ROBOMANIA DE RESGATE
19/10/2013 -
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EURATHLON
English:
Mediacenter.dw.de/The_future_is_a_robot
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Eurathlon2013.eu/eurathlon_2013
Eurathlon:
http://www.eurathlon.eu/
University of Oulu:
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Alemanha recebe competição de robĂŽs de resgate. Quando as equipes de resgate nĂŁo podem acessar ĂĄreas de perigo apĂłs um acidente quĂmico ou nuclear, as mĂĄquinas entram em ação. No concurso Eurathlon, projetistas testam suas criaçÔes em condiçÔes quase reais.
HĂĄ poucas semanas, houve um vazamento de ĂĄgua nos tanques de resfriamento da usina nuclear japonesa de Fukushima, danificada por um terremoto em 2011. O nĂvel de radiação era tĂŁo alto, que mesmo uma breve permanĂȘncia no local seria fatal para um ser humano. Numa zona de perigo assim, fica naturalmente excluĂda a presença de pessoal tĂ©cnico.
SituaçÔes semelhantes sĂŁo quase diĂĄrias para os bombeiros. Acidentes quĂmicos podem liberar gases tĂłxicos; nos incĂȘndios, a sufocação por fumaça Ă© a causa da maioria das mortes. E quando operĂĄrios de construção se deparam com bombas enferrujadas da Segunda Guerra Mundial, um desativador de explosivos pode estar arriscando a vida, ao tentar fazer seu trabalho manualmente.
Por isso, é melhor que robÎs assumam as tarefas mais perigosas. Para verificar avançar nessa årea, construtores e inventores participaram no final de setembro da competição de robÎs Eurathlon, na cidade båvara de Berchtesgaden.
Mais prĂłximo possĂvel da realidade
Os robĂŽs competidores devem adentrar edificaçÔes desconhecidas e superar obstĂĄculos como escadas ou portas fechadas, identificar uma fonte do perigo, talvez encontrar vĂtimas, e retornar num curto perĂodo de tempo. Outras tarefas especiais, como fechar vĂĄlvulas de tanques ou resgatar recipientes quĂmicos, tambĂ©m fazem parte da competição.
Estes nĂŁo sĂŁo desafios fĂĄceis. "Algumas coisas que fazemos sem hesitar, como enfrentar vĂĄrios lances de escadas, um atrĂĄs do outro, ainda sĂŁo tecnicamente difĂceis para os robĂŽs", comenta Frank Schneider, do Instituto Fraunhofer para TĂ©cnicas de Informação e Ergonomia (FKIE). "TambĂ©m para o operador, a coisa Ă© extremamente difĂcil, porque ele sempre tem a visibilidade limitada, atravĂ©s da cĂąmera."
Organizador do Eurathlon, Schneider desenvolveu as tarefas em cooperação estreita com especialistas do corpo de bombeiros e da defesa civil. Elas devem ser tĂŁo prĂłximas quanto possĂvel de uma situação real de resgate.
Hoje em dia, a maioria dos robĂŽs Ă© operada por controle remoto, especialmente quando se trata de desarmar bombas ou de desmontar usinas atĂŽmicas. Seu bom funcionamento depende de uma perfeita conexĂŁo sem fio com o operador humano que acompanha as açÔes do autĂŽmato atravĂ©s de uma cĂąmera de televisĂŁo. A dificuldade Ă© quando o robĂŽ entra numa ĂĄrea sem recepção de sinal. Nesse caso, ele prĂłprio Ă© que deve tomar as decisĂ”es, mesmo em terrenos difĂceis.
Scanners, 2D, 3D e GPS
Michael Himmelsbach, da universidade da Bundeswehr (Forças Armadas alemĂŁs), em Munique, Ă© especialista em situaçÔes desse tipo. Sua equipe participa do Eurathlon com um veĂculo utilitĂĄrio autĂŽnomo, que Ă© encarregado de subir e descer sozinho uma estrada de montanha tortuosa e quase intransitĂĄvel. A assim chamada "estrada serpentina" Ă© bastante perigosa para o carro-robĂŽ especialmente porque Ă© difĂcil perceber o lado da encosta atravĂ©s de sensores. "Ali, o robĂŽ nĂŁo enxerga nada. Ă um buraco", comenta Himmelsbach.
Marcin Gil, da firma polonesa Robotics Invention se dedica a esse desafio. "Acho que podemos distinguir onde é estrada, e onde é matagal ou årvores", afirma. Ao contrårio da equipe da universidade militar, que utiliza um laser tridimensional, Gil aposta num scanner a laser de só reconhece duas dimensÔes. "E também utilizamos um GPS e uma unidade de processamento de informaçÔes, pois descobrimos que só o GPS não é suficientemente preciso", explica.
Himmelsbach tambĂ©m fez essa constatação. "Nosso veĂculo se baseia quase que exclusivamente na prĂłpria percepção do ambiente, da mesma forma como faria um motorista humano", compara o engenheiro.
Quando o operador nĂŁo estĂĄ
Nas ruas, os robĂŽs se orientam bastante bem. Mas a situação fica difĂcil em edifĂcios fechados, no escuro, ou quando fumaça ou neblina impedem a visibilidade. AĂ, nem as cĂąmeras Ăłticas do scanner a laser podem ajudar.
