TURMAS PRĂ-HISTĂRICAS
29/05/2008 -
TURMAS DO FM
NA IDADE DA PEDRA
English: http://www.nowpublic.com/environment/flintstones-arrested-4
Ativistas do Greenpeace andam em carro dos Flintstones perto de associação de fabricantes de carros, em Bruxelas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/05/08.
O SERTĂO VIROU MAR
Adeus, Remanso, Casa Nova, Sento SĂ© / Adeus, PilĂŁo Arcado, vem o rio te engolir. Lembrando da profecia de Antonio Conselheiro de que o sertĂŁo um dia ia virar mar, a mĂșsica de SĂĄ e Guarabyra narra o desaparecimento de quatro cidades do Norte da Bahia. Os municĂpios e mais uma dezena de vilarejos foram inundados pela construção da barragem de Sobradinho, inaugurada em 25 de maio de 1978, hĂĄ 30 anos. Cerca de 70 mil pessoas tiveram que abandonar a regiĂŁo. Jamais foram indenizadas. A represa, instalada no rio SĂŁo Francisco, criou um dos maiores lagos artifi ciais do mundo, com cerca de 4 mil quilĂŽmetros quadrados. Em 1979, entrava em operação a Usina HidrelĂ©trica de Sobradinho, com mil megawatts de potĂȘncia instalada â 14 vezes menos do que Itaipu. Nos perĂodos de seca, quando as Aguas represadas começam a baixar, Ă© possĂvel ver surgir os vestĂgios das velhas cidades, como casas, ruas e igrejas.(DG)
SAIBA MAIS: http://www.sobradinhobahia.com/hidreletrica.html
Fonte: Almanaque Brasil - Edição 109.
SEJA CRIATIVO, MINC
Ao receber no PalĂĄcio do Planalto o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que deve assumir o cargo nesta terça-feira, o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva forneceu ao pĂșblico uma excelente pista para entender por que a questĂŁo da AmazĂŽnia, tida como o pior problema ambiental do paĂs, estĂĄ cada vez mais longe de uma solução razoĂĄvel. "Seja criativo, Minc", disse o presidente da RepĂșblica. "A Ășnica coisa que vocĂȘ nĂŁo pode fazer Ă© nĂŁo ter idĂ©ias." Eis aĂ: a Ășnica coisa que o debate sobre o presente e o futuro da AmazĂŽnia tem de sobra, hoje, sĂŁo idĂ©ias. Aparecem na forma de desejos, palpites, propostas ou declaraçÔes de fĂ© â sĂł o ministro Minc, antes mesmo de tomar posse, jĂĄ tinha pelo menos uma dĂșzia de idĂ©ias para apresentar ao governo, da criação de uma Guarda Nacional Ambiental a um plano de "desmatamento zero" em sete anos. O ministro Mangabeira Unger, do Longo Prazo, andou falando algum tempo atrĂĄs sobre um aqueduto para deslocar ĂĄgua dos rios amazĂŽnicos atĂ© as ĂĄreas secas do Nordeste. O ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, acha que Ă© preciso mudar o mapa legal da AmazĂŽnia. Praticamente todos os ministĂ©rios tĂȘm alguma proposta urgente para a regiĂŁo, junto, naturalmente, com os governos estaduais, o Congresso e o JudiciĂĄrio. Cientistas, universidades, a Igreja, a imprensa, centenas de ONGs, o ex-vice-presidente americano Al Gore, Frei Betto â todo mundo tem alguma ou muita coisa a dizer sobre a AmazĂŽnia, e cada um tem certeza de estar com a razĂŁo. O que nĂŁo sai disso, de jeito nenhum, Ă© um conjunto, muito menos um projeto.
