FALANDO EM HERĂIS
18/02/2012 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
UM BRASILEIRO HERĂI DA FLORESTA
English:
http://www.un.org/en/events/iyof2011/forests-for-people/awards-and-contests/award-winners/
More details:
http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/slideshows/Paulo-Adario-United-Nations-Forest-Hero/
"O herĂłi da floresta"
Paulo Adario (foto) Ă© brasileiro, tem 63 anos e tornou-se o primeiro cidadĂŁo do planeta a carregar o tĂtulo de âHerĂłi da Floresta da AmĂ©rica Latina e Caribeâ, outorgado pela ONU. Ele tem muito do que se orgulhar, o Brasil tem mais a lamentar. Ambientalista por paixĂŁo, jornalista de profissĂŁo, cineasta por diversĂŁo e ex-preso polĂtico na Ă©poca da ditadura militar, o diretor do Greenpeace no PaĂs teve reconhecida a sua luta pela preservação da AmazĂŽnia. JĂĄ para o governo brasileiro a situação Ă© inversa: se hĂĄ um herĂłi a cuidar da floresta, Ă© sinal de que a floresta Ă© maltratada. A ONU tambĂ©m concedeu prĂȘmio pĂłstumo ao casal Maria do EspĂrito Santo e JosĂ© ClĂĄudio da Silva, assassinado no ParĂĄ apĂłs denunciar a extração ilegal de madeira. TambĂ©m essa premiação tem duas faces: enaltece os mortos, mas envergonha autoridades brasileiras que fecharam os olhos para o crime.
Antonio Carlos Prado e Laura Daudén - Fonte: Isto à - Edição 2205.
Mais detalhes:
http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/slideshows/Paulo-Adario-United-Nations-Forest-Hero/
http://www.un.org/en/events/iyof2011/forests-for-people/awards-and-contests/award-winners/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
CINCO E-MAILS PARA DILMA.ROUSSEFF@GOV
De Barack.Obama@gov:
"Onde estĂĄ o general Stanley McChrystal? A senhora nĂŁo sabe. Se eu nĂŁo o tivesse mandado embora em 2010, depois de dizer bobagens, minha PresidĂȘncia estaria na lata do lixo. (Ele Ă© um dos diretores da JetBlue.)"
De JoĂŁo.Figueiredo@com:
"Se eu tivesse demitido o comandante do 1Âș ExĂ©rcito depois da explosĂŁo da bomba do Riocentro, nĂŁo teria deixado o PalĂĄcio do Planalto pela porta lateral."
De Ernesto.Geisel@edu:
"Se eu não tivesse demitido o ministro Sylvio Frota em outubro de 1977, a senhora teria voltado para a 'Torre das Donzelas'. Ele estava de olho na sua vida, e o SNI dizia que a senhora articulava uma tal de Junta de Coordenação Revolucionåria, uma invenção do Pinochet."
De Castello.Branco@edu:
"Em 1965, quando o general Costa e Silva fez um discurso impertinente em Itapeva, eu deveria demiti-lo. O Costa emparedou-me e forçou sua indicação para a PresidĂȘncia."
De JoĂŁo.Goulart@com:
"O general Castello Branco disse-me que se eu tivesse prendido os marinheiros rebelados no inĂcio de março de 1964, nĂŁo teria sido deposto."
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/02/12.
NA PRAIA, A TRABALHO
Outro dia, levando uma amiga de SĂŁo Paulo a passear pela orla, ela quis me provocar: "SĂŁo duas da tarde de quarta-feira. Olhe para essa praia -sem espaço para uma pulga. E vocĂȘ quer me convencer que o carioca trabalha?".
Bem, jĂĄ enfrentei desafios mais difĂceis. Em uma hora de caminhada, do fim do Leblon ao Arpoador, fui-lhe apontando as pessoas que, na areia ou no calçadĂŁo, estavam ali a trabalho, movimentando a economia. Aqui vai um resumo:
Vendedores de cerveja, mate, biscoito Globo, sanduĂche natural, cocada, picolĂ©, pipoca, churros, biquĂni, canga, chapĂ©u, viseira, filtro solar, bijuteria e artesanato; entregadores de gelo e de coco para os quiosques; donos e empregados dos quiosques; alugadores de cadeira, barraca e piscininha inflĂĄvel; instrutores de vĂŽlei, carregadores de bolas e molhadores de areia; professores das escolinhas de futebol; profissionais do Flamengo fazendo ginĂĄstica, inclusive Ronaldinho GaĂșcho.
Personal trainers; massagistas de shiatsu; encarregados dos postos; salva-vidas (agora sentados no papa-imóvel, aquela cadeira alta); varredores e garis da prefeitura; conservadores da vegetação nativa; calceteiros; PMs e guardas municipais; turma do Choque de Ordem; tiradores de pressão arterial; pescadores (para vender no Posto 6); passeadores de cachorro; garimpeiros de valores perdidos; arquitetos de castelos de areia; craques de embaixadinhas com limão; etc.
Mas Ă© claro que a maioria nĂŁo estava trabalhando. Uma voltinha entre os banhistas revelou que, Ă quela hora da tarde, num dia Ăștil de verĂŁo, o grosso da praia era de estudantes em fĂ©rias, babĂĄs e domĂ©sticas em hora de folga, aposentados, desempregados, artistas de cinema e TV e, claro, turistas na maior felicidade. Dos quais pelo menos metade era de, olha sĂł, paulistas.
Ruy Castro - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/02/12.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
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