CRIATIVIDADE NO MARKETING
22/12/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (COCA-COLA EM PORTUGAL)
English:
http://randymatheson.com/coca-cola-portugals-lost-wallet-experiment-puts-honesty-to-the-test/
Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting (1-0), a Coca-Cola decidiu pÎr à prova a honestidade dos adeptos. No estådio da Luz, perto das bilheteiras, foi deixada uma carteira no chão com um cartão de sócio do Sporting e um bilhete para o dérbi do passado såbado. O objectivo era perceber se as pessoas iriam devolver a carteira ou ficar com ela.
95% das pessoas devolveram a carteira, atitude que foi filmada por vĂĄrias cĂąmaras ocultas. Para recompensar a honestidade daqueles que nĂŁo se deixaram tentar, a Coca-Cola ofereceu um bilhete para o jogo.
No sĂĄbado, antes do apito inicial, o vĂdeo foi exibido nos ecrĂŁs gigantes do estĂĄdio da Luz, perante os aplausos de mais de 60 mil pessoas.
Numa altura em que os portugueses se preparam para enfrentar inĂșmeras medidas de austeridade, a Coca-Cola quis divulgar uma mensagem diferente:
"Hå razÔes para acreditar num mundo melhor."
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=xxFbpmDMD0E&feature=player_embedded
(Colaboração: Jenny Squaiella - SP)
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A Arte da Chutometria
*por Tom Coelho
Tecer consideraçÔes sobre o cenĂĄrio econĂŽmico brasileiro Ă© um exercĂcio curioso, praticado com prazer pela maioria daqueles que atuam no Ăąmbito da Economia. Curioso e inĂștil.
HĂĄ algumas dĂ©cadas era efetivamente plausĂvel fazer projeçÔes. VocĂȘ traçava um cenĂĄrio otimista, um neutro e um pessimista baseado nos ambientes externo e interno.
AtĂ© o fim dos anos 80, o ambiente externo era influenciado basicamente pela iminĂȘncia de uma guerra mundial patrocinada pelo conflito EUA-URSS. Havia tambĂ©m o risco de um novo choque do petrĂłleo. Lastreado nestes aspectos, os tais cenĂĄrios poderiam variar entre favorĂĄvel e desfavorĂĄvel. NĂŁo era um exercĂcio macroeconĂŽmico, mas geopolĂtico.
Quanto ao ambiente interno, vivĂamos em um paĂs polĂtica e economicamente fechado, cujo hermetismo somente era afetado ocasionalmente pelas chuvas ou pela saĂșva. ApĂłs 1982, vieram as crises da dĂvida externa e inflacionĂĄria, dificultando sobremaneira o planejamento tanto no setor pĂșblico quanto no privado.
Os anos 90 trouxeram a chamada Nova Ordem Mundial. Crash da Bolsa de Nova Iorque em 1987, queda do Muro de Berlim em 1989, derrocada dos regimes comunistas, avanço da Internet, ditadura das comunicaçÔes. Globalização. O mundo interligado. Nunca a Teoria do Caos, o Butterfly Effect, mostrou-se tão presente.
Um vĂrus abate a saĂșde na ĂĄsia e todo o mundo Ă© economicamente contagiado. Os conflitos polĂticos na Venezuela ou no Oriente MĂ©dio afetam a cotação do petrĂłleo. O terrorismo Ă© promovido de coadjuvante a protagonista.
Talvez agora vocĂȘ compreenda, leitor, porque digo que os exercĂcios de projeção de cenĂĄrios sĂŁo inĂșteis. E, estatisticamente, posso comprovar-lhe esta inutilidade. Ao que me conste, nenhum, absolutamente nenhum economista ou empresa de consultoria econĂŽmica acertou sistematicamente a cotação do dĂłlar para 31 de dezembro, a variação do PIB ou a taxa de desemprego nos Ășltimos anos. A crise da RĂșssia em setembro de 1998 e a teimosia de Gustavo Franco nĂŁo foram suficientes para se prever a maxidesvalorização cambial de janeiro de 1999. Presentemente, diante da ortodoxia imposta pelo ministro Palocci, ninguĂ©m esperava um avanço do PIB, do saldo da balança comercial e a redução do desemprego observados recentemente.
De qualquer forma, se desejam nĂșmeros, posso apresentĂĄ-los. Quem me acompanha de perto, sabe quais eram minhas impressĂ”es no inĂcio deste ano. Minha expectativa era para um crescimento do PIB de 4,5%, inflação de 7,5%, dĂłlar cotado a R$ 3,07 e balança comercial com saldo de US$ 31 bilhĂ”es. Para 2005, PIB crescendo 5,5%, inflação de 7%, dĂłlar a R$ 3,22 e balança com saldo de US$ 39 bilhĂ”es. Assim mesmo, com intervalos de meio ponto percentual, sem a pedante precisĂŁo de dĂ©cimos percentuais propalada por ex-ministros de Estado e ex-presidentes do Banco Central.
