DIREITO AO CELULAR
20/08/2009 -
FAZENDO DIREITO
CELULAR COM BRAILLE
English: http://www.tuvie.com/braille-concept-phone-for-visually-challenged-people
Um celular com teclas Braille foi o grande vencedor do Red Dot Awards 2009, um dos mais conceituados prĂȘmios de design do mundo. O Braille Concept Phone Ă© um celular-conceito capaz de oferecer liberdade aos deficientes visuais na hora de fazer suas prĂłprias ligaçÔes. O designer Seonkeun Park criou o produto a partir de um plĂĄstico eletroativo que facilitou a gravação das teclas em cĂłdigo Braille, segundo o site www.tuvie.com, que reĂșne ideias em tecnologia e design para o futuro. Ă possĂvel atĂ© mandar mensagens de texto.
Plug @ ado â Fonte: O Tempo â 18/08/09.
Braille Concept Phone - http://www.tuvie.com/braille-concept-phone-for-visually-challenged-people
ĂRBITRO
Foi realizado, no dia 20 de agosto, o Seminårio Internacional de Mediação e Arbitragem, promovido pela OAB-SP, em São Paulo. Entre os participantes do evento o ex-governador de São Paulo Clåudio Lembo e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab.
Mercado Aberto â Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/08/09.
Seminårio Internacional de Mediação e Arbitragem - http://www.oabsp.org.br/noticias/2009/08/12/5634
OS DOIS CORPOS DO JURISTA
Imaginemos um caso hipotĂ©tico: um tribunal qualquer, num paĂs qualquer, estĂĄ prestes a decidir uma causa de grande impacto (qualquer que seja o impacto: para os cofres pĂșblicos ou privados, para a sensibilidade polĂtica dos cidadĂŁos etc.).
Uma batalha legal, com conceituados juristas de ambos os lados. Aos vencedores, as recompensas financeiras pelo sucesso judicial. Estrategicamente, essa batalha se trava em dois campos paralelos. De um lado, as partes se enfrentam nas petiçÔes e nos pareceres apresentados aos ĂłrgĂŁos decisĂłrios. Tentam persuadir os juĂzes. De outro, manifestam-se nos jornais de grande circulação, em conferĂȘncias e em artigos acadĂȘmicos. Querem convencer um pĂșblico mais amplo (e, por via indireta, tambĂ©m influenciar tais juĂzes).
Os atores sĂŁo basicamente os mesmos. Mudam apenas a indumentĂĄria. No primeiro plano, sĂŁo tĂ©cnicos contratados para representar interesses. No segundo, sĂŁo professores e intelectuais. Nada errado atĂ© aqui. Mas suponhamos tambĂ©m que os atores omitam sua condição de advogados da causa quando opinam sobre o tema como intelectuais pĂșblicos, que a roupa do jurista imparcial esconda o traje do advogado.
HĂĄ algum dilema Ă©tico nessa dupla atuação silenciosa? Alguma incompatibilidade moral ou profissional? Essa Ă© uma das tentaçÔes da profissĂŁo do jurista. Na esfera pĂșblica, apresenta-se como cientista do direito. Suas opiniĂ”es gozam do prestĂgio que seus tĂtulos lhe conferem. Sua tarefa como bom cientista, afinal, Ă© produzir conhecimento, aproximar-se da verdade. Tem compromisso com a imparcialidade e o interesse pĂșblico. Na esfera privada, ao contrĂĄrio, tem um interesse predefinido que aceitou defender.
SĂŁo duas funçÔes fundamentais para o Estado de Direito. Todavia, se nĂŁo exercidas de forma franca e transparente, geram um dano que nem sempre Ă© fĂĄcil perceber. A fronteira entre prĂĄtica profissional e academia, na ĂĄrea do direito, Ă© nebulosa e deve ser vigiada. O vĂĄcuo regulatĂłrio dessa fronteira Ă© perigoso. Quando juristas circulam disfarçadamente entre as duas esferas, praticam um tipo de patrimonialismo acadĂȘmico: usam de veĂculos pĂșblicos a partir de suas credenciais universitĂĄrias sem revelar o interesse privado na causa.
A confusĂŁo entre as duas mĂĄscaras Ă© conveniente para quem as veste, fonte de poder e de lucro, mas trĂĄgica para a democracia. Por que trĂĄgica? Porque induz a erro o cidadĂŁo e a opiniĂŁo pĂșblica. Obviamente, a condição de advogado ou parecerista nĂŁo os proĂbe de participar da discussĂŁo sobre os casos em que atuam. Eles podem posicionar-se e argumentar legitimamente em qualquer controvĂ©rsia. O cidadĂŁo a quem essas opiniĂ”es se dirigem, no entanto, deve ser informado de que os interesses do jurista no desfecho do caso nĂŁo sĂŁo puramente acadĂȘmicos.
