LEONARDO DA VINCI
16/12/2010 -
MARILENE CAROLINA
O MANUSCRITO
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Durante quase um sĂ©culo e meio a humanidade esteve separada de um precioso manuscrito do gĂȘnio Leonardo Da Vinci. Agora veio o anĂșncio de que a relĂquia que pertenceu ao pintor de âMonalisaâ foi encontrada por um jornalista em uma biblioteca pĂșblica do oeste da França. Ainda nĂŁo se sabe o teor do texto, mas a inconfundĂvel marca registrada de Da Vinci (escrever da direita para a esquerda) estava lĂĄ.
Antonio Carlos Prado e Juliana Dal Piva - Fonte: Isto à - Edição 2144.
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PAPEL DE PAREDE - HAVAĂ
Um vĂ©u de poeira cĂłsmica nubla a galĂĄxia sobre a cratera Haleakala, no HavaĂ. Panorama composto de trĂȘs fotos unidas nas laterais. Foto de Wally Pacholka.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/imagens/papeis-de-parede/800/papel-de-parede-129-galaxia-sobre-cratera-haleakala-havai_800.jpg.
Fonte: National Geographic - Edição 129.
"ORAĂĂO PRA XANGĂ" DESATA NĂ DA SAĂDE
Numa defesa marota da ressurreição da CPMF, Nosso Guia disse o seguinte:
"Independentemente de quem venha a ser ministro da SaĂșde, ele sabe que tem uma tarefa imensa de organizar os deputados e senadores para que a gente possa, sei lĂĄ de que forma, arrumar recursos para cuidar da saĂșde".
Lula governou o Brasil durante oito anos. Entre 2003 e 2008, quando o Senado extinguiu a CPMF, ela rendeu R$ 186,4 bilhĂ”es. Desse ervanĂĄrio, cerca de R$ 75 bilhĂ”es foram para a SaĂșde.
De cada R$ 10 tomados para a melhoria do atendimento em hospitais e serviços médicos, R$ 6 foram gastos pelo governo de Lula para pagar outras contas. Ele sustenta que, com o fim do tributo, "perdemos mais de R$ 150 bilhÔes".
Essa cifra Ă© produto do delĂrio estatĂstico de Nosso Guia. Um ano depois da extinção do imposto, a carga tributĂĄria dos brasileiros em relação ao PIB estava 0,7% acima do patamar de 2007. A CPMF foi embora, mas a tunga aumentou.
Daqui a duas semanas Lula termina seu governo carregando dois fracassos de gestĂŁo na ĂĄrea da saĂșde. Um Ă© a herança tucana do CartĂŁo SUS. Segundo a propaganda que prosseguiu no festĂŁo petista, cada brasileiro receberia um plĂĄstico que permitiria o gerenciamento de sua saĂșde na rede pĂșblica.
Em tese, a providĂȘncia racionalizaria os atendimentos e evitaria fraudes. Na prĂĄtica, virou mais uma fraude. Gastaram-se R$ 400 milhĂ”es, compraram-se equipamentos obsoletos, realizaram-se licitaçÔes suspeitas e o CartĂŁo SUS nĂŁo existe.
Até hoje não se ouviu do governo um só diagnóstico do fracasso. Pelo contrårio, a cada dois anos a marquetagem anuncia o renascimento da promessa. Em 2008, o ministro José Gomes Temporão determinou a "reformulação" do projeto. Cartão, que é bom, nada.
O segundo fracasso de gestĂŁo do governo de Nosso Guia relaciona-se com o ressarcimento ao SUS, pelos planos de saĂșde privados, dos atendimentos de seus segurados na rede pĂșblica. Novamente, essa Ă© uma questĂŁo que se arrasta com a herança tucana.
Se a AgĂȘncia Nacional de SaĂșde arrecadasse o que a lei permite, a ViĂșva coletaria R$ 5 bilhĂ”es anuais. Em 2008, a ANS arrecadou R$ 2,6 milhĂ”es. Pode-se estimar que ela consome R$ 10 milhĂ”es anuais para cobrar o que nĂŁo recebe.
Isso, desprezando-se o que o ministério gasta em propaganda. Em janeiro, o ministro Temporão lançou o "Sistema EletrÎnico de Ressarcimento ao SUS". Bobo foi quem acreditou, pois a rede que cuidava disso estava fora do ar desde 2006.
Nos dois casos, nĂŁo Ă© preciso recriar imposto algum, atĂ© porque, recriando-o, pouca coisa mudarĂĄ. Ă preferĂvel seguir oração "pra XangĂŽ" de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes: "PĂŽr pra trabalhar gente que nunca trabalhou".
O governo pode explicar porque o CartĂŁo SUS e o ressarcimento atolaram e abrir a sĂ©rio a discussĂŁo do financiamento da SaĂșde.
O sistema misto existente no Brasil associa uma cobertura universal a um sistema de seguros privados. Nele hĂĄ trĂȘs pontas: uma, pĂșblica, arrecada; outra, particular, cobra; na terceira fica a choldra, pagando e sofrendo.
A maioria parlamentar do governo deveria ser usada para reformar um sistema sequestrado por interesses burocrĂĄticos e empresariais. Nos Estados Unidos, o companheiro Obama desatou um nĂł muito mais complexo.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/12/10.
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