DIREITO AO PROTESTO
20/06/2013 -
FAZENDO DIREITO
SILENCIOSO...
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EstĂĄtuas na praça... Depois de repressĂŁo da polĂcia, protestos silenciosos ganham força na Turquia...
O clima mudou na praça Taksim, em Istambul. Dos gritos em coro e da repressĂŁo policial para a ausĂȘncia de ruĂdos quase completa, interrompida em poucos momentos por salvas de palmas.
De pĂ©, em silĂȘncio, centenas de turcos imitavam ontem o coreĂłgrafo Erdem GĂŒnduz, que iniciou a nova modalidade de "resistĂȘncia silenciosa" no dia anterior.
Quem fala um pouco mais alto Ă© advertido: "Ă um protesto silencioso". Alguns nem respondem a perguntas.
GĂŒnduz chegou Ă praça Ă s 18h, horas apĂłs a polĂcia desalojar mais uma vez manifestantes na praça sĂmbolo dos protestos.
Ficou parado por oito horas, em silĂȘncio, em frente a um retrato gigante de Mustafa Kemal AtatĂŒrk, fundador da Turquia moderna --uma metĂĄfora do conflito entre uma classe mĂ©dia urbana e ocidentalizada e o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, acusado de impor agenda autoritĂĄria e islĂąmica.
O centro cultural que leva o nome de AtatĂŒrk pode desaparecer se levado adiante o projeto de construir um shopping na regiĂŁo. O projeto foi o estopim inicial dos protestos hĂĄ trĂȘs semanas.
GĂŒnduz nĂŁo foi incomodado pela polĂcia. Foi seguido por 300 pessoas e as imagens ganharam TVs e redes sociais.
Virou "o homem de pé".
O primeiro grupo que o seguiu foi dispersado pela polĂcia. Dez foram presos por se recusarem a sair. O ato inspirou outros, anteontem, em Istambul e em outras cidades.
CONEXĂO SP E FREIRE
Centenas fizeram como o "homem de pĂ©" na praça. Ao menos trĂȘs passaram mal pelo cansaço.
Um que desmaiou duas vezes por volta das 23h foi atendido por um mĂ©dico voluntĂĄrio. Dezenas fizeram, entĂŁo, um cĂrculo de mĂŁos dadas ao seu redor para impedir que cinegrafistas se aproximassem --o temor era que o mĂ©dico, funcionĂĄrio estatal, seja exonerado se descoberto.
Quando o ativista se levantou, foi aplaudido pelos que estavam na praça.
Grande parte das pessoas estå lendo. "Pedagogia do Oprimido", do brasileiro Paulo Freire, estava nas mãos do turco Cem Emre Gutay, que trabalha com comércio exterior. Gutay diz que não quer que o governo "se intrometa" em sua vida. "Não se pode mais comprar ålcool após as 22h. Erdogan quer converter a Turquia em um lugar onde as pessoas dizem sempre sim' e chama de democracia".
A estudante EylĂŒl GörmĂŒs diz que o governo quer "falar atĂ© como e quando vocĂȘ pode fazer sexo". Ela pergunta se o movimento da Turquia influenciou o do Brasil e afirma que os brasileiros tĂȘm "mais sorte", pois "soube que a presidente Dilma falou que as manifestaçÔes reforçam a democracia".
Ă diferença do primeiro dia, o governo prometeu nĂŁo intervir na praça. A polĂcia continua em Taksim, mas menos armada. Carros blindados similares ao "caveirĂŁo", do Bope, se enfileiram.
O protesto foi comentado por Erdogan, que acusou emissoras ocidentais de exibi-lo para "conspirar": "Eles viram vårios solitårios na praça Taksim, mas não os milhÔes [do seu Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP)]. O jogo foi derrotado. O povo e seu partido o derrotaram".
Luciana Dyniewicz â Fonte: Folha de S.Paulo â 19/06/13.
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POESIA NA RUA EM SP
Aqui vai o agradecimento a uma jovem que estava na passeata de terça-feira em São Paulo, com uma blusa branca de mangas curtas, carregando um poema em forma de cartaz. Dizia só isso:
"Cidade muda nĂŁo muda".
Ecoou na sua criatividade um cartaz de 1968, quando um tiro da PM matou Edson Lima Souto:
"Bala mata fome?"