Essa informação, aparentemente banal, permite ao leitor avaliar as ideias apresentadas em melhores condiçÔes e desconfiar de sua imparcialidade. NĂŁo significa presumir mĂĄ-fĂ©, mas simplesmente examinar os argumentos sem dar a eles nenhum trunfo especial pelo pedigree acadĂȘmico que carregam.
Omitir os interesses nĂŁo acadĂȘmicos por trĂĄs dos casos nĂŁo Ă©, muitas vezes, mero esquecimento. A prĂĄtica, com frequĂȘncia, Ă© deliberada e, como tal, um abuso da natureza camaleĂŽnica dessa profissĂŁo. Ă perniciosa nĂŁo apenas para o debate pĂșblico mas tambĂ©m para a prĂłpria autoridade intelectual do acadĂȘmico.
Talvez nĂŁo haja incompatibilidade no exercĂcio das duas funçÔes. A histĂłria traz exemplos de quem exerceu ambos os papĂ©is com razoĂĄvel competĂȘncia. NĂŁo podemos sĂł lamentar os casos em que, eventualmente, o advogado/acadĂȘmico expressa opiniĂ”es pĂșblicas de forma ardilosa. Trata-se de um problema que exige regulação atenta da profissĂŁo de advogado, das faculdades de direito e mesmo uma autorregulação da imprensa.
Informar o pĂșblico leitor sobre a concorrĂȘncia de interesses do advogado/acadĂȘmico deve ser um dever legal e institucional do advogado e do acadĂȘmico. Mais ainda: os veĂculos de comunicação poderiam contribuir se exigissem de seus articulistas a abertura dessas informaçÔes.
Quanto vale a opiniĂŁo do jurista? No mercado, somas astronĂŽmicas de dinheiro. O jurista dĂĄ a empresas e pessoas fĂsicas um conforto sobre a legalidade de suas operaçÔes e Ă© regiamente remunerado por isso. No debate pĂșblico e acadĂȘmico, cumpre um papel indispensĂĄvel de azeitar a mĂĄquina do Estado de Direito, de iluminar caminhos para a interpretação e a aplicação das numerosas e conflitantes leis que organizam qualquer paĂs moderno.
Quando os dois corpos do jurista se sobrepÔem, ambos saem perdendo.
ClĂĄudio Michelon, 38, Ă© professor de filosofia do direito da Universidade de Edimburgo (EscĂłcia).
Conrado HĂŒbner Mendes, 32, Ă© professor licenciado da Escola de Direito da FGV-SP e da Sociedade Brasileira de Direito PĂșblico.
Fonte: Folha de S.Paulo â 20/08/09.
Universidade de Edimburgo â http://www.ed.ac.uk/home
Escola de Direito da FGV â http://www.direitogv.com.br/Default.aspx?PagId=IOKCOQQQ
Sociedade Brasileira de Direito PĂșblico - http://www.sbdp.org.br/
AĂĂO POPULAR NÂș 2009.71.00.009197-9 (RS)
Meus amigos...
Fui pesquisar. A Ação é verdadeira.
Veja: http://www.jfrs.gov.br/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.php?txtPalavraGerada=jywh&hdnRefId=26c5c63a67df4d33f89ec1aa1a0d7284&selForma=NU&txtValor=200971000091979&chkMostrarBaixados=&todasfases=&todosvalores=&todaspartes=&txtDataFase=&selOrigem=RS&sistema=&codigoparte=&paginaSubmeteuPesquisa=letras
Tomara que nĂŁo acabe em pizza.
Um Grande Abraço
Cesar
LEIA COM ATENĂĂO
- ISTO ESTĂ ACONTECENDO NO BRASIL DE HOJE E PRECISA SER DIVULGADO E ACOMPANHADO POR QUEM TEM O MĂNIMO INTERESSE EM SANEAR O PAĂS.
VAMOS TODOS ACOMPANHAR E VER NO QUE ESSA INICIATIVA VAI DAR...
QUEM SABE, SEJA O INĂCIO DO CAMINHO DA MORALIZAĂĂO DESSA ZONA EM QUE SE TRANSFORMARAM OS "PODERES" DA REPĂBLICA!
- DOIS ADVOGADOS GAĂCHOS CONTRA DOIS SENADORES E 3.883 SERVIDORES DO SENADO FEDERAL.
(07.04.09)
- Os advogados gaĂșchos Irani Mariani e Marco Pollo Giordani ajuizaram, na Justiça Federal, uma ação que pretende discutir as horas extras pagas e nĂŁo trabalhadas, no Senado, e outras irregularidades que estĂŁo sendo cometidas naquela Casa.
