VOCABULĂRIO PORTUGUEZ E LATINO
12/06/2008 -
MARILENE CAROLINA
PRIMEIRO DICIONĂRIO ONLINE
O primeiro dicionĂĄrio da lĂngua portuguesa, publicado entre 1712 e 1728 pelo padre Raphael Bluteau, pode agora ser acessado via web, por iniciativa da Universidade de SĂŁo Paulo (USP). Alunos e docentes do Instituto de Estudos Brasileiros da universidade digitalizaram a obra e agora a oferecem, gratuitamente.
Fonte: O Tempo - 08/06/08.
Saiba mais:
http://www.usp.br/sibi/boletim_inter/vol_13_num_5/prim_dicion.htm
RECORDE NO JUBILEU
O Jabuti, mais tradicional prĂȘmio da literatura brasileira, e que estĂĄ completando 50 anos, terĂĄ 2.141 concorrentes nas 20 categorias, superando as expectativas dos organizadores. O total de inscritos para a edição do ano passado foi de 2.052 publicaçÔes. Agora, os jurados receberĂŁo a lista final de inscritos e os livros para avaliação. O anĂșncio dos ganhadores serĂĄ em 31 de outubro e a premiação soma R$ 120 mil.
Fonte: O Tempo - 13/06/08.
JABUTI 2008 - http://www.premiojabuti.org.br/BR/index.php
ESTADOS E ESTADO PODRES
Fora do Rio, causou apenas alguma e råpida comoção o fato de um ex-governador do Estado ter sido denunciado por formação de quadrilha armada. O apodrecimento do relativamente civilizado Rio Grande do Sul chamou a atenção nacional apenas pela história sensacional do vice-governador que grampeou um secretårio de governo que admitia a corrupção no Estado.
Parece um dado da natureza que Alagoas possa passar mais de meio ano sem polĂcia, hospitais e escolas enquanto a AssemblĂ©ia Legislativa se candidata Ă difĂcil disputa pelo tĂtulo de a mais corrupta do Brasil. Alagoas, lembre-se, cujo patrĂŁo polĂtico Ă© Renan Calheiros.
O comendador Arcanjo, chefe do crime organizado no Centro-Oeste, preso, continua a agir na regiĂŁo, com especial interesse no governo distrital de BrasĂlia e em Mato Grosso, onde ganhou o tĂtulo (tornou-se "comendador" graças Ă CĂąmara de CuiabĂĄ) e tem placa de homenagem no FĂłrum de RondonĂłpolis. Governadores e ex-governadores de Alagoas, MaranhĂŁo e Sergipe foram denunciados por corrupção. Uma mĂșlti francesa, a Alstom, diz na Europa que corrompeu parte do governo paulista. Etc. Um enorme etc.
O governo federal envolveu-se em outro caso de trĂĄfico de influĂȘncia -no mĂnimo. Trata-se da Varig, mas jĂĄ houve a histĂłria da Brasil Telecom. Como o governo Lula mais e mais torna-se negociador e financiador de fusĂ”es & aquisiçÔes, isso tende a dar em mais besteira.
Segundo uma idiotice que circula na praça, o rolo da Varig decorreria da razia nas agĂȘncias reguladoras, como se "agĂȘncias tĂ©cnicas" fossem imunes Ă bandalha. A politização dos negĂłcios e a negociata polĂtica nĂŁo derivam daĂ. O privatista governo FHC politizou a privatização das teles, na prĂĄtica fechou a Aneel durante o apagĂŁo e nunca explicou o rolo da licitação do Sivam.
O Congresso investiga bandalhas, mal e mal, quando o escĂąndalo se presta Ă picuinha polĂtica imediata.
Mas o Legislativo mesmo Ă© parte do problema. AssemblĂ©ias jĂĄ tĂȘm bancadas do crime organizado ou os deputados eles mesmos organizam o crime. Segundo a TransparĂȘncia Brasil, mais de 35% do Congresso responde a processos na segunda ou terceira instĂąncias ou jĂĄ foram condenados atĂ© pelos ausentes Tribunais de Contas. No Rio, mais de metade da AssemblĂ©ia Ă© caso de polĂcia.
Em GoiĂĄs, trĂȘs quartos. Em RondĂŽnia e Alagoas, cerca de 60%. Gente como Arcanjo e mĂĄfias do jogo jĂĄ entraram no Parlamento, financiam campanhas e capturam setores dos governos. Nem se mencionem os velhos porĂ©m vivos esquemas de corrupção armados pelos grandes fornecedores do governo.
Nas bancadas do crime, trĂĄfico, jogo, contrabando, grupos de extermĂnio e a corrupção de pagamentos pĂșblicos começam a se cruzar, em certos casos com apoios no JudiciĂĄrio.
O Estado entrou em falĂȘncia imunolĂłgica de justiça. Ainda que MinistĂ©rio PĂșblico e PolĂcia Federal estejam ativos, os processos redundam em raras condenaçÔes, e tais instituiçÔes tĂȘm mais papel reativo.
O problema principal Ă© que o trĂąnsito da bandalha estĂĄ livre no nĂșcleo dos Poderes, os quais regulam as demais instituiçÔes e deveriam ser quase imunes Ă expansĂŁo criminosa, mas que agora sĂŁo dela cĂșmplices.
Vinicius Torres Freire - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/06/08.
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