AS PECULIARIDADES DOS MANIFESTOS NO BRASIL
Peculiaridade 1: Nenhuma manifestação teve discurso.
Peculiaridade 2: Qualquer comparação com o movimento das multidĂ”es destes dias com as da campanha das Diretas-JĂĄ, dos anos 80, tem um vĂcio de origem.
Nas Diretas os governadores oposicionistas do Rio e de SĂŁo Paulo cacifaram a infraestrutura dos comĂcios, com metrĂŽs grĂĄtis, palanques, som e atĂ© mesmo ĂŽnibus.
Agora, pelo menos na mobilização, a ViĂșva nĂŁo gastou um ceitil.
Peculiaridade 3: A rua de 2013 nĂŁo teve celebridades.
Para se ter uma ideia da megalomania demófoba dos governantes que acordaram a rua, em dezembro do ano passado o doutor Sérgio Cabral convocou uma passeata contra o projeto de redivisão dos royalties do petróleo. Nela havia um cercadinho para os VIPs, que recebiam pulseirinhas verdes e tinham a proteção de seguranças.
Na semana passada o governador Cabral ficou no cercadinho do palĂĄcio.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/06/2013.
LIVROS JURĂDICOS
FURTO, ROUBO E EXTORSĂO
AUTOR Octahydes Ballan Junior
EDITORA J. H. Mizuno (0/xx/19/3571-0420)
QUANTO R$ 70 (370 pĂĄgs.)
O autor diz de sua intenção de criar obra Ăștil a respeito dos delitos patrimoniais para estudantes de direito e candidatos a concursos. O volume compreende trĂȘs partes, com furto, roubo e extorsĂŁo. O nono capĂtulo Ă© dedicado Ă s prĂĄticas jurĂdicas. HĂĄ uma sĂ©rie com peças processuais.
CONTRATOS EMPRESARIAIS
AUTOR Kleber Luiz Zanchim
EDITORA Quartier Latin (0/xx/11/3101-5780)
QUANTO R$ 51 (160 pĂĄgs.)
O assunto correspondente ao tĂtulo Ă© tratado na segunda parte da obra. Categorias compreendidas, pessoas participantes e riscos de intervençÔes judiciais completam o ensaio. Zanchim definiu seus objetivos no final, com regime jurĂdico dos contratos e parĂąmetros para a exegese.
PRINCĂPIO DO EQUILĂBRIO CONTRATUAL
AUTOR Andrea Cristina Zanetti
EDITORA Saraiva (0/xx/11/3613-3344)
QUANTO R$ 60 (333 pĂĄgs.)
Publicado na coleção "Prof. Agostinho Alvim", coordenada por Renan Lotufo, o ensaio da autora foi aprovado no mestrado da PUC-SP. Maria Helena Diniz destaca na apresentação a busca do equilĂbrio entre as partes. A rica bibliografia e a sĂntese das 12 conclusĂ”es merecerĂŁo a atenção do leitor interessado no tema.
DIREITO DE AUTOR NO DESIGN
AUTOR Newton Silveira
EDITORA Saraiva
QUANTO R$ 72 (338 pĂĄgs.)
Trinta anos depois da primeira edição, texto de Newton Silveira surge nesta segunda edição saudando, com tĂtulo novo, o direito mencionado que avalia, a contar do autor e nĂŁo do desenho industrial. JosĂ© Mindlin, no prefĂĄcio, acentua a importĂąncia da evolução do desenho industrial, tambĂ©m tratado em dois pareceres do autor, acrescidos Ă obra.
PRĂTICA DE DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL
AUTOR Adolfo M. Nishiyama
EDITORA Atlas (0/xx/11/3357-9144)
QUANTO R$ 59 (312 pĂĄgs.)
Nishiyama destina a obra aos alunos da graduação e a candidatos ao exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na årea do processo constitucional.
NATUREZA JURĂDICA DO REGIME DA FUNĂĂO PĂBLICA E DIREITO ADQUIRIDO
AUTOR Juliana Brina CorrĂȘa Lima de Carvalho
EDITORA LTr (0/xx/11/2167-1100)
QUANTO R$ 65 (222 pĂĄgs.)
Tutela do trabalho subordinado e garantia do servidor compÔem o cerne da obra.
Fonte: Folha de S.Paulo â 15/06/13.
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