TORCEDOR FAN
06/11/2008 -
FUTEBOL SHOW
AMOR Ă CAMISA
Um livro sobre o futebol, cujo foco sai do campo para se fixar em quem estĂĄ nas arquibancadas: o torcedor, explodindo em mĂșltiplas emoçÔes - alegria, tristeza, uniĂŁo, angĂșstia, paixĂŁo, frustração e fĂ©. As fotografias de "Torcedor" sĂŁo de um respeitĂĄvel time formado por Alaor Filho, Egberto Nogueira, Evandro Teixeira, Kitty ParanaguĂĄ, Miriam Fichtner, RogĂ©rio Reis e Walter Firmo. Os textos, criados a partir das fotos, tĂȘm a assinatura da jovem autora Carola Saavedra. A apresentação Ă© de Luis Fernando VerĂssimo.
Fonte: TAM Nas Nuvens - NĂșmero 11 - Novembro 2008.
Saiba mais: http://www.livrotorcedor.com.br/
GRAFFITI 18 - ESPECIAL FUTEBOL
A revista âGraffiti 76% Quadrinhosâ lança sua 18ÂȘ edição, com um especial sobre futebol. O tema recebe o trabalho autoral de 13 artistas entre desenhistas, chargistas, escritores e fotĂłgrafos. Todos os trabalhos foram criados especialmente para o volume.
Em âA Gota DâĂĄguaâ, o jornalista Pablo Pires, um dos editores da revista, fala da Guerra do Futebol, ou Guerra das Cem Horas, como ficou conhecido o sangrento conflito entre El Salvador e Honduras, em 1969, em que mais de 2.000 pessoas morreram.
Mariana MĂłl - Fonte: O Tempo - 08/11/08.
Saiba mais: http://www.graffiti76.com/grf_release%2018.htm
PORTAL DA EDUCAĂĂO FĂSICA
Confira: http://www.educacaofisica.com.br/
(Colaboração: Maria Marcondes)
VIRADA ESPORTIVA 2008
A Secretaria Municipal do Esporte vai dar R$ 11 mil para um campeonato de truco na Virada Esportiva. A confederação do esporte vai gastar com "mĂdia, correios e baralhos".
NĂșmeros da 2ÂȘ Virada Esportiva, nos dias 15 e 16 de novembro: trinta horas ininterruptas de esportes, 2.645 bolas, 310 apitos, 700 petecas, 6.300 medalhas e 50 mil copos de ĂĄgua.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/11/08.
Saiba mais: http://www.viradaesportivasp.com.br/
A FUTEBOLHA
Quatro dos dez times mais ricos do mundo disputam a Premier League, a primeira divisĂŁo do campeonato inglĂȘs. Nenhuma outra competição de futebol arrecada tanto dinheiro e paga salĂĄrios tĂŁo altos â em mĂ©dia, 75% acima dos pagos na Espanha. Com seu apelo global (partidas transmitidas para 200 paĂses), a Premier League Ă© uma vitrine de craques. O segredo do sucesso do futebol inglĂȘs foi a cooptação de investimentos de milionĂĄrios do mundo todo. Nove das vinte equipes da primeira divisĂŁo sĂŁo controladas por estrangeiros, que despejam fortunas (nĂŁo raro de origem duvidosa) para reforçar as equipes. A maioria deles nem sequer estĂĄ atrĂĄs de lucro, mas apenas de notoriedade e diversĂŁo. "SĂŁo milionĂĄrios que gastam fortunas nos times da mesma maneira como torram dinheiro com seus iates", diz o inglĂȘs Wyn Grant, da Universidade de Warwick, especialista na economia do futebol. O resultado foi a formação de uma espĂ©cie de bolha, que inflou o valor do campeonato inglĂȘs â e que agora estĂĄ ameaçada pelo estouro de outra bolha, a dos mercados financeiros.
Na Ășltima dĂ©cada, os ingleses aproveitaram-se do crĂ©dito fĂĄcil para financiar a compra do que havia de melhor no mercado da bola. Atualmente, dois terços dos jogadores da primeira divisĂŁo sĂŁo estrangeiros. A euforia na gastança eclipsou a preocupação com as contas, e doze dos vinte times estĂŁo no vermelho. Juntas, as equipes devem mais de 5 bilhĂ”es de dĂłlares, o dobro do que arrecadaram no ano passado. Boa parte do dĂ©ficit tem sido financiada, sem juros, pelos ricaços russos, americanos e franceses que controlam os clubes. Mas a crise mundial colocou investidores e patrocinadores em apuros. O principal perdedor Ă© o West Ham. O patrocinador do time londrino faliu e seu dono, o banqueiro islandĂȘs Bjorgolfur Gudmundsson, viu sua fortuna derreter junto com a economia de seu paĂs. A fortuna do russo Roman Abramovich, dono e mecenas do Chelsea, encolheu 20 bilhĂ”es de dĂłlares nos Ășltimos meses. Por falta de crĂ©dito, o Liverpool precisou adiar os planos de construir um novo estĂĄdio. No mĂȘs passado, sua torcida saiu Ă s ruas para protestar contra os investidores americanos que controlam o clube.