Gil nĂŁo utiliza seu robĂŽ quando hĂĄ fumaça, mas acredita que a solução pode estar nos sensores ultrassĂŽnicos. Como o sonar de um navio, os sensores calculam a distĂąncia atĂ© os obstĂĄculos atravĂ©s da reverberação dos sons. Assim fazem os morcegos, os quais, no entanto, tĂȘm ĂłrgĂŁos muito mais desenvolvidos. podendo atĂ© mesmo reconhecer formas, explica o engenheiro. Quanto aos robĂŽs, "somente atravĂ©s do movimento dos sensores Ă© que podemos ter uma ideia do tamanho e da forma dos obstĂĄculos".
Isso significa que do outro lado ainda precisa haver um operador humano que interprete as imagens. Alguém como Colin Weiss da empresa European Logistic Partners. Ele também se aventura em locais cheios de fumaça, mas para condiçÔes tão extremas, aposta em outra solução. "Utilizamos cùmeras térmicas, que conseguem fornecer uma imagem utilizåvel mesmo sob neblina ou fumaça. Por outro lado, usamos um radar, que nos permite avaliar os arredores."
O PacBot de Weiss, um autĂŽmato para catĂĄstrofes da marca i-robot, Ă© controlado Ă distĂąncia, mas sabe como agir, caso o contato com o operador seja interrompido. "O operador recebe permanentemente as imagens enviadas pelo robĂŽ, e pode interagir com ele. Mas o veĂculo tambĂ©m Ă© semiautĂŽnomo. Por exemplo, em caso de queda, ele se levanta sozinho. Se perde o contato via rĂĄdio, retorna por si mesmo Ă ĂĄrea onde hĂĄ cobertura."
Produção industrial padronizada
Juha Röning, chefe do departamento de CiĂȘncia da Computação e Engenharia da Universidade de Oulu, na FinlĂąndia, sabe que a realidade apresenta muitos desafios inesperados. "Do lado de fora ocorre todo tipo de problema que nĂŁo hĂĄ em ambientes fechados ou em situaçÔes simuladas. Por exemplo, o sol pode estar muito claro. Outras vezes â eu sou da FinlĂąndia â pode ficar muito escuro Ă noite", explica.
Röning tambĂ©m Ă© um dos organizadores do Eurathlon. Para ele, o mais importante Ă© que os desenvolvedores se coloquem na situação das equipes de resgate, in loco. EntĂŁo, os robĂŽs devem ajudĂĄ-las de modo rĂĄpido e confiĂĄvel. O finlandĂȘs acredita na capacidade das mĂĄquinas de vencer os grandes desafios e problemas. "Esse Ă© o objetivo da competição: sair para o mundo real e resolver problemas."
Seu colega Frank Schneider jĂĄ pensa mais adiante. Ele nĂŁo quer se limitar a protĂłtipos e exemplares Ășnicos, mas sim que, dentro em breve, a indĂșstria possa produzir robĂŽs a preços acessĂveis para os corpos de bombeiros e a defesa civil. Em casos de emergĂȘncia, eles devem estar disponĂveis em grande nĂșmero. Uma grande lição veio a partir o desastre nuclear na usina de Tchernobil, onde numerosos trabalhadores foram expostos a nĂveis fatais de radiação, diz o especialista do Instituto Fraunhofer, e defende que, por regulamento, cada usina nuclear disponha de, pelo menos, trĂȘs robĂŽs especializados em resgate.
Um dos objetivos dos organizadores na Eurathlon é que as soluçÔes encontradas por cada equipe se complementem bem, e que os projetistas possam aprender uns com os outros. Outro ponto importante é que se estabeleçam padrÔes industriais vinculativos, pois só assim os robÎs para atuação em desastres poderão, um dia, ser produzidos em série.
Fonte: Tecnologia Terra â 29/09/13.
Mais detalhes:
Mediacenter.dw.de/The_future_is_a_robot
Eurathlon2013.eu/eurathlon_2013
Eurathlon:
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BLOG DO BACON
FilĂłsofo e ensaĂsta inglĂȘs, considerado o pai da ciĂȘncia moderna. De minha personalidade posso dizer que sempre tive a coragem de expressar com franqueza minhas ideias. Eu era conhecido como o Bacon com ovos.
Confira:
http://blogsdoalem.com.br/bacon/
Vitor Knijnik - Blogs do Além (http://www.blogsdoalem.com.br/) - 15/08/11.
Facebook - http://www.facebook.com/blogsdoalem
ĂFRICA: PROJETO LEVA DUPLA DE REPĂRTERES AO OESTE DO CONTINENTE
O projeto Afreaka (http://www.afreaka.com.br/), que visa "descrever o continente alĂ©m dos estereĂłtipos", prepara nova viagem. Os jornalistas Flora Pereira e Natan de Aquino ficarĂŁo seis meses no oeste da Ăfrica. O projeto depende de "crowdfunding" para se viabilizar.
Fonte: Folha de S.Paulo â 19/10/13.
Afreaka â
https://www.facebook.com/siteafreaka
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php