OLĂMPIADA CULTURAL
04/12/2008 -
MARILENE CAROLINA
OLIMPĂADA DE LĂNGUA PORTUGUESA
Escrever sobre "o lugar onde vivo" mobilizou 6 milhĂ”es de alunos da rede pĂșblica na primeira OlimpĂada de LĂngua Portuguesa, que terminou ontem com a premiação dos 15 vencedores nas categorias poesia, memĂłria e opiniĂŁo. Os vencedores tiveram seus textos lidos pelo cantor Arnaldo Antunes e pelos escritores NĂ©lida Piñon e IgnĂĄcio de Loyola BrandĂŁo. A olimpĂada foi realizada em parceria entre o MinistĂ©rio da Educação e a Fundação ItaĂș Social, com coordenação do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação ComunitĂĄria). Os objetivos do programa, segundo o ministro Fernando Haddad (Educação), sĂŁo incentivar a leitura e familiarizar o estudante com a lĂngua. Entre as histĂłrias premiadas estĂĄ a de Vania Nogueira de Lara, de Rio Brilhante (MT). "Eu via meu pai, todos os dias, saindo cedo para cortar cana e via fumaça e fuligem. Isso me inspirou", diz a garota, de 15 anos. O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, que entregou as 15 medalhas de ouro, disse que o brasileiro precisa apenas ser estimulado a produzir e criar. "No Brasil, nĂłs muitas vezes somos jogados para baixo. O que se viu hoje Ă© que nenhum ser humano se movimenta se nĂŁo estiver motivado", disse Lula. Partiu de Lula -entusiasta da competição anĂĄloga de matemĂĄtica, que começou em 2005- o pedido a Haddad para que a olimpĂada de portuguĂȘs fosse realizada. O ministĂ©rio adotou entĂŁo a metodologia do Programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação ItaĂș Social desde 2002. O presidente do banco, Roberto Setubal, exaltou a parceria com o governo. "A colaboração entre o setor pĂșblico e o privado Ă© fundamental para fazer frente aos desafios sociais do nosso paĂs", disse Setubal. Os 150 alunos selecionados na semifinal receberam aparelhos de som. Os 15 vencedores ganharam, com seus professores, computadores e impressoras. Suas escolas ganharam dez computadores, uma impressora e livros para a biblioteca.
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/12/08.
OlimpĂada de LĂngua Portuguesa - http://olimpiadadelinguaportuguesa.mec.gov.br/
Ministério da Educação - http://portal.mec.gov.br/default.htm
Fundação ItaĂș Social - http://www.fundacaoitausocial.org.br/
Cenpec - http://www.cenpec.org.br/modules/home/
Programa Escrevendo o Futuro - http://www.escrevendoofuturo.org.br/artigos/artigos_det_02.htm
DIA V
Voluntariado, um compromisso com a vida.
Saiba mais:
http://portaldovoluntario.org.br/
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=1337&mid=5540&eventsType=Detail&Param=2343
PARA QUEM GOSTA DA BOA MĂSICA
O espaço do mĂșsico Marcus Viana http://www.sonhosesons.com.br/pgmarcus.htm vale a visita.
Fonte: O Tempo - 05/12/08.
POR CHICO MENDES
EstrĂ©ia dia 08/12 no teatro Young Vic, em Londres, "o show de Natal mais quente da cidade: AmazĂŽnia" (http://www.youngvic.org/whats-on?action=details&id=2067). Ă como o "Daily Telegraph" (http://www.telegraph.co.uk/arts/main.jhtml?xml=/arts/2008/12/01/btfesta101.xml) anuncia, em longa reportagem, a peça dirigida por Paul Heritage, que tentou "fugir dos clichĂȘs" de futebol e Carnaval -e acabou na AmazĂŽnia, no dizer da BBC Brasil (http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/12/081202_amazonia_teatro_mv.shtml), "com suas lendas e mitos, sua mĂșsica, seu povo", mas tambĂ©m "seu lĂder, Chico Mendes".
No dia 22 de dezembro se completam 20 anos da morte do lĂder seringueiro. Heritage diz que entĂŁo "o Chico era um herĂłi para nĂłs", estudantes ingleses.
Toda MĂdia - Nelson de SĂĄ - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/12/08.
AUDIOLIVROS
Na disputa pela atenção de consumidores que buscam novas formas de leitura, o mercado editorial brasileiro investe nos audiolivros.