A ação tramita na 5a. Vara da Justiça Federal de Porto Alegre e tem como réus a União, os senadores Garibaldi Alves e Efraim Morais e "todos os 3.883 funcionårios do Senado Federal, cuja nominata, para serem citados, posteriormente, deverå ser fornecida pelo atual presidente do Senado Federal, senador José Sarney".
O ponto nuclear da ação Ă© que durante o recesso de janeiro deste ano, em que nenhum senador esteve em BrasĂlia, 3,8 mil servidores do Senado, sem exceção, receberam, juntos, R$ 6,2 milhĂ”es em horas extras nĂŁo trabalhadas - segundo a petição inicial.
Os senadores Garibaldi e Efraim são, respectivamente, o ex-presidente e o ex-secretårio da Mesa do Senado. Foram eles que autorizaram o pagamento das horas extras por serviços não prestados.
A ação popular também busca "a revisão mensal do valor que cada senador estå custando:
- R$ 16.500,00 (13Âș, 14Âș e 15Âș salĂĄrios); mais
- R$ 15.000,00 (verba de gabinete isenta de impostos); mais
- R$ 3.800,00 de auxĂlio moradia; mais
- R$ 8.500,00 de cotas para materiais grĂĄficos; mais
- R$ 500,00 para telefonia fixa residencial, mais
- onze assessores parlamentares (ASPONES) com salĂĄrios a partir de R$ 6.800,00; mais
- 25 litros/DIA de combustĂvel, com carro e motorista; mais
- cota de cinco a sete passagens aéreas, ida e volta, para visitar a 'base eleitoral'; mais - restituição integral de despesas médicas para si e todos os seus dependentes, sem limite de valor; mais
- cota de R$ 25.000,00 ao ano para tratamentos odontolĂłgicos e psicolĂłgicos".
Esse conjunto de gastos estĂĄ - segundo os advogados Mariani e Giordani - "impondo ao erĂĄrio uma despesa anual em todo o Senado, de:
- R$ 406.400.000,00; ou
- R$ 5.017.280,00 para cada senador.
Tais abusos acarretam uma despesa paga pelo suado dinheiro do contribuinte em média de:
- R$ 418.000,00 por mĂȘs, como custo de cada senador da RepĂșblica".
Mariani disse ao 'Espaço Vital' que, "como a ação popular tambĂ©m tem motivação pedagĂłgica, estamos trabalhando na divulgação do inteiro teor da petição inicial, para que a população saiba que existem meios legais para se combater a corrupção". CĂłpia da peça estĂĄ sendo disponibilizada por este site. A causa serĂĄ conduzida pela juĂza VĂąnia Hack de Almeida. (Proc. nÂș 2009.71.00.009197-9).
AĂĂO POPULAR NÂș 2009.71.00.009197-9 (RS).
Data de autuação: 31/03/2009.
Juiz: Vania Hack de Almeida.
ĂrgĂŁo Julgador: JUĂZO FED. DA 05A VF DE PORTO ALEGRE.
ĂrgĂŁo Atual: 05a VF DE PORTO ALEGRE.
Localizador: GAB03B.
Situação: MOVIMENTO-AGUARDA DESPACHO.
Valor da causa: R$6.200.000,00.
Assuntos:
1. Adicional de horas Extras.
2. Horas Extras.
AUTOR: IRANI MARIANI.
Advogado: IRANI MARIANI.
AUTOR: MARCO POLLO GIORDANI.
Advogado: IRANI MARIANI.
RĂUS: 1 - UNIĂO - ADVOCACIA GERAL DA UNIĂO.
2 - GARIBALDI ALVES FILHO.
3 - EFRAIM DE ARAUJO MORAIS.
4 - FUNCIONĂRIOS DO SENADO FEDERAL.
REPASSE A TODOS, PARA QUE O BRASIL INTEIRO FIQUE ATENTO E ACOMPANHE ESTA INICIATIVA. SE DEPENDER DA "GRANDE MĂDIA", NINGUĂM FICARĂ SABENDO DE NADA. MORALIZAR O LEGISLATIVO Ă UMA TAREFA HERCĂLEA, PELA QUAL TODOS NĂS DEVEMOS DAR O MELHOR DE NĂS MESMOS, OU EM BREVE TEREMOS ESSA NOSSA FRĂGIL DEMOCRACIA SUBSTITUĂDA POR UM REGIME SOCIALISTA DITATORIAL QUALQUER.
- LEMBREM-SE: EXISTEM MUITA FORMAS DE CRIME ORGANIZADO...
LIVROS JURĂDICOS
Propriedade Intelectual
CLĂUDIO R. BARBOSA
Editora: Elsevier (0/XX/21/3970-9300) Quanto: R$ 76 (256 pĂĄgs.)