O que tem saĂdo, ao contrĂĄrio, Ă© um tumulto cada vez mais rancoroso e cada vez menos Ăștil em relação Ă quele que deveria ser o propĂłsito comum: achar o melhor equilĂbrio entre a preservação da floresta e o progresso econĂŽmico de uma regiĂŁo que ocupa mais de 60% do territĂłrio do Brasil e na qual vivem cerca de 25 milhĂ”es de brasileiros. DĂĄ para continuar botando o mato abaixo? NĂŁo. DĂĄ para transformar a AmazĂŽnia num jardim botĂąnico? TambĂ©m nĂŁo. Na vida prĂĄtica, porĂ©m, os participantes do conflito acabam agindo por uma dessas alternativas. Nenhuma das forças envolvidas â e elas sĂŁo muitas, com mentalidades, posturas e sobretudo intençÔes diferentes â começa a conversa tentando estabelecer os pontos concretos em relação aos quais poderia estar de acordo com o outro lado. Em vez disso, a conversa sempre começa, justamente, pelos pontos que mais separam uma parte da outra â a receita ideal, como bem se sabe, para detonar qualquer chance de entendimento numa discussĂŁo. NĂŁo existe a menor disposição, tambĂ©m, de admitir que hoje ninguĂ©m tem, nĂŁo a sĂ©rio, uma fĂłrmula exata para resolver a questĂŁo da AmazĂŽnia, como se tem, por exemplo, uma fĂłrmula exata para calcular a ĂĄrea do triĂąngulo. Aceitar isso nĂŁo seria feio, visto que nenhum paĂs do mundo tem uma AmazĂŽnia para nos servir de exemplo e que nĂŁo hĂĄ na histĂłria experiĂȘncias prĂ©vias de como lidar com uma questĂŁo desse porte; seria apenas eficaz. Mas nĂŁo Ă© o que acontece.
O resultado Ă© que nĂŁo existe entendimento a respeito de quase nada, incluindo as questĂ”es mais simples â a começar pelo que Ă© desmatamento ou nĂŁo Ă©. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais acha que desmatar Ă© uma coisa; o governador Blairo Maggi, de Mato Grosso, acha que Ă© outra. Dados cientĂficos se chocam entre si, segundo as cabeças que os produzem e analisam. OpiniĂ”es de profissionais e de amadores entram com o mesmo peso na discussĂŁo â nĂŁo havendo segurança, para começo de conversa, na real qualificação dos profissionais. HĂĄ, sobretudo, um mundo de diferença entre o que se pensa, o que se fala e o que se faz. Em geral, todos os envolvidos no debate sobre a AmazĂŽnia dizem que Ă© preciso salvar as ĂĄrvores e cuidar, ao mesmo tempo, do desenvolvimento da regiĂŁo. Mas, quando entram na vida real, as propostas concretas se excluem umas Ă s outras, dependendo da posição e dos interesses de quem as faz. A ex-ministra Marina Silva, que acaba de deixar o cargo, Ă© um exemplo desse tipo de situação. Marina dizia que nĂŁo era "contra fazer"; seu problema era "como fazer". AĂ Ă© que estĂĄ: na hora desse "como", a maioria das coisas se enrolava na repartição comandada por ela e nĂŁo se fazia nada. Estudos que deveriam ficar prontos em algumas semanas levavam mais de um ano para ser entregues. Licenças para todo tipo de obra pĂșblica eram negadas como regra. Para os empreendimentos particulares, o tiroteio central vem do Ibama, organismo controlado por uma militĂąncia ideolĂłgica que se imagina capaz de derrotar o capitalismo dando multas a fazendeiros â ou fazendo coisas ainda bem piores. A certa altura, invocou-se o stress que uma hidrelĂ©trica causaria aos bagres do Rio Madeira.
A ministra Marina Silva, que saiu do cargo com odor de santidade, teve o grande mérito de se demitir do governo por discordar do chefe, e não por ter roubado; poupou o presidente de dizer que botaria "a mão no fogo" por ela. à muita coisa, no Brasil de hoje. Mas estå longe de ser o suficiente.
J.R.Guzzo - Fonte: Veja - Edição 2062.
VEM AĂ O I BH INDIE MUSIC
Acontece nos dias 14 e 15 de junho em Belo Horizonte o 1Âș Movimento de Bandas Independentes (leia-se I BH Indie Music). A festa, que contarĂĄ com a participação de 18 bandas da capital e de outras cidades mineiras, vai rolar no Matriz (Terminal TurĂstico JK â rua Guajajaras com av. OlegĂĄrio Maciel, centro). Toda a programação vocĂȘ encontra no site http://bhindiemusic.multiply.com.
Fonte: O Tempo - 30/05/08.
ONDE VER E OUVIR OS VAMPIROS E PIRATAS
NO PALCO (censura 18 anos)
21/6- Inferno Club
http://www.infernoclub.com.br/
05/7- Clube Berlin
http://www.clubeberlin.com.br/
14/8- Funhouse
http://www.funhouse.com.br/sobre.php
NA INTERNET
http://www.myspace.com/vampirosepiratas
Fonte: Folha de S.Paulo - 26/05/08.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php