A maioria das editoras disponibiliza tĂtulos em formato de CD, mas jĂĄ Ă© possĂvel encontrar iniciativas como a da Plugme (http://www.plugme.com.br/), editora que conta tanto com best-sellers em formato de CD quanto com tĂtulos disponĂveis para download em MP3, que podem ser colocados em smartphones, por exemplo.
A iniciativa Ă© da Ediouro e conta com parceria com vĂĄrias outras editoras. Os CDs custam entre R$ 24,90 e R$ 29,90. JĂĄ os arquivos para baixar ficam entre R$ 14,90 e R$ 19,90.
Um dos diferenciais da Plugme Ă© que alguns tĂtulos sĂŁo narrados por personalidades.
O ator JosĂ© Wilker lĂȘ "Quando Nietzsche Chorou", o escritor Nelson Motta empresta sua voz ao seu "Vale Tudo -Tim Maia" e a consultora de moda GlĂłria Kalil narra seu livro "AlĂŽ Chics!".
A Saraiva (http://www.editorasaraiva.com.br/) investe em audiolivros hĂĄ cerca de um ano e conta com sĂ©ries como a "Superdicas" (para viver bem, se tornar um verdadeiro lĂder), que custam a partir de R$ 19.
"Quem gosta de agregar conhecimento se interessa por um produto para ouvir no carro, nesse trùnsito maluco que a gente enfrenta", diz José Luiz Próspero, diretor-presidente da Saraiva.
A Nossa Cultura (http://www.nossacultura.com.br/) tem hoje 23 tĂtulos no formato, o que, segundo a editora, corresponde a 10% do total de audiolivros nacionais do mercado. (DA)
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/12/08.
PUBLIQUE SEU LIVRO COM AJUDA DE EDITORAS ESPECIALIZADAS
Se a sua literatura nĂŁo encontra espaço no mercado das grandes editoras brasileiras, vocĂȘ pode recorrer a pequenas editoras que publicam livros sob demanda, ou seja, a partir da necessidade do autor.
Partindo da declaração de que cerca de 40 mil autores tĂȘm seus livros rejeitados pelas editoras tradicionais, a Papel & Virtual (http://www.papelvirtual.com.br/sitenovo/index2.asp) se propĂ”e a lançar tĂtulos, tanto impressos quanto em formato digital, por um baixo custo -o serviço bĂĄsico custa R$ 800, segundo o site.
A FĂĄbrica de Livros (http://www.fabricadelivros.com.br/website/pt_br/?) oferece serviços de diagramação, ilustração, revisĂŁo, entre outros. Se vocĂȘ precisar de uma forcinha com o texto, a empresa disponibiliza atĂ© um "ghost writer", ou autor fantasma, que faz a redação.
A Armazém Digital (http://www.armazemdigital.com.br/v2/ad.php) se propÔe a fazer publicação, divulgação, distribuição e comercialização da sua obra por meio da internet.
E hå, ainda, opçÔes como a Livro Pronto (http://www.livropronto.com.br/), a Giz Editorial (http://www.gizeditorial.com.br/) e a Virtual Livr (http://www.virtuallivr.com/). (DA)
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/12/08)
DATA VENIA
Reclamação geral: nĂŁo se suporta certo tipo de linguagem, como o economĂȘs ("valor agregado", por exemplo). O internetĂȘs Ă© tambĂ©m intolerĂĄvel ("bj", "tb"" etc.). Sem falar na mais antiga de todas, a do juridiquĂȘs, consagrada, data venia, nos pareceres e nas sentenças de todos os graus da Justiça.
Implico tambĂ©m com linguagem acadĂȘmica, nĂŁo exatamente a da ABL ou a de outras academias de letras, mas a da universidade, onde se localizam os mais profundos conhecedores de todos os assuntos, inclusive os literĂĄrios.
JĂĄ recebi crĂticas e louvores da turma e nem sempre consigo compreender o que estĂŁo dizendo. Dependendo da leitura que se faz, o mesmo texto pode ter sentidos contraditĂłrios, como certas fĂĄbulas das antigas ilhas Papuas. Dou o exemplo de uma resenha que li numa revista especializada: "Nos livros de Joana Quintella, a linguagem trabalha a si prĂłpria, numa pulsĂŁo metamorfoseadora de pluralidades de sentidos, compensando a ausĂȘncia de referencialidade com um excesso luxuriante e retĂłrico".
Outro dia, por dever profissional, encarei um conferencista dos mais notĂĄveis do meio diplomĂĄtico, um desses caras que aparecem na televisĂŁo como "cientista social". Ele explicou com sapiĂȘncia e Ă exaustĂŁo a vitĂłria de Obama nas eleiçÔes norte-americanas.