Pesquisa rica e composição ordenada compĂ”em a tese da propriedade intelectual como informação. Em trĂȘs partes subsequentes Ă introdução, a progressĂŁo vai, na primeira, dos aspectos gerais ao valor da informação. Quatro estruturas (criaçÔes intelectuais, sinais distintivos, direitos autorais e direitos sui generis) integram a segunda parte. O equilĂbrio econĂŽmico do criador ao titular, enquanto personagens da propriedade intelectual, ajustam-se ao escopo e Ă duração do procedimento. Por derradeiro se vĂȘ o mercado da informação e a eficiĂȘncia da divulgação sobre bens intelectuais, que podem ser alternativas para a maximização do sistema da propriedade intelectual.
Sistema Privado de Financiamento do AgronegĂłcio
RENATO M. BURANELLO
Editora: Quartier Latin (0/XX/11/3101-5780) Quanto: R$ 108 (471 pĂĄgs.)
O nĂșcleo do interesse do autor se situou no regime jurĂdico envolvido, mas a visĂŁo dada pela obra Ă© mais ampla. Nos capĂtulos iniciais, oferece conceito e desenvolvimento do agronegĂłcio no campo das principais commodities e as questĂ”es de gestĂŁo do complexo agroindustrial. Refere ainda a matĂ©ria atinente Ă s questĂ”es do ambiente, dando destaque Ă atividade agropecuĂĄria. No terceiro capĂtulo examina o sistema privado de financiamento do agronegĂłcio. Disserta ainda sobre tĂtulos e cĂ©dulas envolvidos no financiamento, com as garantias e sua instrumentalização. Na introdução, o escritor diz ser sua pretensĂŁo, "com este trabalho, sistematizar os principais pontos da moderna atividade agropecuĂĄria brasileira", o que realiza com incursĂ”es pelo universo do jurĂdico e do econĂŽmico.
TrĂȘs Discursos
GOFFREDO TELLES JUNIOR
Editora: Migalhas (0/XX/16/3617-1344) Quanto: R$ 25 (84 pĂĄgs.)
Peças preciosas dedicadas a Spencer VamprĂ©, a Rui Barbosa e aos calouros, no melhor da oratĂłria e da arte jurĂdica.
CrĂtica da Igualdade JurĂdica
CELSO N. KASHIURA JĂNIOR
Editora: Quartier Latin Quanto: R$ 52 (248 pĂĄgs.)
Dissertação de mestrado na ĂĄrea de filosofia, oferece contribuição ao pensamento jurĂdico marxista.
NTEP-FAP
PAULO ROGĂRIO ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA
Editora: LTR (0/XX/11/3826-2788) Quanto: R$ 30 (160 pĂĄgs.)
NTEP (Nexo TĂ©cnico EpidemiolĂłgico PrevidenciĂĄrio) e FAP (Fator AcidentĂĄrio de Prevenção) em injustiça social na saĂșde.
Procedimentos Cautelares e Especiais
JOSĂ M. G. MEDINA, FĂBIO C.DE ARAĂJO E FERNANDO DA F. GAJARDONI
Editora: Revista dos Tribunais (0800-702-2433) Quanto: R$ 59 (460 pĂĄgs.)
Introdução, antecipação de tutela, jurisdição voluntåria, açÔes coletivas e constitucionais, decompostas em seis partes.
Medidas ProvisĂłrias
GUSTAVO RENĂ NICOLAU
Editora: Atlas (0/XX/11/3357-9144) Quanto: R$ 51 (202 pĂĄgs.)
O Executivo que legisla é a personagem da obra na evolução histórica do constitucionalismo brasileiro.
IPI
EDUARDO DOMINGOS BOTTALLO
Editora: Dialética (0/XX/11/5084-4544) Quanto: R$ 43 (207 pågs.)
Com novo tĂtulo, traz revisĂŁo cuidadosa e modificaçÔes de "fundamentos do IPI", indo Ă essĂȘncia do tributo.
Execução da Tutela Jurisdicional Coletiva
WILGES BRUSCATO
Editora: Saraiva (0/xx/11/3613-3344) Quanto: R$ 32 (144 pĂĄgs.)
Trabalho monogrĂĄfico da professora Bruscato dĂĄ Ă ação civil pĂșblica tratamento minudente atĂ© a defesa do executado.
Prova Civil
ANDRĂ ALMEIDA GARCIA
Editora: Saraiva Quanto: R$ 32 (112 pĂĄgs.)
Dissertação de mestrado (Fadusp) cuida de processo e cognição, teoria geral, meios de prova e valoração desta pelo juiz.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/08/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php