Se me perguntarem de onde tiro os nĂșmeros, direi sem constrangimento: chutometria. Ă© claro que hĂĄ fatores como dados estatĂsticos (sĂ©ries histĂłricas, anĂĄlises de regressĂŁo, cĂĄlculos economĂ©tricos), estudos setoriais, informação e conhecimento processados que garantem um mĂnimo de cientificidade aos nĂșmeros. Mas, no fundo, nĂŁo passa de aposta pelos motivos que expus. Porque basta um evento novo e contundente em alguma parte do mundo para alterar todas as variĂĄveis relevantes. Apenas isso.
Por isso, a vocĂȘ que corajosamente atua como empresĂĄrio ou executivo neste paĂs, minha sugestĂŁo: cuide de seu negĂłcio e releve tudo o mais. A viabilidade e o crescimento sustentĂĄvel do empreendimento que vocĂȘ dirige estĂŁo relacionados Ă qualidade de seu produto ou serviço, ao atendimento que presta aos seus clientes, Ă harmonia cultivada em seu ambiente de trabalho, ao cuidado com os custos fixos, Ă correta formação do preço de venda, e Ă busca do lucro com aprimoramento.
NĂŁo quero, com isso, fazer apologia Ă ineficĂĄcia do trabalho de planejamento e de projeção de cenĂĄrios. Ao contrĂĄrio, sĂŁo importantes e desejĂĄveis para se evitar surpresas durante a caminhada. Afinal, se vocĂȘ estiver voando e a biruta indicar mudança na trajetĂłria do vento, nĂŁo necessariamente vocĂȘ irĂĄ cair, mas poderĂĄ ajustar seus instrumentos para manter o curso.
A economia estarĂĄ sempre aquecida para aqueles que tĂȘm bons produtos, praticam marketing adequado e sabem identificar e respeitar seus clientes.
Qualquer outra coisa Ă© conversa de botequim, papo-furado, devaneios ou... chutometria!
.: Artigo publicado originalmente no AnuĂĄrio da IndĂșstria Pet.
04/10/2004 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização atravĂ©s do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/
A Fragilidade da Vida
Por Adm. Marizete Furbino
âVida louca vida, vida breve...â
(Bernardo Vilhena/LobĂŁo)
A idéia de que a vida é frågil demais nos assusta a cada instante!
Remete-nos Ă reflexĂŁo importante sobre o modo de ser do homem contemporĂąneo. Este homem que trabalha, trabalha e trabalha e que nunca se encontra realizado profissionalmente, vivendo em uma busca constante, em sua trajetĂłria profissional e pessoal. Cada vez mais vivemos numa sociedade da tĂ©cnica, sociedade esta, digitalizada, em que tudo parece previsĂvel, passĂvel de transformação numĂ©rica. E Ă© justamente no Ăntimo dessa convicção sobre o exato, que o inesperado faz sua intromissĂŁo devastadora, deixando marcas na histĂłria da humanidade. Na forma brutal, de um acidente fatal, onde a morte aproxima-se no recĂŽndito do corpo de pessoas que estavam em um aviĂŁo, que se abate sobre um edifĂcio, causando-nos tamanha perplexidade e um sentimento enorme de impotĂȘncia.
O desenvolvimento cientĂfico dos Ășltimos anos, em progressĂŁo geomĂ©trica, tem criado condiçÔes para uma vida saudĂĄvel e uma idade avançada, um prolongamento da expectativa de vida que nĂŁo conhecĂamos hĂĄ alguns poucos decĂȘnios passados. Somos com isso induzidos a uma segurança absoluta. O transitĂłrio torna-se permanente atĂ© que o inesperado acontece e leva-nos a ter uma nova concepção de vida. O tempo tem nova dimensĂŁo na velocidade dos acontecimentos que passam por nĂłs numa sucessĂŁo ininterrupta, tudo reduzindo ao instante presente como se fosse eterno. Os dias nĂŁo tĂȘm fim com o por do sol, prolongando-se pelas noites que se estendem atĂ© o raiar do sol.
No entanto, apesar de tudo isso, Ă© terrĂvel constatar que a vida humana Ă© muito frĂĄgil. Nossos dias passam velozes. NĂŁo nos adianta toda a segurança do mundo, toda a riqueza e poder. Estamos sujeitos sempre aos incĂŽmodos, incluindo-se as doenças e a morte. Portanto, devemos viver nossos dias com sabedoria, pois, a vida Ă© uma sĂł, uma Ășnica e poderosa oportunidade para realizarmos projetos grandiosos e enobrecedores, capazes de produzir efeitos enriquecedores nos outros e principalmente em nĂłs mesmos.