Uma das raras equipes que podem se considerar a salvo Ă© o Manchester City. Pouco antes de seu dono, o ex-premiĂȘ tailandĂȘs Thaksin Shinawatra, ser condenado Ă prisĂŁo por corrupção, o time foi vendido em setembro para o xeque Mansur bin Zayed, da famĂlia real de Abu Dhabi, cujo patrimĂŽnio Ă© estimado em 850 bilhĂ”es de dĂłlares. Da noite para o dia, o "primo pobre" de Manchester, cujo Ășltimo tĂtulo relevante data de 1976, tornou-se uma potĂȘncia futebolĂstica. "Ă como ganhar na loteria e fazer aniversĂĄrio no mesmo dia", comemorou Mark Hughes, o treinador do clube. O negĂłcio foi intermediado por Amanda Staveley, 35 anos, chamada de "rainha do futebol inglĂȘs". Ex-namorada do prĂncipe Andrew (de quem recusou o pedido de casamento), ela controla um fundo de investimento especializado em atrair petrodĂłlares para os gramados ingleses. A compra do brasileiro Robinho por 52 milhĂ”es de dĂłlares, a transação mais cara da histĂłria do futebol inglĂȘs, sĂł foi concluĂda depois que ela entrou no negĂłcio. Ainda Ă© difĂcil dimensionar o impacto da crise financeira no futuro do campeonato inglĂȘs. As probabilidades de falĂȘncia generalizada, no entanto, sĂŁo Ănfimas. "A crise Ă© mĂĄ notĂcia para os clubes, mas os torcedores podem ficar tranqĂŒilos", disse a VEJA o economista inglĂȘs Stefan Szymanski, da City University, em Londres. "PouquĂssimos times desapareceram nos Ășltimos 100 anos, o que faz do futebol uma das economias mais estĂĄveis do mundo." SĂł que, depois do estouro da bolha, os clubes serĂŁo mais modestos.
Fonte: Veja - edição 2085.
MURICY OU LUXEMBURGO?
Rubens Minelli foi o feliz proprietĂĄrio de dois recordes do futebol brasileiro durante 26 anos. Em 1977, ele se tornou o tĂ©cnico mais vencedor do BrasileirĂŁo, com trĂȘs taças. Essa marca sĂł caiu quando o Cruzeiro ganhou o campeonato de 2003, o quarto de Vanderlei Luxemburgo, que ganharia seu quinto trofĂ©u no ano seguinte. O segundo recorde, Minelli ainda possui. Ă o Ășnico homem campeĂŁo por trĂȘs anos consecutivos, feito que Muricy Ramalho pode alcançar no dia 7 de dezembro.
Minelli soma suas trĂȘs conquistas nacionais Ă do RobertĂŁo de 1969, equivalente ao Brasileiro da Ă©poca. Em 1969, foi campeĂŁo pelo Palmeiras e, em 1977, pelo SĂŁo Paulo, os clubes de Luxemburgo e Muricy. Os mesmos dois que lutam por um tĂtulo que era de Minelli no final dos anos 70: "O melhor tĂ©cnico do paĂs". "Cada um deles tem um brilho prĂłprio, mas acho que o sucesso do Muricy foi mais imediato, quando iniciou sua carreira de tĂ©cnico", vota Minelli. "Muricy Ă© um homem que pĂ”e sua palavra acima de seus prĂłprios interesses. Vanderlei Ă© inteligente. Sabe pĂŽr o foco nele mesmo, para sair de algumas situaçÔes."
Neste momento, o foco estĂĄ em Luxemburgo sem que ele deseje. HĂĄ um ano, a direção do Palmeiras o contratou com a certeza de estar negociando com o melhor profissional do Brasil em sua ĂĄrea. Isso apesar de Luxemburgo ter disputado dois tĂtulos brasileiros depois de seu retorno da Espanha e perdido ambos para Muricy. "No ano passado, eu nĂŁo tinha um time suficientemente forte para brigar com o SĂŁo Paulo", explica Luxemburgo. Eis o ponto: as vitĂłrias de Muricy ainda sĂŁo vistas como triunfos do SĂŁo Paulo. As derrotas de Luxemburgo, como fracassos de seus clubes. Pelo menos era assim. Neste ano, o Palmeiras montou o elenco mais badalado do futebol brasileiro e nĂŁo contratou Luxemburgo para ter a vaga na Libertadores. Pagou por ele para ter o tĂtulo. Teve certeza de que o objetivo seria alcançado ao chegar Ă liderança, na 27ÂȘ rodada. Fale a verdade: naquele dia, vocĂȘ tambĂ©m achou que Luxemburgo faria o Palmeiras disparar rumo ao trofĂ©u inevitĂĄvel. Ă o time de Luxemburgo, afinal.
Mas, cinco rodadas depois, o Palmeiras estĂĄ em quarto lugar. E Muricy fez seu time tirar 11 pontos de desvantagem em relação ao GrĂȘmio e empatar na liderança. Diga a verdade: a impressĂŁo Ă© que o SĂŁo Paulo vai disparar rumo ao tĂtulo inevitĂĄvel. Afinal, Ă© o SĂŁo Paulo. Luxemburgo e seu Palmeiras ainda tĂȘm tempo para levantar o trofĂ©u. O Cruzeiro, o GrĂȘmio e o Flamengo tambĂ©m tĂȘm. A diferença Ă© que, para AdĂlson, Caio JĂșnior e Celso Roth, a perda do trofĂ©u nĂŁo tem o significado que pode ter para a carreira de Vanderlei Luxemburgo.
De camarote, Minelli assiste Ă disputa com uma certeza que sĂł o tempo Ă© capaz de oferecer: "Ser o melhor Ă© sempre relativo, e atingir esse posto significa apenas que vocĂȘ precisa ter cuidado para continuar respeitando as opiniĂ”es alheias". Sabedoria demais para quem estĂĄ no auge. Luxemburgo quer continuar lĂĄ. E sabe como o tĂ©cnico do SĂŁo Paulo explica a incrĂvel reação de seu time no BrasileirĂŁo? "A diferença Ă© trabalhar para ser o melhor no que vocĂȘ faz."
Paulo VinĂcius Coelho - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/11/08.
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