TORRE DE BABEL
12/05/2011 -
MARILENE CAROLINA
CAPITAL MUNDIAL DO LIVRO 2011
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Torre de Babel de 25 m Ă©feita com 30 mil livros...
Uma Torre de Babel com 25 m de altura, construĂda em espiral com 30 mil livros de todas as lĂnguas, criação da artista Marta Minujin, foi erguida na plaza San MartĂn, no centro de Buenos Aires. A torre serĂĄ a principal atividade para comemorar Buenos Aires como Capital Mundial do Livro 2011 - nomeação concedida pela Unesco. Cerca de 26 mil livros foram doados por 52 paĂses. O restante foi recolhido em bibliotecas e livrarias.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 11/05/11.
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EXPLODINDO
Os nĂșmeros falam por si. Estados e municĂpios deviam R$ 199 bilhĂ”es em tĂtulos pĂșblicos por volta do ano 2000, quando a UniĂŁo deu inĂcio a amplo programa de reestruturação. Desde entĂŁo, jĂĄ pagaram R$ 199,8 bilhĂ”es. E ainda carregam um papagaio de R$ 439,8 bilhĂ”es. Ou seja, em apenas uma dĂ©cada, depois de quitar valor igual ao dĂ©bito renegociado, Estados e municĂpios continuam com uma dĂvida duas vezes maior - e crescendo.
Saco sem fundo
O problema nĂŁo tem recebido muitas atençÔes. Mas, Ă© um saco sem fundo a engolir recursos pĂșblicos. O caso de Minas Ă© emblemĂĄtico: a dĂvida pĂșblica interna do Estado pulou de R$ 28,7 bilhĂ”es em 2001 para R$ 63 bilhĂ”es em 2010. Inchou R$ 34,3 bilhĂ”es em nove anos, apĂłs o Estado consumir na rolagem da dĂvida uns 15% de todo o seu orçamento.
Anomalia nacional
No caso mineiro, o cĂąncer incha com correção pelo IGP-DI e juros de 7,5% ao ano. O diagnĂłstico Ă© sabido: o Brasil inteiro estĂĄ preso a uma armadilha financeira, com a economia mais indexada e os juros mais altos do mundo. Sobram desculpas para a manutenção de uma anomalia sem paralelo em outros paĂses. Tudo balela. A verdade Ă© que a desmontagem da armadilha Ă© operação complexa que afeta todo o sistema financeiro. E como os efeitos da anomalia tĂȘm sido amenizados nos Ășltimos tempos pelo crescimento econĂŽmico e pela inflação controlada, nĂŁo hĂĄ a menor disposição no paĂs para extirpĂĄ-la. Assim, vai-se levando a anomalia. E rolando a dĂvida.
SaĂda Ă© reinvestir
Enquanto persiste a anomalia, pode-se ao menos lutar pelo investimento no Estado dos gastos com a rolagem da dĂvida. Hoje, os pagamentos caem no caixa Ășnico da UniĂŁo, servindo aos mais diversos fins. Se retornassem em obras, a infraestrutura mineira seria outra: o que o Estado paga hoje daria para fazer duas Cidades Administrativas por ano e ainda reformar estradas.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 09/05/11.
CONHEĂA UM POUCO MAIS SOBRE AS FAVELAS.
VocĂȘ jĂĄ parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indĂgena ou qualquer coisa assim, mas a histĂłria Ă© bem mais interessante que isto.
O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na Caatinga nordestina, Ă© muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA". Produz Ăleo comestĂvel e combustĂvel
Entre 1896 e 1897, liderados por AntĂŽnio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivĂȘncia num Nordeste tomado de latifĂșndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situaçãoo calamitosa em que viviam.
Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta. A cidade original foi alagada para a construção de um Açude.
Com medo de que a revolta minasse as bases da RepĂșblica recĂ©m instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episĂłdios da histĂłria militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condiçÔes de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providéncia"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condiçÔes que encontraram em Canudos.
Este tipo de sub-moradia jå era utilizado a alguns anos pelos escravos libertos, que sem condiçÔes financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vĂĄrios "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados...
01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, ColÎmbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina. A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhÔes de Habitantes encontra-se no México.
02 - Outro engano comum Ă© achar que as Favelas sĂŁo um fenĂŽmeno "terceiro-mundista", restrito a paĂses subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, paĂses desenvolvidos como Espanha tambĂ©m tem suas Favelas, chamadas por lĂĄ de "Chabolas".
03 - E um terceiro mito Ă© o de que as Favelas apenas aumentam, nĂŁo importa o que o governo faça...A especulação imobiliĂĄria e planos governamentais jĂĄ acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso Ă© o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto tambĂ©m Ă© um outro exemplo. No lugar da Favela da Catacumba hoje encontram-se parque e prĂ©dios de luxo.Dizia-se que no local existiu um CemitĂ©rio IndĂgena.
VEJA NO SITE ABAIXO A ORIGEM DOS NOMES DE ALGUMAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO:
http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36&sid=3.
Fonte: SÎnia Marli Borges - (Colaboração: A.M.B.)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php