Para isso, olhe ao seu redor, perceba o reflexo que causa nos demais, perceba como se sente perante os mesmos e todos os dias perante vocĂȘ prĂłprio. Faça uma auto-anĂĄlise de como estĂĄ vivendo.
O que me fez ficar pensando hoje foi o fato de a vida ser tĂŁo frĂĄgil. Em um momento estamos aqui bem, e em outro, em um piscar de olhos, nĂŁo estamos mais. Tal fato contribuiu e muito para que eu refletisse e decidisse a viver cada momento, aproveitar cada oportunidade, ficar junto de quem gosto o mĂĄximo de tempo possĂvel. Sei que Ă© difĂcil, mas acho que tenho que parar de esperar que as coisas melhorem, que o trabalho diminua, que eu tenha mais dinheiro, que eu encontre um grande amor para aproveitar o que a vida estĂĄ me oferecendo agora.
NĂŁo sei se estarei aqui daqui a um dia, daqui a um mĂȘs, daqui a um ano. Estarei aqui o tempo que me for permitido e quero que esse seja o melhor tempo de todos.
17/07/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
LIĂĂO ERRADA
A mudança que o governo de SĂŁo Paulo decidiu realizar na grade curricular do ensino mĂ©dio priva os estudantes de aulas de reforço voltadas para o vestibular e sacrifica disciplinas essenciais -como histĂłria e geografia, no perĂodo diurno, e portuguĂȘs e matemĂĄtica, no noturno.
A compensação serĂĄ o aumento da carga horĂĄria de matĂ©rias como arte, filosofia e sociologia. SĂŁo, certamente, ĂĄreas relevantes do conhecimento, mas nĂŁo correspondem Ă s carĂȘncias educacionais dos alunos de nĂvel mĂ©dio no paĂs.
NĂŁo faz sentido que sejam acrescentadas ao currĂculo em prejuĂzo de matĂ©rias fundamentais. Ademais, nĂŁo Ă© desprezĂvel o risco de que filosofia e sociologia tornem-se meros pretextos para proselitismo ideolĂłgico de professores.
A medida pode ampliar o fosso entre os alunos da rede estadual e os das escolas particulares. Basta lembrar que a melhor escola pĂșblica da capital paulista, excluĂdas as tĂ©cnicas, ocupa a 210ÂȘ posição entre 886, segundo o Enem.
O problema do currĂculo nĂŁo Ă© a a escassez de temas, mas o oposto. Os estudantes sĂŁo obrigados a percorrer uma gama variada e, em alguns casos, enfadonha e inĂștil de assuntos -o que sĂł contribui para prejudicar o aprendizado.
O governo de SĂŁo Paulo, que tem alardeado seu interesse em privilegiar a educação, deveria concentrar os esforços em disciplinas estruturantes, como portuguĂȘs e matemĂĄtica, e deixar de lado experimentalismos duvidosos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/12/11.
PROFESSORA PASQUALINA
MANJEDOURA, O COCHO DO PRESĂPIO
Manjedoura Ă© uma daquelas palavras que, como panetone, sĂł existem no Natal. NĂŁo, eu nĂŁo ignoro que manjedoura â âtabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc. em estĂĄbulosâ (Houaiss) â Ă© um termo vernacular nascido no sĂ©culo 15. O que quero dizer Ă© que, ofuscado na lĂngua da pecuĂĄria brasileira do dia a dia por um sinĂŽnimo popular como cocho ou coche, tornou-se um vocĂĄbulo de ares nobres que vive quase exclusivamente do papel que desempenha nos presĂ©pios, como nome do berço improvisado do recĂ©m-nascido Jesus.
A origem da palavra manjedoura estĂĄ cercada de controvĂ©rsia. Ă evidente, em sua composição, a influĂȘncia remota do latim manducare (mastigar), que gerou o francĂȘs manger, o italiano mangiare e o portuguĂȘs manjar (todos verbos que significam comer, ingerir alimentos). A isso, foi sĂł juntar o sufixo -douro, que indica o local onde se passa a ação, para ter manjedoura. A dĂșvida Ă© se a formação se deu jĂĄ em portuguĂȘs ou por influĂȘncia do italiano mangiatoia, vocĂĄbulo que precede manjedoura em mais de dois sĂ©culos.
Fonte: Sobre Palavras (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/) - 17/12/11.
DE MĂO EM MĂO
Prefeitura de São Paulo lança programa De Mão em Mão, que distribuirå livros gratuitamente.
O programa ''De MĂŁo em MĂŁo'' irĂĄ distribuir gratuitamente livros em terminais de ĂŽnibus da Capital com o objetivo de incentivar na população o hĂĄbito da leitura. Nesta primeira fase experimental serĂŁo distribuĂdos 20 mil exemplares de ''Missa do Galo e outros Contos'', de Machado de Assis.
Leia mais:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=47981
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php