eu nĂŁo possa sentir o vento no rosto. Que os meus barcos navegam sim, ainda que as ĂĄguas nĂŁo sejam tĂŁo lĂmpidas quanto naquele tempo, e os meus carros sĂŁo verdadeiros e velozes e andam por estradas que existem, embora nelas eu nĂŁo possa correr tanto quanto minha imaginação permitia naqueles tempos. Hoje sou muito mais realidade que imaginação. Sou muito menos filho que naquele entĂŁo.
Eu esperei tanto! Eu corri tanto para mostrar que eu consegui. Esperei para ouvir de vocĂȘ talvez uma outra observação ao me olhar. NĂŁo de indignação e reprovação, porque agora as ferramentas sĂŁo minhas. NĂŁo de desapontamento, porque agora o que eu procurei construir funciona! Mas uma manifestação de alegria por ver que foi um bom caminho, ainda que sem tanto carinho. Esperei, espero e lamento, porque apesar de os objetos que eu construĂ funcionarem, e de todas as ferramentas serem minhas, eu perdi talvez a melhor e a mais eficiente que eu tinha. Perdi a minha imaginação, minha capacidade de sonhar e subitamente realizar tudo. Perdi vocĂȘ que nĂŁo sonhava, mas que agora vejo realizava, ainda que no teu ritmo, na tua capacidade e no teu limite. Perdi vocĂȘ que nĂŁo sonhava. Que bobagem, assim eu pensava, sem notar que Ă s vezes vocĂȘ nem ali estava, longe em algum problema cuja solução buscava. VocĂȘ que nĂŁo chorava, eu pensava. Eu que hoje deixo rolar minhas lĂĄgrimas compensando aquelas que pensei vocĂȘ nĂŁo deixava. VocĂȘ que quase nĂŁo falava, mas me olhava e quem sabe lamentava por assim como eu hoje, ter perdido a capacidade ou a oportunidade de sonhar e subitamente realizar tudo aquilo que quisesse, como eu podia fazer naquele tempo em que eu era filho e vocĂȘ pai.
Por: Eribaldo Bezerra dos Santos
SĂŁo Paulo, 09 de agosto de 2009
*********** Dia dos Pais ***********
FRASES IMPORTANTES
Esta Ă© uma campanha publicitĂĄria em outdoors de um famoso banco:
"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro sĂł chama dinheiro, nĂŁo chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"NĂŁo deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"NĂŁo Ă© justo fazer declaraçÔes anuais ao Fisco e nenhuma para quem vocĂȘ ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tĂŁo rapidinho?"
"Quantas reuniĂ”es foram mesmo esta semana? ReĂșna os amigos para saber."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas nĂŁo se esqueça, vĂrgulas significam pausas..."(e em seguida a esse Outdoor...tinha um outro dizendo: ....e quem sabe assim vocĂȘ seja promovido a melhor pai do mundo!)
A mensagem mais interessante:
"VocĂȘ pode dar uma festa sem dinheiro. Mas nĂŁo sem amigos."
(Colaboração: Marcilene)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php