"HERROS" DESEQUILIBRADOS
02/06/2011 -
A JENTE HERRAMOS
A TRAGĂDIA DOS ABORTOS NA ĂNDIA
English:
http://www.bbc.co.uk/news/world-south-asia-13264301
http://www.physorg.com/news/2011-04-census-spotlights-india-girls.html
http://www.savegirlchild.org/usefull-links.html
http://www.indianchild.com/girlchild/future-of-india.htm
http://edaa.in/Members/neeluaum/save-girl-child
http://savegirlchildindia.blogspot.com/
The Lancet:
http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(11)60649-1/abstract
Como ocorre em vĂĄrios paĂses da Ăsia, os casais indianos preferem uma prole composta de meninos. NĂŁo se trata de um capricho inofensivo. Ao longo da Ășltima dĂ©cada, essa preferĂȘncia provocou 6 milhĂ”es de abortos de fetos do sexo feminino na Ăndia. Os cĂĄlculos foram feitos por pesquisadores da Ăndia e do CanadĂĄ e publicados na Ășltima edição da revista mĂ©dica inglesa "The Lancet". Como os abortos sĂŁo clandestinos e, portanto, nĂŁo produzem cifras oficiais, os pesquisadores chegaram a suas conclusĂ”es comparando a população de meninas e de meninos com menos de 6 anos. Pelo recenseamento de 1991, havia 4,2 milhĂ”es de garotos a mais do que garotas. Pela contagem deste ano, sĂŁo 7,1 milhĂ”es de garotos a mais. Outro ponto da pesquisa considera o segundo rebento dos casais que tiveram, primeiro, uma filha. Isso porque as famĂlias indianas atĂ© se resignam com uma primogĂȘnita, mas nĂŁo aceitam uma segunda menina. O resultado Ă© espantoso. Em 1990, existiam 906 segundas filhas para 1.000 segundos filhos. Em 2005, 836 segundas filhas para 1.000 meninos. Um desequilĂbrio tĂŁo acentuado e crescente Ă© pouco comum do ponto de vista demogrĂĄfico. Para efeito de comparação, o Brasil tinha no ano passado 968 meninas com menos de 1 ano para 1000 meninos, uma diferença dentro dos padrĂ”es da normalidade.
Os indianos querem meninos porque, em sua tradição, sĂŁo normalmente os homens que herdam os bens dos pais. AlĂ©m disso, em algumas regiĂ”es da Ăndia persiste a tradição do dote para o casamento. Quem tem de pagar a conta sĂŁo os pais da noiva. O espantoso Ă© que o holocausto silencioso nĂŁo decorre da misĂ©ria e ignorĂąncia da maioria dos indianos. A pesquisa concluiu que sĂŁo exatamente os casais mais abastados e escolarizados que fazem o aborto seletivo. A razĂŁo Ă© clara: eles podem pagar pelos exames de ultrassom ou de sangue que revelam o sexo do feto. Sendo feminimo, simplesmente abortam. Essa prĂĄtica Ă© tĂŁo antiga e disseminada que, desde 1994, a nĂŁo ser por motivos mĂ©dicos, Ă© crime na Ăndia realizar exames que identificam o sexo do bebĂȘ. No entanto, pouquĂssimos processos foram instaurados pela violação dessa lei.
Ricardo Westin - Fonte: Veja - Edição 2219.
Mais detalhes:
http://www.bbc.co.uk/news/world-south-asia-13264301
http://www.physorg.com/news/2011-04-census-spotlights-india-girls.html
http://www.savegirlchild.org/usefull-links.html
http://www.indianchild.com/girlchild/future-of-india.htm
http://edaa.in/Members/neeluaum/save-girl-child
http://savegirlchildindia.blogspot.com/
The Lancet:
http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(11)60649-1/abstract
ECONOMIA DE PEDIATRIA
Faltam mĂ©dicos pediatras nĂŁo apenas no interior de Minas. Nas faculdades, alunos estĂŁo desistindo da especialidade. Em Belo Horizonte, foram fechados 18 serviços de pronto atendimento, entre pĂșblicos e privados. Sobraram os postos da Unimed e os hospitais Vila da Serra e SĂŁo Camilo. SĂł o fechamento do pronto atendimento pediĂĄtrico do FelĂcio Rocho implicou em menos 4.000 atendidos por mĂȘs. Os pais se espremem com seus pequenos e amargam cinco horas em filas, mesmo em hospitais privados.
ECONOMIA PORCA
Falando em (falta de) saĂșde, amigo da coluna conta, pasmo, do estado das clĂnicas prestadoras de serviços ao Detran/MG. Por pouco, nĂŁo tomou "bomba" nos exames mĂ©dicos para renovação de carteira de habilitação. No oftalmolĂłgico, disseram que ele nĂŁo enxergava bem. Na medida da pressĂŁo, deu que estava altĂssima. Nosso amigo bateu o pĂ© e questionou a qualidade dos equipamentos, jĂĄ que ele faz check-up constantemente. Resultado: os mĂ©dicos se renderam aos argumentos e mudaram o parecer.
Paulo Navarro (www.pnc.com.br) - Fonte: O Tempo - 31/05/11.
CHICOTES E PALMATĂRIAS
Controverso, o mĂ©todo lancasteriano foi adotado no Brasil em 1827 para impedir o uso de castigos aplicados com chicotes e palmatĂłrias. Mas a prĂĄtica nĂŁo desapareceu. Em 1838, o presidente da provĂncia de Minas Gerais recebeu a queixa de um pai que teve o filho castigado "com duas dĂșzias e nove palmatoadas". O motivo da punição: obrigĂĄ-lo a compreender liçÔes matemĂĄticas.
História Maluca - Camila StÀhelin - Fonte: Aventuras na História - Edição 94.
LLORES POR TI, ARGENTINA
A derrocada da Argentina parece não ter fim. Na época em que os militares ainda mandavam nos dois lados da fronteira, a economia argentina era comparåvel à brasileira. Trinta anos depois, a Argentina não faz nem sombra a seu maior vizinho. Enquanto nos anos 80 a economia argentina representava mais de 90% do PIB brasileiro, no ano passado ela jå não somava nem 20% da geração de riquezas do Brasil.
Volta ao Mundo - Fonte: Exame - Edição 992.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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