Não entendi nada. Antigamente, poderia dizer que não entendi patavina, mas jå nem sei mais o que é "patavina". Não havia tradução simultùnea, como nos simpósios internacionais que se realizam em todo o mundo. Nem legendas, como no cinema.
Apesar da minha ignorĂąncia, fui perguntado por um repĂłrter que desejou saber a minha opiniĂŁo sobre o mesmo assunto. Pensei em tudo o que nĂŁo entendera e respondi: "Acho que Obama teve mais votos do que o adversĂĄrio".
Carlos Heitor Cony - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/12/08.
CURIOSIDADES & COSTUMES
Fazer negĂłcios Ă© muito mais que negociar: Ă© socializar, Ă© amizade, etiqueta, paciĂȘncia, protocolo e uma longa lista de detalhes culturais. Mais importante do que o conhecimento do idioma do povo com o qual se estĂĄ lidando Ă© o conhecimento da forma como pensa, como age, como negocia. Desde pequenas gafes atĂ© constrangimentos mais sĂ©rios podem prejudicar, se nĂŁo inviabilizar, meses de trabalho para conquistar um cliente.
VocĂȘ sabia que...
- Na União Soviética costuma-se festejar a assinatura de um acordo com uma roda de vodka. Cada um dos presentes levanta a taça e faz um brinde. A cada um dos presentes cabe fazer uma citação.
- Na ItĂĄlia um almoço de negĂłcios pode durar atĂ© 3 horas, com toda sequĂȘncia de pratos e vĂĄrios aperitivos e "digestivos". Ao contrĂĄrio, nos EUA nĂŁo Ă© raro almoçar um hamburguer regado a refrigerante em um fast-food.
- Não se deve presentear japoneses com objetos embrulhados em papel branco, pois o branco significa a morte. Também evite dar presentes compostos de 4 unidades para japoneses e coreanos.
- NĂŁo Ă© recomendĂĄvel presentear chineses com relĂłgios, pois a palavra relĂłgio no idioma local lembra tristeza e luto.
- Entre muitos povos Ă© ofensivo sentar cruzando as pernas, de forma a mostrar a sola dos sapatos.
- Os esquimĂłs se cumprimentam esfregando os narizes.
- Os tailandeses quando querem dizer "sim" movimentam a cabeça de um lado para outro (sinal que para nós quer dizer "não").
- Para os americanos, fazer um cĂrculo com o polegar e o indicador quer dizer OK, para os brasileiros bem como para os soviĂ©ticos tem um significado obsceno; para os franceses quer dizer que algo nĂŁo tem valor; no JapĂŁo significa dinheiro.
Cores
As cores assumem significados diferentes de acordo com as diferentes culturas. Veja alguns exemplos:
Branco: Pureza para vårias culturas ocidentais. Em algumas culturas orientais é usado como sinal de luto, representando esperança.
Verde: Ă a cor preferida nas culturas ĂĄrabes (em muitas bandeiras dos paĂses ĂĄrabes o verde estĂĄ presente). O verde Ă© associado Ă ecologia, cosmĂ©ticos em vĂĄrios paĂses. No Oriente representa exuberĂąncia e juventude. Ă a cor nacional do Egito e da Irlanda.
PĂșrpura: No Brasil e no MĂ©xico Ă© associada com o significado da morte.
Amarelo: No Ocidente sugere grandeza e mistério, na Inglaterra é associado à idéia de juventude e do humor.
Ouro: Em qualquer lugar representa potĂȘncia. Alguns paĂses do Oriente MĂ©dio e Extremo Oriente preferem tonalidades mais escuras. No JapĂŁo, ao contrĂĄrio, preferem ouro branco.
(Colaboração: Gerson Gomes)
ĂNDIA TEM 200 LĂNGUAS DIFERENTES
Na Ăndia, o hĂndi e o inglĂȘs sĂŁo as duas lĂnguas oficiais da administração federal.
Tirando as diferenças religiosas, a diversidade de idiomas impede a Ăndia de pacificar os vĂĄrios povos que integram a sua população de mais de um bilhĂŁo de habitantes. LĂĄ se fala nada menos do que 200 lĂnguas autĂŽnomas e cerca de 500 dialetos diferentes. Ă a versĂŁo moderna da Torre de Babel.
Fonte: O Tempinho - 06/12/08.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php