PENSANDO NAS ABELHAS
22/02/2012 -
PENSE!
ABELHA CALCULISTA
English:
http://beenatural.wordpress.com/2012/02/06/bumblebee-math/
University of London - http://www.lon.ac.uk/
Voo da abelha-mamangĂĄ ajuda os cientistas a decifrar um enigma da matemĂĄtica: o problema do caixeiro-viajante...
O voo da abelha-mamangĂĄ,ou mamangaba, talvez pareça aleatĂłrio quando as operĂĄrias saem para recolher pĂłlen e nĂ©ctar. Mas pesquisadores da Universidade de Londres concluĂram que, na realidade, os canteiros de flores sĂŁo palco de elaborada coreografia. Cada uma dessas abelhas do gĂȘnero Bombus tem o cĂ©rebro do tamanho de uma semente de grama, mas pode realizar uma colheita tĂŁo eficiente que soluciona um enigma da matemĂĄtica: o problema do caixeiro-viajante.
O desafio estå em achar o caminho mais curto para visitar todas as flores antes de voltar para a colmeia. Um computador faria uma montanha de cålculos, avaliando as rotas. Jå as mamangabas recorrem à memória espacial, reajustando a jornada por um método de tentativa e erro. (Dica: passar para a flor mais próxima não é a resposta certa.)
Os cientistas sabem por que elas agem assim: voar é exaustivo. Agora o que estão tentando entender é como elas fazem isso. Descobrir oque determina suas decisÔes talvez possa ajudar no aperfeiçoamento de nossas redes de transporte e comunicação.
por Gretchen Parker - Fonte: National Geographic Brasil - Edição 143.
Mais detalhes:
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Universidade de Londres - http://www.lon.ac.uk/
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TRAGĂDIA GREGA
AtĂ© que ponto as draconianas exigĂȘncias impostas pela UniĂŁo Europeia Ă GrĂ©cia sĂŁo compatĂveis com a democracia? Ă razoĂĄvel, como chegou a sugerir o ministro das Finanças alemĂŁo, que as eleiçÔes fossem adiadas, para impedir que os gregos fizessem a escolha "errada"?
Ă inegĂĄvel que os "Diktaten" europeus nĂŁo se coadunam com a ideia que fazemos de democracia, pela qual os povos devem ser livres para decidir seu prĂłprio destino.
A questĂŁo, porĂ©m, Ă© mais complicada do que parece. Embora os helenos sejam os protagonistas da epopeia, eles nĂŁo sĂŁo a Ășnica parte com interesses legĂtimos nas negociaçÔes. Governos europeus, afinal, estĂŁo colocando bilhĂ”es de euros no resgate, sem perguntar a seus cidadĂŁos se estĂŁo dispostos a incorrer nesses gastos. Caso aplicĂĄssemos o princĂpio da consulta popular em paĂses como Alemanha e França, talvez os gregos nem tivessem a possibilidade de escolha.
Se a ideia Ă© resolver a crise grega democraticamente, quem deve ser ouvido? AlĂ©m de aqueus e cidadĂŁos da zona do euro, estĂŁo envolvidos no "imbroglio" e poderiam ter algum tipo de voz trabalhadores cotistas de fundos de pensĂŁo que compraram tĂtulos gregos, paĂses que contribuem para o FMI e atĂ© banqueiros.
A verdade é que a democracia resolve uma série de problemas, mas não é nem nunca pretendeu ser a solução para todas as dificuldades. Em situaçÔes desastrosas como é a da Grécia, nas quais não hå solução indolor, os limites da consulta popular ficam um pouco menos obscuros.
Curiosamente, os norte-americanos perceberam jĂĄ no sĂ©culo 19 que havia assuntos complicados demais para deixar nas mĂŁos tanto do mercado como de polĂticos e, por isso, criaram as agĂȘncias reguladoras.
Na contramĂŁo do assembleĂsmo democrĂĄtico, elas sĂŁo autarquias compostas por especialistas indicados pelo Executivo e que desempenham funçÔes legislativas e judiciais. Ainda que com falhas, funcionam.
HĂ©lio Schwartsman - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/02/12.
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